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terça-feira, 30 de junho de 2015

MILTON NASCIMENTO - DISCOGRAFIA PARTE II 1972 A 1975


PEQUENA BIOGRAFIA DE UM GÊNIO!
1972
Com quatro discos já lançados ("Travessia", "Courage", "Milton Nascimento" e "Milton e ah, o Som imaginário") grava o "Clube da Esquina", que batiza um dos maiores e mais importantes movimentos da Música Popular Brasileira. As músicas têm arranjos para orquestra de Eumir Deodato e Wagner Tiso, em sua estréia como orquestrador.

O disco é dividido com Lô Borges. Nas três décadas seguintes, Milton leva o Clube, que reunia talentos como Lô Borges, Tavinho Moura, Beto Guedes e Toninho Horta, de Belo Horizonte para o mundo.
O disco "clube da esquina", hoje é considerado uma clássica obra prima, esta entre os 100 melhores discos lançado no mundo e esta entre os 10 melhores do Brasil, isto sem contar que foi lançado a 43 anos atras e é considerado por muitos críticos "musica de hoje", na verdade a turma do clube estava alem do seu tempo, muito alem!

1973
"Milagre dos Peixes", seu sexto disco, tem quase todas as letras censuradas. No ano seguinte lança "Milagre dos Peixes ao Vivo", gravado no Teatro Municipal de São Paulo com a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, arranjos de Wagner Tiso, Paulo Moura e Radamés Gnatalli, e regência de Paulo Moura.
Foi o primeiro disco de música popular gravado com orquestra sinfônica.
Perseguido pela ditadura passa a fazer shows promovidos por DCEs de faculdades.

1974
Grava com Wayne Shorter, nos Estados Unidos, o disco "Native Dancer". Durante toda a sua carreira trabalha com vários músicos, cantores e compositores de todo o mundo, em especial Pat Metheny, Herbie Hancock, Ron Carter, Mercedes Sosa, Fito Paez, Hubert Laws, Peter Gabriel, James Taylor, Sting, Paul Simon, Jon Andersen (Yes), Duran, Duran.
Maurice White, do grupo "Earth, Wind and Fire" declarou que tanto as músicas quanto o conjunto foram inspirados nos falsetes de Milton Nascimento."

1975
Lança o disco "Minas", com músicas que estouram nas paradas de sucesso como "Fé cega, faca amolada", "Ponta de Areia" e "Paula e Bebeto".
O disco tem a participação do pianista Tenório Júnior, morto no ano seguinte na Argentina.Milton fica sabendo que o disco "Minas" assume o primeiro lugar das paradas de sucesso da Austrália, à frente dos Beatles.

CLUBE DA ESQUINA 1972

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MILAGRE  DOS PEIXES 1973
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MILAGRE DOS PEIXES AO VIVO - 1974
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NATIVE DANCER - 1974

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MINAS - 1975
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segunda-feira, 29 de junho de 2015

MILTON NASCIMENTO DISCOGRAFIA PARTE I

OLA A TODOS!
IREI POSTAR NOVAMENTE A DISCOGRAFIA COMPLETA DE MILTON NASCIMENTO POR MILHARES DE PEDIDOS FEITOS PARA POSTAR OS ÁLBUNS  SEPARADOS.


PEQUENA BIOGRAFIA DO MAIOR GÊNIO DA MUSICA POPULAR BRASILEIRA!!
PARTE I

1942
Aos dois anos de idade, Milton já martelava um piano na casa de seus avós. Logo depois ganhou uma sanfoninha de 2 baixos, que foi seu primeiro instrumento.
1944
Com a morte da mãe, Maria do Carmo, Milton vai morar com a avó biológica em Juiz de Fora. Não se adapta e passa parte do dia sentado na calçada, à espera de rever alguém da sua antiga casa.
1945
Após se casar e mudar para Três Pontas, Lília, filha de sua madrinha e que se tornaria mãe adotiva de Milton, sente que algo não vai bem com ele.
Conversa com o marido Josino, com os pais Augusta e Edgard, e, então, o jovem casal vai a Juiz de Fora pedir à avó que o deixe morar com eles. Num trem de ferro a nova família, Milton, Lília e Josino, segue para Três Pontas.
1950
 Antes de completar sete anos ganha uma gaita e uma sanfona de quatro baixos. Passa horas sentado na varanda de casa, tocando os dois instrumentos ao mesmo tempo, com ajuda dos joelhos para segurar a gaita. Como a sanfona é precária, completa as notas que faltam com o som da voz.
1955
 Seu primeiro violão, aos 13 anos, foi um presente endereçado à mãe que ele recebeu em casa na ausência da mesma e que, da porta, foi direto para o seu quarto. Nessa época faz amizade com Wagner Tiso e forma com ele o "Luar de Prata", seu primeiro conjunto musical.
1960
O "Luar de Prata" evolui para "Milton Nascimento e seu Conjunto", com o qual se apresenta em várias cidades da região. Com outros amigos a dupla Milton e Wagner forma o grupo "W"s Boys".
O grupo faz tanto sucesso que os dois são convidados para integrar o "Conjunto Holliday", em Belo Horizonte, com o qual grava o compacto "Barulho de Trem".
1963
Muda-se definitivamente para Belo Horizonte e se instala em uma pensão do Edifício Levy, onde conhece a família Borges. Além do "Holliday", integra o conjunto de bailes "Célio Balona".
1964
 Monta com Wagner Tiso e Paulinho Braga o "Berimbau Trio", onde estréia como contrabaixista. Entre as apresentações do Berimbau Trio compõe pela primeira vez, e não pára mais. Ainda nesse período, grava o elepê "Quarteto Samba-cana", com Pacífico Mascarenhas.
 1966
 Participa do Festival Berimbau de Ouro, em São Paulo, defendendo "Cidade Vazia", de Baden Powell e Lula Freire. Tem sua primeira música gravada pelo conjunto Tempo Trio, a instrumental "E a gente sonhando". No mesmo ano, Elis Regina grava "Canção do Sal".
1967
Contrariado com o clima competitivo dos festivais, decide nunca mais participar de um, mas em 1967 conhece Agostinho dos Santos durante uma de suas apresen-tações em um bar da capital paulista. Agostinho, a pretexto de gravar em seu próprio disco, pede a Milton uma fita com três músicas e as inscreve no Festival Internacional da Canção. As três são classificadas, Milton é eleito melhor intérprete e uma delas, "Travessia", fica em segundo lugar, tornando-se uma das músicas mais conhecidas e gravadas de Milton, no Brasil e no exterior.
Logo após o FIC grava o primeiro disco solo, Travessia com participação do Tamba Trio.No programa "As melhores músicas brasileiras do século XX", da Rede Globo de Televisão "Travessia" ficou em 7º lugar, sendo Milton e Fernando Brant os únicos compositores vivos entre os autores das 10 finalistas.
1968
 Lança o segundo disco solo, nos Estados Unidos. Com arranjos de Eumir Deodato e participação de Herbie Hancock, "Courage" dá início a sua carreira internacional, tendo em seu repertório músicas como "Outubro" e "Vera Cruz".
1969
Grava o disco "Milton Nascimento", com as músicas que se tornaram grandes sucessos "Beco do Mota" e "Pai Grande".
1970
Em 1970 sai seu terceiro álbum no Brasil, "Milton", com o Som Imaginário.

TRAVESSIA - 1967

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COURAGE - 1968

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 MILTON NASCIMENTO - 1969

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MILTON - 1970

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Milton Nascimento e F

domingo, 28 de junho de 2015

FLAVIO VENTURINI - VENTURINI - 2015 (exclusividade CSDT)


Disco novo, novas canções, nova sonoridade Passa por belas harmonias - como sempre fazem os compositores de Minas - mas também viaja por conduções rítmicas simples, de alegria envolvente.
Embalado pela própria história, Flavio segue sua trilha, desde os tempos dos grupos O Terço e 14 Bis, ao  Clube da Esquina. Mostrando sua maturidade como compositor, alinhava rock, balada, bossa e canções de extremo sentimento. O universo pop revisto e vestido com cores e sabores dos dias atuais.
Ivan Lins, amigo de longas datas, participa da faixa 'Tarde Solar'. Com Vander Lee, amigo e vizinho, Flavio compôs o samba-reggae mineiro 'Idos Janeiro'. O disco também privilegia outros compositores, como Caetano Veloso, que surge representado por 'Leãozinho'.

1. Sol Interior
2. Um Dia De Verão
3. Todo Azul Do Mar
4. Enquanto Você Não Vem
5. Fotografia De Um Amor
6. Tarde Solar
7. Saiba
8. Me Leva
9. Idos Janeiros
10. Até Outro Dia
11. Beijo Solar
12. Leãozinho
13. Hino Ao Amor
*se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.

DOWNLOAD: RECOMENDADÍSSIMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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NADA SERÁ COMO ANTES - MILTON NASCIMENTO (exclusividade CSDT)

MILTON NASCIMENTO - NADA SERÁ COMO ANTES

50 anos de carreira de Milton Nascimento são celebrados com musical de Möeller & Botelho
Sobre ele disse Elis Regina: “Se Deus cantasse, seria com a voz do Milton”. Tom Jobim o chamou de “Rei da mata brasileira, uirapuru verdadeiro”. Chico Buarque definiu: “Bituca manda em mim”. Já Caetano Veloso resumiu: “Um talento na área da genialidade, uma coisa meio espiritual”.
Aclamado como um dos maiores compositores e a grande voz masculina do Brasil, Milton Nascimento completou 50 anos de carreira e 70 de vida em 2012.
Para celebrar a importante data, a dupla Charles Möeller & Claudio Botelho apresenta o musical "Milton Nascimento - Nada Será como Antes".
O espetáculo, que marca o início da parceria da dupla Möeller & Botelho com a GEO Eventos, traz clássicos de Milton interpretados, pela primeira vez, em um contexto teatral.
Catorze atores e músicos vão soltar a voz e o som de seus instrumentos para reconstruir o universo do cantor e compositor nascido no Rio, mas mineiro de criação e coração.
“Não há uma divisão entre orquestra e atores: todos formam uma única voz a serviço da brilhante obra musical de Milton Nascimento”, explica o diretor Claudio Botelho.
“A palavra na obra do Milton é muito forte. A palavra é muito simples, é direta. As imagens são muito precisas e nós já trazemos essa música no nosso inconsciente, no nosso interior. Ao mesmo tempo em que é fácil por a gente conhecer e amar a obra, é difícil porque temos que fazer uma releitura”, afirma o diretor Charles Möeller.
"O mais importante para nós era a obra, tentar olhar as canções do Milton de um ponto de vista teatral", complementa Botelho.
“Ter minhas músicas num espetáculo dessa envergadura é muito mais que um sonho para mim. Tive que disfarçar o choro”, diz o próprio Milton Nascimento, que assistiu a um ensaio poucos dias antes da estreia.
A simplicidade dá o tom
Assim como "Beatles num Céu de Diamantes", outro sucesso da dupla Möeller & Botelho, "Milton Nascimento – Nada Será Como Antes" não tem perfil biográfico. Não há uma historinha, nem diálogos. O formato segue o estilo ‘revista’, com foco primordial nas canções. O contexto é uma casa no interior de Minas, onde amigos, tal como no Clube da Esquina, se reúnem para cantar, tocar instrumentos e viver histórias.
"Não queríamos marcas circenses nem coreografias, mas um olhar que significasse muita coisa. O Milton tem uma singeleza que, se o ator não tiver dentro de si, não vai conquistar", diz Möeller.
Marya Bravo, Claudio Lins, Tatih Köhler, Pedro Sol, Estrela Blanco, Jules Vandystadt, Cássia Raquel, Jonas Hammar, Wladimir Pinheiro e Sergio Dalcin dividem a cena com os músicos Delia Fischer – também responsável pelos arranjos –, Lui Coimbra, Whatson Cardozo e Pedro Aune.
Os figurinos, assinados por Charles, têm um ar de ‘roupa vivida’, como se tivessem saído de um antigo baú. “Milton fala de temas fundamentais com uma simplicidade e um despojamento sem igual. Sem levantar bandeiras, ele fala de negritude, mas também do branco, do latino. É universal ao falar de Minas Gerais e do seu universo particular de amigos e artistas”, resume o diretor.
As muitas estações de Milton
A vastidão da obra foi um desafio encontrado pela dupla na hora de selecionar o repertório final e formatar o roteiro do espetáculo. “Chegamos a pensar em fazer somente o 'Clube da Esquina', para ter um recorte mais focado, mas seria injusto deixar dezenas de clássicos de fora”, explicam os diretores, que optaram por uma divisão do musical em quatro atos correspondentes às estações do ano.
Enquanto composições que remetem a um solar imaginário interiorano ('Bola de Meia, Bola de Gude', 'Aqui é o País do Futebol') compõem o 'Verão`, 'A Cigarra', 'Um Girassol da Cor do seu Cabelo' e 'Nuvem Cigana' dão colorido à Primavera. Clássicos que atravessaram gerações ('Cais', 'Caçador de Mim', 'Encontros e Despedidas' e 'Faca Amolada') moldam o Outono e continuam pelo Inverno, com 'Nada Será como Antes' e 'O que foi Feito Devera'.
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sábado, 27 de junho de 2015

DELICIAS DE MINAS

Canjiquinha Mineira


INGREDIENTES


·         1 pacote de 500 g de canjiquinha
·         2 kg de lombinho de porco (pode ser substituído por frango, costela ou carne bovina)
·         3 cubos caldos de carne
·         Couve à vontade
·         200 g de bacon cortado em cubinhos
·         200 g de calabresa cortada em cubinhos
·         Sal a gosto
·         Cebola a gosto
·         Alho a gosto
·         Salsa a gosto
·         Pimenta-do-reino a gosto
·         200 g de queijo mussarela ou queijo minas cortados em cubinhos


http://tdg2.imguol.com/images/layout/blank.gifMODO DE PREPARO
Deixe a canjiquinha de molho em água de um dia para o outro (pode fazer sem deixar de molho, mas o tempo de cozimento dobra).
Em uma panela de pressão coloque a canjiquinha com água até cobrir ( 3 dedos acima) e junte os cubos de caldos de carne
Tampe e deixe cozinhar (o tempo de cozimento varia de panela para panela)
Em uma panela grande, coloque óleo suficiente para tampar o fundo e deixe esquentar bem
Após estar bem quente coloque aos poucos a carne para fritar, tempere com alho, cebola picadinha, sal (a gosto), salsa, pimenta-do-reino.
Junte a carne com a canjiquinha já cozida
Acrescente salsa picadinha
Enquanto isso corte a couve em tirinhas bem finas e refogue em 2 colheres (sopa) de azeite, alho picadinho e sal e o bacon em cubinhos
Você poderá juntar a couve ou deixar separado à mesa
Sirva quente com um fio de azeite por cima e coloque no fundo do prato cubinhos de queijo minas ou mussarela



PELAS ISTRADINHAS DE MINAS





Com a descoberta do primeiro diamante nas lavras de ouro no Arraial do Tijuco (atual Diamantina), por volta de 1719, esta região cresceu significativamente, a ponto de ser considerada "um estado dentro de outro estado". Tamanha riqueza gerou um fabuloso patrimônio histórico-cultural que mescla belezas arquitetônicas, artes e passeios ecológicos. Tudo isso embalado ao som de clássicos barrocos, serestas e "vesperatas".

Compõem o Circuito do Diamante os seguintes municípios: Alvorada de Minas, Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Monjolos, Presidente Kubitschek, Rio Vermelho, Santo Antônio do Itambé, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves e Serro.

Este Circuito tem o privilégio de possuir um Patrimônio da Humanidade - a magnífica Diamantina, que ganhou o título graças ao esplendor da arquitetura e de sua universal manifestação cultural. A cidade é terra natal do grande presidente Juscelino Kubitschek. O romance da mulata Chica da Silva com o poderoso contratador João Fernandes de Oliveira marcou a memória local com histórias misturadas às lendas. Além das riquezas arquitetônica e cultural, um ótimo artesanato é oferecido aos visitantes. Todos os meses, a cidade vem recebendo centenas deles para assistir ao inesquecível espetáculo da Vesperata. É a tradição musical da cidade, que pulsa nas sacadas centenárias, numa belíssima apresentação conjunta de duas bandas locais.

A Serra do Espinhaço e a Bacia Hidrográfica do Rio Jequitinhonha proporcionam ao Circuito belas paisagens. Grutas e cachoeiras não faltam na região, onde se sobressaem a Cachoeira dos Cristais, as da Sentinela e das Fadas e as grutas do Salitre e da Tromba D'Anta. Aqui também está um dos marcos de Minas Gerais - o Pico do Itambé, que, com seus 2.002 m de altitude, é um convite a um excelente trekking. Lá de cima, a vista deslumbrante recompensa quem se aventura, já que a caminhada exige muito esforço e um superpreparo físico.

A cidade do Serro, situada às margens do Rio Jequitinhonha, é outra visita obrigatória para quem viaja por este Circuito. Famoso por seu queijo de grande qualidade e sabor e pela cachaça artesanal lá produzida, o município destaca-se também pelas belezas naturais. Nos distritos de Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, as muitas cachoeiras e montanhas são atrativos imperdíveis. Além disso, não há nada como a simplicidade cativante do interior mineiro, característica intrínseca a todos os outros municípios do Circuito do Diamante, cujos pitorescos vilarejos e povoados também guardam as maravilhas naturais do Alto Jequitinhonha.

CLICK;

Circuito dos Diamantes

DIDI PARACATU - QUINTAL DAS MEMORIAS (REPOST A PEDIDOS)

Toda biografia, deve ser incompleta pra ser boa, pois ao escreve-la a vida segue caminho a trote, fazendo-se impossível prender-se o tempo na gaiola do tudo dizer. Vida não fica mansa, dócil, quietinha.

Resumindo, quero que nasci prosador, imaginador de mundos, queredor de coisas que a correria dos dias faz deixarem esquecidas no canto das lembranças.

Me dá certeza de ter que contar nos modos de um cantador, das entranhas e raízes do meu lugar, Paracatu, seu cerrado, seus agrestes e bichos matreiros, das chuvas que vão ficando alheias, da pobreza rica do matuto, seus termos, mil histórias e outras tantas estórias.

Nasci em Paracatu, infância no bairro Santana, que tomo de empréstimo a muitas canções. Bairro de negros, um quase quilombo, com muita beleza e que só se deixa ler a quem for de lá ,ou se achegar bem pertinho, pra um café de coador. Viver no Santana era viver no berço dos sorrisos amigos, das mil alegrias que eram capazes de engolir tristezas, que teimassem em por a cara de fora, nas gretas das meias folhas das janelas de lá

Filho de criação de Sr. Honório e dona Lúcia, amado mais, por não ter sido e querido sempre da parentela outra, doadora das vertentes musicais, por certo, e feliz, de toda banda!

Nos primeiros lampejos musicais, lembro-me de Fofó, gravado nas lembranças da infância, executando comigo ao colo, com maestria impecável, choros de Pixinquinha, Valdir Azevedo, Jacó do Bandolim, Luiz Americano e outros, que mais tarde, adulto, ao ouvi-los, não me foram estranhos ao registro da memória.

Coisa de não se esquecer, foi o meu pai Honório, executando em um violão com cordas de aço - não existiam as de nylon - assentado no "rabo" do fogão a lenha, com seus sabidos poucos acordes, mas firmes e harmoniosos, e minha mãe, bem perto a ele, entoando canções em duo de terças - hoje sei -, de canções de Cascatinha e Inhana, coisas que nem querendo, se furtam do recordar.

Depois, os belos hinos dos corais, quartetos, orgãos e solistas na Igreja Presbiteriana, me apresentando a Bach, Handel, Felix Mendelsohn, Beethoven, onde adolescente, as lágrimas me vieram ao ouvir o "Largo" da Ópera "Xerxes" de Handel, pelo tenor Otávio Pinheiro e em outros momentos, os solos do baixo profundo de Lucas Silva, meu irmão, com d.Ester Tillmam ao órgão, momentos que me elevaram ao céu, de onde não quis mais sair, mesmo aqui. Mais tarde, lá toquei violão, dirigi corais, formei quartetos e outros grupos, tudo com uma alegria que só Deus e a música proporcionam.

O mundo se abria, mesmo no limitado universo provinciano. Vieram o ver e o ouvir, a banda Euterpe e Lira Paracatuense, com seus magistrais dobrados, e os desfiles de 7 de setembro, onde os alunos do Colégio Estadual daqui, passaram, ao ritmo da fanfarra, assobiando o tema do filme "A ponte do rio Kwai", um deslumbre que foi desenhando as ricas nuanções de uma musicalidade iniciante. Os LPs, trazidos de Brasilia-DF por Davi Barbosa, que inovavam os gostos musicais e nos apresentavam a Baden Powell, Chico Buarque, Milton Nascimento, Edu Lobo, Tom Jobim e tantos outros.

As sanfonas toscas nas danças de quadrilhas no Santana, as rodas de música com Mazin e João César, a guitarra gestual de Tassim, os improvisos de Picolé, um músico andarilho que por aqui passou, sem contar os tantos Festivais da Canção, ricos celeiros por onde desfilavam os melhores representantes de nossa música brasileira de então, e que incentivaram o unir do violão solista, pelo qual sempre primei, às letras que descobri compor.

Depois, pelas conspirações maravilhosas do destino sabido por Deus, de férias em Belo Horizonte-MG, visitando a loja de instrumentos "Musical Strambi" tive o privilégio de ter sido adotado, mais uma vez, musicalmente, pelo grande maestro, arranjador e violonista Nelson Piló, de quem guardo um chorinho inédito até hoje, dedicado a mim, com quem, numa maratona de necessidade, aprendi ler música em uma semana, tempo que dispunha antes de retornar a Paracatu, ao fim das férias, o que fiz, mas já com um pacote de partituras musicais, generosamente doadas e escolhidas por ele, com o compromisso de retornar no outro ano, -o que foi cumprido-, com todas "na ponta dos dedos".

Nesse esticar das cordas do violão, dei de avançar nos estudos e ingressei na primeira turma da recém inaugurada e primeira cadeira de violão clássico no Brasil, na UFMG, criada pelo professor José Lucena Vaz, e aí, vieram ao acervo das lidas musicais, Villa Lobos, novamente J.S.Bach, Leo Brower, Abel Carlevaro, Guerra Peixe, as Masterclass de violão com Amilcar Inda, Noé Lourenço, as maravilhosas aulas de composição com Mário Ficarelli, as bisbilhotagens no coral Ars Nova, com o maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca, profundo na arte coral e generoso com quem queria aprender. Os cursos de férias na Fundação Musical, canto com Eladio Peres e tantos!

De quebra, os saraus musicais na casa da Tia Nilda, onde desfilavam, toda noite, na voz de todos e em especial de "G"e Helena esta, belíssima mezo-soprano, samba, bossa, chorinho e canções, ali, num terreiro de piçarra, vizinho ao Morro do Chapéu, que recebia minhas visitas para tocar Garoto, Baden Powell, Dilermando Reis, Armando Neves e outros e ouvir incontáveis choros nos dedos professores do negro Trisquê ao violão com outros cobras, tais como Luiz, irmão e Helena e o Sr. Balbino, perito no repertório de Luiz Bonfá.

Dessas lembranças tantas e andanças outras, resto eu, minhas cantorias, meu violão, sem alarde, no querer de aprendedor. Um disco, que é pertinente a esta biografia,"Quintal das memórias" primeiro trabalho gravado no Zen Estúdio, em Brasilia DF, produzido por Tarzan Leão, um Hino a Paracatu e ao Santana Esporte Clube, e novos trabalhos que serão lançados brevemente, permitindo Deus.
Ocupo com muita honra a Cadeira 29 da Academia de Letras do Noroeste de Minas, que por tramas do existir, tem como patrono o magistral inventor do Sertão: Guimarães Rosa.

Me alegra, citado em generosos escritores nossos tais como, Oliveira Melo, Zeca Ulhoa, Tarzan Leão e outros, que ao fazê-lo, expõem mais que a mim e sim, o lustro de minha terra e minha gente, assinalando aos contemporãneos, e tecendo cada um, com suas agulhas de escrever, memórias de se guardar na tulha.

Assim, como biografia para ser boa deve ser incompleta, sinal de que se vive e inda se quer fazer,

Fico,

Didi

Comentando........
 Me sugeriram certa vez que eu fizesse uma música mais "comercial". Fiquei de pronto a ruminar nas peleias do que se pedia: negociar o inegociável, fazer o que nunca se quis, bulir num veio dágua que foi fazendo trecho quieto, sozinho, sem regras, num corredor de chão. Onde guardar os cheiros do mato? Em que vidro aprisionar o aroma único de terra molhada, com seu condão de evocar saudades? Onde o ondular dos montes, o quieto dos vales, o convite dos rios, o fresco das veredas, o pio das codornas poucas, o arrulhar das pombas de revoado pouso? O capim do campo e o rancho de taipa? Como apeá-los das canções? E as gentes?
 Mãos calosas, pouca "letra" e muito saber, que só abrem prosa e se espairecem, nos cepos de seus terreiros, ou no adorno da lira de cantadores, povoando os versos das canções de tantos, como eu? Enfiei a tal idéia no guardado de uma cabaça, deitei a correr rio abaixo, ao rumo esquecido dos assuntos que não merecem virar coisas, e continuo aqui, teimando cantorias, enquanto Deus quiser querer.
 Didi

"Uma prosa desse quilate merece apenas bater palma e de pé!"
Daniel

01 - valsa simples - Didi  

02 lenda das lagoas de paracatu - Didi 

03 quintal das memórias - Didi  

04 vocabuneiro - Didi  

05 ruas - Didi 

06 modinha de serra - Didi 

07 choro lento - Didi 

08 o mato - Didi 

09 conversa de vaqueiro - Didi  

10 estrada do mundo - Didi  

11 côco mineiro - Didi

12 canção de barqueiro - Didi 

13 canto de senzala - Didi 

14 mote pra receber cantadô - Didi 

15 olhar do pai - Didi   

*se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
DOWNLOAD: RECOMENDADÍSSIMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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EMCANTAR - MUTIRÃO - (exclusividade CSDT)

“O disco Mutirão lembra um misto de projetos infantis de qualidade, como os de Bia Bedran e do selo Palavra Cantada, com registros folclóricos sem cheiro de formol. O CD tem participações de Pena Branca, do Quinteto de Cordas da Orquestra Camargo Guarnieri, dos capitães do Moçambique Branco de Araguari, do ancião Charqueada e de Luiz Salgado, dos grupos Trem das Gerais e Tabinha.
MutirãoAberto com clipe em desenho animado, da música Ararunaiana e com bem-tramado encarte em papel reciclado, Mutirão tem 18 faixas e oferece ao ouvinte uma seqüência saborosa de temas onde lirismo e beleza nunca rimam com falsa alegria simplória da maioria dos discos dedicados ao público infantil e jovem.
Seja com uma lenda indígena amazônica adaptada (Como surgiu a noite), canções sobre cantos de pássaros (Mutum/Alforria, Sabiá Bem-Te-Vi), cenas de paisagem e ecologia (Quatro Colinas, Arve) ou demonstrações de inspirada poesia de apelo popular (Rugas de um caburé, Versim), o disco mistura leveza e consistência, e bom exemplo é a letra de Dentro, de Ênio Bernardes e Cleusa Bernardes: Minas é um lugar/ dentro/ montanhas e casarões/ janelas de olhar/ dentro/ olhos de mulher/ cofre/ baú/ segredo dentro/ Se em Minas/ liberdade é viver dentro/ como pode o peixe vivo/ viver fora?.”

Fonte: Jornal Estado de Minas, 15/08/2005.Por Kiko Ferreira 
 
 CONHEÇA UM POUCO DO PROJETO EMCANTAR
www.emcantar.org/
 
*se vc gostou compre o original, valorize a obra do artista.
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quarta-feira, 24 de junho de 2015

GIL DA MATA - CIRANDA - (exclusividade CSDT)

Pouco tem na web desse grande artista de Belo Horizonte que é Gil da mata, sei que anda levando sua cantoria para os festivais do Brasil afora.
Digitalizei o compacto de 1984 (uma raridade) com apenas duas musicas.
1- Ciranda
2- Em algum lugar da América do sul

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ZE HELDER - ASSOPRA O BORRALHO - (execlusividade CSDT)

Assopra o Borralho é o título do terceiro disco solo do compositor e instrumentista mineiro Zé Helder. É um disco de composições próprias, algumas parcerias (Zeca Collares, Amauri Falabella, Índio Cachoeira) e participações especiais (Alzira E, Jotagê Alves e vários músicos).

O que é “Assopra o Borralho”   
O disco Assopra o Borralho é permeado por uma temática rural – reminiscências da infância do autor, ao redor do fogão de lenha em sua cidade natal, Cachoeira de Minas, MG. A viola caipira é o instrumento principal e todas as canções têm arranjos que valorizam a ambientação acústica e instrumentação concisa.

Nesse disco, Zé Helder aprofunda suas experimentações na viola, dessa vez com um instrumento dinâmico (com ressonância a partir de um cone metálico), que repete o caminho surpreendente e inovador já experimentado em trabalhos anteriores. Readota seu instrumento anterior, o contrabaixo, para criar a atmosfera típica de uma Minas Gerais de várias facetas, entre o tradicional e o contemporâneo.

Uma das faixas do trabalho é uma homenagem ao professor Hermógenes, pioneiro na difusão do Yoga no Brasil, autor de vários livros e referência em estilo de vida saudável. Essa faixa será feita com a participação do grupo tradicional “Os Mensageiros de Santos Reis” grupo de folia de reis formado pelos mesmos integrantes do grupo Os Favoritos da Catira, que já são parceiros em outros trabalhos de Zé Helder.

A gravação dessa faixa exigirá uma produção especial, e será registrada em vídeo para divulgação na internet. Essa produção (vídeo) ficará a cargo da produtora Confraria. A produção do disco é de Ricardo Vignini, dono do selo Folguedo/Tratore responsável por muitas produções do gênero, inclusive os trabalhos anteriores de Zé Helder.
http://lojamusicaquevemdeminas.blogspot.com.br

01 – Água Limpa – Zeca Collares e Zé Helder
02 – Seresta na Roça – Índio Cachoeira e Zé Helder
03 – Assopra o Borralho - Zé Helder
04 – Composição Sobre Trilhos - Zé Helder
05 – Pão de Queijo – Mingo Jacob e Zé Helder
06 – Sabão de Cinza - Zé Helder
07 – Francisco - Zé Helder
08 – Com Você, tudo é Outra História - Zé Helder
09 – A Toada do Prof, Hermógenes - Zé Helder
10 – As Bodas de Caná - Zé Helder
11 – O Boi - Zé Helder
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terça-feira, 23 de junho de 2015

ZE HELDER - NO ÔCO DO BAMBU - (exclusividade CSDT)


No Oco do Bambu é o mais novo trabalho do violeiro e compositor Zé Helder. Este trabalho é a continuidade de seu primeiro CD, intitulado "A Montanha" (2004), em que começou a explorar a viola caipira de maneira original em composições vocais e instrumentais, com um repertório que passeia por influência de música regional, clube da esquina, jazz, rock, música erudita e outras vertentes.
          Neste novo trabalho, Zé Helder está acompanhado do mesmo trio do primeiro CD: Diovani Bustamante (bateria) e Guilherme Cordeiro (baixo). Em algumas faixas há a participação do violeiro e produtor Ricardo Vignini (Matuto Moderno), participação especial na Faixa "Virtude" (Zé Helder), de Ivan Vilela, da cantora e compositora Dani Lasalvia, na faixa "Faiança" (Zé Helder e Dani Lasalvia) e do guitarrista Fabrício Santos na faixa "Fogo na Quissaça" (Zé Helder). Além de composições autorais, Zé Helder também traz interpretações de grandes nomes da música brasileira, como "Senhorinha", de Guinga/Paulo César Pinheiro e "Pai João", de Tião Carreiro/Zé Carreiro.
          O CD No Oco do Bambu é repleto de destaques, entre eles é a música "Paiol de milho", de Tio Chinho que é interpretada com um naipe de sopro típico de bandas de coreto, o que reforça o tom regional do CD. Outro destaque é a música "Saciá" (Zé Helder) que faz menção ao Saci Pererê, que é um importante ícone da cultura brasileira.
luciano queiroz

 01 - Tao
02 - Uma Noite
03 - Faiança
04 - Paiol de Milho
05 - Pai João
06 - Senhorinha
07 - Cachoeira
08 - Araucária
09 - Pedra Branca
10 - Saciá
11 - Fogo na Quissaça
12 - Virtude
13 - Tao - instrumental

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segunda-feira, 22 de junho de 2015

ZE HELDER - A MONTANHA - (exclusividade CSDT)

“Coloque uma banda de música nas ruas. O povo a seguirá para a festa ou para a guerra.” – Napoleão Bonaparte
Essa frase ficava em pequeno quadro pendurado na porta da sala de aula da sede da tradicional Sociedade Musical Eduardo Tenório, de Cachoeira de Minas sul de Minas Gerais. Nesse lugar eu, assim como centenas de outras crianças da cidade tiveram suas primeiras lições de música com o Zé Luís, que além de professor e presidente da banda, era também dono de uma serralheria. Depois de algumas aulas de solfejo comecei com a chiquinha (ou sax horn em si b) para depois passar para o clarinete. Esse fora presenteado pelo tio Zi, exímio sanfoneiro que tocava qualquer coisa que lhe dessem, inclusive assobiava magistralmente. Era o tio mais talentoso da família e uma das minhas maiores referências musicais.
Com a banda, aos dez anos de idade tive uma das melhores experiências como músico. Entramos todos em um busão para ir tocar em Itajubá, a sessenta quilômetros dali. Pela primeira vez eu saía da cidade pra tocar – e sem minha mãe.
Depois minha família se mudou para Itajubá, parei com a banda e com o clarinete, mas conheci o Luciano Daniel que me ensinou a tocar violão. Logo em seguida me chamaram pra uma banda, onde comecei a tocar baixo. Eu estava com 15 pra 16 anos e nessa etapa foram minhas primeiras experiências de tocar na noite. Cheguei a acompanhar a Ceumar, Márcia Salomon, além de muitas outras gigs memoráveis com Omar Fontes, Rafael Toledo, grupo Telhado, e minha banda de rock que era a Blues Corporation.
Então resolvi estudar no Conservatório de Pouso Alegre. Contrabaixo acústico. Vim a me formar e me tornei professor nessa querida escola. Foram oito anos ensinando no CEMPA (Conservatório Estadual de Música de Pouso Alegre). Eu tocava na noite, tinha banda de rock, fazia casamento, baile, o que pintasse pra defender uma graninha. E ainda me formei em Comunicação Social pela FAFIEP. Algum tempo depois eu ainda me formaria em um segundo curso superior, Licenciatura Plena em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro.
No CEMPA, certo dia o Nikolaos, meu grande amigo, me mostrou um instrumento que estava esquecido no almoxarifado da escola: uma viola Del Vecchio. Foi um divisor de águas. Passava dia e noite agarrado com aquele instrumento, vendi todo meu equipamento de baixista e entrei de cabeça. Isso foi em 1999.
A viola permitiu que fluíssem as músicas que eu sempre tentava fazer, mas eu achava que não tinha jeito pra compor. Então fui atrás de um professor. Ninguém menos do que Ivan Vilela, que se tornaria meu grande amigo desde o primeiro contato.
Em 2002 nasceu minha filha Helena e gravei meu primeiro CD com o grupo Orelha de Pau. Éramos eu, Euler Ferreira e Geraldo Jr. e com esse trabalho fizemos muita coisa na TV, muitos shows e festivais. Mas o grupo só ficou no primeiro CD mesmo, apesar de ser muito lembrado até hoje.
O ano de 2003 foi muito intenso pra mim. Depois do fim do meu primeiro casamento, tive uma reaproximação com a família de meu pai (que morreu antes de eu completar dois anos de idade) e com a cidade de Pedralva. Aquela gente e aqueles lugares tão queridos foram a inspiração para meu primeiro disco solo. A Montanha foi gravado em Pedralva e produzido por Diovani Bustamante.
Conheci a excepcional cantora Dani Lasalvia. Foram muitos shows juntos, além de ela me aproximar do pessoal de São Paulo, inclusive ela me apresentou a meu parceiro Ricardo Vignini.
O Ricardo é dono do selo Folguedo, dedicado à música de viola. Comecei a gravar meu segundo disco solo com ele. No Oco do Bambu seria lançado em 2009, e durante o processo de gravação começamos a germinar o que seria nosso maior sucesso: o duo Moda de Rock. Esse disco causou um estardalhaço, viajamos por todo o Brasil tocando e fizemos um DVD com participações de Pepeu Gomes, Kiko Loureiro e Os Favoritos da Catira.
Fizemos em 2012 o disco Matuto Moderno 5, essa sensacional banda em que eu faço parte desde a saída do Alex Mathias. Com um som pesado firmemente alicerçado em raízes caipiras, o álbum Matuto 5 foi inteiramente gravado em Pedrão, bairro rural de Pedralva, na Chácara Vô Zezinho, propriedade de minha família. E eu estou lançando meu próximo disco solo, Assopra o Borralho.
Bem, faltou dizer que continuo professor, desde 2006 no Conservatório Municipal de Guarulhos. É o segundo curso de viola que eu criei, o primeiro foi em Pouso Alegre. E também estou trabalhando em um livro didático, onde juntei todas as minhas experiências com esse instrumento. E também vivo feliz com minha querida Mariana e o Francisco, que está começando a falar. E que também adora música.
*http://www.zehelder.com.br


 
 A Montanha é o primeiro trabalho solo do violeiro, cantor e compositor Zé Helder. Um trabalho que utiliza a viola de maneira original em composições vocais e instrumentais, acompanhado dos músicos Diovani Bustamante (bateria), Guilherme Cordeiro (baixo) e Renato Kefi (piano e teclados), além das participações de músicos como os percussionistas Zé Eduardo Nazário, Carlinhos Ferreira e Euler Ferreira.
Um repertório que passeia por influência de música regional, clube da esquina, Jazz, rock rural, música erudita e outras vertentes, explorando linguagens inusitadas com a viola caipira.

 Alma de Viola
 A Montanha
 Ponteando
 Largo
 Desejo
 É Verdade, Você Veio..
 Cururu do Currila

 Pro Zezinho
 Assombração
 Fiote
 Porteira
 O Ipê e a Oiticica
 Caboclinha
 
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domingo, 21 de junho de 2015

PELAS ISTRADINHAS DE MINAS - MARIANA

Mariana é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Foi a primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais. Foi no século XVII uma das maiores cidades produtora de ouro para a coroa Portuguesa. Mariana tornou-se a primeira capital de Minas Gerais por participar de uma disputa onde a Vila que arrecadasse maior quantidade de ouro seria elevada a Cidade sendo a capital da então Capitania de Minas Gerais.

Site Oficial de Turismo de Mariana - Minas Gerais - Brasil

TAVITO - MINEIRO - 2014 (exclusividade CSDT)

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“O mineiro é um combinado de coisas que estão em Belo Horizonte”. Assim Luís Otávio de Melo Carvalho, o Tavito, de 66 anos, explica o título de seu segundo disco solo, depois de retomar a carreira em 2003, a convite do cantor Affonsinho.
Com repertório que mescla canções inéditas e regravações, 'Mineiro' reúne a produção autoral de Tavito. Ele revela que quando se apresenta em locais em que o público o desconhece, costuma recorrer a clássicos de carreira para que saibam de quem se trata. Afinal, Tavito é autor de 'Casa no campo', sucesso na voz de Elis' Regina que ele compôs em parceria com Zé Rodrix.


Tavito é o autor de 'Rua Ramalhete', canção icônica da Belo Horizonte dos anos 1970, registrada em seu primeiro LP. Ainda assim, as pessoas costumam se lembrar dele quando ouvem 'Marcas do que se foi', jingle composto pelo mineiro para o governo federal em plena ditadura militar, posteriormente gravado por Os Incríveis e The Fevers.
“Este ano/ Quero paz no meu coração/ Quem quiser ser meu amigo/ Que me dê a mão. O tempo passa/ E com ele caminhamos”, dizem os versos do jingle, uma espécie de hino do réveillon de 1976, em pleno governo Geisel. “A princípio, não gostava de revelar que essa música era minha”, confessa Tavito. Ele próprio era uma das vítimas do horror da ditadura: foi preso e perdeu pessoas próximas. “Já estávamos no período de distensão política. Se não fizesse, outros fariam”, justifica o compositor, autor de outros jingles famosos, como “Vem pra Caixa/ Você também”.

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Dono de um dos maiores acervos publicitários do país, com 3 mil peças entre jingles e trilhas, Tavito migrou para o setor quando interrompeu a carreira artística depois da morte prematura de um irmão. Ele ainda se exercita na área, porém em ambiente caseiro. De 1975 a 1979, na agência Zuruna, ele teve como sócio o compositor Paulo Sérgio Valle. Ivan Lins, Djavan e Mariozinho Rocha trabalharam para a dupla.

“Assim como a música, a publicidade também secou, bombardeada pela banalidade de tecnologia”, acusa Tavito, lamentando o fato de a internet e de outros meios encherem o mundo de pressa. A música é outra vítima, em sua opinião. “As pessoas falam em música de qualidade. Para quem?, já que estamos diante de uma geração inteira sem referência?”, lamenta. E adverte: na civilização contemporânea, tudo leva ao emburrecimento. “O Carlos Careqa tem uma letra que traduz muito bem isso: ‘Por que você quer ser artista?/ Por que você quer ser cantor?/ O campo precisa de gente/ Não tem mais agricultor’”, afirma Tavito.

“Em um mundo de ideologias precárias, a velharada está cansada de tanta remandiola e rebosteio”, lamenta, acrescentando que a juventude ficou “sem ideias definidas”. O CD 'Mineiro' é um sinal de sobrevivência, afirma Tavito. “Ele privilegia coisas muito pessoais, com enfoques de infância e adolescência muito ricas e absolutamente felizes que tive em BH”, confessa.
“A toada com a qual encerro o CD ('Ponto facultativo') é resultado da presença de nossa época. É um lamento de quem perdeu algo precioso”, afirma. Em parceria com Aldir Blanc ele fez um tango ('Sensual'), enquanto 'O último bolero' é assinado com Renato Teixeira. Juca Novaes e Tavito compuseram o samba Adrenalina pura. O amigo e parceiro Zé Rodrix (1947-2009) é resgatado em três faixas: Amor e foguetes, 'Esquematizando esquemas' e 'Coisas pequenas'. O CD tem como convidados as cantoras Renata Pizi e Adriana Dre e o Rossa Nova, grupo de rock rural descoberto por Rodrix. Produção independente, Mineiro será distribuído pela Trattore.
 
Ailton Magioli
MINEIRO

'Tudo e nada' – De Tavito e Gilvandro Filho
'Parece quase nada' – De Tavito e Alexandre Lemos
'Esquematizando esquemas' – De Tavito e Zé Rodrix
'Está na pele' – De Tavito e Ricardo Magno
'Sábado' – De Fredera
'Amor e foguetes' – De Tavito e Zé Rodrix
'Minha Cinderela' – De Tavito
'Coisas pequenas' – De Tavito e Zé Rodrix
'Na beira da canção' – De Tavito e Luhli
'Adrenalina pura' – De Tavito e Juca Novaes
'O último bolero' – De Tavito e Renato Teixeira
'Sensual' – De Tavito e Aldir Blanc
'Meu lugar' – De Tavito
'Ponto facultativo' – De Tavito e Léo Nogueira

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