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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

JOÃO DE ANA - DIGNIDADE

 

Há algum tempo João de Ana se sentiu ferido quando um amigo lhe disse friamente para guardar a viola no saco porque ele jamais teria sucesso no mercado da música com a obra que construía a partir da mistura de influências de sons do sertão, da seresta, do Clube da Esquina, do rock rural e da música de câmara. 

 A dor impulsionou o cantor, compositor e músico mineiro – nascido em 31 de janeiro de 1973 em Pedra Azul (MG), cidade situada no Vale do Jequitinhonha – a fazer uma música, Dignidade.

É essa música que acabou dando nome ao primeiro álbum do artista, Dignidade, lançado em edição virtual e em CD  selo nascido da parceria do violeiro Chico Lobo com a gravadora Kuarup. 

Na certidão de nascimento, João de Ana é João Alves dos Santos. Na vida e na arte, João virou de Ana por ser filho de Ana das Neves Santos, a mãe que homenageia postumamente no álbum Dignidade através da canção Donana, uma das 12 músicas do repertório essencialmente autoral do disco produzido por Ricardo Gomes.

A única música de lavra alheia no cancioneiro do álbum Dignidade é Banco de feira (Roberto Andrade e Waltinho, 1973), música apresentada pela Banda de Pau & Corda no álbum Vivência (1973) – no ano em que João nasceu – e revivida pelo artista mineiro em gravação feita com as adesões da cantora Bárbara Barcellos e do violeiro Chico Lobo.

A composição Banco de feira tem significado especial para João porque o pai do artista, Valvídio Alves dos Santos, tem até hoje uma banca na feira de Pedra Azul, a já mencionada cidade mineira em que João veio ao mundo há quase 49 anos. 

  vivência de João de Ana no Vale do Jequitinhonha pautou a criação e a gravação de músicas como Canção do Vale (João de Ana e Gilberto Guimarães), Sinfonia (João de Ana, Zé Henrique e Gilberto Guimarães) e Cantador de lua cheia (João de Ana a partir de letra do poeta Voltaire Lemos).

Dignidade é álbum entranhado nas matas e nas esquinas de Minas Gerais, como reiteram composições como Minas canções (João de Ana e Zé Henrique), mas há também ecos das passagens de João pela Bahia, cenário que inspirou a criação de Cantador do tempo (João de Ana e Gilberto Guimarães), faixa que também conta com a presença de Chico Lobo, a exemplo da já citada faixa Banco de feira.

O mercado da música é de fato difícil com quem se recusa a seguir as tendências da indústria, mas o álbum Dignidade mostra que João de Ana fez bem em ignorar o conselho do amigo. 

Saiba mais:  https://barulhodeagua.com/2021/11/25/1476-joao-de-ana-mg-lanca-album-de-estreia-pela-kuarup-com-participacao-de-chico-lobo-e-barbara-barcelos/

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CANTO SAGRADO

WILSON DIAS - SER(TÃO)INFINITO

 

Magnifico !!!

Saiba mais:

https://barulhodeagua.com/tag/wilson-dias/

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CANTO SAGRADO

LETICIA LEAL - URUTU

Letícia Leal é violeira, cantora e compositora.
Natural de Teófilo Otoni/MG, reside na capital mineira desde 2002 quando veio cursar
Medicina Veterinária na UFMG. A música chegou um pouco depois e não largou mais.
Apaixonada pela viola caipira, instrumento que carrega e transforma desde 2006, Letícia se
destaca pelo arrojo em que aplica a viola na música instrumental ou cantada. Sem se prender à
tradição em que o instrumento está inserido, busca demonstrar sua versatilidade em vários
gêneros, flertando com a música brasileira instrumental, o pop e a mpb. Teve sua formação no
instrumento de forma livre, com cursos na área da música, teatro e canto. Já se apresentou em
várias cidades de Minas Gerais, São Paulo e Bahia e foi 3º lugar do concurso de viola
promovido pela Globo Minas em 2012 entre mais de 800 inscritos.
Atualmente circula com o Show autoral Profano (2018), com composições próprias e de
parceiros como Sol Bueno e Tiago Branco, acompanhada de piano, baixo e bateria. Circula
também com o Show Brasilidades (2019) onde coloca a viola caipira à frente de um quarteto
composto por viola, violão 7 cordas, sanfona e pandeiro e passeia por renomados
compositores da nossa música como Hermeto Pascoal, Guinga, Dominguinhos, Jacob do
Bandolim, Pixinguinha entre outros, mostrando que a viola pode ser protagonista da música
instrumental ou cantada. O Show Urutu (2018) virou CD em 2019: o duo de violas em parceria
com Caio de Souza teve produção musical de Fernando Sodré e traz as violas caipira
conversando entre elas neste projeto instrumental. O Show Projeto Rabiola (2017) é um duo
instrumental de viola e rabeca, com Rodrigo Salvador, multi-instrumentista que também traz
versatilidade ao universo da rabeca brasileira. Letícia ainda coordena e rege a Orquestra
Belorizontina de Viola Caipira , integra as diretorias do Instituto Viva Viola e da Associação
Nacional dos Violeiros do Brasil no setor de educação e é professora de viola caipira desde
2012.
Contato:
(31) 99372-6226
contato@leticialeal.com.br
Instagram: @violaleticialeal
Facebook: @violeiraleticialeal
Youtube: youtube.com/violeiraleticialeal

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CANTO SAGRADO