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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

BRAIA - ....E O MUNDO DE CÁ

 

 

O Braia nasceu em 2006 quando o músico mineiro, o multi-instrumentista, Bruno Maia resolveu tocar um projeto paralelo a sua banda principal, o Tuatha de Danann. Com o Tuatha, Bruno já havia explorado muitas possibilidades musicais dentro do rock, mesclando o estilo a outra de suas maiores inspirações musicais: a música celta. Com a nova banda, batizada Braia, o músico sondou outras influências como a música brasileira, o clube da esquina e o rock progressivo, além de aprofundar ainda mais na seara da música celta, principalmente a de origem irlandesa.

O primeiro disco, chamado “Braia… e o mundo de lá”, foi gravado no Brasil, Irlanda e na Bretanha francesa e apresentou uma música cantada em português, majoritariamente por vocais femininos e repleta de passagens instrumentais. Flautas, violinos, bouzoukis e gaitas de fole fundiam-se à guitarras, moogs, baterias criando uma música única que propunha um dialogo entre o antigo e contemporâneo, o choro brasileiro e a reel irlandesa, a gaita de fole e o rock progressivo, fadas celtas e o sertão mineiro. Entre as canções havia homenagens a James Joyce, W.B Yeats, Nietzsche e o título do disco aludia a um conto de Guimarães Rosa, evidenciando o caráter intertextual e literário do disco.

O álbum ainda contou com a participação especial do compositor e multi-instrumentista Marcus Viana e foi lançado no Brasil e na França. Ao lançamento seguiu-se uma turnê que gerou o DVD “Braia…ao vivo”, lançado em 2010.

Depois de anos sem atividades, o Braia lança seu segundo álbum,  chamado “…e o mundo de cá”, desta vez, uma experiência instrumental em que o artista diz explorar mais a fundo a riqueza dos ritmos brasileiros sem deixar a irlandesidade, marca indelével de sua identidade artística, de lado. Os temas do álbum referenciam aspectos e fatos da memória e história brasileira, principalmente do imaginário cultural mineiro, como a Guerra dos Emboabas, a corrida do ouro, entre outros. Ao seu lado nesta jornada estão os músicos Fabrício Altino (bateria), Anderson Silvério (contrabaixo), Alex Navar (gaita de fole irlandesa) e Rafael Castro (teclados), além de convidados violinistas como Nathan Viana, Daiana Mazza e Kane O’Rourke. 

O DISCO

Um trabalho despalavrado, instrumental. Neste segundo álbum, o Braia adentra ainda mais pelas brenhas tropicais, pelo sertão mítico das gerais e isso sem perder a irlandesidade e a carga celta do trabalho anterior que, neste disco, se impõe ainda com mais vigor. Os temas evocam motes históricos e do imaginário cultural brasileiro, principalmente mineiro, em ritmos como samba, baião, moda de viola entre outros. Participação especial de Felipe Andreoli (Angra).

 Se vc gostar compre o original, valorize a obra do artista.

https://www.braia.net.br

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CANTO SAGRADO

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

CACÁUDIO - MANTIQUEIRA

 

Luiz Cláudio Ribeiro, natural da cidade de Santos Dumont - MG é professor universitário e músico. 

Luiz Cláudio Ribeiro, conhecido artisticamente como Cacáudio, é engenheiro civil formado pela UFJF e professor da instituição há mais de 30 anos, lecionando atualmente no departamento de Estatística do Instituto de Ciências Exatas. 

Começou seu interesse pela música ainda na infância, sob a influência dos pais e do irmão. Lançou recentemente o álbum “Mantiqueira”, pela Lei Murilo Mendes, trabalho que conta com composições autorais. Além disso, também é membro da Orquestra de Jazz regida pelo maestro Sylvio Gomes, e acompanha músicos em diversas apresentações pela cidade de Juiz de Fora.

Entrevista cedida a Daniela Aragão -  https://www.acessa.com/- click aqui

Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.

Recomendo !!

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CANTO SAGRADO 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

RAFAEL SENRA - CANÇÕES DE SÃO PATRICIO

 


Muito tempo que não ouço um disco tão lindo, disco de se ouvir todos os dias. 

Orgulho da minha cidade natal Congonhas.

Chegando para somar a música celta no Brasil, Rafael Senra lançou seu primeiro disco solo, intitulado “Canções de São Patrício”, e no qual o mineiro se enveredou pelo estilo, realizando onze versões com letras em português para músicas celtas de domínio público (feitas entre os séculos XVIII e XIX).

O repertório vai de músicas mais conhecidas, como “How Can I Keep from Singing?” (interpretada por Enya, Pete Seeger e outras) e “Down By the Sally Gardens” até algumas menos conhecidas, como “The Green Fields of Gaoth Dobhair” e “Three Ravens”. Nas versões, elas se tornaram, respectivamente: “Seus Poemas”, “O Jardim”, “Colinas de Del Rei” e “Três Corvos”.

Quando iniciou as versões, em 2014, Rafael estava na metade de seu Doutorado em Letras (na UFJF, que foi concluído em 2016). Antes disso, no Mestrado, ele pesquisou a obra de Milton Nascimento e do Clube da Esquina, um trabalho que acabou virando o livro “Dois Lados da Mesma Viagem”, prefaciado por Fernando Brant. Assim, sua experiência musical transita tanto pela pesquisa acadêmica quanto pela prática – ele compõe há mais de vinte anos.

A paixão pela música celta, nascida no ambiente bucólico da cidade de São João del Rei, onde morou por 13 anos, acabou gerando esse trabalho, nascido de forma despretenciosa. Algumas versões, como “A Menina de Lá” (“The Pretty Maid”) – acho que a minha favorita no trabalho – buscaram ser bem fiéis à canção original, enquanto outras assumiram caminhos mais inusitados.

“Embarcanações”, por exemplo, é uma versão de “Mhorag’s Na Horo Gheallaidh”, conhecida do repertório de grupos irlandeses como Altan e Clannad. A letra original, cantada por trabalhadores de moinhos e engenhos no Canadá e na Espanha (séc.XVIII) se referia ao Rei Charles e às rebeliões jacobitas. Mas na versão de Senra, a letra fala da expansão marítima europeia e da chegada dos portugueses no Brasil.

Uma das versões é digna de nota, envolvendo uma mistura (ou “mash-up”) de duas obras diferentes: a melodia da canção celta “Coinleach Ghlas An Fhómair” e dois poemas (cançonetas) do poeta arcadista Claudio Manoel da Costa (Glauceste Saturnio), que, ao lado de Tiradentes e Tomás Antônio Gonzaga, foi um dos grandes nomes da Inconfidência Mineira. Ao identificar que tanto os trovadores celtas quanto Claudio tinham influências comuns na lírica camoniana e no Trovadorismo, Rafael arriscou a mistura, percebendo que a métrica de “Coinleach…” era idêntica a algumas obras do Inconfidente (como “À Lira Desprezo” e “À Lira Palinódia”), e provavelmente letra e música tem a mesma idade (meados do século XVIII). No disco, a versão se chama “À Lira”, e o clima pastoril e melancólico do poema pareceu muito confortável nesta melodia.

Os arranjos seguiram o mesmo caminho das letras. Uns foram bastante inspirados por diversas harmonias convencionalizadas em várias versões, enquanto outros exigiram doses maiores de inventividade. Trata-se de um disco enxuto instrumentalmente, contando apenas com voz e violão de aço, tudo interpretado por Rafael.

Depois de três anos de elaboração do trabalho, Senra o gravou em março de 2017, enquanto a pós-produção (mix e master) foi feita por Renato Lopes e Cleiton Lupe no Ômega Studio (Congonhas – MG) sua cidade natal.

Conheça mais sobre o trabalho de Rafael Senra no site oficial do músico!

Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.

Recomendadíssimo !!!!

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CANTO SAGRADO 

NÁDIA CAMPOS - LUZ PEREGRINA

 


Com canções autorais e parcerias inéditas, a artista mineira lançou, no dia 29 de junho, seu disco nas plataformas digitais juntamente com o mini documentário Luz Peregrina sobre o processo de criação do recente trabalho.

O disco Luz Peregrina da compositora Nádia Campos ( Violeta Parra de Minas) nasceu a partir de suas vivências culturais pelos lugares que passou e das trocas com as pessoas que encontrou em seu caminho. As 14 faixas trazem as ancestralidades da cantadeira, um encontro lusófono com influência moura, africana e indígena. O pulsar das culturas, instrumentos e melodias da América Latina, se misturam nas veias de Nádia em busca da sua própria identidade. Como resultado desta peregrinação ela comenta: “Quando se caminha em um território, em uma paisagem, também existe um movimento interno da consciência e do espírito que manifesta de forma atemporal o que somos“.

O trabalho é uma costura de canções que afloram o pertencimento à América Latina. Os instrumentos são muitos: violões, violas, charango, cabacítara, cora, tampura, guitarra portuguesa, cuatro venezuelano, baixolão, sopros e percussões. Os ritmos também variados: guarânia, uma mistura de samba-choro com lundu, tonada, uma mistura de morna com cumbia, folia, bumba-meu-boi. Com destaque, a interpretação da folia Bendita Caminhada de Fernando Guimarães e André Luís; Chakana, o tema andino de Guilherme Melo e a releitura de Urrou do Boi do mestre Coxinho junto com Mimoso de Ronald Pinheiro.

O disco está disponível gratuitamente nas plataformas digitais de Nádia Campos (Google Play, You Tube, Deezer, Apple Musica, Spotify e Soundcloud) e também o minidocumentário pelo canal do You Tube da cantora (www.youtube.com/NadiaCamposMusica). Até o mês de agosto o público receberá várias surpresas musicais, lançamento de videoclipes e lives que serão divulgadas nas redes sociais da artista.

DISCO LUZ PEREGRINA

Nas plataformas digitais de Nádia Campos: Google Play, You Tube, Deezer, Apple Musica, Spotify e Soundcloud

MINIDOCUMENTÁRIO LUZ PEREGRINA

Canal do You Tube: https://www.youtube.com/c/NadiaCamposMusica

Nádia Campos nas redes:

https://www.instagram.com/nadiacamposmusica/

https://www.facebook.com/nadiacamposmusica

https://www.youtube.com/c/NadiaCamposMusica

www.nadiacampos.com.br

Simplesmente Lindo !!!!
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CANTO SAGRADO

terça-feira, 17 de agosto de 2021

RUBINHO DO VALE - VIVA O POVO BRASILEIRO - AO VIVO

 


 
  •  Direção geral e arranjos: Rubinho do Vale 
  • Direção musical: Waldir Cunha Participação especial: Davi Botelho
  •  Músicos: Waldir Cunha (baixo) Fernando Rodrigues (Guitarra e violão aço) Zeca Magrão (Percussão) Pedrinho Moreira (Bateria) Fabiano Zan (Sax e flauta) Emerson Oliveira (Teclado) Mônica Horta (Vocal) Regina Mori (Vocal) Os arranjos finais foram coletivos. 
  • O show para gravação do DVD “Viva o Povo Brasileiro” teve o patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais. Realizado em parceria com o VALEMAIS – Instituto Sociocultural do Vale do Jequitinhonha.
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  •  Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.
  •  Magnifico !!!!!
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SERGIO PERERÊ - CORAÇÃO DE MARUJO

 

O multi instrumentista  Sérgio Pererê tem um trabalho de fortes influencias afro-brasileiras, a partir de duas vertentes. A primeira delas é a conexão de Minas Gerais com a herança negra. “Essa cultura popular da congada, da folia de reis, com tambores e traços africanos, é meu foco”.

 Com intenso diálogo com a cultura popular, Sérgio Pererê lançou em 2020 Coração de Marujo buscando a integração entre o pessoal e o público, reencenando a sua ancestralidade, criando laços entre o eu e o nós. De construção espiralar, o eu xamânico de Pererê parte dos Reinados de Minas Gerais, passando pela cultura iorubá, para alcançar o político, que é próprio do nós e realizando, ao mesmo tempo, o caminho inverso: a comunidade também é o que ajuda a construir o eu-artista. Esse encontro se realiza de maneira especial na ligação entre os temas abordados com a escolha materializada musical.

Excelente disco !! 

Se vc gostar compre o original, valorize o trabalho do artista.

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CANTO SAGRADO