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segunda-feira, 29 de abril de 2024

CHICO LOBO 60 ANOS

 

Astro em um instrumento em geral subestimado, quase sempre associado a um único tipo de música, a caipira, o violeiro Chico Lobo celebra os 60 anos de idade – e mais de 40 de carreira – em Chico Lobo 60 Anos (Kuarup, 2023), seu 28º. álbum, em que reúne um respeitável time de parceiros e amigos.

“Benvirá”, com a adesão do MPB4, abre o álbum remetendo ao universo do controverso Geraldo Vandré, que em 1973 lançou um disco intitulado “Das Terras de Benvirá”. O repertório, quase completamente autoral, passeia pelo ambiente bucólico das zonas rurais brasileiras e temas como viagens, amizades e o próprio ofício da música – “ser violeiro é sina”, canta em “Viola, Verso e Canção”, parceria com Jorge Nelson, interpretada em dueto com Roberto Mendes.

“A vida é estrada longa/ trilha de se cumprir/ e sigo firme nesse chão/ sem medo do que há de vir”, dueta com Zeca Baleiro em “Hoje Amanheci Em Paz” (Chico Lobo). Já em “Alma Barroca” (Chico Lobo/ Thales Martinez), cantada com Renato Teixeira, diz: “Tenho alma barroca, São João/ sou um fruto da terra, raiz/ minha sina é cumprir a missão/ desbravando esses tantos Brasis”.

A lista de convidados se completa com Tuia (em “Vida Bela”), Marcus Viana (em “Violas de Minha Terra Canção”, parceria de ambos), Cláudio Venturini (em “Nascente de Rio”), Renato Boechat (em “Trovador de Sonhos”), o português Pedro Mestre (no medley “Frutos da Terra”/ “Lírio Roxo”, parcerias de ambos), Genésio Tocantins (em “Roçado”, parceria com Marilia Abduani), a dupla Élcio Dias e Amorim (em “Harmonia Caipira”) e Maria Bethânia (na releitura de “Meu Primeiro Amor”, versão de José Fortuna e Pinheirinho para a guarânia de H. Gimenez, do repertório de Cascatinha e Inhana, gravada pela baiana em 1973, a única não autoral do repertório).

A produção de Chico Lobo 60 Anos é de Ricardo Gomes, que assina arranjos, baixos, violões, teclados e vocais. O time se completa com velhos companheiros de estrada: Carlinhos Ferreira (percussão), Gih Saldanha (vocais), Leo Pires (bateria), Marcelo Fonseca (cordas) e Marcelo Sylvah (violões de aço).

*https://farofafa.com.br/

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CANTO SAGRADO



quarta-feira, 3 de abril de 2024

EDIMILSON DUARTE - ENTRE AMIGOS


 Natural da cidade de São José do Divino (MG), Edimilson já gravou três CDs, dois deles produzidos em Recife, com participações de artistas de reconhecimento nacional. Cantores como Amelinha, Zé Geraldo, Saulo Laranjeira e Xangai, entre outros.

Vale ressaltar, de acordo com Edimilson Duarte, que todas as músicas gravadas são autorais. Nos anos 80, Duarte foi morar nos Estados Unidos, quando iniciou sua carreira de cantor. Tocou em barzinhos, por dez anos, estilos variados: do MPB ao forró e xotes nordestinos, rock, blues e reggae.

Em todos os shows, Edimilson Duarte faz questão de cantar o hino que escreveu especialmente para sua cidade Natal, São José do Divino. Edimilson destaca que sua carreira como cantor começou muito tarde, numa época em que poucas oportunidades apareceram. No entanto, em 1989 as portas se abriram.

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CANTO SAGRADO