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sábado, 30 de abril de 2016

MILTON NASCIMENTO E DUDU LIMA TRIO - TAMAREAR

De alvoroçar o coração, de arrepiar, tocante; talvez nenhuma dessas palavras consiga expressar o sentimento ao ouvir o que gravou no último ano, parte na Fazenda Ouro Verde, em Minas Gerais, com o super baixista mineiro Dudu Lima Trio, o nosso querido Bituca. O grupo de amigos deu pegada Mineiro-Brazilian-Jazz, explorando as sonoridades das cordas, dos vibrantes tambores, das vozes profundas, dos dedos ligeiros, a 'Nada Será como Antes', 'Clube da Esquina Nº2', 'Travessia', 'Gran Circo', entre outros clássicos da longeva carreira de Milton, e mais duas especiais em parceria com o guitarrista de jazz norte americano Stanley Jordan.
 Mais que um neologismo, Tamarear é um verbo de primeira conjugação, cujo significado traduz toda ação em defesa da natureza e das tartarugas marinhas através da música. Tamarear nasceu de uma forte relação de amizade entre os músicos e o mar, os bichos marinhos e principalmente as tartarugas e o TAMAR, que conjuga há 35 anos este verbo inventado por Lenine e elevado às alturas pelos arranjos brilhantes de Dudu Lima Trio e as vozes de Milton e Ricardo Itaborahy. Como define o fundador e coordenador do Projeto TAMAR, Guy Marcovaldi, autor da canção, "nosso objetivo era alcançar o máximo da musicalidade brasileira e internacional, e conseguimos com o talento desses virtuosos músicos", comemora. Cada uma das 9 músicas do CD Tamarear sopra novos ventos marinhos de balançar coqueirais, temperados com o ar puro das montanhas mineiras, um trabalho primoroso que vai agradar os ouvidos mais exigentes.
 TAMAR - Criado há 35 anos, o Projeto TAMAR é uma cooperação entre o Centro Tamar/ICMBio e a Fundação Pró-TAMAR. Trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha do mundo, seu trabalho socioambiental, desenvolvido com as comunidades costeiras, serve de modelo para outros países. O Projeto TAMAR tem o patrocínio oficial da PETROBRAS desde 1983, através do programa PETROBRAS Socioambiental, e nos nove estados brasileiros onde atua recebe diversos apoios locais.

*Destaque para "Belafonte"tema instrumental com citação de Milton e com Stanley Jordan em um solo profundo turbinado com sons aquáticos captados por Pauly Di Castro para o projeto Tamar.
Me fez lembrar muito do harpista suíço Andreas Vollenweider no álbum "White winds"

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SAMUEL ROSA E LÔ BORGES - AO VIVO NO CINE THEATRO BRASIL

Quando o fã fica ao lado do ídolo.
"É como tocar com os Beatles, diz Samuel Rosa "

Depois de anos de parceria, Samuel Rosa e Lô Borges resolveram registrar o encontro no palco em um DVD.

De gerações diferentes, os dois cantores de Minas Gerais uniram seus clássicos num setlist que vai de Dois Rios a O Trem Azul, com espaço ainda para canções inéditas da dupla tipicamente mineira.

Samuel Rosa falou sobre o projeto com Lô Borges e a emoção de subir ao palco com o ídolo que virou o amigo da cervejinha do bar preferido de Belo Horizonte. Para o vocalista do Skank, o DVD representa um resgate à música de qualidade, na contramão do que faz sucesso atualmente.

— A gente quer celebrar a música no momento em que menos se faz isso, com as músicas iguais que tocam na rádio. Essa música fastfood já foi tão melhor. Na minha opinião, a música das rádios anda tão ruim. É um sentido contrário. Queremos celebrar a música e resgatar a paixão pela música.

Antes de ser parceiro de estúdio e composição de Lô Borges, Samuel Rosa já o admirava há muito tempo. O cantor conheceu o trabalho do Clube da Esquina em sua casa pelo rádio do pai e, com o passar do tempo, se encantou pela música dele e adotou o cantor e compositor como seu maior ídolo, acompanhando shows e a carreira dele de perto.

— O Lô era um cara que simbolizava a possibilidade real de uma carreira musical. Quem está fora circuito São Paulo e Rio de Janeiro, se sente um pouco marginalizado, alienado do que realmente acontece no Brasil. Hoje, menos do que há 20, 30 anos. A gente pensava: "será que é possível fazer sucesso não estando no Rio ou São Paulo?". Ele era a prova de que era possível. Ele continuava morando em Belo Horizonte e fazendo sucesso. Imagina o que é subir ao palco com ele depois disso tudo? Vez ou outra, me pego no meio de um clássico dele, como O Trem Azul, e me pego me lembrando da minha infância. Meu pai escutava isso. Estou ao lado do cara que fez essa música. É um peso muito grande.

Mesmo de gerações diferentes, Samuel Rosa e Lô Borges cantam Minas Gerais com a mesma paixão e boemia típica do belo-horizontino, encantado pelas ladeiras e bares de esquina da cidade. Os dois se esbarraram quando o cantor do Clube da Esquina gravou uma música do Skank, aproximando os dois até então separados.

— Foi muito bacana, mesmo sendo de parte de outra geração de Belo Horizonte,ver o Lô quebrando esse gelo. Na época, as pessoas criticavam a música que a gente fazia e outras bandas novas faziam por serem diferentes de Milton ou do Clube da Esquina. Interpretei como um aceno ao nosso trabalho ele ter gravado uma música do Skank, acabando com essa distância entre as gerações. Pra mim, foi motivo de orgulho.

Nestes mais de 13 anos de parceria, Samuel Rosa e Lô Borges compuseram muitos sucessos e encontraram a sintonia perfeita para registrar esse encontro num DVD. "O projeto tomou corpo", ponderou o vocalista do Skank, que segue em turnê com a banda ao mesmo tempo em que toca os shows com Lô.

— Estes projetos paralelos que cada um da banda tem trazem benefícios para o Skank, é saudável para a nossa música. O meu encontro com o Lô e com a composição dele contribuíram muito para a minha evolução, para o meu crescimento musical. Eu sempre acreditei no encontro dentro da música. A prova disso é que estou numa banda até hoje, já compus música com muita gente. É nesses encontros que a gente faz as melhores coisas, que a gente anda e evolui.

 Os dois compositores levam seus sucessos para o restante do Brasil numa turnê. Para Samuel Rosa, os fãs podem esperar um show à altura da fama e do sucesso deles.

— Os fãs podem esperar o básico, que deveria ser uma condição imperativa em qualquer projeto musical: muito envolvimento, muita entrega, muito comprometimento. Estamos felizes em compartilhar com as pessoas a nossa música, duas pessoas fazendo o que querem fazer. É tudo pela música, pela mais autêntica paixão e amor pela música. Isso deveria ser a condição básica para qualquer artista. Infelizmente, não é assim hoje em dia. Até no Skank, que tem 20 anos, a gente cuida para eu consiga preservar a paixão pela música. Observar essa condição que é necessária para não transformar a banda um show de Las Vegas, sabe? Duas vezes por dia, uma coisa totalmente mecânica, totalmente ensaiada e só por business. O nosso projeto é a antítese disso tudo.

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

RAO CAIUÁ E EDMAR ARANTES - IMPROVISANDO A VIDA

OLA PESSOAL !
DEPOIS DE UM DESCANSO ESTAMOS DE VOLTA.
CONHECI UM TRABALHO DIVULGADO NA WEB DE UM ARTISTA QUE FAZ UM TRABALHO MUITO BACANA COM A MUSICA EM SÃO TOMÉ DAS LETRAS, SUL DAS GERAIS,  CONFIRA.
Sou um ser que assumiu o Planeta Gaia Como morada, apesar de ter como preferência um local conhecido como São Thomé das Letras, onde vivi minha infância. Atualmente estou prestes a morar em uma Kombi, e viajar pelo continente. Busco a união de meu eu com o EU planetário e universal. Acredito que o auto-conhecimento, e a compreensão de que todos somos almas em evolução, inclusive os animais, vegetais, fungos, bactérias, etc. como o único caminho, e que assim não façamos nenhum outro ser sofrer, principalmente por motivos egoístas, ou desnecessários.
Nós humanos, principalmente os ocidentais estamos meio desorientados, assim devemos nos orientar. Vejo como melhor caminho olharmos para o Oriente para nos orientarmos, assim buscarmos na sua fé e conceitos humanos nossa meta de vida, pois como almas humanas sinto que esta é nossa meta, conhecer a Deus! Qual a diferença entre em humano e um animal? Temos os mesmos instintos de sobrevivência, comer, reproduzir e dormir… Assim é nossa sociedade atual. Mas nos esquecemos que temos o dom do conhecimento e da sabedoria, e sem um propósito real eles não valem para nada, só melhorarão nossos recursos de sobrevivência. Assim A única coisa que realmente difere nós humanos de animais é a capacidade de conhecer a Deus!
Atualmente estou mudando minha alimentação para o liquidarianismo, e posteriormente para o respiratorianismo. Escrevo no meu blog alguns assuntos relacionados a isso.
Trabalho com arte, e me considero um nômade (mesmo sendo um pouco modernizado), pois me sinto como um, e de certa forma ajo como um. Assim, postarei temas relacionados a tudo que estou fazendo, dês de música, malabares, artesanato, tudo que envolva arte, os locais onde visito, projetos, trabalhos, ou simplesmente pensamentos.
Sigo um conceito ayurvédico de não usar nada no corpo que eu não possa ingerir, assim uso limão como desodorante, manga como protetor e hidratante. Tento produzir minhas roupas, ou usar roupas que ganho, ou em último caso que compro em um brechó.
Sou um ser radical em relação ao que acredito, mas lembro que radical vem de raiz, assim, sou profundo no que acredito, e não um fanático.
Gratidão pelo tempo, e espero que não tenha sido em vão, que de alguma forma posso ter tocado algo no seu coração. E gostaria de lembrar uma atitude mundial que todos deveríamos ter, Ame o próximo como ti mesmo!
 
Com muito prazer divulgo meu terceiro disco gravado de forma totalmente independente. Tive o imenso prazer de poder contar com a participação do Músico Edmar Arantes (de Cruzília) que em vez de especial foi definitiva, abrilhantando com sua sensibilidade (teclado e suas sonoridades), como eu auto didata, e um dos maiores músicos que já tive o prazer de tocar!
Espero que transmita algo que nem intencionamos ao gravar, pois como um belo improviso, tudo é espontâneo e intenso, e cada segundo tem sua magia única!
Gratidão... e se tocou vocês por amor ajudem a espalhar para que possa tocar outras pessoas!
Quem quiser curtir todos meus cds entre em artenomade.wordpress.com/meu-cd/
Devido ao fato de crer que o fato de criar algo não significa que é meu, e sim de todos.

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terça-feira, 19 de abril de 2016

CADU ANDRADE - CINE BRASIL

Um artista brasileiro que em outras oportunidades já despertou interesse do público internacional desta vez empresta seu talento, presença e marcante capacidade de interpretação para um projeto muito especial: música popular brasileira no cinema nacional. Dono de belíssima voz, dispõe de raro timbre, em que agudos, médios e graves fluem fáceis, em esmerada afinação. Autêntico “show man”, jamais escondeu sensibilidade e talento nos discos que gravou bem como nas interpretações das páginas antológicas dos filmes clássicos e românticos que o levaram a este projeto. Ao ouvi-lo, a gente se transporta para o sonho. Cadu canta e a gente imagina,tal a propriedade com que ele interpreta. “Cinema!”, um belíssimo show, agora vira disco. Ganha um novo formato e título porque deixa de lado o que Hollywood magnificamente soube fabricar para mergulhar na música brasileira explorada pelo nosso cinema. Em “Cine Brasil”, Cadu, com vantagem de sua dicção perfeita e técnica impecável, valoriza o cancioneiro nacional. Isso pelo fato de a música brasileira ser estribada em letras de elevado teor poético. O repertório se compõe de obras que valem por sua própria origem. Absolutamente providas de riqueza melódica e harmônica. Tudo muito bem produzido e dirigido por Geraldo Vianna, ícone do violão entre nós e com prestígio internacional, assessorado conceitualmente por José Sebastião Maria de Souza. A mixagem é um trabalho apreciável, em que a mistura dos sons se faz nítida e bem distribuída, prevalecendo a profundidade. Neste CD a sensação é de estar num teatro, ouvindo ao vivo, as joias musicais que compõem o disco. Para Cadu de Andrade a alegria de cantar é uma constatação para quem escuta. O artista apaixonado e acima de meras definições, que caminha lado a lado com a beleza e com o respeito do ofício que bravamente escolheu: Cantar.
-José Carlos Buzelim, crítico musical.

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

ILUMIARA

O grupo Ilumiara apresenta um repertório costurado por cantos de trabalho pinçados da tradição brasileira, como vissungos, cantigas de ninar e cantos de lavadeiras desenhados por acordes elaborados a partir de uma visão estética contemporânea impressa pelo grupo.
Formado por Alexandre Gloor, Carlinhos Ferreira, Leandro César, Letícia Bertelli e Marcela Bertelli, o grupo mineiro realizou um minucioso trabalho de pesquisa, colhendo canções diretamente de suas fontes ou a partir de registros de pesquisadores pioneiros como Mário de Andrade, Oswaldo de Souza e Ayres da Mata Machado, trazendo em seu disco a contextualização histórico-social dos cantos de trabalho no Brasil.

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domingo, 17 de abril de 2016

DELICIAS DE MINAS








FRANGO CAIPIRA COM PIRÃO DE MANDIOCA (ALMENARA- MG)
Ingredientes
- 1 frango com cerca de 1,5 kg em pedaços
- óleo
- pasta de cebola
- pasta de alho
- coentro
- pimenta-de-cheiro
- corante natural e meio quilo de farinha de mandioca

Preparo
Na panela, aqueça o óleo e depois coloque o alho, a cebola, a pasta de temperos e o corante. Depois adicione o frango. Em seguida, coloque água para cozinhá-lo. Retire o frango e reserve o caldo. Em outra vasilha, coloque a farinha e adicione uma colher ou duas de polpa de cebola, além da pasta de coentro, alho e pimenta-de-cheiro. Adicione um pouco de água e misture. Despeje a mistura na panela em que está o caldo e abaixe o fogo. Mexa por cerca de cinco minutos até o pirão ficar com consistência de angu.



segunda-feira, 11 de abril de 2016

MARCUS VIANA - SERGIO PERERÊ - ZAL SISSOKHO - FAMALÉ (exclus. canto sagrado)



“FAMALÉ”: diálogos musicais entre áfricas e brasis . O inusitado álbum reúne o músico e griot senegalês Zal Sissokho com os mineiros Marcus Viana e Sérgio Pererê. Através de composições em línguas portuguesa, francesa, inglesa, espanhola, wolof e mandingo, o resultado é uma comunhão de culturas. São diálogos de vozes, harmonias, ritmos, línguas, tradições e culturas de ontem e hoje. O Cd apresenta francos diálogos de ritmos milenares de encontro ao samba, blues, reggae, forró, dentre outros para resultar um álbum de world music.
1. Noite das Águas
2. Yalla
3. Eu Vou La
4. Joao e José
5. La parode du Griot
6. Lamento dos povos esquecidos
7. Brinca bara
8. Filho de Odé
9. Afrorró
10. Tama
11. Geny
12. Nadiara
13. Famalé
14. Africa, Minha Africa

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domingo, 10 de abril de 2016

DELICIAS DE MINAS







Galopé

Mistura de galo caipira com pé de porco é receita tradicional em Minas.


Ingredientes
3 kg de galo
3 kg de pé de porco
2 colheres de óleo
2 cebolas picadas
2 tomates picados
Caldo de 2 limões
Alho amassado
Alho picado
Tempero de sal com alho
Colorau ou açafrão
Cebolinha
Cheiro verde
Preparo
Tempere as carnes com o caldo dos limões, alho amassado, tempero de sal com alho e misture. Acrescente um pouco de colorau ou açafrão, e misture novamente.
Em uma panela, coloque duas colheres de óleo, alho picado, e deixe dourar. Acrescente um pouco da cebola e reserve o resto. Refogue o galo, deixe por cerca de quinze minutos. Enquanto isso frite o pé de porco. Não é preciso colocar óleo.
Depois que o pé de porco estiver frito, coloque-o em uma panela de pressão. Acrescente um litro de água. Tampe a panela, e deixe cozinhar por cerca de 25 minutos. Faça o mesmo com o galo depois de frito.
Depois que as duas carnes estiverem cozidas, vire tudo em uma panela. Acrescente o restante da cebola e o tomate, e deixe ferver por 15 minutos. Desligue o fogo e acrescente o cheiro verde.
Para acompanhar uma velha e adorável cachaça mineira. (dica "Famosinha de Minas" da cidade de Papagaios - MG - eleita em 2014 a melhor cachaça do mundo concurso na Bélgica)

quinta-feira, 7 de abril de 2016

RODRIGO BORGES - QUALQUER PALAVRA







Rodrigo carrega no sobrenome o talento de um Borges e a responsabilidade e o prazer de fazer boa música. Cresceu em ambiente de plena criatividade, sempre acompanhado de seu pai, o pianista Marilton Borges, precursor do movimento Clube da Esquina. O primeiro trabalho solo de Rodrigo – o álbum Qualquer Palavra – tem as participações especiais de Lô Borges e Lenine. O disco não só se atém às ricas influências do Clube da Esquina, mas passa também pela poesia da Bossa, a consistência dos metais do Jazz e a alegria e irreverência do Samba: uma bela miscelânea de sons, em doses certeiras, que Rodrigo Borges realiza com a ousadia e primor de quem não só nasceu na música mas dela vive.

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sábado, 2 de abril de 2016

PEDRO ANTONIO - PLANTAÇÃO DE ESTRELAS (exclus.canto sagrado)

Pedro Antônio é um cantador de música regional do cerrado mineiro. Faz uma ponte entre a tradicional MPB e a música caipira, de raiz. Ex-integrante do grupo Mina das Minas, lança agora seu segundo CD solo Plantação de estrelas. Um disco regional com linguagem universal. Acompanhando-se ao violão e viola, Pedro canta o cerrado de Paracatu e do Triângulo Mineiro, permeando poesia e prosa com a originalidade de quem conhece o que fala e sente o que canta.
Traz 12 faixas de muita poesia e prosa cantadas. Destas, 10 são de sua autoria com alguns parceiros e 02 de outros compositores. Destaque para a música Olho Dágua que conta com a participação especial do grande compositor e intérprete Lula Barbosa. O CD Foi gravado em Uberlândia/MG onde mora atualmente e  com um time formado pelos melhores músicos do triângulo mineiro e com várias participações especiais como o mestre João Bá.

Para quem não conhece
Nascido Pedro Antônio da Silva - na cidade de Paracatu, noroeste do Estado de Minas, Pedro Antônio é compositor e intérprete de música brasileira. 
Desenvolve uma carreira musical desde os 16 anos de idade como cantor, compositor e instrumentista. Estudou contrabaixo com o professor Claudio Bertrami e teoria musical na OMB São Paulo. Na viola e violão é autodidata.
Foi um dos fundadores do grupo Mina das Minas no final dos anos 1980, com o qual gravou dois discos e excursionou pela Europa;
Foi vocalista da banda Terramérica de música andina, com quem venceu vários festivais do Brasil no início dos anos 2000. Com o Terraméria gravou
o Cd “Bois do Brasil”
Em 2011 lançou seu primeiro CD solo “Carta ao velho Rosa” - Disco indicado para o prêmio da música brasileira daquele ano;
Em 2013 foi vencedor do Prêmio Rozini de Excelência em Viola Caipira na categoria Melhor Intérprete;
Já participou de programas televisivos como “Som Brasil” (Rede Globo), Viola Minha viola, Metrópoles e Sr. Brasil (TV Cultura), além de vários outros do gênero;
Tem parcerias com grandes nomes da MPB como Zé Alexandre, Consuelo de Paula, João Bá e outros nomes não menos expressivos da nossa música;
Em Uberlândia mantém, desde 2013, o projeto “Pedro Antônio convida” que já trouxe aos palcos da cidade nomes como Zé Geraldo, Lula Barbosa, Tadeu Franco, Celso Adolfo e Paulinho Pedra Azul. 
Pedro é formado em Jornalismo, amante do cerrado e do sertão Rosaneano. Escreve regulamente
em seu blog e para alguns jornais e sites.

01 – Flor do Cerrado – Pedro Ântonio
02 – Voando em V - Pedro Ântonio
03 – Fogo-pagô - Pedro Ântonio
04 – Água – Zé Paulo Medeiros
05 – Passarin – Carlos Alberto Hadad
06 – Lá em Casa - Pedro Ântonio, William e Wellington de Faria
07 – Plantação de Estrelas - Pedro Ântonio
08 – Olho D´água - Pedro Ântonio, Edvaldo Gandi e Wellington de Faria
09 – Calangueando - Pedro Ântonio e João Bá
10 – Caretada (Para Catu) - Pedro Ântonio
11 – O verbo da Vida - Pedro Ântonio e Pedro Lacerda
12 – Dom Quixote Internauta - Pedro Ântonio


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