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domingo, 31 de dezembro de 2017

SOL BUENO - POEIRA DANÇANTE (EXCLUS. CANTO SAGRADO)

Sol Bueno é cantora e compositora mineira, natural de Pitangui/MG, artista que retrata de forma apurada em seu trabalho musical as sutilezas do universo da cultura popular. Cantora de voz suave e marcante, traz em seu som as raízes musicais e as vivências populares dos povos moradores do cerrado e bacia do São Francisco, onde tem sua origem e onde também busca grande parte de suas influências musicais. A voz é seu principal instrumento, mas também se apresenta tocando viola caipira, violão, caixa de folia e kalimba.
Em seu trabalho musical, acompanhada pela viola caipira, violão, percussão e rabeca, Sol Bueno apresenta composições próprias e o cancioneiro popular, que se revelam na sutileza de sua interpretação e riqueza de detalhes poéticos. Em 2017 a cantora lança o CD Poeira Dançante, trabaho autoral que retrata paisagens sonoras do cerrado e da cultura popular. Sol Bueno foi selecionada em 2017 pelo Projeto Mulheres Criando, projeto que reconhece o trabalho de mulheres cantautoras/compositoras. Em 2016 foi indicada e participou do Projeto Elas, projeto que tem foco em apresentar o trabalho autoral de compositoras mineiras.
Integrante do premiado Dandô – Circuito de Música Dércio Marques, a cantora também coordena junto a outros músicos o circuito em Minas Gerais, onde também recebe e se apresenta junto a artistas de todo país. Já se apresentou em programas de TV, Festivais, videoclipes, apresentações coletivas, vídeo arte e filmes (voz). De 2010 a 2011 viajou o Rio São Francisco produzindo o documentário "Mestres da Viola”, estando imersa em muitos cenários do Sertão Roseano, retratados em sua composição musical.

Onde já tocou

2017 – Show de encerramento – I Encontro Latino Americano do Circuito de Música Dércio Marques – Uberaba – MG;
2017 – Show de Pampas e Cerrados, com Giancarlo Borba – Maquiné – RS; Moeda - MG;
2017 – Benvenutti a Napoli – Apresentação com Sérgio de Napolli – Belo Horizonte – MG;
2017 – Abertura de show da Cantora Argentina Analía Garcetti em sua circulação no Dandô – Moeda – MG;
2016 – Show no Encontro de Culturas de Povos Tradicionais da Chapada dos Veadeiros – São Jorge/Alto Paraíso de Goiás – GO
2016 – Expocatadores 2016 – Show de abertura do evento – solenidade de abertura – Belo Horizonte - MG;
2016 – Show de encerramento semana do professor – SINPROMINAS, com Coletivo MundicÁ – Belo Horizonte - MG;
2016 – Apresentação Projeto Elas – Cine Teatro Brasil Vallourec – Belo Horizonte - MG;
2016 – Show Festa dos Trabalhadores – Itaguara – MG;
2016 – Circulação Dandô pelo Rio Grande do Sul (08 cidades – Caxias do Sul, Soledade,Rio Pardo, Vera Cruz, Terra de Areia, Osório, Maqueiné e Torres);
2016 – Show de Pampas e Cerrados – Vera Cruz – RS e Maquiné – RS;
2016 - Apresentação musical no II Encontro Nacional Dandô – Circuito de Música Dércio Marques – Uberaba - MG;
2016 – Gravação Programa Globo Horizonte – Especial Mês da Mulher – Mulheres Cantoras/Compositoras – Projeto Elas;
2016 – Apresentação Mostra Dandô – Brasília/DF;
2016 – Apresentação Mostra Dandô – Belo Horizonte e Casa Branca (Brumadinho);
2016 – Apresentação Show de Lançamento do CD “No dizer do Sertão” de Joaci Ornelas – Sala Juvenal Dias – Belo Horizonte;
2016 – Bloco Bruta Flor – Compositoras Belo-horizontinas – Carnaval de Rua – Belo Horizonte;
2016 – Apresentação na COP 21 – Parceria com Consulado da França – Belo Horizonte;
2015 – Espetáculo Clarerê – Homenagem a Clara Nunes - Selecionado pelo Festival Clara Nunes – 08 apresentações;
2015 – Espetáculo Delikatessens – Memórias da Natureza – Votorantim/SP;
2015 – Apresentação solo e recebendo artistas do circuito – 08 apresentações - Dandô Belo Horizonte – Espaço Cultural Oratório;
2015 – Apresentação Circuito Dandô – Pará de Minas, Florestal, Betim e Contagem/MG;
2015 – Apresentação com Rosa Helena – Projeto Cine Olaria/UFMG;
2015 – Show com Nádia Campos – Galpão Paraíso – Belo Horizonte;
2014 – Apresentação Show “Nos Caminhos da Rabeca”, com Rodrigo Salvador – Savassi Festival – Belo Horizonte;
2013 – Apresentação musical no Seminário Preparatório para o VI Encontro Nacional de Violeiros e Violeiras do Brasil – São Paulo/SP;
2013 – Apresentação show “Cantigas de Brincar” – Cena Música – BH;
2013 – Apresentação do Espetáculo Minas Dança Gerais – Edital Cena Música/PBH 2013 – Grupo Congá – Centros Culturais de Belo Horizonte
2013 – Espetáculo Ressonâncias Quick Cia de Dança / Casa do Baile – Performance de dança e trilha sonora ao vivohttps://www.facebook.com/media/set/?set=a.681649755180101.1073741831.550630934948651&type=3
2013 – Participação Especial do CD “No dizer do Sertão” de Joaci Ornelas
2013 - Apresentação Musical Evento Amjikin - Parceria Unipaz / Aldeia Krahô Ken Poj Kre - Tocantins
2013 - Gravação Programa Viação Cipó - Especial Serra do Cipó http://www.youtube.com/watch?v=rhSb_JNAfQ0
2013 – Apresentação no Festival de Música de Arcos – indicada como finalista e participante do CD com as canções indicadas para a seleção final -
2013 – Realização de oficinas de Música e Cultura Popular no projeto “Jovens Rabequeiros” em São Francisco/MG – Funarte
2012 - Gravação Clipe Documentário Clube da esquina 2 http://www.youtube.com/watch?v=I5S7OqxN10A
2012 – Produção e lançamento do Documentário “Mestres da Viola – Uma viagem musical pelo Rio São Francisco” http://anvbrasil.wordpress.com/
2010/2011 - Coordenação de pesquisa de campo do Projeto "Mestres da Viola" - Fundo Estadual de Cultura – MG
2007/2013 – Realização de Oficinas de danças populares brasileiras – Grupo Congá de Danças Folclóricas – ACM/Centro Cultural da UFMG
2010 – Co-organização da carta musical da Conferência Internacional Infanto-juvenil “Vamos Cuidar do Planeta”, com crianças de 53 países – Luziânia – DF
2009 - Festivelhas Santa Luzia e Belo Horizonte – Show com Joaci Ornelas
2009 - V Encontro Nacional De Violeiros e Violeiras do Brasil: Apresentação musical
2007/2009 – Negras Imagens em Movimento - Oficinas sobre musicalidade, identidade e corporeidade em Escolas públicas – Belo Horizonte e região metropolitana – Fundação Cultural Palmares/ Extensão Universitária FAE/UFMG
2006/2007/2008/2010 - Catira e danças folclóricas – Apresentação de Dança – Grupo Congá – Museu do tropeiro/Itabira/MG
2006 - Oi Abre a roda gente (Apresentação de cantos e danças populares brasileiras) – Seminário Conexões de Saberes – UERJ – Rio de Janeiro/RJ.

O disco mais lindo que ouvi neste ano, uma obra prima do cerrado mineiro.
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CANTO SAGRADO

DELICIAS DE MINAS

PAELHA CAIPIRA MINEIRA

ARAXÁ
Adaptação das gerais

Quando o empresário Agenor Lemos Júnior decide ir para a cozinha, inicia-se um verdadeiro ritual. “Ponho um jazz para tocar e abro uma garrafa de vinho para ganhar inspiração”, conta. Nesse clima, surgiu a paelha caipira, uma adaptação da tradicional paella valenciana. Em Minas, os frutos do mar foram trocados por lingüiça, frango, carne-de-sol e costelinha, em algumas receitas. Apesar de a culinária não ser sua atividade principal, Juninho, como é conhecido, garante não ser cozinheiro de fim de semana. “Desde criança tinha curiosidade pela cozinha e hoje sou realmente apaixonado”, diz ele. Reinventar receitas é o forte do empresário, que admite discordância daqueles que gostam de pratos tradicionais. “Sempre que faço o bacalhau da canastra, prato que criei com ora-pro-nóbis e mandioca, meu sogro reclama, porque, para ele, bacalhau tem que ser com batatas.” Vice- presidente do Clube da Cozinha de Araxá, Juninho se prepara para escrever um livro sobre as iguarias das festas de Folia de Reis. Além disso, alimenta o sonho de ter o próprio restaurante. “Tenho ele prontinho na cabeça”, confidencia. Criatividade não vai faltar à mesa.




 400 g de carne-de-sol dessalgada
 350 g de costelinha de porco picada
 350 g de frango a passarinho
 350 g de lingüiça de lombo, em pedaços e desmanchada
 350 g de lingüiça fina, em pedaços
 1 kg e 200 g de arroz de pilão sem lavar
 1 cebola branca picada
 8 dentes de alho picados
 1 cebola roxa picada em rodelas
 10 tomates picados
 12 tomates cereja para decorar
 3 pimentões picados em cubos (1 verde, 1 vermelho e 1 amarelo)
 1 lata de ervilha
 12 ovos de codorna
 500 g de torresmo pronto
 Óleo para refogar
 Açafrão
 Colorau
 1 litro de caldo de galinha e de carne
 1 folha de louro
Salsa, cebolinha, pimenta e tempero a gosto
 Pimenta dedo-de-moça para decorar


Como fazer paelha caipira
Cortar a carne-de-sol em filetes pequenos e refogá-la, em frigideira grande, no óleo, com metade da cebola branca e do alho. Deixar fritar até dourar. Pôr a carne ao redor da panela e, no centro, colocar o restante da cebola branca, o colorau e o açafrão. Acrescentar o frango a passarinho e deixar fritar. Colocar o frango nas extremidades e, ao centro, acrescentar a costelinha e as lingüiças. Depois de fritar bem, pôr os tomates, um pouco mais da metade dos pimentões, pimenta, louro e temperos. Mexer bem e acrescentar uma parte do caldo de galinha (o suficiente para cobrir as carnes). Quando o refogado estiver bem ensopado e quase pronto (as carnes todas cozidas), pôr o arroz de pilão sem lavar, de modo que forme uma cruz na panela (duas carreiras de arroz se cruzando), e acrescentar o restante do caldo, até cobrir o arroz. Quando a água começar a secar, coloque, sobre o arroz, o tomate-cereja, os ovos de codorna cozidos e cortados ao meio, a ervilha, o restante dos pimentões, o torresmo, a cebola roxa e o cheiro verde. Está pronto para servir. 
Receita fornecida por Agenor Lemos Júnior,
de Araxá: (34) 9108-7686

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

TONINHO HORTA - TERRA DOS PASSAROS (REPOST A PEDIDO)



Ídolo de uma legião de violonistas, guitarristas e compositores em todo mundo e considerado entre um dos melhores guitarrista do mundo o mineiro Toninho Horta, em 1976, estava gravando com Milton Nascimento em um estúdio em Los Angeles, quando Milton ofereceu o que havia sobrado de fitas e horas de estúdio para o amigo. Oportunidade única para dar início, ao que viria ser o seu primeiro trabalho solo. Oportunidade, que Toninho Horta não desperdiçou, logo convidando Ronaldo Bastos para ajudá-lo na produção. Nascia então o álbum "Terra dos Pássaros", assim batizado, homenagem de Toninho Horta, para sua guitarra Gibson. Algumas seções de gravação foram realizadas ainda em L.A., e ao longo dos anos seguintes, em diferentes estúdios entre SP e RJ, e concluído apenas em 1979. O álbum "Terra dos Pássaros" é referência para muitas gerações, reunindo clássicos do repertório do compositor. 

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CANTO SAGRADO

ADRIANO CAMPAGNANI - GALAPAGOS


"O melhor baixista que já vi tocar ao vivo em um show do Beto Guedes, um monstro do baixo o melhor baixista do Brasil sem duvida nenhuma."
Daniel Lamounier

por
Adriano Campagnani, músico contrabaixista, compositor e arranjador, completa 35 anos, 20 deles dedicados fortemente a música, em especial ao contrabaixo elétrico (instrumento que teve a certeza que iria tocar a vida toda desde a primeira vez que teve contato com um).
Nascido na capital mineira Belo Horizonte em 30/03/1976, cresceu em um ambiente musical, com pais e tios músicos amadores e profissionais, onde pôde começar a desenvolver sua musicalidade desde cedo, se interessando por instrumentos de cordas.
Sua grande vontade de tocar bem, aliada a sua disciplina permitiram anos de muito estudo e prática diária, elevando o alto teor técnico de sua execução limpa e clara do instrumento.
Crescendo no berço da música mineira, e seu nome já circulando no mercado musical, Adriano é convidado a tocar com nomes do movimento “Clube da Esquina”. Artistas que ele acompanha em turnés pelo país até hoje,como Beto Guedes e Flavio Venturini e Sagrado coração da terra e Marcus Viana.
A forte influência da Harmonia mineira, somada á inevitável presença do Jazz no traçado de todo musico interessado leva Adriano alem da trilha de instrumentista contratado,começando um trabalho de composição em parceria com o Guitarrista do “Sagrado Coração da terra” Augusto Rennó, fundando o “Lizards Trio” em 1995, tendo na bateria o irmão André Campagnani, lançando um CD em 2005.
A versatilidade do contrabaixista fez com o que ele sempre estivesse na estrada ou em estúdio com artistas de vários gêneros: Pop, Rock, Jazz, Soul, Cubana, Africana, e principalmente brasileira. Podendo citar bandas como “Kid Abelha”, “Jota Quest”, cantores , compositores e intérpretes como Wilson Sideral, Titane, George Israel, Marku Ribas, Marina Machado, Celso Adolfo, músicos como Chico Amaral, Juarez Moreira, Esdras “Nenem” Ferreira, Beto Lopes (que juntamente com André Queiroz “Limao” e Adriano, fundaram o projeto “Weather Report Tributo” onde homenageiam o supergrupo do jazz fusion).
Adriano lança em 2005 seu primeiro CD solo, autoral, com participações de grandes músicos mineiros como Paulinho Santos (UAKTI), Esdras “Nenem” Ferreira, Amauri “Aranha”, Claudio Faria, Aliéksey Viana, Írio junior, demonstrando alem do vigor de intrumentista, seu lado produtor e compositor.
Em 2011 lança seu segundo CD solo “Galápagos”, onde além de surpreender os ouvintes com composições recheadas de dinâmicas e timbres moldados durante todos esses anos de pesquisa, conta com participações especiais de Markú Ribas, Gerson”Play” Pires, Uriah Duffy (Baixista da lendária e uma das maiores bandas de rock do mundo “Whitesnake”) além de outros grandes músicos.
Recentemente, participou de um concurso para tocar com a guitarrista ORIANTHI , ex-guitarrista do MICHAEL JACKSON onde se classificou em PRIMEIRO LUGAR na categoria “Baixistas” e QUARTO LUGAR no geral.
Com a colaboração  dos fãs, o resultado foi de 1.203 VOTOS e 6.772 VISUALIZAÇÕES . Foi uma expressiva colocação por ser um CONCURSO MUNDIAL.  Adriano só não pôde viajar para Los Angeles e fazer o show com a Orianthi, devido ao visto ter sido negado, pois o mesmo encontrava-se vencido. Em contra partida, Adriano foi contemplado com um prêmio adicional em reconhecimento pela qualidade do vídeo e originalidade do arranjo. Ganhou uma guitarra PRS signature Orianthi  autografada pela artista, além da menção e divulgação de seu trabalho nas redes sociais da ORIANTHI.
Atualmente, Adriano divide seu tempo entre trilhas, direção musical, arranjos, Workshops e  no palco com Turnés por todo mundo.

O contrabaixista Adriano Campagnani lançou seu 2º CD solo “Galápagos”, depois de um intervalo de seis anos após seu primeiro trabalho solo. Neste seu trabalho mais recente, totalmente autoral e inédito, Adriano além de surpreender o público com composições recheadas de dinâmicas e timbres moldados durante 20 anos de carreira, conta com participações especiais de Marku Ribas, Gerson “Play” Pires, Uriah Duffy (uma inusitada participação do baixista da lendária banda de rock “Whitesnake”) além de outros grandes músicos como Esdra Expedito “Neném” Ferreira, André Campagnani, Augusto Rennó, Amauri Ângelo e David Maciel. Adriano também traz outra surpresa, com sua interpretação como guitarrista em algumas faixas, além de uma boa amostra do melhor da música instrumental brasileira.

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CANTO SAGRADO 

domingo, 24 de dezembro de 2017

ELAS DE MINAS - (EXCLUS. CSDT)

Um dia algumas canções se encontraram. Eram muitas, diferentes, especiais. Eram mais que suas próprias vozes, eram mais que apenas "elas". guardavam outras em si, falavam do mundo, de Minas, da natureza, dos homens, das montanhas, das flores, dos ritmos, das tradições, contradições, deidades, da novidade, das ruas, e tinham "elas" algo em comum; eram feitas e cantadas por mulheres. Foram bordadas com a linha da voz, com a cor da alma e a força da poesia.
(Brisa Marques)

Setenta e três cantoras se inscreveram para o projeto Elas de Minas, iniciado no ano passado. Destas, nove foram selecionadas para gravar para um disco canções de autoria de compositoras também do estado.
A curadoria do projeto foi de Gerald Seligman, Maurício Ribeiro e Márcio Borges. Houve dois processos de seleção. No momento inicial, foram escolhidas as canções (173 foram inscritas e 12 selecionadas e gravadas). Entre elas estão 'Enquanto o cais', de Laura Lopes e Luiza Brina (também selecionadas como intérpretes), 'Moacir', de Jabu Morales e Nega Lucas, 'Rosa', de Érika Machado e 'Canção da voz', de Leonora Weissmann e Rafael Martini.

“Depois (das músicas) é que selecionamos as cantoras. Não são as nove melhores cantoras de Minas, mas as melhores para interpretar as canções selecionadas”, afirma Lailah Gouvêa, produtora-executiva do projeto. A ideia com o Elas de Minas é, de acordo com a produtora, registrar o momento atual da produção musical do Estado. “Para mim Minas está vivendo sua época de ouro e, principalmente, com a música gerada pelas mulheres.”
 
Quem são elas

>> Brisa Marques – Também atriz, letrista e apresentadora de TV, tem parceria com Mestre Jonas, Murilo Antunes, Flávio Henrique, Laura Lopes e Luiza Brina.

>> Carine Corrêa – Cantora, pianista e compositora, atualmente, a mineira vive no Rio de Janeiro.

>> Déa Trancoso – Com 25 anos de carreira, a cantora do Jequitinhonha tem um selo, Tum Tum Tum Discos, lançou três álbuns e foi indicada duas vezes ao Prêmio da Música Brasileira.

>> Irene Bertachini – Idealizadora do Festival Palavra Som e do coletivo de compositoras Ana, também canta no grupo Urucum na Cara.

>> Juliana Perdigão – Vivendo atualmente em São Paulo, a cantora tem um disco solo, Álbum desconhecido (2012), e trabalhos com grupos como Corta Jaca e Graveola.
>> Laura Lopes – Com um álbum, 'Abaporu' (2012), lançado, ela compôs canções gravadas por Luiza Brina e Transmissor. É também integrante do grupo Frito na Hora.

>> Lívia Itaborahy – Está preparando seu álbum de estreia. Desde 2009, apresenta-se ao lado do violonista Emerson Carlos.

>> Lysia Condé – Radicada no Rio Grande do Norte, a cantora já gravou músicas de Heitor Villa-Lobos, Ná Ozzetti, Itamar Assumpção e Jacob
do Bandolim.

>> Marina Machado – Com 20 anos de carreira e quatro álbuns lançados, ela é fundadora da Cia. Burlantins e cantou com Milton Nascimento entre 2003 e 2006 na turnê 'Pietá'.

01 - Enquanto o Cais (Laura Lopes e Luiza Brina) cantam Lívia Itaborahy e Marina Machado
02 – Panorâmica (Leopoldina e Mestre Jonas) canta Laura Lopes
03 – Estreleira (Déa Trancoso) canta Irene Bertachini
04 – Moacir (Jabu Morales e Nega Lucas) canta Carine Corrêa
05 - Aos Pés do Mar (Irene Bertachini e Leandro César) canta Lysia Condé
06 – Rosa (Érika Machado) canta Marina Machado
07 – Licença (Irene Bertachini) cantam Déa Trancoso e Lysia Condé
08 - Canção da Voz (Leonora Weissmann e Rafael Martini) canta Juliana Perdigão
09 - Olho D'água (Juliana Stanzani, Dudu Costa e Daniel Lovisi) canta Lívia Itaborahy
10 - Filho de Pemba (Michelle Andreazzi, Gabriel Goulart e Luiz Lobo) canta Déa Trancoso
11 - No Mar (Laura Lopes e Marina de Castro) canta Brisa Marques
12 - Atire Sorrisos (Brisa Marques e César Lacerda) cantam Brisa Marques, Carine Corrêa, Déa Trancoso, Irene Bertachini, Juliana Perdigão, Laura Lopes, Lívia Itaborahy, Lysia Condé e Marina Machado


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CANTO SAGRADO 

VANDER LEE - 20 ANOS AO VIVO (EXCLUS. CSDT)

Compositor dos mais inspirados da cena da música brasileira com seu olhar poético e original, transformou o cotidiano e temas relacionados como amor, futebol e recortes urbanos. Vander Lee começou tocando em bares na Belo Horizonte natal e aos poucos foi introduzindo seu repertório autoral, se apresentando pelos teatros da cidade e interior, até que em 1996 ganhou o segundo lugar no festival ‘Canta Minas’, realizado pela Rede Globo Minas, com a música ‘Gente não é cor’. Esse foi o impulso necessário para o artista produzir seu primeiro cd, independente, ainda como Vanderly. Só a partir do segundo cd passou a usar o nome Vander Lee (este cd só circulou em Minas e várias músicas foram regravadas nos CDs seguintes). Vander Lee subiu ao palco do Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro, em Julho de 2016 para gravar a apresentação de comemoração de duas décadas de carreira, que seriam completadas em 2017.
Pouco mais de um mês após o espetáculo, o compositor mineiro veio a falecer em decorrência de um ataque cardíaco aos 50 anos. O registro de um dos últimos shows do cantor, coproduzido pelo Canal Brasil sob direção de Darcy Bürger, ganhou ares de homenagem póstuma e chega às lojas após grande apoio do público mediante campanha nacional de crowdfunding. O repertório tem início com composições próprias de Vander Lee, passeando por trabalhos lançados em quase 20 anos nos palcos brasileiros, Minha Criança, Seu Rei, Estrela, Esperando Aviões entre outras. com participações de Mariene de Castro e Laura Catarina.

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Audio do DVD
CANTO SAGRADO

domingo, 10 de dezembro de 2017

FELIPE CORDEIRO E PARCEIROS - OUTRA ESQUINA

Este disco é de um artista cearense mas de coração mineiro, uma homenagem ao clube da esquina maior patrimônio musical de Minas.
Felipe Cordeiro é um compositor cearense que em 2000, conseguiu  reunir 
em estúdio alguns dos nomes mais representativos da cena musical 
cearense , da mineira,  e passando também pela carioca,  fazendo assim 
um CD antológico.    "Outra Esquina" reune nada menos que Boca Livre, Lô
 Borges, Beto Guedes, Zé Renato, Toninho Horta, Joyce, Jorge Vercilo, 
Flávio Venturini e os talentosos cearenses  David Duarte, Érico Baymma, 
Nonato Luiz, Edmar Gonçalves, Kátia Freitas, Paulo Façanha,  Carol 
Costa, Karine Alexandrino e Ana Fonteles.  Das 18 canções do disco, 17 
são de Felipe Cordeiro com diferentes parceiros.  Milton Nascimento não 
participou do CD, mas fez uma bela apresentação:

"Disse Milton Nascimento no encarte:
 amigo meu, quase isso: "outras esquinas virão, outras manhãs, plenas de
 sol e de luz".  Eu levei um susto, no bom sentido, quando me chegou 
esta idéia, misturando as águas de Fortaleza com as lagoas e rios das 
Gerais.  Uma profunda e generosa idéia de uma pessoa que ainda não 
conhecia.  Novas canções, novas reuniões, como há muito tempo não se vê,
 meus amigos de sempre, junto com novos e futuros.  É assim que se faz 
história.  Para isso serve a arte verdadeira, sem preconceitos, com a 
meta de se espalhar pelo mundo, aquela que é a linguagem universal: a 
música.  Felipe, parabéns e obrigado, sempre."

O time de músicos 
convocado para participar de "Outra esquina" está totalmente de acordo 
com os convidados: Tim Fonteles, Jorge Helder, Adelson Viana, Robertinho
 Silva, Pantico Rocha, Cristiano Pinho, Ed Júnior, Lena Horta, Marcos 
Suzano, Telo Borges, Beto Lopes, Paulinho Carvalho, Esdras Ferreira, 
Julinho Barbosa, Luizinho Duarte, Nivaldo Ornelas, Marcelo 
Bernardes,Denilson Lopes, Luiz Brasil, Jerônimo e  Manassés.
( texto musica do ceara . blogspot)
FELIPE CORDEIRO - OUTRA ESQUINA
1-Juba San (Tim Fonteles/Felipe Cordeiro) - voz: Boca livre
2-Estrela mágica (Gilberto"Jabuti" Fonteles/Stelio Vale/Felipe Cordeiro) -voz: Lô Borges
3-Flor de Maio (Gilberto "Jabuti" Fonteles/Felipe Cordeiro) - voz: Betos Guedes e Kátia Freitas
4-Olhar de caramelo (Felipe Cordeiro/Gilberto "Jabuti"Fonteles/Récio Araújo)
voz: Karine Alexandrino
5-Janela do Quintal (Gilberto "Jabuti"Fonteles/Felipe Cordeiro)
voz: Zé Renato e Toninho Horta
6-Mel e sal (Felipe Cordeiro/Torquato Neto) - voz: Toninho Horta
7-Rio (Felipe Cordeiro/Gilberto "Jabuti" Fonteles/Zezé Fonteles) - voz: David Duarte
8-Banda de Lua (Felipe Cordeiro) - voz: Joyce
9-Qualquer dia (Érico Baymma/Felipe Cordeiro) - voz: Érico Baymma
10-Letra de música (Felipe Cordeiro/Gilberto "Jabuti"Fonteles/Alano Freitas) - voz: David Duarte
11-Natureza dos oceanos (David Duarte/Felipe Cordeiro) - voz: Kátias Freitas
12-Romance da noite (David Duarte/Felipe Cordeiro) - voz: Jorge Vercilo
13-Favela (Felipe Cordeiro/Gustavo Krause) - voz: Edmar Gonçalves
14-Anseio (Felipe Cordeiro/Oscar Magalhães) - voz: Carol Costa
15-Elemental (Felipe Cordeiro/Francis Vale)
voz: David Duarte/Edmar Gonçalves/Ana Fonteles/Karine Alexandrino
16-Cecy II (Tim Fonteles/Felipe Cordeiro) - voz: Paulo Façanha
17-Outra esquina (Tim Fonteles/Felipe Cordeiro) - voz: Boca Livre
18-Prelúdio (Janaína Cordeiro/Nonato Luiz) - violão: Nonato Luiz
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CANTO SAGRADO 
 

 

domingo, 3 de dezembro de 2017

DELICIAS DE MINAS

Meus caros .
Por força maior tive que me ausentar do blog por um tempinho, mas estamos de volta para mais odisseia musical.


CURVELO
Ousadia atraente
Se criatividade é um dos pontos fortes de Curvelo, a ousadia é outro. Na parada para o almoço, no restaurante Bistrô Cida Cabral, no Centro da cidade, um prato coberto por queijo derretido e decorado com pimenta-dedo-de-moça aguça o paladar e enche os olhos. “É inspirado em prato nordestino. Na receita, tem mandioca, lá conhecida como macaxeira. É o achadinho de carne-de-sol”, conta a dona do estabelecimento, Aparecida Cabral. Foi com o toque a mais da curvelana que a iguaria ficou com a cara de Minas. “Dei uma ‘amineirada’ na receita. Acrescentei leite de coco, carne-de-sol desfiada e, claro, dois tipos de queijo”, revela. A ousadia deu certo. Tanto que o prato, carro-chefe do restaurante, é, segundo Aparecida, uma excelente pedida para o final de festa junina. “Depois da quadrilha, os dançantes têm que comer algo que os sustente, senão não agüentam o ritmo”, aconselha. Não foi só na comida que ela inovou. O ambiente rústico do estabelecimento faz o visitante ficar à vontade. Objetos de cozinha, luminárias e estandartes decoram as paredes e, depois do almoço, não há como não parar para observar. “A colher de pau, minha mãe usava para fazer goiabada. As panelas de pedra e as luminárias eu trouxe da fazenda de meus pais”, conta. Criatividade e ousadia, de fato, são o tempero essencial dessa gente hospitaleira.

  200 ml de leite de coco
 2 kg de mandioca cozida
 1 quilo e meio de carne-de-sol cozida e desfiada
 100 g de mussarela ralada
 1 xícara (chá) de requeijão cremoso
 1 cebola descascada e cortada em cruz
 Queijo parmesão ralado, a gosto
 Tempero, salsa e cebolinha a gosto


Como fazer Achadinho de carne-de-sol
Bater no liquidificador a cebola, a mandioca, o leite de coco e tempero, até obter um creme homogêneo. Pôr o creme em um refratário e acrescentar, por cima, metade do requeijão e a carne-de-sol (primeira camada); pôr o restante do requeijão, polvilhar a salsa, a cebolinha, a mussarela e o parmesão. Levar ao forno até dourar.
Receita fornecida por Aparecida Cabral,
de Curvelo: (38) 3721- 6101
sabores de Minas

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

RUBINHO DO VALE - VIVA O POVO BRASILEIRO (AUDIO DVD EXCLUS. CSDT)

O músico Rubinho do Vale no show Viva o Povo Brasileiro reinterpreta as suas obras criadas ao longo de 34 anos de estrada. Um verdadeira uma viagem sonora que retrata a cultura e da beleza de suas raízes, o Vale do Jequitinhonha. O espetáculo foi palco para a gravação do primeiro DVD do artista.

Acompanhado pelos músicos Waldir Cunha (baixo), Fernando Rodrigues (violão e guitarra), Pedrinho Moreira (bateria), Zeca Magrão(percussão), Fabiano Zan (sax e flauta), Mônica Horta (vocal) e Reginha Mori (vocal), Rubinho do Vale passeia pela diversidade da música brasileira. Batuques, folias, baiões e frevos ditam o ritmo de uma cantoria alegre e festeira, que apresenta ao público o lado dançante da música mineira do Vale do Jequitinhonha. “Sou um cantador do Jequitinhonha a viajar no Trem da História, levando violas e tambores e dando vivas ao povo brasileiro”, explica o compositor e violonista.
O cantador, referência na música regional brasileira, gravou mais de 20 discos independentes, entre eles, oito dedicados às crianças. Seu trabalho voltado para o público infantil se transformou em material pedagógico, levando-o ao reconhecimento como “educador informal”.
rubinho (1)

Viva o povo brasileiro com Rubinho do Vale
O músico, natural da cidade de Rubim, no Vale do Jequitinhonha,  teve como primeiro instrumento ainda na infância, um acordeão que era do seu pai. Ao concluir a oitava série, ganhou da mãe um violão e se apaixonou de vez pela música. Para se formar em engenharia, Rubinho se mudou para Belo Horizonte e, em seguida, foi para Ouro Preto, devido a sua aprovação no vestibular da Escola de Minas da cidade, no curso de Engenharia Geológica. O músico participou de festivais universitários e conheceu grandes artistas brasileiros.
Depois de morar por cinco anos em Ouro Preto, muda-se para Belo Horizonte e decide dedicar-se à música. O contato com o  Grupo Raízes foi fundamental para o cantor perceber a sua origem e cultura, levando-o a se dedicar ainda mais a arte, mesmo que de forma autodidata. Em 1982, gravou seu primeiro disco “Tropeiro de cantigas e não mais parou.

Audio do DVD
Show e gravação do DVD “Viva o Povo Brasileiro” Com Rubinho do Vale e banda Sesc Palladium - Belo Horizonte - 09 de Março de 2016
Para contatos e compras de CDs: abaproducao@gmail.com http://www.rubinhodovale.com.br 
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domingo, 15 de outubro de 2017

LUIZ CELSO E JORGE MURAD - BENS (EXCLUS. CSDT)

Disco independente lançado pela dupla de compositores e musicistas mineiros, em 1986.
 Texto do poeta Gildes Bezerra, extraído do encarte do LP: MUITOS BENS!
 Luiz Celso já integrou os grupos Água Doce e Degrau, ambos de Itajubá. O Jorge, o Grupo Sol, de Brasópolis. Cidades vizinhas. Tons vizinhos. Dispersos os grupos, como já se conheciam musicalmente, juntaram seus violões, suas vozes, suas composições - BENS que há muito tempo possuem - e gravaram este LP. O Jorge, com o Grupo Sol, já havia gravado o "Amanheceu". Luiz Celso tem músicas gravadas por Ivan & Pricila, no LP "Hortelã" e pelo Clóvis Maciel [no LP "Sagrada Estrada"  que como o Ivan e o próprio Luiz Celso é, também, ex-integrante do Água Doce. Enquanto o Jorge faz as suas cantorias brotarem da mineiridade das terras mantiqueiras, Luiz Celso faz as suas raiarem entre ternura, humor e a claridade que se espalha com harmonia sobre os vales e serras do Sul das Gerais. Eles cantam BENS!

1. Bens [Gildes Bezerra/Luiz Celso Carvalho]
2. Estrada de Terra [Jorge Brito Murad]
3. Ventos de Maio [Gildes Bezerra/Luiz Celso Carvalho]
4. Claro [Jorge Brito Murad]
5. De Volta às Galerias [Luiz Celso Carvalho]
6. Amanheceu [Jorge Brito Murad]
7. Velha Estação [Jorge Brito Murad]
8. Recado [Luiz Celso Carvalho]
9. Canto Forte [Gildes Bezerra/Luiz Celso Carvalho]
10. Saudades de Minas [Jorge Brito Murad]
11. Bananíadas [Gildes Bezerra/Luiz Celso Carvalho]
12. Mário [Luiz Celso Carvalho]

Luiz Celso: piano, violão. viola requinta, violão de sete cordas, sintetizador Korg, sintetizador Crumar e voz. Jorge Murad: violão. viola requinta, baixo elétrico, surdo, cuíca (de boca) e voz.

Disco ripado de vinil e remasterizado em 320kbps
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CANTO SAGRADO

DELICIAS DE MINAS


História em fornadas
Criativas porções
No século 19, o estudioso dinamarquês Peter Lund desvendou preciosas riquezas do patrimônio natural da região de Minas que, mais tarde, se tornaria conhecida como Circuito das Grutas. Inspirados pelo espírito desbravador do pai da paleontologia brasileira, os viajantes do Sabores de Minas traçam sua rota por Pedro Leopoldo, uma das cidades desse circuito, a 40 quilômetros da capital. Lá, nossos achados também são de se fazer encantar, quer ver? Primeira parada: Bar do Claudinho. O bom humor ali é tempero fundamental da comida de boteco, que o dono do lugar define com propriedade. “É a comida que se vale de elementos da culinária regional com criatividade”, ensina Cláudio Antônio Pereira. Como prova de sua tese, ele apresenta a porconhoca, uma porção com suculentos pedaços de toucinho e mandioca, escoltados por um inesquecível molho de abacaxi. A pedida é apenas uma das iguarias de uma lista que tem como destaque grande variedade de caldos. Para acompanhar, só mesmo bom papo e risadas fartas. Não está no cardápio, mas certamente o freguês vai encontrar.


Ingredientes :
 1 kg de toucinho de barriga
cortado em cubos

Sal a gosto

3 colheres (sopa) de cachaça

700 g de mandioca cozida e picada em pedaços médios

2 colheres (sopa) de manteiga
de garrafa
Para o molho
1 abacaxi médio descascado e picado

1 colher (sopa) de azeite

1 colher (chá) de gengibre

1 colher (chá) de curry

Como fazer Porconhoca
Temperar o toucinho com sal e cachaça. Em uma panela grande, levar ao fogo a carne, sem óleo, pois o toucinho já solta gordura, mexendo com uma colher, com cuidado para não se queimar. Retirar quando os pedaços estiverem bem dourados e reservar. Em outra panela, aquecer a manteiga de garrafa e pôr a mandioca, mexendo até que doure. Bater o abacaxi no liquidificador. Refogar a polpa com o azeite e pôr o gengibre e o curry, mexendo até ficar consistente. Servir os pedaços de toucinho e mandioca em uma travessa, acompanhados do molho de abacaxi.
(sabores de minas)

Receita fornecida por Cláudio
Antônio Pereira, de Pedro Leopoldo:
(31) 9791-0961

domingo, 1 de outubro de 2017

DO JEQUITINHONHA AO MUCURI (EXCLUS. CSDT)

foto Vilmar Oliveira

Neste ano grandes cantadores e amigos dos vales resolveram juntar para montar um projeto cheio de cantorias e poesias, do vale do Mucuri Pereira da viola e Tau Brasil do vale do jequi Rubinho do vale e Paulinho pedra azul, com shows lotados em varias cidades do Brasil .
Com a ideia desse show resolvi fazer uma coletânea de  canções de cada um, Rubinho do vale foi selecionada canções de seu DVD lançado recentemente com destaque para a canção "Festivale" hino do vale do Jequitinhonha do saudoso poeta maior Verono.
Paulinho Pedra azul selecionei canções tambem ao vivo com arranjos diferente de estudio.
Até meu DVD do show original chegar vamos deliciando com essas cantorias dos vales.
Em breve postarei o show sesc Pompeia SP.

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CANTO SAGRADO

LUIZ GABRIEL LOPES - O FAZEDOR DE RIOS


 Luiz Gabriel Lopes (ou LG Lopes, como aparece na capa de seu segundo disco solo, “O fazedor de rios”) carrega na fala mineira, na forma de levar a vida e nas canções uma modernidade única, que se conjuga com certo (e bendito) anacronismo setentista hippie. Chico César, admirador confesso e convidado de seu disco, definiu-o bem em entrevista: “Sempre atrás de uma cachoeira, parece que vive num eterno acampamento”. Porém, seja como artista que se lança em temporadas tão aventureiras quanto produtivas pela Europa, seja em seu trabalho com as bandas Graveola e TiãoDuá, seja como um dos idealizadores e produtores do festival Cantautores (em Belo Horizonte), não há nele nada do hippie folclórico, personagem do passado.
— Essa identidade da hippeza nunca veio da minha parte, mas entendo — avalia Lopes. — Não é esse bicho-grilismo pejorativo, de uma preguiça nefasta, de algo estacionado. Uma imagem que eu gosto é a do capiau elétrico. Na verdade sou um matuto, fui criado numa cidade rural, de 10 mil habitantes (Entre Rios de Minas). Vejo que a minha identidade, minha linguagem, talvez esteja firmada sobre isso, eu ter esse substrato, um lance mais matuto, mais capiau, de observação, ao mesmo tempo que tem uma experiência da cidade muito forte em mim. Ainda mais nos últimos anos, quando comecei a viajar, desembolar muito.
A estrada é fundamental para a compreensão da música de Lopes. Foi em Lisboa, para onde foi numa turnê do Graveola, que, ele mesmo diz, “virei compositor”. Ele esteve lá novamente no fim de novembro, apresentando seu novo disco, como que fechando um ciclo — depois de ter atravessado a Europa fazendo música e amigos, tocando em casamentos e festivais, guiado pelo inesperado.
— Aquela primeira vez em Lisboa, com o Graveola, foi muito cabulosa. Fiquei apaixonado, a coisa da ancestralidade, a língua me pega pelo estômago, me arregaça, fico em estado de poesia. Aí falei com a galera: “vou ficar”. Fiquei três meses, e surgiu assim meu primeiro disco (“Passando portas”, 2010), que foi composto, gravado, produzido e lançado nesse tempo.
A história de “O fazedor de rios” tem um tempo muito mais dilatado que o de “Passando portas”. São canções anteriores a 2012 (apenas uma é de 2013, a simbólica “Oração a Nossa Senhora da Boa Viagem”), que foram reunidas e vagarosamente transformada em disco ao longo dos últimos anos, “nas brechas do cotidiano”, como explica Lopes no texto do encarte.


Juntas, as canções — atravessadas por um lado “pela questão do amor, do feminino” e, por outro, “pela ideia da cidade, da narrativa urbana” — soam coesas, apesar de suas origens dispersas. Foi fundamental nisso, ele conta, a participação dos músicos que o acompanham. Cruzando arranjos de sopro de leveza densa com percussões de acento baiano (em algum lugar, há uma conversa com “Livro”, de Caetano Veloso), a sonoridade do disco tem o violão como centro tranquilo — e a participação de colegas da nova cena mineira, como Gustavito, Laura Catarina, Rafael Martini e Felipe José.
O MERCADO E A MISSÃO
Lopes já tem as canções para o próximo disco prontas. Sua ideia é buscar uma sonoridade mais enxuta, explica com um olhar determinado tanto por seu hippismo quanto pelo pragmatismo, ambos reais e fortes.
— Sou ligado em mercado, carreira, sucesso, download, capa de jornal e gosto de me colocar nisso de forma a garantir meu arroz com feijão. Mas o que me move, e talvez aí esteja minha maior hippeza, é a sensação de que tenho algo a fazer, uma missão, para falar algo clichê, e posso fazer através da musica. Sou religioso, pratico reza, contato com a transcendência. Mas ao mesmo tempo sou um cara pragmático demais, sei como é a sociologia toda. É um equilibrio que é uma corda bamba.



sábado, 30 de setembro de 2017

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS

ABRE CAMPO
Abre Campo é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Foi fundado em 24 de maio de 1892. Localizado numa altitude de 548 metros e a 216 quilômetros da capital. De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, sua população é de 13 311 habitantes.
O primeiro conquistador e povoador dos Sertões de Abre-Campo foi José do Vale Vieira que ali recebeu sesmaria em 1755. Outros exploradores aí se fixaram e, por provisão de 15 de outubro de 1741, o bispo, Dom Frei João da Cruz criou a freguesia com o título de Santa Ana e Senhora do Rosário da Casa da Casca.
Para a adoção do topônimo Abre-Campo existem duas versões. Uma delas conta que, na época da penetração dos bandeirantes, esteve naquela região um português de nome Marco, que com seus companheiros brandiam contra os troncos das árvores exclamando em altas vozes. “Abre-Campo! Abre-Campo!”. Noutra versão, a origem do nome é devida a tribo indígena denominada Cataxós ou Catoxés, que em língua indígena significa Abre-Campo.
Desde 1734, a mando do conde das Galveias, Matias Barbosa da Silva, um dos abridores da picada de Goiás, passou ali numa bandeira com 70 homens e mais 50 escravos para atacar os botocudos. Passou pelas Escadinhas da Natividade e fundou o Presídio efêmero de Abre-Campo.
Em 1770 houve um litígio com o vigário de São José da Barra Longa, mas o arraial se reconstituiu.





DELICIAS DE MINAS



Generosa mesa de Itabirito
Tradição com criatividade
Cachaça, rapadura, carne de porco, queijo e farinha de milho: itens típicos dos mercados e da gastronomia de Minas se combinam com perfeição na cozinha da jovem Silvia Cavalcanti. Como prova de que a culinária é uma alquimia, o resultado dessa junção de paladares é de fazer salivar. Natural de Itabirito, a fonoaudióloga Silvia despertou para a cozinha na infância, graças à tradição da família. “Em nossa fazenda, sempre houve fartura. A casa era daquelas em que havia comida na mesa o dia inteiro.” Aos poucos, ela foi descobrindo a vocação para a culinária e, sem muito esforço, se tornou a cozinheira oficial dos encontros da turma. Hoje, Silvia faz um curso de gastronomia na capital e se diverte com a criação de receitas, que sempre passam pela aprovação da família.

Sem medo de ousar, ela mostra que a criatividade, assim como o talento, é seu forte.


PARA COSTELINHA

1 kg de costelinha partida

Tempero caseiro (alho e sal) e pimenta-do-reino a gosto

1 limão

50 ml de cachaça

100 ml de óleo




PARA O MOLHO DE RAPADURA

200 g de rapadura

200 ml de água

100 ml de vinagre balsâmico

Sal a gosto

Azeite

1 pimenta-dedo-de-moça
picada




PARA POLENTA FRITA

200 g de fubá

800 ml a 1 litro de água

50 g de farinha de milho

200 g de queijo-de-minas
curado, ralado


Sal a gosto

óleo


Como fazer Costelinha ao molho de rapadura

Temperar as costelinhas com tempero caseiro, limão e pimenta-do-reino. Deixar descansar por uma hora. Em uma frigideira, aquecer o óleo e fritar os pedaços, pingando água até ficarem cozidos. Pôr a cachaça em uma concha e aproximar da chama do fogão. Quando o fogo acender, despejar na frigideira, para flambar. Reservar. Para o molho, levar a rapadura ao fogo e, quando estiver derretida, pôr a água. Quando der o ponto de caramelo, pôr o vinagre balsâmico e deixar reduzir. Pôr o sal, a pimenta, um fio de azeite e misturar. Para a polenta, levar ao fogo médio a água com um fio de óleo. Dissolver o fubá na água antes de despejar na panela. Pôr o sal e deixar cozinhar, por cerca de 30 minutos, mexendo algumas vezes. Quando engrossar, pôr a farinha de milho e deixar cozinhar por mais alguns minutos. Desligar o fogo, pôr o queijo e misturar. Despejar em uma travessa untada com óleo e deixar na geladeira por 12 horas. Cortar em cubos, passar na farinha de trigo e fritar em óleo quente, suficiente para cobrir. Servir com a costelinha banhada com o molho de rapadura.



Receita fornecida por
Sílvia Cavalcanti,
de Itabirito:
(31) 8609-0080

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

LÔ BORGES - COLETÂNEA CANTO SAGRADO

Coletânea exclusiva Canto sagrado de um dos fundadores do clube da esquina Lô Borges.
A escolha além de pessoal foi elaborada através de seus maiores sucessos, a capa foi extraída de bancos de imagem da internet.

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CANTO SAGRADO

sábado, 23 de setembro de 2017

REPOST A PEDIDOS

A todos que pediram para postar novamente os discos com links off podem baixar.
Pedro Antonio e viola viva 60 cordas eu inclui encarte dos discos.
Se gostar de algum dos discos abaixo adquiri o original, valorize a obra do artista.


PEDRO ANTONIO - CARTA AO VELHO ROSA
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CANTO SAGRADO


VIVA VIOLA 60 CORDAS EM MOVIMENTO
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CANTO SAGRADO


ENÚBIO QUEIROZ - VIOLA REFINADA
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CANTO SAGRADO


FAMÍLIA ALCANTARA CORAL
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CANTO SAGRADO

domingo, 10 de setembro de 2017

DELICIAS DE MINAS



CARRANCAS
Combustível para aventuras
Banho de cachoeira, caminhada em trilhas de mata exuberante, passeios a cavalo, conversas noite adentro e muita calma para pensar. Carrancas, a 290 quilômetros de Belo Horizonte, é o paraíso das águas claras, de esportes, como rapel, e de muita gente jovem e bonita em busca de vida saudável. Para ganhar muita energia e escalar os paredões de pedra, só mesmo comendo muitos quibes de peixe e bolinhos de mandioca recheados. Na Pousada da Toca, a dois quilômetros do Centro de Carrancas, o viajante encontra os dois salgados, feitos na hora, que “seguram a fome” por algumas horas. Os proprietários, Marcelo e Mara Moreira, fazem tudo com o maior carinho e conhecimento de causa. O peixe usado é a piramutaba, que dá mais liga na massa. Durante o preparo, todo cuidado é pouco, pois as espinhas devem ser retiradas completamente. Depois de saborear a “dupla dinâmica”, o visitante estará cheio de gás para curtir as aventuras ecológicas, tanto nas terras da pousada, quanto em outros locais da região.

  1 kg de peixe (piramutaba)
 1 kg de farinha de quibe
 1 colher (de sopa) de sal
 1 molho de hortelã
 1 cebola ralada
 1 molho de cebolinha verde
 2 dentes de alho
 1 molho de salsinha
 1 gota de pimenta malagueta
Como fazer Quibe de peixe
Deixar a farinha de quibe de molho durante cerca de três horas. Desfiar o peixe, tirando as espinhas. Amassar a carne com a mão, para verificar se não ficou qualquer pedaço de osso. Escorrer a água da farinha do quibe, misturar o peixe e os temperos e moldar os salgados. Fritar em gordura bem quente. Um segredo para melhorar a consistência é congelar o quibe logo depois de moldá-lo. Servir bem quentinho, acompanhado de uma fatia de limão.
Receitas fornecidas por Marcelo e Mara Moreira, de Carrancas