Translate

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

RENATO SAVASSI - DEVIR

 


Encontrar identidade artística e estilo próprios são alguns dos desafios de Renato Savassi em sua carreira solo. Ele acaba de lançar o álbum independente Devir e explica que o título significa vir a ser – um movimento constante de transformação.

 Depois de 20 anos de estrada como multi-instrumentista, cantor e compositor, especialmente como integrante da banda Cálix, Savassi mandou para as plataformas digitais um disco de canções. O primeiro, Trilhas imaginárias, foi lançado em 2008.

“Costumo dizer que Devir é meu segundo disco solo, mas o primeiro de canções. São músicas que fui acumulando nos últimos 15 anos. Tem composições mais antigas, mas há outras mais recentes. Comecei a gravá-lo em 2016, quando participei do Descentra Cultura, projeto promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte. Cheguei a fazer cinco shows com o repertório desse disco.”


O projeto foi paralisado por algum tempo. “No início de 2017, músicos convidados gravaram bateria e baixo, mas o disco ficou parado. Em 2019, cheguei a gravar alguns violões e bases, tudo em minha casa mesmo, mas quando veio a pandemia, realmente peguei o negócio, pois vi uma oportunidade com o confinamento. Gravei toda a minha parte em casa, assim como os convidados. Foi um processo interessante.”
O repertório traz várias sonoridades. “É um disco variado. A primeira faixa puxa para o lado da salsa, um ritmo mais latino. Mas a segunda já vai mais para o lado do reggae. É álbum de canções, com uma ou outra música puxando para o progressivo. Poderia classificá-lo como um disco folk, pois não tem guitarras, mas instrumentos acústicos, como violão e bandolim.”

O novo álbum de Savassi se abriu para o mundo. “Gravei só violão de aço, porém o amigo Guilherme Rancanti, que mixou e também participou do disco, garante que o estilo é world music. Acredito que tenha mesmo um pouco disso sim, estilo de que gosto muito, com instrumentos diferentes”, afirma.
 
Em tantos anos de carreira, Savassi conta que sempre buscou encontrar o seu próprio estilo, o grande desafio de todos os artistas. “A verdade artística é um eterno vir a ser, uma vez que o resultado de cada trabalho acompanha o momento de vida e a visão de mundo nos quais o artista está inserido. Então, o título Devir deixa claro que o álbum é a fotografia de uma época e de alguém que está em constante busca e transformação”, diz o mineiro.

O álbum tem 11 canções autorais, sendo três parcerias: Sim senhor, com Sânzio Brandão; Reflexões de um guerreiro, com Marcelo Cioglia, ambos integrantes da banda Cálix; e Old blind man, com o norte-americano Christian Kale.
O repertório vai do folk acústico, com elementos de world music, à MPB e rock. Com uma curiosidade: é um álbum sem guitarras. “Embora o disco apresente algumas músicas compostas há mais de 10 anos e outras criadas há menos de um ano, ele tem unidade, um quase conceito por meio da temática central desenvolvida nas letras: o dilema existencial entre viver aquilo que se deseja e expressar livremente o seu ser mais profundo em contraposição ao desejo de se adaptar socialmente e ser aceito pelo outro”, explica Savassi. “Meu trabalho como psicólogo clínico favoreceu e inspirou as letras das músicas, uma vez que são temáticas inerentes ao ofício”, acrescenta o músico.

Participam de Devir Raphael Rocha (teclados), Marcelo Cioglia (vocais), Maurício Ribeiro (violões e vocais), o cubano Ernesto Urra (vocais), Leo Dias (marimba de vidro), Rodrigo Garcia (violoncelo) e Guilherme Rancanti (vocais e teclados).

Savassi destaca uma convidada especial: a instrumentista, cantora e compositora Nath Rodrigues (voz e violino), na faixa Regue. “Sem dúvida, ela trouxe grande charme à canção e ao álbum”, conclui.
 
texto original ;  
Estado Minas
 
Se vc gostar adquiri o original, valorize a obra do artista.
Download

 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

BRAIA - ....E O MUNDO DE CÁ

 

 

O Braia nasceu em 2006 quando o músico mineiro, o multi-instrumentista, Bruno Maia resolveu tocar um projeto paralelo a sua banda principal, o Tuatha de Danann. Com o Tuatha, Bruno já havia explorado muitas possibilidades musicais dentro do rock, mesclando o estilo a outra de suas maiores inspirações musicais: a música celta. Com a nova banda, batizada Braia, o músico sondou outras influências como a música brasileira, o clube da esquina e o rock progressivo, além de aprofundar ainda mais na seara da música celta, principalmente a de origem irlandesa.

O primeiro disco, chamado “Braia… e o mundo de lá”, foi gravado no Brasil, Irlanda e na Bretanha francesa e apresentou uma música cantada em português, majoritariamente por vocais femininos e repleta de passagens instrumentais. Flautas, violinos, bouzoukis e gaitas de fole fundiam-se à guitarras, moogs, baterias criando uma música única que propunha um dialogo entre o antigo e contemporâneo, o choro brasileiro e a reel irlandesa, a gaita de fole e o rock progressivo, fadas celtas e o sertão mineiro. Entre as canções havia homenagens a James Joyce, W.B Yeats, Nietzsche e o título do disco aludia a um conto de Guimarães Rosa, evidenciando o caráter intertextual e literário do disco.

O álbum ainda contou com a participação especial do compositor e multi-instrumentista Marcus Viana e foi lançado no Brasil e na França. Ao lançamento seguiu-se uma turnê que gerou o DVD “Braia…ao vivo”, lançado em 2010.

Depois de anos sem atividades, o Braia lança seu segundo álbum,  chamado “…e o mundo de cá”, desta vez, uma experiência instrumental em que o artista diz explorar mais a fundo a riqueza dos ritmos brasileiros sem deixar a irlandesidade, marca indelével de sua identidade artística, de lado. Os temas do álbum referenciam aspectos e fatos da memória e história brasileira, principalmente do imaginário cultural mineiro, como a Guerra dos Emboabas, a corrida do ouro, entre outros. Ao seu lado nesta jornada estão os músicos Fabrício Altino (bateria), Anderson Silvério (contrabaixo), Alex Navar (gaita de fole irlandesa) e Rafael Castro (teclados), além de convidados violinistas como Nathan Viana, Daiana Mazza e Kane O’Rourke. 

O DISCO

Um trabalho despalavrado, instrumental. Neste segundo álbum, o Braia adentra ainda mais pelas brenhas tropicais, pelo sertão mítico das gerais e isso sem perder a irlandesidade e a carga celta do trabalho anterior que, neste disco, se impõe ainda com mais vigor. Os temas evocam motes históricos e do imaginário cultural brasileiro, principalmente mineiro, em ritmos como samba, baião, moda de viola entre outros. Participação especial de Felipe Andreoli (Angra).

 Se vc gostar compre o original, valorize a obra do artista.

https://www.braia.net.br

Download

CANTO SAGRADO

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

CACÁUDIO - MANTIQUEIRA

 

Luiz Cláudio Ribeiro, natural da cidade de Santos Dumont - MG é professor universitário e músico. 

Luiz Cláudio Ribeiro, conhecido artisticamente como Cacáudio, é engenheiro civil formado pela UFJF e professor da instituição há mais de 30 anos, lecionando atualmente no departamento de Estatística do Instituto de Ciências Exatas. 

Começou seu interesse pela música ainda na infância, sob a influência dos pais e do irmão. Lançou recentemente o álbum “Mantiqueira”, pela Lei Murilo Mendes, trabalho que conta com composições autorais. Além disso, também é membro da Orquestra de Jazz regida pelo maestro Sylvio Gomes, e acompanha músicos em diversas apresentações pela cidade de Juiz de Fora.

Entrevista cedida a Daniela Aragão -  https://www.acessa.com/- click aqui

Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.

Recomendo !!

Download (320kbps)

CANTO SAGRADO 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

RAFAEL SENRA - CANÇÕES DE SÃO PATRICIO

 


Muito tempo que não ouço um disco tão lindo, disco de se ouvir todos os dias. 

Orgulho da minha cidade natal Congonhas.

Chegando para somar a música celta no Brasil, Rafael Senra lançou seu primeiro disco solo, intitulado “Canções de São Patrício”, e no qual o mineiro se enveredou pelo estilo, realizando onze versões com letras em português para músicas celtas de domínio público (feitas entre os séculos XVIII e XIX).

O repertório vai de músicas mais conhecidas, como “How Can I Keep from Singing?” (interpretada por Enya, Pete Seeger e outras) e “Down By the Sally Gardens” até algumas menos conhecidas, como “The Green Fields of Gaoth Dobhair” e “Three Ravens”. Nas versões, elas se tornaram, respectivamente: “Seus Poemas”, “O Jardim”, “Colinas de Del Rei” e “Três Corvos”.

Quando iniciou as versões, em 2014, Rafael estava na metade de seu Doutorado em Letras (na UFJF, que foi concluído em 2016). Antes disso, no Mestrado, ele pesquisou a obra de Milton Nascimento e do Clube da Esquina, um trabalho que acabou virando o livro “Dois Lados da Mesma Viagem”, prefaciado por Fernando Brant. Assim, sua experiência musical transita tanto pela pesquisa acadêmica quanto pela prática – ele compõe há mais de vinte anos.

A paixão pela música celta, nascida no ambiente bucólico da cidade de São João del Rei, onde morou por 13 anos, acabou gerando esse trabalho, nascido de forma despretenciosa. Algumas versões, como “A Menina de Lá” (“The Pretty Maid”) – acho que a minha favorita no trabalho – buscaram ser bem fiéis à canção original, enquanto outras assumiram caminhos mais inusitados.

“Embarcanações”, por exemplo, é uma versão de “Mhorag’s Na Horo Gheallaidh”, conhecida do repertório de grupos irlandeses como Altan e Clannad. A letra original, cantada por trabalhadores de moinhos e engenhos no Canadá e na Espanha (séc.XVIII) se referia ao Rei Charles e às rebeliões jacobitas. Mas na versão de Senra, a letra fala da expansão marítima europeia e da chegada dos portugueses no Brasil.

Uma das versões é digna de nota, envolvendo uma mistura (ou “mash-up”) de duas obras diferentes: a melodia da canção celta “Coinleach Ghlas An Fhómair” e dois poemas (cançonetas) do poeta arcadista Claudio Manoel da Costa (Glauceste Saturnio), que, ao lado de Tiradentes e Tomás Antônio Gonzaga, foi um dos grandes nomes da Inconfidência Mineira. Ao identificar que tanto os trovadores celtas quanto Claudio tinham influências comuns na lírica camoniana e no Trovadorismo, Rafael arriscou a mistura, percebendo que a métrica de “Coinleach…” era idêntica a algumas obras do Inconfidente (como “À Lira Desprezo” e “À Lira Palinódia”), e provavelmente letra e música tem a mesma idade (meados do século XVIII). No disco, a versão se chama “À Lira”, e o clima pastoril e melancólico do poema pareceu muito confortável nesta melodia.

Os arranjos seguiram o mesmo caminho das letras. Uns foram bastante inspirados por diversas harmonias convencionalizadas em várias versões, enquanto outros exigiram doses maiores de inventividade. Trata-se de um disco enxuto instrumentalmente, contando apenas com voz e violão de aço, tudo interpretado por Rafael.

Depois de três anos de elaboração do trabalho, Senra o gravou em março de 2017, enquanto a pós-produção (mix e master) foi feita por Renato Lopes e Cleiton Lupe no Ômega Studio (Congonhas – MG) sua cidade natal.

Conheça mais sobre o trabalho de Rafael Senra no site oficial do músico!

Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.

Recomendadíssimo !!!!

Download (320kbps)

CANTO SAGRADO 

NÁDIA CAMPOS - LUZ PEREGRINA

 


Com canções autorais e parcerias inéditas, a artista mineira lançou, no dia 29 de junho, seu disco nas plataformas digitais juntamente com o mini documentário Luz Peregrina sobre o processo de criação do recente trabalho.

O disco Luz Peregrina da compositora Nádia Campos ( Violeta Parra de Minas) nasceu a partir de suas vivências culturais pelos lugares que passou e das trocas com as pessoas que encontrou em seu caminho. As 14 faixas trazem as ancestralidades da cantadeira, um encontro lusófono com influência moura, africana e indígena. O pulsar das culturas, instrumentos e melodias da América Latina, se misturam nas veias de Nádia em busca da sua própria identidade. Como resultado desta peregrinação ela comenta: “Quando se caminha em um território, em uma paisagem, também existe um movimento interno da consciência e do espírito que manifesta de forma atemporal o que somos“.

O trabalho é uma costura de canções que afloram o pertencimento à América Latina. Os instrumentos são muitos: violões, violas, charango, cabacítara, cora, tampura, guitarra portuguesa, cuatro venezuelano, baixolão, sopros e percussões. Os ritmos também variados: guarânia, uma mistura de samba-choro com lundu, tonada, uma mistura de morna com cumbia, folia, bumba-meu-boi. Com destaque, a interpretação da folia Bendita Caminhada de Fernando Guimarães e André Luís; Chakana, o tema andino de Guilherme Melo e a releitura de Urrou do Boi do mestre Coxinho junto com Mimoso de Ronald Pinheiro.

O disco está disponível gratuitamente nas plataformas digitais de Nádia Campos (Google Play, You Tube, Deezer, Apple Musica, Spotify e Soundcloud) e também o minidocumentário pelo canal do You Tube da cantora (www.youtube.com/NadiaCamposMusica). Até o mês de agosto o público receberá várias surpresas musicais, lançamento de videoclipes e lives que serão divulgadas nas redes sociais da artista.

DISCO LUZ PEREGRINA

Nas plataformas digitais de Nádia Campos: Google Play, You Tube, Deezer, Apple Musica, Spotify e Soundcloud

MINIDOCUMENTÁRIO LUZ PEREGRINA

Canal do You Tube: https://www.youtube.com/c/NadiaCamposMusica

Nádia Campos nas redes:

https://www.instagram.com/nadiacamposmusica/

https://www.facebook.com/nadiacamposmusica

https://www.youtube.com/c/NadiaCamposMusica

www.nadiacampos.com.br

Simplesmente Lindo !!!!
Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.
Download (320kbps)
CANTO SAGRADO

terça-feira, 17 de agosto de 2021

RUBINHO DO VALE - VIVA O POVO BRASILEIRO - AO VIVO

 


 
  •  Direção geral e arranjos: Rubinho do Vale 
  • Direção musical: Waldir Cunha Participação especial: Davi Botelho
  •  Músicos: Waldir Cunha (baixo) Fernando Rodrigues (Guitarra e violão aço) Zeca Magrão (Percussão) Pedrinho Moreira (Bateria) Fabiano Zan (Sax e flauta) Emerson Oliveira (Teclado) Mônica Horta (Vocal) Regina Mori (Vocal) Os arranjos finais foram coletivos. 
  • O show para gravação do DVD “Viva o Povo Brasileiro” teve o patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais. Realizado em parceria com o VALEMAIS – Instituto Sociocultural do Vale do Jequitinhonha.
  •  
  •  Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.
  •  Magnifico !!!!!
  • Download (320kbps)

SERGIO PERERÊ - CORAÇÃO DE MARUJO

 

O multi instrumentista  Sérgio Pererê tem um trabalho de fortes influencias afro-brasileiras, a partir de duas vertentes. A primeira delas é a conexão de Minas Gerais com a herança negra. “Essa cultura popular da congada, da folia de reis, com tambores e traços africanos, é meu foco”.

 Com intenso diálogo com a cultura popular, Sérgio Pererê lançou em 2020 Coração de Marujo buscando a integração entre o pessoal e o público, reencenando a sua ancestralidade, criando laços entre o eu e o nós. De construção espiralar, o eu xamânico de Pererê parte dos Reinados de Minas Gerais, passando pela cultura iorubá, para alcançar o político, que é próprio do nós e realizando, ao mesmo tempo, o caminho inverso: a comunidade também é o que ajuda a construir o eu-artista. Esse encontro se realiza de maneira especial na ligação entre os temas abordados com a escolha materializada musical.

Excelente disco !! 

Se vc gostar compre o original, valorize o trabalho do artista.

Download ( 320kbps)

CANTO SAGRADO

sexta-feira, 23 de abril de 2021

LECI STRADA - CAIPIRAS CANTIGAS - 1998

 

Excelente disco enviado por um seguidor do blog, Samuel lá do sur das Gerais.

Samuel fica meus agradecimentos pela contribuição e que esteja a vontade, a casa é sua e de todos.

Cantor, Instrumentista e Compositor voando com gaiola e tudo

 Nascido em Brumadinho Minas Gerais, a sua formação profissional se deu na prática artística, cantando em bandas de bailes e casas noturnas de Belo Horizonte começando bem jovem em 1967, logo após partiu para além das montanhas de Minas, mostrando sua boa música no nordeste do país e logo após retornando ao sudeste tendo brindado o público do Rio de Janeiro e São Paulo.

Em 1980 gravou seu primeiro disco através do Festival Nacional MPB Shell da Rede Globo com a música VOAR COM GAIOLA E TUDO – em parceria com Serginho Sá que foi lançando pela RGE, foi o primeiro compacto, mas logo em seguida saiu o primeiro LP que teve como grande sucesso a musica CANTO DE LOUVOR mais uma composição dele e de Serginho Sá, que em virtude do sucesso virou clipe para um Programa de Televisão, tornando-o conhecido em todo Brasil lançou a música Seu Moço de sua autoria, tema na novela JERÔNIMO do SBT em 1982.

Com sua alma cabocla fez a letra de BOBOCA E BOBÃO que Serginho Sá musicou e a dupla César e Paulinho eternizou no meio sertanejo.

MENINA de sua autoria vou gravada por Sergio Reis e Selma Reis .

DESÁGUA dele e Serginho Sá que ainda hoje é sucesso entre os românticos.

Leci em sua biografia lançada eBook.

Ao longo de meus 70 anos de vida e 50 de música, gravei onze discos, nos vários formatos, compus trilhas de novelas como
Seu Moço, apareci com Canto de Louvor, viajei o Brasil inteiro cantando Voar com gaiola e tudo nas melhores
casas do ramo, virei estátua em Inhotim...enfim, fiz sucesso.
As três músicas que acabo de lembrar são irmãs de numerosas outras que me deram o sabor de sentir-me um verdadeiro
“cantautor”, como os espanhóis simpaticamente se referem aos cantores que são autores de suas canções.
Mas também morei de favor em bordéis, dormi na rua, senti frio, vendi cartões psicodélicos para comer, passei fome a ponto de
ver meu espírito sair do meu corpo, sobrevivi a um câncer... enfim, experimentei o verso e o reverso nas trilhas do mundo.
Somando os dois lados, como diria o poeta, confesso que vivi. E agora resolvi celebrar a VIDA, rememorando um pouco do que já fiz, mas muito mais que isso, fazer um trabalho de novo , pois aprendi que a vida se renova a toda hora, que a vida é movimento e ação e que é preciso adquirir sempre novos conhecimentos para amadurecer, senão nós apenas ficamos velhos.
Este é o sentido deste trabalho comemorativo: ele rememora minha história de vida e de cantador, o que fiz
e as experiências pelas quais passei para chegar até aqui...

por Leci Strada (Autor), Manoel Magalhães (Autor), Beto Ferris (Editor)

Grande poeta e cantador!!!!!

Se vc gostou compre o original valorize a obra do artista.

Download

CANTO SAGRADO 

LECI STRADA - SONHOS E VISÕES EP (REPOST A PEDIDO)

 

Se vc gostou compre o original valorize a obra do artista.

Download

CANTO SAGRADO

terça-feira, 23 de março de 2021

SAULO LARANJEIRA E SALDANHA ROLIM - FORRÓ ARRUMADO

 


Contagiante e extremamente dançante, o álbum de forró pé-de-serra é composto por xote, xaxado, baião, rojão, coco e embolada. Como não poderia faltar, os artistas fazem homenagens que revelam a influência de mestres do gênero como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Gilberto Gil, dentre outros.

 

Sem perder as fortes ligações com a raiz nordestina, Saulo e Saldanha demonstram a atemporalidade presente no ritmo. Com arranjos de Ivan Corrêa, o disco apresenta canções autorais de ambos, como Bela Menina, que recompõe os encantos das donzelas nas festas. Já a faixa Cana Caiana levanta os ânimos com um baião bastante marcado. Num entrecorte, fazendo referência à salsa e ao merengue, Pimenta Morena, leva a um ritmo caliente, sem esquecer a cadência nordestina.

O álbum também traz sucessos como: Vem Morena e Baião, de Luiz Gonzaga e Coração Virado, do cantador e violeiro Miltinho Edilberto. Com uma roupagem moderna, os artistas fazem uma releitura de Nóis é Jeca mais é Jóia,de Juraildes da Cruz. Dos sertões mineiros ao litoral nordestino, o Forró Arrumado tem silhuetas em saxofone soprano e violino, além das conduções da percussão. O álbum teve como músicos participantes Alexandre da Mata (guitarra e violão), Fabiano Zan (sax soprano e flauta), Senilo Dutra (contrabaixo), Leonardo Barcellos (violino), Chico Ceará (sanfona) e Zeca Magrão (percussão). 

Saulo Laranjeira

Nascido em Pedra Azul, Vale do Jequitinhonha-MG, Saulo edificou uma arte ímpar, fundada na música, teatro, humor e poesia. Apareceu aos olhos do Brasil por meio do programa Som Brasil da Rede Globo. Seja cantando, declamando ou vivendo os seus personagens, Saulo transporta para o palco e para a tela da televisão a sua versatilidade de fazer rir e emocionar. Mágico, profundo e divertido, por onde passa, o artista encanta as mais diversas plateias com seu jeito peculiar de traduzir o ser brasileiro. Sucesso de público e crítica, Saulo é um artista multimídia, que transcende o convencional.

Saldanha Rolim

Cantor e compositor, cearense de Parambu, foi criado em São Luiz do Maranhão, mas nos anos 80 se encantou pela terra e pelo povo mineiro, quando conheceu Minas Gerais. Nos anos 90 veio morar em Diamantina, no portal de entrada do Vale do Jequitinhonha. Sempre vivenciou as manifestações culturais de seu povo, expressas através da diversidade de ritmos que fazem parte do repertório de seus eletrizantes shows, influência de dois mestres do cancioneiro nordestino – Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Depois de se apresentar em várias cidades nordestinas, em 1980 Saldanha Rolim seguiu para São Paulo, levando na bagagem esta mistura de sons. Começou a se destacar com seus shows vibrantes, fazendo circuitos universitários e se apresentando em programas de TV. Em pouco tempo, ele criou um estilo próprio ao dar um sotaque novo à rítmica nordestina. Na capital paulista, teve contato com o compositor Geraldo Vandré, que em 1984 o convidou para participar do histórico show das terras de Benvirá realizado na cidade de Puerto Stroessner, no Paraguai. Neste show ele foi apresentado ao cantador mineiro Saulo Laranjeira e iniciou ali uma grande amizade que desaguou em fecundas parcerias e no contato direto com Minas Gerais. Levando a sua música por mais 120 cidades mineiras, Saldanha Rolim promoveu uma intensa relação com o público mineiro que também o adotou e ele passou a ser presença obrigatória na maioria dos eventos realizados pelo estado afora. Dando asas as suas performances, o músico apresenta os mais variados ritmos brasileiros no espetáculo Brasilidade passando pelo Carimbó, Baião, Xote, Bumba-boi, Côco embolado e muito mais. Ter nascido no sertão e se criado a beira mar em contato direto com as festas populares, fez de Saldanha um artista performático, brincante dos ritmos brasileiros.

Recomendo.

Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.

Download (320kbps)

CANTO SAGRADO


SAULO LARANJEIRA E TUCA GRAÇA -FAROIS DO TEMPO

 

Excelente disco do multi artista Saulo laranjeira e seu filho Tuca Graça lançado em 2006.

Destaque para "Estrada Real" 

Se vc gostar compre o original valorize a obra do artista.

Download (ripado em 320kbps)

CANTO SAGRADO 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

BETO GUEDES - DISCOGRAFIA COMPLETA (REPOST A PEDIDOS)

 

* IMPORTANTE:

Se ao tentar baixar e der link expirado click novamente que irá abrir a pagina de download.

O Mediafire esta tendo este tipo de falha ao tentar baixar algum arquivo.

Se vc gostar de algum dos discos abaixo compre o original valorize a obra do artista .
Acesse :http://www.betoguedes.com.br

BETO GUEDES/DANILO CAYMMI/ NOVELLI/ TONINHO HORTA 1973


Download
CANTO SAGRADO


A PAGINA DO RELÂMPAGO ELÉTRICO 1977
Download
CANTO SAGRADO


 AMOR DE INDIO 1978
Download
CANTO SAGRADO


SOL DE PRIMAVERA  1979
Download
CANTO SAGRADO

CONTOS DA LUA VAGA 1981
Download
CANTO SAGRADO



VIAGEM DAS MÃOS 1983
Download
CANTO SAGRADO


ALMA DE BORRACHA - 1986
Download
CANTO SAGRADO




BETO GUEDES AO VIVO - 1987
Download
CANTO SAGRADO



ANDALUZ 1991

Download
CANTO SAGRADO

DIAS DE PAZ 1999
Download
CANTO SAGRADO


50 ANOS AO VIVO - 2001
Download
CANTO SAGRADO


EM ALGUM LUGAR 2006
Download
CANTO SAGRADO


OUTROS CLASSICOS  AO VIVO - 2010
Download
CANTO SAGRADO