O Projeto 3 Brasis conta nossa história através do ponteado da viola, seja na lida do
campo, da contemplação da natureza, dos causos contados entre amigos, da cultura de
devoção ou das felicidades e tristezas que o amor traz.
Pode-se dizer que a viola caipira é hoje, a grande
porta-voz de uma cultura de raiz e interiorana. 3 Brasis busca com intuito
de “construir pontes” entre a tradição e o contemporaneo, apresentando
uma nova proposta, expandir a expressão da viola para além do regional,
iniciativa esta, inédita no mundo da música
de viola.
A viola traduz em seus acordes a simplicidade e
virtuosidade do caipira, mas 3Brasis busca desempenhar o papel de ponte
entre o som das raízes do interior de Minas e o som produzido no
presente em diversas leituras e releituras, dialogando através de
parcerias envolvendo encontros com três dos mais reconhecidos
instrumentistas brasileiros, Chico Lobo, Márcio Malard e Paulo Sérgio Santos.
Seguindo as influencias e características de cada um
desses músicos instrumentistas e o som enriquecido pelos seus talentos,
vem ajudar o público a compreender, se encantar a apoiar a preservação
do que há de mais autêntico na cultura regional brasileira.
*Miriam Gontijo
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Os Músicos :Chico Lobo
A viola é um instrumento mágico com milhares de possibilidades, da afinação ao toque. Reconhecido como o mais brasileiro dos instrumentos é capaz de encantar qualquer ouvinte, quando tocada com sensibilidade, carinho e experiência. Ela traduz em seus acordes a simplicidade e virtuosidade do caipira.
O ponteado da viola conta a nossa história - seja da dura lida no campo, da contemplação da natureza, dos causos contados entre amigos, da cultura de devoção ou das felicidades e tristezas que o amor traz. Dessa forma, pode-se dizer que a viola caipira é hoje, a grande porta-voz de uma cultura de raiz e interiorana.
Este instrumento encantador se faz presente na vida de Chico Lobo desde os seus 14 anos de idade. Ele é violeiro, folclorista atuante, cantador, compositor,arranjador, produtor e diretor musical, apresentador de TV e rádio, colunista e escritor.
Raro um artista agregar reconhecido talento em tantas atividades. E todas elas dedicadas a difusão da cultura da viola caipira.
Em sua carreira de mais de uma década, Chico já se apresentou em países como Itália,
Canadá, Chile, Portugal, China onde representou o país com 11 shows ano passado na
ExpoXangai;
- Lançou seu 1º DVD, o “Viola Popular Brasileira” - pioneiro em seu gênero artístico, no Brasil;
- É Diretor Musical dos espetáculos multiculturais, “O Homem que a Terra Canta” e “Festejos da Terra”, no IV e VI Encontro de Culturas de Serpa (Portugal) - respectivamente em 2007 / 2009 / 2010 -, os quais reuniu artistas de Portugal, Brasil, Espanha e Cabo Verde.
Apresenta repertório de folias, catiras, lundus, reisados, modas de viola e cateretês.
Além de percorrer com maestria por todos esses ritmos, o artista ainda é um exímio contador de causos.Apontado pela crítica como um dos mais ativos e efetivos violeiros no processo de valorização e divulgação da viola caipira no cenário brasileiro e mundial, Chico Lobo tem o orgulho de ser compositor e cantador caipira, demonstrando enorme respeito por este instrumento encantador.
Sem dúvida, hoje Chico Lobo é um dos expoentes do Brasil. Mas, sobretudo ele busca
desempenhar o papel de ponte entre o som das raízes do interior de Minas e o som
produzido no presente em diversas leituras e releituras, sempre a partir da viola caipira.
Isto a fim de ajudar o público a compreender, se encantar e apoiar na preservação do que há de mais autêntico na cultura regional brasileira.
Os Músicos : Márcio Malard
É um dos mais experientes músicos em atuação no Brasil. É seguramente um dos violoncelistas brasileiros que mais ocuparam a cadeira de primeiro violoncelista de uma orquestra sinfônica - ficou 37 anos à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira, com a qual excursionou à Europa, Estados Unidos e Canadá.
Tocou nas mais famosas salas de concerto do mundo,entre elas o Carnegie Hall de Nova Iorque, o Concertgebouw deAmsterdã,a Salle Pleyel de Paris e o Queen Elisabeth Hall de Londres.
Participou no Japão nas turnês da The World Phillarmonic Orchestra sob a regência do Maestro Giuseppe Sinopolli. Membro do Quarteto da Guanabara, foi fundador do "Rio Cello Ensemble", com o qual excursionou pela Europa com Wagner Tiso. A sua versatilidade
também na música popular proporcionou encontros com grandes expressões artísticas
como Tom Jobim, Maria Bethânia e Caetano Veloso.
Os Músicos : Paulo Sérgio Santos
é o mais antigo membro do Quinteto Villa-Lobos, primeiro-clarinetista do Teatro
Municipal e solista-convidado de diversas orquestras sinfônicas. Dividiu o palco com Ana Botafogo em turnê nacional e com Teca Calazans em Paris. O músico se apresentou ainda com Joel Nascimento, Sivuca, Guinga e Ney Matogrosso no Brasil, Japão, Europa e EUA. Como jazzista, já abriu o Free Jazz Festival.
Apesar de ser clarinetista, foi com o sax soprano que ele integrou a Filarmônica Mundial regida por Lorin Maazel em 1986. Hoje ele se exprime em ambos os instrumentos, mas em seu trabalho de estúdio usa diversos outros sopros O precioso CD 3 Brasis tem o objetivo de reunir três expressões marcantes e distintas da música brasileira de
qualidade numa linha focada nos toques regionais brasileiros da viola.
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