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sábado, 12 de novembro de 2016

CHURRUS - MONOTONE

Em meados de 1997, Túlio Panzera mudou-se para Belo Horizonte para fazer o curso de Engenharia Mecânica na UFMG. De 1997 a 2003 tocou na banda Multisofa, e em 2001 lançou seu álbum de estréia pela gravadora Bay King Music. Em 2002, a música “Single Japanese”, composta por Panzera, virou bônus nos discos lançados no exterior através do selo Japonês Little Pad Records, e do selo Italiano “Best Kept Secret”. O Multisofa se destacou em 2003 tocando em importantes festivais brasileiros como: Indie Rock Brasil, Bananada, All Stars, além de apresentar em programas de TV e rádio, no Palácio das Artes (BH) e no bar A Obra.
Após a conclusão de seu mestrado em 2003, Panzera inicia a gravação de um novo projeto musical com composições próprias, intitulado Churrus, lançando uma demo chamada “Piano”. Este trabalho chamou a atenção de Matheus Lopes, também de São João Del Rey, que entrou para a banda em 2004.
Em 2005 Panzera foi morar na Inglaterra e lá continuou o Churrus com novos músicos: Fred Dutton, Simon Watkins, James Whitley e Rich. De volta ao Brasil em 2006, Túlio Panzera e Matheus Lopes decidiram gravar o disco de estréia da banda, “The Greatest Day”. Contando com as participações de Bernardo Berg e Bruno Martinho (ex-Vellocet) o disco foi gravado em um Home Estúdio durante 11 meses, finalizado em setembro de 2007.
Atualmente, a banda conta com a participação de três  integrantes de São João Del Rey, entre eles, Túlio Panzera (voz e guitarra), Matheus Lopes (voz e guitarra), Paulo Filipe Souza (bateria) além de Luis Couto (guitarra, teclado e voz) de Bom Despacho e  Bruno Martinho (baixo), de BH.
As influências do Churrus vão desde o rock britânico dos anos 60 até o indie rock contemporâneo, praia visitada por diversos artistas como Beatles, Beach Boys, Guided by Voices, Teenage Fanclub, Elliott Smith, Pernice Brothers, Beulah, Wilco, entre outros.


 Em 2010, o quinteto de São João Del’Rey lançou seu segundo álbum, “Monotone”. A evolução fica evidente logo à primeira audição de “Monotone”. Com uma produção mais refinada do que a de “The Greatest Day”, “Monotone” apresenta uma banda mais coesa e consciente do seu som, consequência natural dos diversos shows e festivais ao longo destes últimos anos. As composições, desta vez, são divididas entre os diversos membros da banda, o que confere ainda mais originalidade ao quinteto. As referências continuam caminhando entre o indie rock e o lo-fi, com pitadas de shoegaze. Entre violões, solos de guitarra e de teclado, encontramos ecos de Pavement, Nada Surf, Guided by Voices, Charlatans e, em especial, Teenage Fanclub, talvez a principal influência da banda. Para aquelas almas saudosistas do bom rock alternativo dos anos 90, carentes de guitarras e de belas melodias “Monotone” é a prescrição ideal.


O que andam escrevendo sobre a banda:
As melodias são assoviáveis, grudentas, extremamente pops, daquele pop bem feito, classudo e que, infelizmente, não toca nas rádios brasileiras (infelizmente) mas que faria sucesso nas rádios alternativas norte-americanas.
do site DROP MUSIC, por Valdir Antonelli

I do hear frequent hints of dreamy pop (particularly in the light, slightly delayed guitar sound) throughout the record, a la the Lassie Foundation or the Melody Unit, as well as an occasional similarity to Let’s Active (check out the big Mitch Easter-styled ’80s drum sound in “Where’s The Moon?”!). But really, Teenage Fanclub is a rather apt comparison,”
do site INDIE PAGES, março de 2008.

Recomendo !!!!
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO

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