Em meados de 1997, Túlio Panzera mudou-se para Belo Horizonte para
fazer o curso de Engenharia Mecânica na UFMG. De 1997 a 2003 tocou na
banda Multisofa, e em 2001 lançou seu álbum de estréia pela gravadora Bay King Music. Em 2002, a música “Single Japanese”,
composta por Panzera, virou bônus nos discos lançados no exterior
através do selo Japonês Little Pad Records, e do selo Italiano “Best
Kept Secret”. O Multisofa se destacou em 2003 tocando em importantes
festivais brasileiros como: Indie Rock Brasil, Bananada, All Stars, além
de apresentar em programas de TV e rádio, no Palácio das Artes (BH) e
no bar A Obra.
Após a conclusão de seu mestrado em 2003, Panzera inicia a gravação
de um novo projeto musical com composições próprias, intitulado Churrus, lançando uma demo chamada “Piano”. Este trabalho chamou a atenção de Matheus Lopes, também de São João Del Rey, que entrou para a banda em 2004.
Em 2005 Panzera foi morar na Inglaterra e lá continuou o Churrus com novos músicos: Fred Dutton, Simon Watkins, James Whitley e Rich. De volta ao Brasil em 2006, Túlio Panzera e Matheus Lopes decidiram gravar o disco de estréia da banda, “The Greatest Day”.
Contando com as participações de Bernardo Berg e Bruno Martinho
(ex-Vellocet) o disco foi gravado em um Home Estúdio durante 11 meses,
finalizado em setembro de 2007.
Atualmente, a banda conta com a participação de três integrantes de São João Del Rey, entre eles, Túlio Panzera (voz e guitarra), Matheus Lopes (voz e guitarra), Paulo Filipe Souza (bateria) além de Luis Couto (guitarra, teclado e voz) de Bom Despacho e Bruno Martinho (baixo), de BH.
As influências do Churrus vão desde o rock britânico dos anos 60 até o
indie rock contemporâneo, praia visitada por diversos artistas como
Beatles, Beach Boys, Guided by Voices, Teenage Fanclub, Elliott Smith,
Pernice Brothers, Beulah, Wilco, entre outros.
Em 2010, o quinteto de São João Del’Rey lançou seu segundo álbum,
“Monotone”. A evolução fica evidente logo à primeira audição de
“Monotone”. Com uma produção mais refinada do que a de “The Greatest
Day”, “Monotone” apresenta uma banda mais coesa e consciente do seu som,
consequência natural dos diversos shows e festivais ao longo destes
últimos anos. As composições, desta vez, são divididas entre os diversos
membros da banda, o que confere ainda mais originalidade ao quinteto.
As referências continuam caminhando entre o indie rock e o lo-fi, com
pitadas de shoegaze. Entre violões, solos de guitarra e de teclado,
encontramos ecos de Pavement, Nada Surf, Guided by Voices, Charlatans e,
em especial, Teenage Fanclub, talvez a principal influência da banda.
Para aquelas almas saudosistas do bom rock alternativo dos anos 90,
carentes de guitarras e de belas melodias “Monotone” é a prescrição
ideal.
O que andam escrevendo sobre a banda:
As melodias são assoviáveis, grudentas, extremamente pops, daquele
pop bem feito, classudo e que, infelizmente, não toca nas rádios
brasileiras (infelizmente) mas que faria sucesso nas rádios alternativas
norte-americanas.
do site DROP MUSIC, por Valdir Antonelli
I do hear frequent hints of dreamy pop (particularly in the
light, slightly delayed guitar sound) throughout the record, a la the
Lassie Foundation or the Melody Unit, as well as an occasional
similarity to Let’s Active (check out the big Mitch Easter-styled ’80s
drum sound in “Where’s The Moon?”!). But really, Teenage Fanclub is a
rather apt comparison,”
do site INDIE PAGES, março de 2008.
Recomendo !!!!
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO
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