No momento, está em trabalhos de gravação de novo CD, Flauta & Etc, mais enfocado na música instrumental.
Executa há tempos um trabalho de pesquisa do folclore musical do Sul de Minas, vivenciado principalmente na prática, como integrante de grupos de congada e folia de reis, o que resulta em vital influência sobre o seu trabalho de composição, sendo ingrediente fundamental do produto final.
Embora tenha uma formação musical basicamente autodidata, estudou canto e percepção rítmica na Escola Livre Música de Minas, em Belo Horizonte, criada por Wagner Tiso e Milton Nascimento na década de 80, além de cursos livres de trilha sonora na Escola de Música da UFRJ.
Dedica-se também à literatura, como poeta, contista e cronista e participa ativamente do movimento cultural do Sul de Minas.
Além do seu trabalho autoral, participou dos discos 'Brilho", do compositor cearense Stelio Vale, do LP "Hortelã", dos artistas sul-mineiros mineiros Ivan Vilela e Pricila Stephan, e do CD da banda mineira Tiranossaurus Sexy.
Criou a música da peça teatral Quitanda Verbal, do ator e autor pernambucano Gilson Moura,e da peça Pelos Caminhos de Minas, de Jota D'Ângelo e Jonas Bloch, em montagem do Grupo Colibri, de Lambari.
Participou da trilha sonora do documentário Amazônia II, da série Globo Reporter, da Tv Globo (2001), com a sua composição Moçambique, que faz parte do repertório de seu 1º CD.
Realiza há mais de 25 anos um trabalho de pesquisa do folclore musical mineiro.
Trabalhou com educação musical em algumas escolas e pré-escolas da região, em Itajubá, Pouso Alegre e Lambari, na Escola de Artes Criarte, em Pouso Alegre, e de 2011 a 2014, foi professor de música na APAE de Lambari, onde desenvolveu um projeto de musicalização nos mais diferentes niveis, no qual um grupo musical sob sua direção, formado por alunos especiais, venceu o Festival Estadual Nossa Arte, em Montes Claros, 2012, representando Minas Gerais no Festival Nacional da Apae.
Fazer música pode ser ( e é ) uma coisa muito simples, se não nos impusermos barreiras, empecilhos mentais, medo de errar, besteiras assim.
E nos deixarmos conduzir pela nossa própria vontade e nos sintonizarmos com tudo ao nosso redor, com o proprio ritmo e pulsação do universo.
E é um ato coletivo, fundamentalmente coletivo, em que nossa individualidade está em função do todo, da cooperação, da interatividade, no tudo-junto-uma-coisa-só, o uno e o total, no todos juntos construindo um bloco concreto e volátil de som e sim.
As regras, se existem, existem para serem quebradas, e não necessariamente quebradas, mas para serem esticadas, estendidas, ampliadas. A espontaneidade transcendendo a técnica.
Tem a ver com se manter um lado criança, deixar a criança que existe e resiste em nós ser tão forte quanto realmente o é, e deixá-la exprimir-se livremente em uma música clara e felizmente feliz.
Recuperar tudo o que temos de humano, de primata, de animal, e de divino.
Feito um bando de pássaros, ou uma ventania voando, soando.
Para acontecer aqui um rito de Música, uma forma de encontrarmos com o que se chama Música, a voz sem palavras da Vida.
Simples e assim.
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