Santana do Paraíso é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, região Sudeste do país. Pertence à Mesorregião do Vale do Rio Doce e à Microrregião de Ipatinga e localiza-se a leste da capital do estado, distando desta cerca de 240 km. Ocupa uma área de 276,067 km², sendo 14,08 km² em perímetro urbano, e sua população em 2015 era de 31 604 habitantes, sendo então o 122º mais populoso do estado mineiro.
A sede tem temperatura média anual de 21,5°C e a vegetação do município pertence ao domínio de mata atlântica. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 2 414 veículos em Santana do Paraíso. Com uma taxa de urbanização da ordem de 94,72 %, o município contava em 2009 com oito estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,712, considerando-se assim como médio em relação ao estado de Minas Gerais. A zona urbana municipal está em constante crescimento, devido ao grande desenvolvimento populacional e demográfico das cidades vizinhas e com o anúncio da construção de uma unidade da Usiminas em Santana do Paraíso - seu território está sendo valorizado pelas imobiliárias.
A cidade vem se tornando conhecida ainda pelas suas tradicionais festas realizadas nos meses de abril e julho, como a Festa de aniversário da cidade, que é bastante famosa pelo bolo que simboliza a contagem de anos em metros e também pela festa de Sant'Ana, que reúne anualmente um público de cerca de 12 mil pessoas. Santana do Paraíso também conta com alguns atrativos naturais, como cachoeiras e pequenos rios ideais para prática de esportes radicais.
Colonização da região
A área do atual município de Santana do Paraíso não reportou uma significativa colonização até meados do século XIX, exceto representantes dos Nack-ne-nuck, descendentes dos botocudos. Expedições à procura de metais preciosos também estiveram na região nas áreas próximas ao rio Doce, porém o desbravamento teve início somente após 1809, a mando de Dom João VI de Portugal, que visava a civilizar os indígenas do Vale do Rio Doce. Dessa forma, as terras foram repassadas a Antônio Rodrigues Taborda, que comandou as operações de ocupação, no entanto a resistência dos nativos, a mata densa e a proliferação de doenças tropicais desincentivavam a exploração.Em 1819, o francês Guido Marlière foi nomeado administrador da região do Rio Doce, tendo conquistado a pacificação dos índios e a abertura de estradas, muitas das quais passaram a ser utilizadas por tropeiros. Uma dessas estradas, que ligava Antônio Dias e Coronel Fabriciano a Ferros, passava pela Cachoeira do Engelho Velho, próxima ao atual Centro de Santana do Paraíso, onde estabelecera-se um ponto de parada. Esse local ficou conhecido como Taquaraçu, que significa "grande bambu", e transformou-se em um ponto de referência e centro comercial, dando início ao surgimento de um povoamento.
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