Confesso que não conhecia seu trabalho e me surpreendeu a semelhança com o folk progressivo do jethro tull e o mesmo estilo de cantar de Ian Anderson.
"Pas bandas dus pé de Minas" me fez lembrar as cantorias do mestre Elomar, é um disco para se ouvir em silencio, sentir a poesia soprar, um disco renascentista um "bálsamo para os ouvidos".
Bio
“Alex Duarte, jovem músico utiliza em sua recente proposta o canto, violão, flauta, percussão e outros sons como intérprete e arranjador. Compositor de livre trânsito em múltiplas linguagens, vem nesse trabalho resgatar uma linguagem musical e coloquial bastante particular de uma região da qual é bom conhecedor por ser de suas próprias raízes. Sua intimidade e versatilidade com o idioma da melodia e do palavreado lhe permite reproduzir a riqueza que vive na memória daquele povo e alcança a sensibilidade de um público de amplas áreas.”
BIOGRAFIA
Licenciado em música em Ouro Preto/Brasil, Alex Duarte vem conciliando carreira artística e acadêmica de forma a apresentar um trabalho fruto de uma pesquisa que hoje está a ser desenvolvida cientificamente no âmbito de um Doutoramento na Universidade de Aveiro - Portugal. Em sua trajetória no Brasil o músico tem realizado concertos em teatros, cafés ou bares, em vários estados brasileiros. Igualmente tem se apresentado em programas de Rádio e TV, além de participar em festivais no Brasil e no exterior, conquistando importantes prêmios. Foi selecionado como finalista do 1o Festival Internacional da Canção Sul Americana 2007, sendo o representante do Brasil na grande final em Punta del Este/Uruguai, onde se encontraram artistas de 10 países da América do Sul. Em 2010 atuou como músico na peça teatral “O que faz falta” no Teatro Villaret em Lisboa numa temporada de 2 meses. Na Europa realizou apresentações em Portugal, Espanha, Alemanha, Inglaterra e Escócia.
Como pesquisador apresentou seu trabalho em Conferências no Brasil, Portugal, Espanha, Grécia e EUA.
Conheço o trabalho de Alex Duarte desde 2004, quando principiei a colaborar com a produção de seu CD.
A cada nova canção que
trabalhávamos pude perceber a qualidade da sua música, amalgamada sobre uma sólida base sonora onde encontramos música medieval, cantadores,
música mineira rock progressivo em profunda interação.
José Eduardo Paiva
Professor da Pós-graduação de Música da Unicamp; produtor fonográfico da Polygram anos 80/90.
Alex Duarte empunha seu violão como espada em riste, traçando no ar golpes sonoros de cavaleiro medieval! De suas trovas tropeiras e sua flauta afiada surgem clamores que nos remetem ao passado, ao futuro, aos resgato, aos pés dos montes de Minas, ao lado do fogo. Música de excelente qualidade, tecida em Jacutinga sul das Gerais.
Música de todas as línguas, que Alex fala muito bem, mas todos os idiomas são pequenos diante de sua generosidade musical.
01 - A Sabiá e o Cantado – Alex Duarte
02 - Nas Asa da Jacutinga – Alex Duarte
03 - Mor-Cavalêro – Alex Duarte
04 - Canteiro de Bálsamo – Alex Duarte
05 - Heroína – Alex Duarte
06 - Galope Istrupiado – Alex Duarte
07 - Romance do Trovado Errante – Alex Duarte
08 - Pás Banda dus Pés de Minas – Alex Duarte
09 - Castelo di Istórias – Alex Duarte
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO
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