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sábado, 17 de setembro de 2016

PELAS TRILHAS E ISTRADINHAS DE MINAS




Distrito de Senhora do Carmo

Situado na zona rural de Itabira, o distrito de Senhora do Carmo é cortado pelo rio Tanque, onde explorava-se ouro.
Senhora do Carmo já teve várias denominações: Fazenda das Cobras, Andaime, Onça, Carmo de Itabira, Nossa Senhora do Carmo e Senhora do Carmo. No início do século XVIII, foi concedida Carta Sesmaria ao português Chrispim Chrispiniano de Souza Coutinho, dando a ele a Fazenda das Cobras, que se transformou na vila, através das doações de lotes feitas pelo capitão José Luis Machado, muitos anos depois. O nome Fazenda das Cobras provém da enorme quantidade de cobras grandes encontradas na região, por Chrispin Chrispiniano, quando o mesmo procurava um local para erguer uma capela.
Segundo o livro do Tombo da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, de 1937 a 1939 o distrito de Senhora do Carmo teve, primeiramente, o nome de Onça. O Onça era uma vasta região de terras que também servia à localidade para pouso das bandeiras que vinham de Caeté e de Vila Rica para minerarem ouro no rio Itambé. Mais tarde essa estrada tornou-se a real de Vila Rica (Ouro Preto), dirigida para o Serro e para Diamantina. Toda região pertencia a Caeté e a Mariana. Em 1833, com a criação da Câmara da Vila de Itabira, Onça passou a pertencer a Itabira. No ano de 1891, com a Lei Estadual nº 2, o Onça passou a ser designado distrito do Carmo de Itabira. Em 7 de setembro de 1923, com a Lei Estadual nº 843, passou a se chamar Nossa Senhora do Carmo. Atualmente, denomina-se distrito de Senhora do Carmo por designação da Lei Estadual assinada no dia 17 de dezembro de 1948.
No início do século XVIII, a mineração na região, e isso inclui a exploração de cristais na Serra dos Alves, povoado do distrito de Senhora do Carmo, era o principal objetivo das bandeiras. Porém, os resultados das explorações não foram significativos como as ocorridas em Ouro Preto e Mariana; daí a origem rural do distrito. Nessa época, a população do istrito, incluindo a dos povoados, excedia 3800 habitantes, enquanto a cidade de Itabira não chegava a 1000 habitantes. Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Minas Gerais (IPAC)

Até o ano de 1846, área territorial que hoje compõe o distrito de Senhora do Carmo, pertenceu a cidade de Caeté, a partir de então, estas terras foram incorporadas ao município de Itabira do Mato Dentro. O distrito já teve outros nomes, tais como, Fazenda das Cobras, Onça, Andaime, Carmo de Itabira e Nossa Senhora do Carmo. O primeiro conhecido oficialmente foi Freguesia do Onça, nome dado em 1831, devido a existência de uma onça que todos os dias era vista pelos moradores nos arredores do povoado, tomando água no Córrego que hoje e conhecido como Córrego da Onça. Nos anos de 1818 e 1831, o onça recebeu a ilustre visita do naturalista Saint Hilire, fazendo importantes anotações sobre tudo que via, mas antes dele, em 1817, o distrito já havia recebido a visita da expedição Spix e Martius, dois alemães que percorreram a Estrada Real catalogando e detalhando a geografia, flora, fauna e a população da região. No início do século XVIII, houve mineração na região, com destaque para a exploração de cristais na Serra dos Alves, povoado do distrito de meuip.co Senhora do Carmo. Os resultados das explorações não foram satisfatórias como em Ouro Preto e Mariana; por isso o distrito manteve suas características rurais. Nessa época, a população do distrito, girava em 3800 habitantes, enquanto na cidade de Itabira não havia 1000 habitantes, pelo distrito também já passou muita riqueza, diamantes da região de Diamantina passavam em tropas pelo distrito em direção ao Rio de Janeiro, por isso hoje Senhora do Carmo esta no percurso original da Estrada Real, um dos maiores roteiros turísticos do mundo. Percebemos que o distrito tem uma antiga vocação para o turismo, pois o distrito é cada vez mais, visitado por pessoas que buscam descanso e lazer em suas cachoeiras, rios e lindas paisagens. O “Carmo”, como é conhecido destaca se pela culinária, que preserva pratos típicos, quitandas, rapadura de taxa, queijos e doces, é comum também no distrito encontrar a boa e tradicional cachaça mineira, fabricada de maneira artesanal em vários alambiques existente na região. O distrito de Senhora possui várias comunidades e em cada uma delas encontra se atrações, sejam naturais, culturais ou religiosas.



Senhora do Carmo - Itabira MG Até o ano de 1846, área territorial que hoje compõe o distrito de Senhora do Carmo, pertenceu a cidade de Caeté, a partir de então, estas terras foram incorporadas ao município de Itabira do Mato Dentro. O distrito já teve outros nomes, tais como, Fazenda das Cobras, Onça, Andaime, Carmo de Itabira e Nossa Senhora do Carmo. O primeiro conhecido oficialmente foi Freguesia do Onça, nome dado em 1831, devido a existência de uma onça que todos os dias era vista pelos moradores nos arredores do povoado, tomando água no Córrego que hoje e conhecido como Córrego da Onça. Nos anos de 1818 e 1831, o onça recebeu a ilustre visita do naturalista Saint Hilire, fazendo importantes anotações sobre tudo que via, mas antes dele, em 1817, o distrito já havia recebido a visita da expedição Spix e Martius, dois alemães que percorreram a Estrada Real catalogando e detalhando a geografia, flora, fauna e a população da região. No início do século XVIII, houve mineração na região, com destaque para a exploração de cristais na Serra dos Alves, povoado meuip.co do distrito de Senhora do Carmo. Os resultados das explorações não foram satisfatórias como em Ouro Preto e Mariana; por isso o distrito manteve suas características rurais. Nessa época, a população do distrito, girava em 3800 habitantes, enquanto na cidade de Itabira não havia 1000 habitantes, pelo distrito também já passou muita riqueza, diamantes da região de Diamantina passavam em tropas pelo distrito em direção ao Rio de Janeiro, por isso hoje Senhora do Carmo esta no percurso original da Estrada Real, um dos maiores roteiros turísticos do mundo. Percebemos que o distrito tem uma antiga vocação para o turismo, pois o distrito é cada vez mais, visitado por pessoas que buscam descanso e lazer em suas cachoeiras, rios e lindas paisagens. O “Carmo”, como é conhecido destaca se pela culinária, que preserva pratos típicos, quitandas, rapadura de taxa, queijos e doces, é comum também no distrito encontrar a boa e tradicional cachaça mineira, fabricada de maneira artesanal em vários alambiques existente na região. O distrito de Senhora possui várias comunidades e em cada uma delas encontra se atrações, sejam naturais, culturais ou religiosas.



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