A cantora conta que sua ligação com o Clube da Esquina vem da infância. "Eu nasci em 1980 e aprendi a ouvir esse repertório, que estourou nos anos 70, na casa de uma tia, que também é minha madrinha. Em 1996 iniciei minha carreira de crooner, cantando em bares de Belo Horizonte, entrei para a banda Dib Six e no final de 2004 decidi apostar num trabalho solo", diz.
Ela conta que, através de um amigo comum, conheceu o Lô Borges e disse a ele que pensava em fazer com o repertório do Clube da Esquina o que estava acontecendo naquele momento com a fusão da eletrônica na Bossa Nova. "Ele me incentivou e levei adiante a proposta. Aprovei o projeto na Lei Rouanet, consegui a captação e o trabalho saiu", relata a cantora.
Valéria convidou o músico Ricardo Fiuza para fazer os arranjos e contou com a retaguarda de uma banda formada por músicos que tocam com Milton Nascimento, como Lincoln Cheib e Wilson Lopes, além de Tatá Spalla, Sérgio Silva, Mauro Rodrigues, Ivan Corrêa e as participações vocais de Mamour Bá e Maurício Tizumba. "Grande parte do disco vem das bases eletrônicas que gravamos no estúdio do Ricardo Fiuza. Mas na mixagem final, deixamos que isso ficasse no disco de forma sutil, dentro do conceito de um CD mais introspectivo, que soasse ao pé do ouvido", explica ela. "Procuramos manter as harmonias originais e ao mesmo tempo fazer uma leitura nova."
Atualmente a intérprete se dedica a um outro universo. Prepara-se para gravar um CD dedicado ao repertório da sambista Clara Nunes. Recentemente gravou também a trilha sonora do filme "Filho do Sol, Filha da Lua", estreia do diretor Kléber Diniz.
Faixas
As músicas de "Na Esquina"
"Tudo que Você Podia Ser"
"Paula e Bebeto"
"Girassol"
"Saídas e Bandeiras"
"Trem de Doido"
"Nada Será como Antes"
"Cravo e Canela"
"Estrelas"
"Bola de Meia, Bola de Gude"
"Ela"
"Clube da Esquina nº 2"
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CANTO SAGRADO
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