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sábado, 30 de julho de 2016

JANE SANTOS - NA QUITANDA



 
Jane Santos
Nascida na divisa de Minas com Bahia, Jane começou a cantar gospel ainda menina e foi solista nas paróquias da região.
Formou-se em direito, a música falou mais alto. Advogando em Belo Horizonte Jane deixa o Brasil em 1999 aceitando o convite de uma banda de música Afro-Brasileira residente na Califórnia / EUA.
Logo virou notícia. Fez reportagem para a revista Veja com a Banda Afro-Brasil, coordenada pelo percussionista baiano Lula Almeida, cantou nas principais casas de Los Angeles, fez turnê pela Califórnia, e no Arizona, fez mais de 2000 pessoas dançarem ao ritmo dos tambores. Formou uma banda própria, "Forró for All", e introduziu o forró em Los Angeles, participando de diversos festivais pela CA.
Em São Francisco ganhou o prêmio de melhor banda no "2000 Carnaval Parades" cantando em um trio Elétrico para cerca de 10.000 pessoas. Chamou a atenção pela sua versatilidade sendo convidada para cantar no "Hollywood Bowl" e "House of Blues".
Chegou ao Brasil em 2002 aonde vem realizando shows e agora realiza o lançamento de seu CD "Na quitanda" pelo selo independente Pôr do Som.
Com muita originalidade e uma voz em sintonia com suas raízes, traz um molho de música do mundo para os ritmos afro-brasileiros.
Afro, pop, reggae, rock... são algumas das misturas que torneiam este trabalho.
Jane Santos mostra a diversidade cultural existente em São Paulo, aonde imigrantes de diversas regiões do país e do mundo se encontram formando uma linguagem universal. Ë certamente a música o maior expoente desta miscigenação.
O disco conta com participações especiais de Dinho Nascimento, Lumunba, Simone Soul, Gabriel Levy, Toninho Carrasquera, Zabandá, Marcelo Pretto, Renato Anesi, A Quatro Vozes, Tião Carvalho, Magno Souza, Eder o rocha...
Fonte: www.pordosom.com.br
 
 Jane Santos se valeu de um exílio cultural que durou três anos para encontrar suas raízes. Radicada nos Estados Unidos trocou o gospel da infância pelo forró e os tambores em Los Angeles. Toda essa saudável escola de mistura foi essencial para a concepção de seu primeiro CD, Na quitanda, lançado agora pelo selo Pôr do som.
Sua voz suingada e afinada passeia por ritmos tradicionais brasileiros com doçura e alegria. Os sons afro-brasileiros passeiam pela calma do interior mineiro e faz um estilo pessoal que mistura reggae, afro e até o genérico pop. Com personalidade e bom gosto fez um trabalho difícil de se classificar. Nas boas casas do ramo deve ganhar a abrangente prateleira da MPB.
Na dificuldade em rotular o som, os autores dão a pista de que o bom gosto anda de braços dados e junta vertentes diferentes. A faixa título, Na quitanda, é uma parceria de Zeca Baleiro com André Bedurê. Antes vem a música que abre o disco, que é uma verdadeira apresentação e mensagem de boas vindas composta por Paulo César Pinheiro e Márcio Proença. "A bença pai, ô ritmo/A bença mãe, oh África". Do outro lado, no fim do CD, quem fecha é o pop-afro de Carlinhos Brown com Magalenha.
Da Bahia Jane resgatou o que há de melhor em duas músicas do mestre Caymmi, Rainha do mar e Yemanjá, casando perfeitamente com a proposta da cantora.
Do mestre Elomar uma versão muito forte de Clariô.
Conhecido pelas inúmeras gravações de Nós por Cássia Eller, Tião Carvalho comparece em De vila a vila e ainda participa tocando triângulo em sua composição.
O terreiro musical de Jane Santos é rico e variado. A receita é pessoal e intransferível, uma cantora com personalidade forte e talento latente. Boa estreia.
 Beto Feitosa

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