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domingo, 9 de julho de 2017

RICARDO RODRIGUES - TONS


“Tons” é o primeiro álbum de Ricardo Rodrigues como compositor e sugere um olhar musical (dentre tantos possíveis) sobre a cultura mineira e suas vertentes.
Uma das principais intenções deste trabalho é promover um encontro entre o som rústico e o moderno, entre a caixa de folia e o cello, bem como viajar da viola caipira à guitarra jazzística.
Este CD foi lançado em Novembro de 2008.

Estrada de Chão, Chão de Fulô
Fulô de Capim, Capim já secou
Secou lá no Sol, Sol da Manhã
Manhã já de Pé, de Pé na Estrada
  –
Chinelo na Mão, Mão do Suor
Suor de Jardim, Jardim de Café
Café já cuou, Bolo cresceu
Burraio firmou, e o Cheiro espalhou.


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CANTO SAGRADO

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS

No século XVI, toda a região do sul do atual estado brasileiro de Minas Gerais era território disputado entre vários povos indígenas brasileiros: a oeste, situavam-se os caingangues; ao sudoeste, situavam-se os tupiniquins; a sudeste, situavam-se os tupinambás e, a leste, situavam-se os puris. Remonta ao tempo da bandeira de Fernão Dias Paes Leme, em 1674, a origem dessa cidade encravada na Serra da Mantiqueira, no sul do Estado de Minas Gerais. Situada logo após um marco geográfico bastante notável na serra, a Garganta do Embaú, por onde passou a expedição liderada por aquele bandeirante, teve sua localização descrita em documentos que dão origem ao nome da cidade. Constam também expedições de Jacques Felix, fundador de Taubaté e seu filho de mesmo nome, em expedições anteriores, datadas de 1646, pela região, que podem ter dado origem ao povoamento mais antigo. Este caminho ficou conhecido, mais tarde, como Caminho Velho da Estrada Real. No caminho descrito por André João Antonil, consta o nome do Ribeirão do Passatrinta, logo após a descida da serra da Amantiqueira, mas segundo nota de Andrée Mansuy Diniz Silva, o nome atual desse afluente do Rio Verde é Passaquatro, ou Passa Quatro.[9]
A região começou a ser povoada mais ativamente na segunda metade do século XIX após ser elevado a Distrito em 1854, servindo de parada para quem atravessava a Mantiqueira e se dirigia à cidade de Pouso Alto pela Estrada Real (Caminho Velho). Em 1884, a antiga Estrada de Ferro Minas-Rio, construída pelos ingleses, contribuiu decisivamente para aumentar o povoamento e desenvolvimento da região, tendo tido em sua inauguração a presença do governante de então, o Imperador D. Pedro II. Em 1888, separou-se de Pouso Alto e emancipou-se como município de Passa Quatro pela Lei 3 657 de 1 de setembro, passando esse dia a ser feriado municipal em comemoração do Dia da Cidade.
A cidade teve como autor de seu projeto inicial de saneamento e coleta pluvial o engenheiro sanitarista Paulo de Frontin, que hoje dá nome uma das praças da cidade, localizada no largo da estação ferroviária.
Em 1912, a cidade abrigou uma expedição científica internacional cujo objetivo era estudar a ocorrência de um eclipse solar. Na ocasião, cientistas de diversos países, chefiados pelo astrônomo Henrique Morize, diretor do Observatório Nacional, compareceram junto com uma comitiva da qual fazia parte o Marechal Hermes da Fonseca, presidente da república. O fenômeno foi pouco observado devido às más condições atmosféricas naquele dia.
Foi palco de dois episódios militares do século XX, as revoluções de 1930 e 1932 (em tal Revolução, atuou como médico no hospital municipal o futuro presidente Juscelino Kubitschek). Em 1941 foi considerada Estância Hidromineral pelas propriedades medicinais de várias de suas fontes de águas óligo-minerais, radioativas na fonte, principalmente devido à grande concentração de radônio e torônio.

DELICIAS DE MINAS



Minas com ares britânicos
Uma questão de dom.
Valorizar o que há de melhor na cultura local está entre os segredos da boa gastronomia. E cada vez mais gente ligada à área tem se valido de ingredientes da terra para o preparo de suas criações. As frutas importadas dão lugar às plantadas na região, os laticínios de fora cedem espaço aos preparados na fazenda vizinha e por aí vai. A chefe Mariana Falcão é uma das adeptas dessa corrente. Natural de Itaúna - MG,  a jovem foi para a capital para estudar comunicação, mas, após seis anos de trabalho na área, percebeu que a gastronomia tinha um espaço bem maior do que a publicidade em sua vida. “Olhava para a minha prateleira e só via livros ligados à cozinha, não havia nada de comunicação. Foi por isso que resolvi investir no que mais gosto.” A formação técnica veio logo em seguida, no Sul do país. De volta para sua terrinha, resolveu entrar de vez para a cozinha e há três anos o Jardim Gourmet tem sido palco de suas criações. A casa é aberta ao público nos fins de semana, além de funcionar como espaço para festas. No cardápio, delícias como essa receita servida aos visitantes, que traz maravilhosos ícones da culinária de Itaúna.

Como fazer Saint Peter das montanhas


6 filés de tilápia

Sal e pimenta a gosto

100 g de manteiga sem sal

3 bananas-da-terra

Meia xícara (chá) de leite de coco

Um terço de xícara de leite

200 g de requeijão de raspa em cubos

Meia colher (chá) de sal

Raspas de limão-capeta a gosto

2 folhas grandes de taioba (ou couve)

Óleo para fritar

 Lavar as folhas de taioba (ou couve) e retirar o talo. Secar e picar o mais fino que conseguir. Em uma panela, aquecer óleo (não muito) suficiente para cobrir a taioba. Salpicar as folhas e deixar apenas alguns segundos, para que fiquem crocantes. Reservar em um tabuleiro forrado com papel toalha. Lavar as bananas, retirar as pontas e corta-las ao meio. Cozinhar por meia hora as bananas com casca, para que não desmanchem. Escorrer, retirar as cascas e bater as frutas no liquidificador com o requeijão, até obter uma mistura cremosa. Pôr o leite aos poucos, temperar com sal e levar ao fogo, mexendo sempre, até engrossar e tomar consistência de purê. Pôr pimenta e as raspas de limão e reservar. Temperar a tilápia com sal e pimenta-do-reino. Em uma frigideira antiaderente, derreter a manteiga até ela ficar marrom. Abaixar o fogo e pôr o peixe, deixando grelhar por dois minutos de cada lado. Montar os pratos com um filé regado com a manteiga que ficou na frigideira, uma porção do purê de banana e a taioba frita.

Receita fornecida por Mariana Falcão, de Itaúna: (37) 3242-3209

terça-feira, 4 de julho de 2017

RICARDO RODRIGUES - MÚSICA ORGÂNICA


Certo dia ao cair da tarde voltando do trabalho depois de um dia estressante no oficio de chefe de escritório de uma empresa de engenharia civil,  quando passando pela uma praça central da cidade ( Para de Minas ) me chamou atenção um grupo de espectadores e uma turma de músicos fazendo um som instrumental de altíssima qualidade e profissionalismo, fiquei um bom tempo degustando belíssimos acordes que meu cansaço logo foi embora, lembro que era o ano de 2011 ou 2012.
Bom, mas o que mais me chamou atenção foi o guitarrista com um estilo a Toninho horta (eles estavam tocando jazz) fui pra casa pensando quem seria tal musico aqui de Para de minas com tamanho profissionalismo, fiquei surpreso porque infelizmente aqui em Para de Minas o que reina tanto nas emissoras de rádio, festas populares e algumas casas noturnas etc etc é a purgante cultura do breganejo, bons artistas são poucos e ocultos.
O tempo passou e depois de algum tempo vim a descobrir que aquele jovem e talentoso musico era  Ricardo Rodrigues que inclusive esta acompanhando alguns artistas pelo Brasil com o projeto Dandô circuito de musica Dércio Marques.
Aproveitando quero desejar ao Ricardo imenso sucesso e parabenizar por ser e fazer diferente e um dia agente trocar umas ideias musicais.

Ricardo Rodrigues
Músico mineiro, compositor e instrumentista graduado em violão pela Universidade do Estado de Minas Gerais e pela Bituca – Universidade de Música Popular.
Diretor e coordenador do curso de violão da Escola de Música Arte Nossa de Pará de Minas desde 2002
Dentre seus trabalhos musicais destacam-se:
Cd “Terra, Baú e Verso” lançado em 2016 – canções autorais.
Cd “Música Orgânica” lançado em 2012 – músicas instrumentais autorais.
Cd “Tons” lançado em 2008 – canções autorais.
Composição e execução (ao vivo) da trilha sonora da peça teatral “O Homem da Cabeça de Papelão” inspirada no conto de João do Rio. Grupo de Teatro Iluminartt. Adaptação e direção Claúdia Jordão (2013).

Composição da trilha sonora e sonoplastia para a peça “Essas Mulheres” de Claudia Jordão encenada pelo grupo de teatro Maracutaia de Pará de Minas em 2012.
Composição da trilha sonora e sonoplastia para a peça infantil “O Rapto das Cebolinhas” de Maria Clara Machado. E execução da trilha sonora na peça teatral “Luna Clara e Apolo Onze” de Adriana Falcão, ambas encenadas pelo grupo de teatro Iluminartt de Pará de Minas em 2012. Direção de Isabel Faria.
Seleção de sonoplastia e composição para o monólogo “Anita Malfatti – tomei liberdade de pintar a meu modo” de Claúdia Jordão em 2012
Espetáculo“Revivendo o Choro” do Grupo ZabumBrasil 2008,
Espetáculo “Maneira Mineira” do Grupo Aluá (Itauna -MG) em 2007

URBANO MEDEIROS E RICARDO RODRIGUES


Quando se visita um amigo, não necessariamente combina-se o que conversar.
Porque precisamos fazer isso em música? Não pense, toque o que quiser. O que lhe vier às mãos.
Assim disse-me Urbano Medeiros, dentro do Estúdio de Airton, com os microfones ligados, em resposta às minhas perguntas: Que música vamos tocar? Você trouxe partitura? Cifra?
Gravamos sem metrônomo, sem compasso, sem tom, com tom, com compasso, escalas híbrídas, acordes aleatórios, polirítmia, notas evitadas.
A única regra válida era: não ter regras.
No meio da “aparente” desordem sonora desta brincadeira musical comtenporânea e abstrata, surgiram oásis mineiros, semitas, de samba, minimalísticos e quiçá jazzísticos
Para minha forma de fazer música tudo novo. Para Urbano e Airton mais um de tantos laboratórios.
Saí do estúdio pensando: música espontânea, sem maquiagem, orgânica. Cabeça de criança e dedos de adulto.
Um olhar musical no mínimo atípico.
 https://riodeasas.wordpress.com

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CANTO SAGRADO