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domingo, 29 de junho de 2014

SAULO LARANJEIRA


Nascido em Pedra Azul, Vale do Jequitinhonha-MG, Saulo edificou uma arte ímpar, fundada na música, teatro, humor e poesia. Apareceu aos olhos do Brasil através do programa “Som Brasil”/Rede Globo.
Seja cantando, seja declamando, seja vivendo os seus personagens, Saulo transporta para o palco e para a tela da televisão a sua versatilidade de fazer rir e emocionar. Mágico, profundo e divertido, por onde passa, o artista encanta as mais diversas platéias com seu jeito peculiar de traduzir o ser brasileiro. A galeria de seus personagens apresenta vários tipos hilários e marcantes como: Deputado João Plenário e o roqueiro Kelé Metaleira (sucessos do programa “A Praça é Nossa”/SBT); o sambista malandro Juriti; o poeta João Macambira; o boêmio Sabiá; o hippie Zé Roberto; o repentista Zeza; o caipira Geraldinho; a benzedeira Veia Messina e o vaqueiro Zé da Silva.

Se hoje, Saulo Laranjeira é um dos maiores “showmen”, nome de sucesso, também é certo que isso não aconteceu por acaso. Saulo tem história. Tem raiz. Para chegar até aqui teve que percorrer um longo caminho cheio de aventuras, trabalho, profissionalismo e dedicação. Os sonhos e a vocação natural de fomentador cultural o levou a idealizar, realizar e participar de diversos shows, eventos e projetos: televisão, rádio, teatro, cinema, documentários, vídeos institucionais e comerciais, espaços culturais, turnês nacionais e internacionais, seminários, congressos, além de uma carreira fonográfica de sucesso,
Sucesso de público e crítica, Saulo é um artista multimídia, transcende o convencional, e inventa a si mesmo quando inventa um novo Brasil.

Atualmente, Saulo viaja pelas estradas brasileira com seu show “Assunta Brasil”, na bagagem música , humor e poesia. No espetáculo o artista interpreta grandes clássicos da música popular brasileira como: Romaria (Renato Teixeira), Desassombrado (Antônio Carlos de Nóbrega), Leão do Norte (Lenine / Paulo César Pinheiro); alem de divertir e emocionar o público com seus múltiplos e cativantes personagens.

  • HISTÓRIA

SAULO LARANJEIRA
Carlitos pós-moderno, mago da emoção e do riso, artista brasileiro. Sucesso de público e crítica, Saulo Laranjeira traz os cantos do Brasil talhados na palma da sua alma. A simplicidade do seu povo traz em seu coração curupira. Ave Rara, Homem-Show, Artista Inteiro.

Os Vários Saulos
Saulo Laranjeira é como Minas; são vários... Tem um que é cantor, outro que é ator, um que faz humor, tem o compositor, o poeta, o cantador; todos mágicos, magos e magníficos...
Saulo Laranjeira é assim, muitos, edificados em apenas um.
Nascido em Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, viveu no Rio de Janeiro, foi visto em São Paulo e se encontrou em Belo Horizonte. Gravou o seu primeiro disco em 1981. Antes fez teatro Brasil afora e shows, muitos shows. Apareceu aos olhos do Brasil no extinto programa Som Brasil, da Rede Globo. Anos depois criou um programa todinho para ele e para as coisas que ele já havia garimpado no Brasil inteiro, era o “Arrumação”, um programa que vive no coração de todos os mineiros.
Em Belo Horizonte fundou o espaço cultural “Arrumação” um bar & café que tem no cardápio bate-papo e muita cultura. Divisando sua carreira em muita correria e com seus múltiplos personagens, faz ainda teatro, grava semanalmente o programa de humor “A praça é nossa”, no SBT, grava discos, faz peças de teatro junto com Arnaud Rodrigues, comerciais para tevê, e leva a cultura brasileira para o interior do Brasil com sua Caravana Arrumação, uma carreta equipada com som, palco e luz.
Para melhor apresentarmos Saulo Laranjeira e suas várias facetas, dividimos em tópicos um pouco de sua história, de sua obra e trajetória, assim elencadas:

TELEVISÃO
“A estrela desnuda sua arte e o artista se revela na tela”

Como Apresentador:

“Som Nascente” na TV Tarobá – Paraná / 1983
“Arrumação” (1ª temporada) na Rede Minas / 1987 a 1994
“Brasil Rural” ao lado de Dionizio Azevedo e Eduardo Araújo na TV Bandeirantes-SP / 1989
“Raízes” na Rede Record SP / 1990
“Arrumação” (2ª temporada) na TV Alterosa-SBT-Minas / 1997 a 2000
“Arrumação” (3ª temporada) na Rede Minas / 2008 a 2009

Participação nos Programas:

”A Praça é Nossa” / SBT: Participa do elenco com alguns dos seus personagens, em destaque o Deputado João Plenário.
"Flavio Cavalcante / Tv Tupi
“Som Brasil” / Rede Globo
“Festival MPB 80” / Rede Globo
“Programa do Jô” / Rede Globo
“Veredas – Auto de Natal” / Rede Minas
“Ensaio” na TV Cultura / São Paulo
“A Pedra Iluminada” / Rede Minas
“Quando fui morto em Cuba” / Rede Minas
“Jô Soares Onze e Meia” / SBT
“Programa da Hebe” / SBT
“Teleton” / SBT
“Programa do Jô” / Rede Globo
“Inezita Barroso 80 anos” / TV Cultura
“Sr. Brasil” – Rolandro Boldrin / TV Cultura
Entre outros

VÍDEOS INSTITUCIONAIS, DOCUMENTÁRIOS E COMERCIAIS

A credibilidade e a versatilidade do artista o tornam um apresentador multimídia.
Banco do Brasil, Procap, Loteria Mineira, IMAR, Associados Minas - TV Alterosa, Promotoria Pública-MG, Açominas, Servas, Triama, Casa do Fazendeiro, UAI - Estado de Minas, Feira Brasil de Artesanato, AMS - Associação Mineira de Silvicultura, IEF – Instituto Estadual de Florestas, GEDECOM, Shopping Oiapoque.

CINEMA
"Artista de várias faces, Saulo revelou mais uma delas junto ao cinema nacional"

“Minas Texas” do diretor Carlos Alberto Prates Corrêa, ao lado de Andréa Beltrão e José Dumont
“Amor & Cia” do diretor Helvécio Raton, ao lado de Marco Nanini
“O Famigerado” do diretor Aloísio Sales Junior ao lado de Antônio Nadeu

TEATRO
"O mundo mágico dos circos da infância polvilha a alma do grande ator"

Teatro Infantil:
“Os Marcianos” de Ricardo Bezerra BH/MG
“Esse Cabral descobre cada uma” de Heitor Pedra Azul e Saulo Laranjeira / RJ
“Os Netinhos da Vovó Juju” de Saulo Laranjeira / RJ
Teatro Adulto:
“Sertão, sertão” de Guimarães Rosa ao lado de Lima Duarte e Papete
“The Best... Eirol – O Deputado e o Povo” ao lado de Arnaud Rodrigues e Daniela Christopher.
“Hoje tem... Espetáculo!”

FOMENTADOR DA CULTURA
A vocação natural o leva a movimentar o cenário artístico e cultural.

Festival de Pedra Azul/MG
Ao lado de Heitor de Pedra Azul, Saulo organizou em 1973 o terceiro festival ao ar livre do Brasil: “Transa-Som-Folk-Rock-Pop no Sertão”.
Grupo Inkari / SP
Em 1975 participou do grupo de música latino-americana ao lado de Dércio Marques, Doroti Marques e Zé Gomes.
Bar Cultural "Fulô da Laranjeira" / SP
Espaço de integração da arte popular. Local de encontro dos amigos: Elomar, Xangai, Renato Teixeira, Almir Sater, Dércio Marques. Paulinho Pedra Azul, entre outros.
Maior Forró do Brasil / São Bernardo do Campo - SP
Evento realizado em 1976 com a participação de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, entre outros.
Espaço Arrumação – BH/MG
Restaurante e espaço de arte e boa prosa.
Caravana Arrumação
Cultura brasileira sobre rodas.

SHOWS
Momentos inesquecíveis

Uma Noite Inesquecível - Palácio das Artes BH / MG
Elomar e Saulo Laranjeira
Das Terras do Benvirá - Puerto Stroesnner / Paraguai
Em 1982, Saulo dividiu o palco com Geraldo Vandré e Saldanha Rolim
Segunda Maior - Palácio das Artes– BH/MG
Ao lado de Tavinho Moura e Nélson Aires
Noite Latino Americana - Anhembi / SP
Representou o Brasil no encontro de Cultura Latino Americana
Natal da Praça da Sé - SP
Realização do SESC /SP
Minas Além das Gerais - Rio de Janeiro/ São Paulo e Salvador
Intercâmbio Cultural realizado pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais
Festivales - Vale do Jequitinhonha / MG
Eventos realizados pela FECAJE
Teatro dos Bancários – Brasília / DF
Inauguração do teatro junto com Fernanda Montenegro
Veredas BrasiL - Teatro Alterosa BH / MG
Show em homenagem a Geraldo Vandré
Carnaval de Todos os Tempos / 1990 / 91 / 92 - Nova Viçosa / Ba
Com Saulo Laranjeira, Saldanha Rolim e convidados
Ao lado das maiores expressões da música instrumental, como: Heraldo do Monte, Cao Alves, Dominguinhos, Gilvan de Olivera, Beto Lopes, Telo Borges, Marcos Vianna, Décio Marques, entre outros, Saulo conquistou admiradores em todo o Brasill.

SHOWS NO EXTERIOR
O belo é universal, Saulo vai além fronteiras, levando a história e as cores do seu país
New York, Boston, New Jersey, Washington e Philadelfia nos USA / Puerto Stroesnner - Paraguai

DEPOIMENTOS

“Saulo Laranjeira: um grande ator que credibiliza a televisão”. (Ronald Gollias / Humorista - in-memorian)

“Qualquer momento artístico de Saulo Laranjeira, cantando ou vivendo os personagens que já estão em nossos corações é uma festa que não podemos perder”. (Roberto Drumond / Escritor - in-memorian)

“Saulo Laranjeira é um artista popular completo. Ele significa a cultura de Minas e exprime com sensibilidade o sentimento mais popular de nossa gente”. (Fernando Brant / Compositor)

“Eu tenho convivido com Saulo Laranjeira na vida e na canção. Sei que na canção e na vida, ele é um dos melhores agentes do ser brasileiro. Um cantor, um ator, um homem à altura do canto brasileiro”. (Lima Duarte / Ator)

“Proprietário de muitos hectares de valor artístico. Cantor, ator e compositor. Essa mistura toda deu um ser humano que é raro de ver hoje em dia”. (Carlos Alberto de Nóbrega / Apresentador)

"Na minha opinião, as coisas mais lindas do mundo são: a lua, o sol, o arco-íris, o mar, as crianças e você, Saulo Laranjeira. Um grande talento em forma de cantiga, humor e poesia ". (Lilico / Humorista - in-memorian)

""Foi muito bom conhecer Saulo Laranjeira. Ao conhece-lo passei a tomar conhecimento de uma face do humor brasileiro, até então guardado na força da sua representação. Saulo Laranjeira, um grande ator! Um grande amigo! Divirtam-se!." (Arnaud Rodrigues / Humorista)

"Saulo é um artista completo, eu tenho orgulho de ser seu amigo, de ver minhas músicas cantadas por ele. Uma vez, sob a luz amarelada de um poste em São Gonçalo do Rio das Pedras, rimos os dois "de chorar" até quase o amanhecer. Saulo sabe a alegria de viver." (Tavinho Moura / Cantor e Compositor)

"O polivalente Saulo Laranjeira é motivo de orgulho para os mineiros, principalmente para o tão sofrido povo do Vale do Jequitinhonha. Cantor, compositor, ator, humorista... Saulo engrandece a cultura de Minas Gerais." (Augusto Pio / Jornalista)

"Saulo Laranjeira são tantos, que a Terra-Mãe-Jequitinhonha se espanta quando descobre que só pariu um."(Gonzaga Medeiros / Poeta e Advogado)

"Saulo Laranjeira, irmão de profissão, amigo e companheiro na travessia desse mundão de Deus. Artista por inteiro: vida, corpo e alma, carrega consigo os reais e verdadeiros retratos vivos da nossa cultura. Por onde passa, Saulo deixa emoção, alegria, identidade, a essência dessas Minas, desses Gerais, desse Brasil brasileiro, que são tantos (Brasis) num só; como ele. Para você Saulo, meu abraço de luz". (Gilvan de Oliveira / Músico e Compositor)

"No trabalho de Saulo, uma coisa se nota na primeira pancada: a preocupação cuidadosa, cheia de zelo, no pescar a beleza quase que perdidada no tempo, o nojo horrorizado aos padoões impostos pelos senhores das coisas... Enfim suscedeu uma exceção à regra profética dos antigos vales catingueiros: "Qui Havéra De Chrgá Um Tempo De Rebaxá Os Muro e Se Alevantá Os Munturo". Você é: "Muro Alto Firme e Duro". Eia Malungo. Avante Saulo." (Elomar Figueira de Mello / Cantor e Compositor)

EVENTOS ESPECIAIS

Apresentador e mestre de cerimoniais em seminários e congressos:
Coca Cola - Consulting House - Policia Militar de Minas Gerais – Tutela - Elma Chips -
Fiat - Belgo Mineira - V&M Mannesman - Jô Empresarial – Embratel - Instituto Estrada Real - Feira das Américas - ABAV 2004 / Copacabana Palace/RJ - Projeto Música Regional” SESC Pinheiros/SP – Fiemg - AgriMinas – Fetaemg - Combio - Congresso Mineiro de Biodiversidade - Entre outros.

HOMENAGENS

 “Medalha Deputado João de Almeida” – Pedra Azul/MG – junho 2009
 “Medalha Calmon Barreto” – Araxá – Dezembro / 2007
“Premio Mineiro da Música Independente – Maio/2006”
“Samba Enredo da Academia do Samba Império da Nova Era" – Carnaval 2005 – BH/MG
 “Homenagem especial do Carnaval de 1999 de Jequitinhonha/MG”
 “Prêmio Qualidade Brasil 1999” Televisão / Humor Regional
“Medalha Alferes Tiradentes / 1998” Comando Geral da Policia Militar de Minas Gerais
 “Troféu Carlos Drummond de Andrade” Destaque da Cultura Mineira - 1989 e 2000
 “Titulo de Cidadão Honorário do Estado do Rio de Janeiro”
 “Titulo de Cidadão Honorário de Contagem/MG”
 “Título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte/MG”
Entre outras mais...


GALERIA DE FOTOS



FULÔ DA LARANJEIRA - 1998

01 - Romaria
02 - Como Vai Minha Aldeia
03 - Cuitelinho
04 - Correnteza
05 - Boiadeiro
06 - Morro Velho
07 - Arrumação
08 - Lamento Sertanejo
09 - Sodade Doce
10 - Amo-te Muito
11 - Tocando em Frente
12 - Menino de Braçanã.


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CANTO SAGRADO

SAL -1994

01- desenredo
02-flor roxa
03-ns dois
04-perdidamente
05-luz dourada
06-pimenta morena
07-santa rita da serra
08-campo branco
09-canto do vale
10-tirania
11.filho das manhã


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 CANTO SAGRADO

MINAS DA LUA  - 1985
 01 - Viola Apocaliptica - Milton Edilberto
02 - Desasombrado - Antonio C.Nóbrega
03 - Batalhão - Saulo Laranjeira - Ivo de Lima
04 - Minas da Lua - Gildes Bezerra
05 - Texto - Saulo - Tema Musical - Marco A. Araujo
06 - Capinzal - Giordano Mochel
07 - Nas Quadradas das Água Perdidas - Elomar
08 - Mundo Véio de Deus - Heitor Pedra Azul
09 - Sewresta Sertaneza - Elomar
10 - Pega-Pega - Paulo Gomes
11 - Texto - Saulo - Tema Musical - Zé Gomes


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 CANTO SAGRADO

JEITO SONHADÔ   - 1988
 
01 - JEITO SONHADÔ
02 - RIACHO DE AREIA
03 - ARRUMAÇÃO
04 - PULO DO GATO
05 - HISTÓRIA DA CORUJINHA
06 - CORUJINHA
07 - CASA DE TAPA
08 - CANTO DE GUERREIRO MONGOIÓ
09 - MADEIRA
10 - VIOLA QUEBRADA (POEMA)


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CANTO SAGRADO

terça-feira, 24 de junho de 2014

ETIQUETA SOCIAL - LIBERDADE - EXCLUSIVIDADE CANTO SAGRADO

Grupo de rock surgido na segunda metade da década de 80 quando o gênero já não tinha tanto interesse pelo rock que se iniciava. O Etiqueta chegou a lançar dois LPs, um independente e outro pela Eldorado, coisa rara para que não chegava ao mainstream. Fica registrada aqui mais uma banda que não vingou devido a falta de incentivo das gravadoras e principalmente as Rádios FMs que era o grande veículo de divulgação Rock nos Anos 80.
Mas eles deixaram muita saudade com a musica "liberdade"que fez parte de uma geração.
Não tem muita informação deles na web, mas tenho este compacto (raro) com quatro musicas, que ira matar a saudade.
 
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segunda-feira, 23 de junho de 2014

BILORA - DE VIOLA E CORAÇÃO - EXCLUSIVIDADE CANTO SAGRADO

O MENINO VIOLA



Bilora nasceu no Povoado do Córrego do Norte, a poucos quilômetros da Aldeia dos índios Maxakali, no município de Santa Helena de Minas, Vale do mucuri, Estado de Minas Gerais, Brasil.
Viveu na roça até os dezoito anos, como ele frisa: “Era roça mesmo, de candeeiro e rádio de pilha”. Foi um tempo difícil, trabalho na roça durante o dia, isso desde criança, e ouvir música, desde Tião Carreiro a Djavan, durante a noite. Outra grande paixão era o futebol. Morava bem próximo a um campo e à tardinha e nos finais de semana a pelada era sagrada.
Concluiu o ensino fundamental em Santa Helena andando todos os dias dezesseis quilômetros, ora a pé, ora de bicicleta. Casou-se com Lane (educadora) com quem tem três filhos (Djavan, Ícaro e lago) e passou a morar e lecionar em Santa Helena de Minas. Fez o Curso de Letras pela FENORD, em Teófilo Otoni, concluindo em 1992.
Em 1994, mudou-se para Ataléia. Ficou por dois anos lá trabalhando em duas escolas estaduais, ensinando Português e Literatura Brasileira.
Mudou-se para Teófilo Otoni, em 96, e passou a trabalhar na Casa do Adolescente - APJ - com Oficina de Música, também pelo estado. Lá ficou até o final de 2000, quando foi para Belo Horizonte (Contagem) onde reside atualmente.
O MÚSICO
Bilora aprendeu a tocar violão ainda na adolescência influenciado por um tio sanfoneiro (Armindo) e por um amigo (Dau).
No mesmo período participou de shows de calouros em Santa Helena, Machacalís, Águas Formosas e Umburatiba. Ganhou vários e acredita que essa experiência foi fundamental para despertar o seu talento como músico.
Descobriu o dom de compor e passou dos shows de calouros aos festivais da canção. Ganhou inúmeros prêmios, a principio em parceria com João Brasil e depois sozinho.
Nesse período conheceu Pereira da Viola e Josino Medina e junto com eles, a viola. Tomou gosto pelo instrumento e não largou mais.
Gravou o primeiro disco em 98, “De viola e coração”. Em 2000 gravou “Fuxico no Forró” e atualmente acaba de gravar “Tempo das Águas”.
PREMIAÇÕES
2º lugar, melhor arranjo e melhor intérprete no CANTA MINAS- 95, organizado pela Rede Globo Minas;

3º lugar no Festival da Música Brasileira, 2000, pela Rede Globo de Televisão;

1º lugar no FESTIVALE, em Itinga, 98;

1º lugar em: Cândido Sales - BA (três vezes), Ipatinga - MG (duas vezes), Malacacheta , Campanário, Joaíma, Nanuque - MG, Santa Teresa - ES;

Outros prêmios de melhor instrumentista, melhor arranjo, melhor letra, segundo, terceiro lugar, nas cidades: Itambacuri (oito prêmios), Taiobeiras, Viçosa, São Bernardo do Campo - SP, Pavão, Mantena, Pinheiro e Montanha - ES, FESTBELÔ - BH, Ladainha, Teófilo Otoni, Americana - SP, etc.

No ano de 2001, foi premiado no FEMP, em São José do Rio Pardo - SP, com o 2º lugar e Melhor Letra; em Americana - SP, com o 2º lugar; em Ilha Solteira - SP, com o 2º lugar e Melhor Letra e no Circuito Paulista de Festivais, na capital, reunindo os premiados nos quatro melhores festivais do estado, em 3º lugar.

Total: cerca de setenta prêmios.

"O que mais me fascina em Bilora, entre tantas outras virtudes, é a forma singela e sincera com que ele encara a vida e concebe a sua poética musical. É por isso que estamos formando o mutirão da alegria, para receber esse irmão-violeiro, para acalentar nossas almas com seu canto bonito.”

Pereira da Viola - cantor/compositor



“Bilora me encanta, principalmente, por esta sua característica maravilhosa de fuçar a cultura popular. Ele se deixa guiar pelo cheiro da riqueza musical de homens e mulheres deste indecifrável interior brasileiro, depois se impregna de ancestralidade e nos presenteia com sublimes registros de história, de música, de vida...”

Déa Trancoso - cantora/jornalista



“Viola e violeiro externam sons que passam pelas cantigas de roda, batuques, calangos, folias, reisados e catira. Música, poesia e violeiro estão prontos. Silêncio! É o menino-viola!” Beatriz Farias - cantora/compositora


“’A vida se toca mais é quando quem a embala tem o mesmo carisma dos violeiros afamados. Eles não são, no dizer de João Evangelista, nem mestres nem rivais um do outro. Cada qual tem seu cantar e seu encantamento próprios.’ E agora, o mais novo deles vem para confirmar tal verdade. Chama-se Bilora, outro talento do Vale do Mucuri, para ajudar Pereira da Viola a enaltecer mais ainda a arte de Zé Coco do Riachão, Tião Carreiro e tantos outros monstros sagrados da viola brasileira... Dele se pode dizer que toca, compõe e canta diferente, sem deixar de beber sensibilidades artísticas na fonte onde jorra a raiz do universo musical brasileiro”.

Gonzaga Medeiros - poeta/advogado


“Companheiro e discípulo de Pereira da Viola e Josino Medina, Bilora tem a mesma destreza e criatividade de Miluquinha Farias e Zé de Cesárea, velhos violeiros e cantadores de coco, todos nascidos nas barrancas do Mucuri e do Alcobaça, região mineira onde índios, negros e colonizadores plantaram uma cultura musical rica e fascinante. Ouçamos o menino-viola!”

Carlos Farias - cantor/compositor


Contatos:

Telefones: (031)3351-5027 / (31)9608-7597

e-mails: bilora@bol.com.br

biviola@globo.com

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CANTO SAGRADO

quinta-feira, 19 de junho de 2014

DENISE REIS - ALFÂNDEGA

Denise Reis - Alfândega (2006)

A cantora e compositora mineira DENISE REIS no seu segundo disco, "Alfândega", demonstrou maturidade e personalidade.
Classificada como "garganta mágica" pelo mestre Tito Madi e decretada como "fadada ao sucesso" por Jô Soares, Denise volta às lojas, oito anos depois do CD "Chá de Hortelã com Caviar"(1998), com um trabalho sofisticado e de sonoridade contemporânea.

Produzido pela própria Denise, ao lado do percussionista Marcos Suzano e do violonista Marcelo Nami, "Alfândega" começa a chamar a atenção pelo trabalho gráfico, a cargo do craque Guili Seara, com direção de arte de Mateus Valadares e arte final de Túlio Linhares, a partir de fotos de Miguel Aun.
Na seqüência, a toada funkeada "Berrante" traz um flerte com as raízes mineiras, com o acordeon de Chico Chagas dialogando com os violões de Denise e Nami e a percussão de Suzano, criando um clima envolvente para a voz da cantora ficar à vontade para seduzir com tranqüilidade.

A terceira faixa é uma das melhores releituras já feitas para "Negro Gato", de Getúlio Cortes, onde Denise se esbalda em um de seus diferenciais, o trompete feito com a boca, inspirado em Miles Davis e Freddie Hubbard.
"Perseguição" traz o clima de embate entre a polícia e os camelôs, com direito a sons autênticos registrados pela compositora na introdução.

Depois de "Perseguição", pausa para o lirismo de "Par Ou Ímpar", delicado tema romântico valorizado pelo violoncelo do craque Lui Coimbra.
Dedicado a Paulinho da Viola, o samba "Coração a Capela" nasce clássico, envolvente, numa cadência bonita que lembra o mestre autor de "Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida".
A bossa de Jobim é a referência para "Um Certo Azul" com um verso que já fica na memória na primeira audição: "tenho medo de um amor desse tamanho".

Um samba funk inspirado vem na seqüência. "Luciana" é séria candidata a hit, com levada irresistível e a voz de Denise demonstrando agilidade e malícia.
A parceria com Renata Thurler, responsável por oito faixas do disco, começou com "Palhaço", com cores românticas e tratamento urbano e inspirado, com boa trama de acordeon, percussão e violões.
"Miss Celie´s Blues", tema composto por Quincy Jones para o filme "A Cor Púrpura" de Steven Spielberg, é um dos pontos altos do show de Denise. Aqui ela registra a música em grande estilo, com destaque para o solo de trompete vocal.

Com letra de Ronaldo Serruya, a faixa título encerra o disco. Inicialmente batizada de "Pequena Tentativa de Redimir as Mulheres", é uma pérola de humor e atitude ("morre, mas morre de inveja"), alinhada com o conceito do disco, baseado, segundo a própria cantora, em "nossas bagagens musicais, nossas referências mixadas e traduzidas por nós".

Com 18 anos de carreira, Denise Reis chega, com "Alfândega", à maturidade, com um disco de cores firmes e plurais, adequado à sua voz de temperatura tropical e técnica mágica.
*por Kiko Ferreira

Faixas
01 - Irene – Denise Reis e Renata Thurler
02 - Berrante – Denise Reis e Renata Thurler
03 - Negro Gato – Getúlio Cortes
04 - Perseguição – Denise Reis e Renata Thurler
05 - Par ou Impar – Denise Reis e Renata Thurler
06 - Coração a Capela – Denise Reis e Renata THurler
07 - Um Certo Azul – Denise Reis e Renata Thurler
08 - Luciana – Denise Reis e Renata Thurler
09 - Palhaço – Denise Reis e Renata Thurler
10 - Miss Celie’s Blues – Quincy Jones/ Rod Temperton/ Lionel Richie
11 - Alfandega – Denise Reis e Renata Thurler
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CANTO SAGRADO

quinta-feira, 12 de junho de 2014

TAVINHO MOURA

Tavinho Moura


Tavinho Moura - nome artístico de Otávio Augusto Pinto de Moura (Juiz de Fora, 9 de agosto de 1947), instrumentista, cantor e compositor mineiro da geração do Clube da Esquina - gravou vários discos e trilhas sonoras de filmes, com notável expressividade no meio musical e cinematográfico. Participou de festivais de música em Minas Gerais, onde conheceu Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Milton Nascimento e outros compositores mineiros ligados ao Clube da Esquina.

Sua obra é principalmente composta por pesquisa e adaptação do folclore mineiro e brasileiro como por exemplo em "Calix Bento", adaptado da Folia de Reis, ou "Peixinhos do Mar", uma canção tradicional de marujada.

Começou a carreira compondo trilhas sonoras para filmes, o que lhe rendeu diversos prêmios. Lançou seu primeiro disco "ComoVai Minha Aldeia", em 1978 pela RCA; e, dois anos depois, o LP "Tavinho Moura".

Em 1981, a EMI-Odeon lançou em disco a trilha sonora do filme "Cabaret mineiro", assinada pelo compositor.

No ano seguinte, gravou o LP "Engenho trapizonga", que incluiu composições de sua autoria como "Paixão e fé" (c/ Fernando Brant) e "Dança de coco" (sobre poema de Guimarães Rosa), entre outras, bem como canções de outros compositores.

Lançou, em 1992, o CD "Caboclo d’água - Instrumental de viola", com canções de sua autoria como "Mato Grosso" e "Encontro das águas", além da faixa-título, entre outras.

Dois anos depois, gravou o CD "O aventureiro do São Francisco", contendo composições próprias como "Noites do sertão" (c/ Milton Nascimento) e "Cadê o boi" (c/ Gonzaguinha), entre outras, e canções de outros autores.

Em 1995, lançou o CD "Diadorado", que registrou músicas de sua autoria como "Pegada da onça", "Capitão-do-mato" e a faixa-título, entre outras, além de canções de outros autores.

Trabalhou com temática do folclore, produzindo canções como "Calix Bento" (adaptação da Folia-de-Reis), "Peixinhos do mar" (adaptação de uma canção de marujada), "Dona Mariana", "Meu semblante é teu sentido", "Rio abaixo" e "Suíte do quelemeu", entre outras.

Em 2001, lançou o CD "Cruzada", contendo suas composições "Lágrimas de um guarda-chuva", "Serra da maravilha" (c/ Fernando Brant), "Saudade eu canto assim" (c/ Murilo Antunes), "Jeep", "Espanta coió", "Reis de Janeiro" (c/ Nivaldo Ornelas) e "Walkeriana", além da faixa-título e de "Viagem das mãos" e "Salve o grande rei", essas três em parceria com Márcio Borges.

Tavinho Moura já teve suas composições interpretadas por Milton Nascimento, Sérgio Reis, Beto Guedes, Almir Sater, Boca Livre, Simone, Zizi Possi, Pena Branca e Xavantinho, 14 Bis entre outros.

TAVINHO MOURA  - 1991



1 Caboclo d'água
(Tavinho Moura)

2 Mato Grosso
(Tavinho Moura)

3 Serra do Ão
(Beto Lopes - Tavinho Moura)

4 Manoelzim da Croa
(Tavinho Moura)

5 Suindara
(Tavinho Moura)

6 Encontro das águas
(Tavinho Moura)

7 Dança maneiro pau
(Tavinho Moura)

8 Inhuma do brejo
(Tavinho Moura)

9 Dois rios
(Sergio Santos - Tavinho Moura - Fernando Brant)

10 Noites do sertão
(Milton Nascimento - Tavinho Moura)

11 Inhuma
(Zezinho da Viola)

12 Minas Texas
(Tavinho Moura)

13 Coração disparado
(Tavinho Moura)

14 Dona Menina
(Tavinho Moura)

15 Alma de gato
(Tavinho Moura - Murilo Antunes)
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CANTO SAGRADO


Tavinho Moura - Cruzada - 2001 



01 - Cruzada (Márcio Borges - Tavinho Moura)
02 - Lágrimas de um guarda-chuva (Tavinho Moura)
03 - Salve o grande rei (Márcio Borges - Tavinho Moura)
04 - Serra da maravilha (Tavinho Moura - Fernando Brant)
05 Viagem das mãos (Márcio Borges - Tavinho Moura)
06 - Saudade eu canto assim (Murilo Antunes - Tavinho Moura)
07 - Jeep (Tavinho Moura)
08 - Espanta coió (Tavinho Moura)
09 - Reis de Janeiro (Nivaldo Ornelas - Tavinho Moura)
10 - Walkeriana (Tavinho Moura)
11 - Em volta do fogo (Tavinho Moura - Fernando Brant)
12 - Espampã fogueira (Tavinho Moura)
13 - Tereza (Tavinho Moura)
14 - São Gonçalo do Rio Preto (Tavinho Moura)
15 - Amor e cia. (Tavinho Moura)

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DIADORADO - 1995

01) Diadorado - Tavinho Moura
02) Marcha de Quadrilha -
03) Capitão do Mato -
Tavinho Moura
04) Pegada da Onça - Tavinho Moura
05) Inhuma Pantaneira - Almir Sater
06) Estrela Alpacita - Tavinho Moura
07) Pé Vermelho - Tavinho Moura
08) Rosário de Mariá - Tavinho Moura e Murilo Antunes
09) Rio Abaixo - Tradicional
10) Romãozinho - Tavinho Moura
11) Luduvina - Zezinho da Viola
12) Corpo Fechado - Renato Andrade
13) Manoel Por Fora Violeiro Por Dentro - Tavinho Moura
14) Tinhosa - Manoel Neto de Oliveira
15) Folia Sorriso de Nuvens - Tavinho Moura e Ronaldo Bastos
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TAVINHO MOURA 1980

01) Cabaré Mineiro - Tavinho Moura e Carlos Drummond de Andrade
02) A Página do Relâmpago Elétrico - Beto Guedes e Ronaldo Bastos
03) Findo Amor - Tavinho Moura e Murilo Antunes
04) Corte Palavra - Tavinho Moura e Márcio Borges
05) O Sonho - Zezinho da Viola
06) Peixinhos do Mar - Tradicional - Adaptação: Tavinho Moura
07) Nossa Senhora do Ó - Tavinho Moura e Fernando Brant
08) Peixe Vivo - Tradicional
09) As Meninas no Trem de Sabará - Tavinho Moura e Fernando Brant
10) Um Sonho - Godofredo Guedes

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TAVINHO MOURA  - 1978

01) Ribeirão Encheu - Tradicional - Adaptação: Tavinho Moura
02) Como Vai Minha Aldeia - Tavinho Moura e Márcio Borges
03) Montanhez Danças - Tavinho Moura e Murilo Antunes
04) A Véia - Zezinho da Viola
05) Mauá de Baixo - Tavinho Moura e Murilo Antunes
06) Serena Estrela - Pedro Luis
07) Dindilin (Cláudio Manoel x Contorno) - Tavinho Moura e Fernando Brant - Participação: Fernando Brant
08) Cálix Bento - Tradicional - Adaptação: Tavinho Moura
09) Calmaria - Tavinho Moura e Márcio Borges
10) Cruzada - Tavinho Moura e Márcio Borges - Participação: Beto Guedes
11) Lição de Aritmética - Zezinho da Viola
12) Cais da Esperança - Godofredo Guedes

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TAVINHO MOURA ENGENHO TRAPIZONGA - 1982

01) Engenho Trapizonga - Tavinho Moura, Túlio Mourão e Ronaldo Bastos
02) Dança de Coco - Tavinho Moura e João Guimarães Rosa
03) A Mantiqueira Range - Paulo Jobim e Ronaldo Bastos
04) Canto de Desalento - Toninho Horta e Rubens Théo
05) Paixão e Fé - Tavinho Moura e Fernando Brant - Participação: Flávio Venturini
06) Que Bento é o Frade - Tavinho Moura e Márcio Borges
07) O Trem Tá Feio - Tavinho Moura e Murilo Antunes
08) Três Ranchos - Flávio Venturini, Zé Eduardo e Tavinho Moura
09) Em Poucas Palavras - Tavinho Moura e Milton Nascimento
10) Reis de Janeiro - Nivaldo Ornelas e Tavinho Moura

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domingo, 1 de junho de 2014

TITANE - DISCOGRAFIA COMPLETA

Natural de Oliveira - MG, Titane pesquisa e experimenta a música e suas interfaces com o corpo, as artes cênicas, a ecologia e o contato com o coletivo. Se auto produz e se apresenta sempre em sintonia com os bons tempos. Sua carreira é consistente e diversificada, marcada por fortes parcerias e pelo primor estético. Contemporânea, a cantora Titane surpreende pela personalidade, pela inovação em seu trabalho e pela integração das artes em seu processo criativo. Com espetáculos grandiosos, como o Titane e o Campo das Vertentes, ou mesmo experimentais, como o show do disco Ana, que traz intervenções audiovisuais e sonoras, Titane é uma referência do Brasil com trabalho de repercussão internacional.
Intérprete por excelência, TITANE faz parte da geração que renovou a MPB nos anos 80. Em seu repertório comungam, em estado sempre híbrido, músicos da nova geração de Minas, clássicos da MPB, temas instrumentais, canções tradicionais e influências do congado mineiro, manifestação artístico-religiosa de raízes afro-brasileiras.

Nos anos 80, gravou seu primeiro disco, Titane (1987), com músicas de autores de sua geração, em sua maioria inéditos, como Luiz Tatit e Juca Filho, que contrastavam com temas tradicionais da cultura popular brasileira. A sonoridade partia principalmente de instrumentos acústicos e percussão.

Já nos anos 90, assinou contrato com a gravadora Eldorado para gravar seu segundo disco,  Verão de 2001 (1990), produzido por Zuza Homem de Mello, onde assumiu a interpretação de autores clássicos da MPB, como Milton Nascimento e João Bosco. Até 1992, viveu em conexão constante entre Minas e São Paulo. Depois, começou a produzir o espetáculo Inseto Raro,  que teve vida longa, circulou pelo Brasil e pela Europa e resultou no disco de mesmo nome, gravado ao vivo em Ouro Preto, em 1996, licenciado para o selo Atração Fonográfica, de São Paulo.

A partir de 2000, passou a ser acompanhada por banda formada pelos músicos Weber Lopes, Ivan Corrêa e Sérgio Silva. Com eles, criou o disco Sá Rainha (2000), com canções de compositores de identidade afro-mineira, como Maurício Tizumba e Pereira da Viola, além de outros músicos da geração de Titane, como Chico César e Zeca Baleiro. O disco foi licenciado para o selo Lapa Discos, de Belo Horizonte.

Em 2005, estimulada pelo desejo de se apresentar acompanhada por coro, Titane promoveu oficinas de iniciação artística para jovens, em parceria com o diretor de teatro João das Neves e com a preparadora corporal Irene Zivianni. O resultado desta oficina foi o espetáculo Titane e o Campo das Vertentes,  apresentado em cidades de Minas Gerais e outros estados do Brasil. Esta experiência resultou em uma metodologia de formação artística que integra práticas musicais, cênicas e corporais, atividade a que Titane se dedica, por meio dos projetos realizados pela Associação Campo das Vertentes, fundada em 2008 em Belo Horizonte.

 O  disco Ana (2008) reúne composições dos principais artistas da nova cena da música mineira. O disco está disponibilizado gratuitamente na internet e foi lançado em um show com vários recursos tecnológicos de grande impacto estético e conceitual.
Titane e o campo das vertentes, este disco traz quatro faixas que integram o repertório do espetáculo Titane e o Campo das Vertentes, gravado ao vivo durante a sua estréia no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em 2006. As músicas são de autoria de Sérgio Pererê e a quarta faixa traz citações de “Dói Coração” e “Pode Chorar”, domínios públicos do congado mineiro.



1. Transversal (Juca Filho)
2. Karatê (Egberto Gismonti)
3. Mar de Minas (Sergio Mattos / Arimatã Martins)
4. Paula e Bebeto (Milton Nascimento / Caetano Veloso)
5. Briga de Faca (Sergio Ricardo)
6. São Paulo São Paulo (Osvaldo Luis / Mário Biafra / Claus / Wandy / Marcelo Galbetti)
7. Noites do Sertão (Tavinho Moura / Milton Nascimento)
8. Foi-se o Que Era Doce (João Bosco / Aldir Blanc)
9. Dúvidas (Luis Tatit)
10. Bocochê (Baden Powell / Vinicius de Moraes)




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Sá Rainha foi gravado entre agosto de 1999 e fevereiro de 2000 e é dedicado a Milton Nascimento e aos negros do Congado mineiro. O álbum traz canções de Chico César, Zeca Baleiro, Edvaldo Santana, do percussionista Mauricio Tizumba e autores regionais como Juraildes da Cruz (Dodói, aberta por uma citação folclórica da região de Goiás/Tocantins) e Pereira da Viola.

01 - Zensider (Edvaldo Santana - Ademir Assunção)
02 - Reza (Paulo Leminski - Zeca Baleiro)

03 - Moda do Fim do Mundo (Alice Ruiz - Chico César)
04 - Dodói (Juraildes da Cruz)

05 - Boi da Beira (Giordano Mochel)

06 - Maracanã (Sávio Henrique)

07 - Coração Tá Balanceando (D.P.)

08 - Sá Rainha
(Maurício Tizumba)
09 - Tereza (Zé Neto)
10 - Dança (Chico César)
11 - Sertanejo (Saulo Sabino)


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Titane E O Campo Das Vertentes EP - 2006



01 - Estrela natal


02 - Kivôa


03 - A mulher do pajé


04 - Estrela maior


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TITANE - ANA - 2008

Tenho há muitos anos uma paixão secreta pela cantora mineira Titane. Ela não sabe disso, claro. Titane sempre me encantou com sua voz afinadíssima e a preocupação estética com os ritmos e temas ligados à sua terra. Mesclando raízes folclóricas com novíssimos compositores, desde final dos anos 80 me impressionou pela coerência musical e originalidade das abordagens.

Com o novo disco, ANA (seu nome de batismo), Titane dá um mergulho na modernidade. Sem deixar de lado a eufonia acústica, lança mão de recursos eletrônicos e efeitos de estúdio que potencializam as possibilidades de seu timbre cristalino.

Ousou mais. Colocou na rede o CD (www.titane.com.br), disponibilizando as faixas para livre audição e cópia. Chega ao extremo interativo de colocar duas faixas com recursos que permitem ao ouvinte brincar com a edição, criando novas texturas.

A direção musical de Rafael Martini e Renato Villaça realça as requintadas paisagens imaginárias por onde sua voz passeia. Um punhado de canções de suave expressividade, distante da teatralidade habitual de seus shows, mas com toques inusitados. Titane, renovada e surpreendente, continua a me encantar.

(publicado primeiramente na Revista Música Brasileira)

 01. Clarear
02. Canto
03. Eu Não
04. Eu
05. O Amor
06. Lira Para Viagem
07. Letra de Música
08. Uma Confábula
09. Dionisíaca
10. Escurecer

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DIRETO DO SITE .
 Quem quiser ouvir o álbum basta acessar o site oficial da cantora. Titane liberou todas as músicas e o encarte para ‘donwload’ gratuito.  “Ana” é um disco diferente que merece atenção. 

Eugênio, Osias e Danilo - Arraial na voz de Titane - 1985




01- Vendaval
Osias Ribeiro Neves - Danilo Santos Pereira
02- Caatinga Vista da Lua
Eugênio Gomez
03- Lamento
Osia/Danilo/Geraldo Felix
04- Infância
Eugênio Gomez
05- Tristura
Osias - Danilo
06- Aboio
Eugênio Gomez
07- Por que tristeza?
Osias - Danilo
08- Zero
Eugênio Gomez
09- Ai de Mim, solidão
Osias
10-Recordações de Amonj
Eugênio Gomez



Participações: Sergio Moreira, Angela Maria Maciel Lago, Uakti

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Inseto Raro - 1996 - Titane
1 - Canto de desalento

Toninho Horta - Rubens Téo
2 - Os outros românticos 

Caetano Veloso
3 - Tiro de misericórdia 

João Bosco - Aldir Blanc
4 - Noites do sertão 

Milton Nascimento - Tavinho Moura
5 - Cabelo loiro 

Tião Carreiro - Zé Bonito
6 - Folia de príncipe 

Chico César
7 - Tirana da Rosa 

Tradicional
8 - Miragem do porto 

Lenine - Bráulio Tavares
9 - Desafinado 

Tom Jobim - Newton Mendonça
10 - É de amargar 

Capiba
11 - Felicidade 

Luis Tatit
12 - E daí? (A Queda) 

Milton Nascimento - Ruy Guerra
13 - A lavadeira, o Varal e a saudade 

Maurício Pereira - André Abujamra
14 - Galope 

Gonzaguinha
15 - Torto 

Edvaldo Santana - Sobre poema de Haroldo de Campos
16 - A página do relâmpago elétrico 

Beto Guedes - Ronaldo Bastos
17 - Senhora do Rosário 

Congadeiros de Oliveira
Chorei, canarinho 

Tradicional

Músicos
Gilvan de Oliveira - Paulo Lepetit - Bento Mendes





"Gravado ao vivo no Teatro Casa da Ópera em Ouro Preto, em 1996, Inseto Raro registra o show que já tinha três anos de estrada. O repertório abrange desde o cancioneiro do Vale do Jequitinhonha, passando por marchinhas de carnaval até clássicos da MPB. O disco foi dirigido pelo dramataurgo João das Neves com participação do violonista Gilvan de Oliveira e do baixista Paulo Lepetit. Uma das inovações de Inseto Raro é o uso de um tablado de madeira como instrumento de percussão, na faixa Miragem do Porto." Fonte



Nesse disco Titane reforça, com grande desenvoltura, a sua inventividade. Trata-se de um espetáculo que fica entre o teatral e o musical. No repertório o seu registro agudo desfila os patrimônios mineiros em pé de igualdade com criações do Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e São Paulo. Há momentos de tensão, denunciantes como em "Tiro de misericórdia" e em "E, daí?", mas há também espaço para o lúdico e o tradicional, como em "É de amargar" e em "Tirana da Rosa". Aqui está o registro de um momento da produção de Titane, tão bom de ver no palco e nos encartes, quanto de ouvir.
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  CANTO SAGRADO

 “TITANE” primeiro disco da cantora lançado em 1986 reúne nomes como Uakti, a Guarda de Moçambique de N.Sra. Rosário (congado mineiro, Oliveira/MG) e o Curare, na execução de músicas de autores de sua geração, em sua maioria inéditos, que contrastavam, em seu repertório, com temas tradicionais da cultura popular brasileira.

Dedicado à Fundação de Educação Artística, o primeiro disco da cantora mineira Titane, foi lançado de forma independente, originalmente em vinil - em 1986. Em CD, em 1999, pela Lapa Discos.

direção musical de Geraldo Vianna, arranjos de Guilherme Paoliello e Amaranto, e projeto gráfico de Otávio.


 1- Canção da lua nova (João F. Rodrigues - Rubinho do Vale)
2- Barranco (Ronaldo Garcia - Juca Filho)
3- Adoniran no Céu (Eugênio Gomes)
4- Enredo de fé (Sávio Henrique)
5- Canção para nascer de novo (Rogério Leonel - Antônio Barreto)
6- Brasil século V (Zé Neto - Lô Borges)• Toré (Zé Neto)
7- Vinheta
8- Fujão (Zé Neto)
9- Giramundo tremedá (Luiz Edgar Ferraz de Oliveira)
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CANTO SAGRADO