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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

CHICO LOBO E ZÉ ALEXANDRE - TEMPO DE PAZ (EXCL. CSDT)


Os versos da toada que batiza Tempo de paz, álbum que junta o violeiro mineiro Chico Lobo com o cantor carioca Zé Alexandre, traduzem com precisão o espírito humanista e sertanista do bonito disco lançado neste mês de julho pela gravadora Kuarup.
Melodiosa toada, a música Tempo de paz é uma das três parcerias dos compositores que compõem o repertório do CD gravado no início deste ano de 2018 com produção orquestrada por Sérgio Lima Netto com o próprio Chico Lobo.
A parceria foi iniciada com a folia Esperança, cantada por Lobo. Enveredando pelas entranhas do grande sertão nacional, Estradar é a terceira composição assinada e gravada pela dupla no álbum Tempo de paz.
Afinados pelo zelo com o verde e os tons musicais do Brasil rural, Chico Lobo e Zé Alexandre montam painel dos sons do interior no toque da viola caipira. É como cantador do sertão nordestino que Alexandre dá voz ao Aboio de gratidão, assinado por Lobo.
Com o recorrente toque da viola de Chico Lobo, Zé Alexandre conta e canta histórias dos rincões de um Brasil sertanejo, romantizado no ideário do artistas, como exemplificam os versos de Cadim de viola, música inédita de Alexandre.
Fora desse rincão, há a valsa Bandolins, apresentada pelo compositor, Oswaldo Montenegro, ao lado de Zé Alexandre em festival de música promovido em 1979 pela extinta TV Tupi. Embora carioca, estando atualmente radicado em Minas Gerais, Zé Alexandre foi criado em Brasília (DF), para onde o carioca Montenegro se mudou no início da década de 1970.
A abordagem de Bandolins na abertura do disco se justifica não somente pelo inédito arranjo de viola caipira, mas pelo fato de Montenegro ter vivido parte da infância e da adolescência na cidade mineira de São João Del Rei, terra natal de Chico Lobo, violeiro virtuoso que ganhou atenção da mídia carioca quando Maria Bethânia – cantora que vem dando cada vez mais voz aos sons dos sertões – incluiu composição do artista, Criação (1996), no roteiro do show comemorativo dos 50 anos de carreira da intérprete, Abraçar e agradecer (2015).
No álbum Tempo de paz, Chico também se exercita eventualmente como cantor, embora o dom maior do artista seja o de músico. “Minha arma é a viola / E eu a trato com respeito / Pra cantar verso dobrado / Minha voz vem lá do peito”, avisa o violeiro ao dar voz a versos de Cantoria, música da própria lavra que integra o repertório do álbum Tempo de paz.
Em Viola de Minas (Chico Lobo) – música autoral também cantada pelo violeiro – e na releitura de Cruzada (Tavinho Moura e Márcio Borges, 1978), o toque do violoncelo do músico inglês David Chew se harmoniza com a viola caipira em arranjos de Blas Rivera, promovendo o link dos salões europeus com os rincões brasileiros, no mesmo tempo de paz que sereniza todo o disco que une Chico Lobo a Zé Alexandre, artistas que trazem o sertão dentro deles.
* Por Mauro Ferreira, G1

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domingo, 19 de agosto de 2018

DELICIAS DE MINAS

DA TRADIÇÃO A CRIATIVIDADE
PAMONHA ROMEU E JULIETA


Malas prontas, mãos no volante e pé na estrada! O Sabores de Minas parte para mais uma aventura gastronômica, tendo como destino cidades do Alto Paranaíba. Terra de belas paisagens, a região é famosa por suas vastas plantações de milho e café, que enchem os olhos de quem viaja por suas estradas. E é por isso que nossa primeira receita não poderia deixar de privilegiar um desses ingredientes.

A expedição começa em Patrocínio, a 402 quilômetros de BH. Com uma pamonha quentinha servida à mesa, o casal Rubens e Rosa de Figueiredo recepciona os viajantes. Engenheiro civil, Rubens, que já lidava com plantio de milho, resolveu unir os dotes culinários da esposa ao seu espírito empreendedor para criar a marca Melhor Sabor. Começamos com 25 pamonhas. O Rubens saiu na rua para vender e em 15 minutos já havia encomenda, recorda Rosa, que valeu-se de receitas de sua mãe para preparar as iguarias.

Da pamonha tradicional, o casal partiu para criações mais ousadas, como frango com azeitona, goiabada com queijo e até mesmo pernil com jiló. Todas essas delícias, além de mingau, polenta e suco, podem ser saboreadas em feiras da cidade, durante quase todos os dias da semana. Para quem é de fora, vale anotar esta preciosa dica: basta encomendar que, de algum jeito, os produtos chegam à capital. Não deixe de saborear!

Receitas fornecidas por Rubens Fernando de Figueiredo e Rosa Figueiredo, de Patrocínio: (34) 3831-2628

Ingredientes:

- Torresmo de barriga
- 50 espigas de milho
- 1 kg de açúcar refinado
- 500 g de margarina derretida
- 1 pitada de sal
- 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
- 1 pitada de canela em pó
- Goiabada cascão e queijo-de-minas para rechear

Material

- Palha de milho verde
- Barbante ou linha

Como fazer Pamonha Romeu e Julieta:

Ralar as espigas de milho e coar. Desprezar o bagaço e misturar bem a parte coada com o açúcar, a margarina, o sal, o fermento e a canela. Fazer um copo com as palhas de milho, unindo as laterais e dobrando o fundo, como se fosse um envelope. Virar a massa nesse copo, pôr no meio uma fatia de queijo e um pedaço de goiabada e fechar novamente com outro copinho de palha, obedecendo o mesmo processo, só que no sentido e inverso.

Amarrar com barbante. Cozinhar por 40 minutos em água fervente.

*sabores de minas/portal uai






domingo, 5 de agosto de 2018

FELIPE BEDETTI - SOLO MINEIRO (EXCL.CSDT)



O “jeito mineiro de ser” foi a base de inspiração para o jovem cantor, compositor e violonista Felipe Bedetti na criação das músicas que fazem parte de seu primeiro álbum autoral “Solo mineiro”.
O disco reúne canções que fazem parte da trajetória artística de Bedetti, dos 13 anos até os dias atuais. Das mais de 70 composições ao longo desse período, dez foram escolhidas para fazer parte do CD e feitas em parceria com Zé Luiz Rodovalho (Campinas/SP), Thales Martinez (BH/MG) e Marília Abduani (Piedade de Ponte Nova/MG). Já as letras revelam o dia a dia do interior de Minas, a lida na roça, as brincadeiras de rua, a estrada, o povo e as tradições mineiras. “É uma realização chegar até aqui e ver o fruto de meu trabalho. Agradeço a todos que me ajudaram nessa jornada”, diz o cantor.

Parcerias
Fora as composições, Felipe Bedetti contou uma equipe de grandes parceiros para a produção do disco “Solo Mineiro”. A sonoridade marcante de seu violão foi influenciada por Elomar, Dércio Marques, Tavinho Moura, Rubinho do Vale e vários violeiros. No disco, Bedetti é acompanhado por músicos mineiros como Gabriel Guedes (bandolim e piano elétrico), Túlio Lima (baixo elétrico), Ramon Rosado (viola caipira), Bruno Felga (percussão), Jader Moreira (flautas), Francisco Falcon (violoncelo, baixo acústico e baixo fretless). “Os arranjos foram feitos coletivamente e cada parceiro contribuiu com um pouco do seu universo musical”, explica o músico. Além disso, o álbum conta com participações de Tadeu Franco em um duo com Felipe Bedetti na canção “Encantamento”, e de Ladston do Nascimento em “Alma”.
“Solo Mineiro” é fruto de um trabalho colaborativo, feito sem patrocínio e que foi gravado artesanalmente por Wander Silva (Ponte Nova) e Sérgio Villard (Belo Horizonte) em dois anos de trabalho.
Sobre Felipe Bedetti
Autodidata, Felipe Bedetti pertence à nova geração da música mineira. Começou a tocar violão aos seis anos e passou a se interessar pela viola caipira, instrumento que lhe acompanha em algumas apresentações. Natural de Abre Campo (MG), aos oito anos fez sua primeira apresentação na tradicional festa de Sant’ana de sua cidade.
Aos 13 anos iniciou sua carreira profissional. Neste período, começou a compor e a participar de festivais. Conquistou vários prêmios, como no “Canta Ponte Nova” em 2017, e no “Festival de bares de Belo Horizonte” em 2016.
As composições de Bedetti indicam uma influência da música regional do Norte de Minas e nordestina, além do Clube da Esquina. O músico mantém parcerias com nomes como João Evangelista Rodrigues, Zebeto Correa, Marília Abduani, Zé Luiz Rodovalho, Thales Martinez, Lu Toledo, Álvaro Cueva, entre outros. Ele participou e abriu shows de diversos cantores da Música Popular Brasileira, que fizeram parte da sua formação musical, como Toninho Horta (Caratinga/MG), Tavinho Moura, (Brumadinho/MG), Celso Adolfo (Brumadinho/MG), Lô Borges (Caratinga/MG), entre outros.
Atualmente, aos 18 anos, residente em Belo Horizonte (MG), onde busca divulgar o seu trabalho de forma independente por meio de shows na capital e em cidades do interior de Minas e do Brasil.
*http://www.bheventos.com.br

Lindo disco !!!!

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RENATO CAETANO - AS DEZ CORDAS DE LIVERPOOL


Renato Caetano, violeiro, compositor, professor, mestre em música pela Escola de Música da UFMG vem, desde 2007, trabalhando sua carreira pautada na mistura entre a tradição com influências do mundo contemporâneo, no qual as fronteiras e as separações estão, cada vez, mais tênues. Essa mistura cultural é realizada através da viola de dez cordas, conhecida, também, como viola caipira.
Em 2016 lançou o CD AS DEZ CORDAS DE LIVERPOOL – Um Tributo Violeiro aos Beatles, que é fruto de um projeto iniciado em 2015. Este projeto, instrumental solo, prima pela miscigenação de estilos e sons (inclusive, com o uso de uma viola de 14 cordas) onde a universalidade dos Beatles recebe a sonoridade da viola. Devido ao sucesso do trabalho, foi convidado para participar da BH BEATLE WEEK 2015 - pela 1ª vez a Viola de Dez Cordas fez parte do maior evento beatlemaníaco da América Latina, e retornou ao evento em 2016. O show de lançamento do CD ocorreu em abril do ano passado, no Teatro Bradesco, e contou com as participações especiais do flautista Renato Savassi (Cálix) e do músico e Diretor Musical do CD, o violonista Geraldo Vianna.
Este projeto de Beatles na viola acaba de ser convidado para se apresentar na Intenational Beatle week em Liverpool, em agosto deste ano, 2018!
Ao final de 2016, acompanhado por sua banda, foi lançado o projeto “Viol(A)ção”. Trata-se de um trabalho que privilegia canções autorais que reforçam a principal característica do artista: unir a tradição do folk, do blues e do rock à tradição caipira num só instrumento. O som da viola ecoa em meio a influências contemporâneas tais como Beatles, Yes, Jimi Hendrix e Mutantes, que se juntam aos ícones imortais da música caipira e instrumental brasileira. Uma Jam session de viola entre Hendrix e Tião Carreiro. Esse projeto foi inaugurado com uma apresentação no Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec em dezembro de 2016. Este show foi levado ao Festival de Gastronomia de Tiradentes no mesmo ano.
O projeto “Viol(A)ção” se apresentou, em 2017 em várias Cidades de São Paulo como, por exemplo Campinas e com vários shows em BH, inclusive um na Virada Cultural desse ano.
Em 2018, ele se apresentou nos Festivais Aldeia Rock Festival (Rio de Janeiro) e no Camping Rock Festival (Araçaí – MG). Além de vários festivais de Rock e cerveja pela cidade de Belo Horizonte.
Apesar de já trabalhar com a música desde muito antes, sua carreira de violeiro se iniciou em 1999, com uma participação no show de Pena Branca e Xavantinho, com o Trio Verso e Viola. Foi regente e diretor musical da Orquestra Mineira de Violas de 2002 a 2005 com várias apresentações, dentre elas, uma como convidado de Sérgio Reis quando do seu show de aniversário, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Em 2005 foi diretor musical e arranjador do CD Concerto Caipira, da Orquestra. Foi membro do grupo Novos Violeiros, apadrinhado por Chico Lobo, de 2003 até 2006 com apresentações em várias casas de shows de Belo Horizonte.
Em 2007, foi o violeiro do Grupo Viola Urbana que mescla o som da viola com as influências da MPB.
No seu trabalho e na sua carreira, Renato procura trabalhar com arranjos que buscam a fusão de estilos que vão desde a tradição violeira, que se mescla com o blues, o rock e o jazz, e, também, com outras influências contemporâneas que, por acaso, se fizerem presentes no caminho. Essa miscigenação vem tendo grande aceitação e vem rendendo convites para se apresentar em vários locais pelo país - como, por exemplo, em festivais de cultura popular, como o de São Jorge/GO (2006) - e até fora dele, podendo, aqui, citar as 3 apresentações, no ano de 2009, em Lisboa, uma delas, com a presença do embaixador do Brasil em Portugal.
Essa mistura entre os vários estilos que compõem a viola de Renato Caetano se materializou na produção, em 2009, do seu primeiro CD “QUE VIOLA É ESSA?”, cujo lançamento ocorreu no referido ano no Teatro do Colégio Imaculada com lotação esgotada.
Renato Caetano levou essa nova forma de tocar viola à Expocachaça nos anos de 2006, 2008 e 2014. Nesse último ano fez a abertura do show do 14 Bis.
Desde 2007, Renato Caetano faz parte do projeto Causos e Violas das Gerais (SESC MINAS) com o qual já visitou várias cidades do Estado de Minas Gerais. Também pelo SESC MINAS, participou do projeto Canto & Viola (2011), que culminou na produção do CD que leva o mesmo nome, no qual participa com duas faixas.
No ano de 2008 foi convidado a abrir os shows de Renato Teixeira e de Geraldo Azevedo, ambos no Music Hall em Belo Horizonte. Além disso, no mesmo ano, participou, dessa vez como convidado, da gravação do DVD Viola Urbana ao Vivo, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
No ano de 2010 participou do festival de rock e blues intitulado VITROLA FESTIVAL DE MÚSICA na cidade de Viçosa. No ano seguinte foi convidado para tocar no CULTURA NA CALÇADA, evento em Belo Horizonte realizado em uma banca de revista com presença de grandes bandas de rock da cidade.
Em 2011 e 2014 levou sua viola ao blues mineiro, participando do HORIZONTE BLUES FESTIVAL, sendo a segunda apresentação realizada no Cine Theatro Brasil Vallourec. Nesse último participou do documentário BLUES HORIZONTE, no qual falou sobre as várias facetas da viola.
Em 2017 foi convidado a levar sua viola ao Guitar Player Festival, onde dividiu o palco com o guitarrista pernambucano Luciano Magno.
Em 2013, foi agraciado com o prêmio Revelação Solo no Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira.
No mesmo ano, concluiu seu mestrado na Escola de Música da UFMG, cuja dissertação tem como tema: “A Tradição e a contemporaneidade na Viola de dez cordas”. Renato Caetano ministrou, por 18 meses, disciplina de Viola de dez cordas na escola de música da UFMG. A primeira e única, até então, nesta instituição.
Gravou os seguintes CDs;
- Concerto Caipira – Orquestra Mineira de Violas – 2005
- Violando Fronteiras – Vários - 2007
- Que Viola é Essa ? – Renato Caetano – 2009
- Canto e Viola – Vários (SESC-MG) – 2011
- As Dez Cordas de Liverpool - Renato Caetano - 2016
Gravou o seguinte DVD:
- Renato Caetano “Ensaios” – 2013
Foi diretor musical dos CDs citados abaixo:
- Concerto Caipira – Orquestra Mineira de Violas – 2005
- Que Viola é Essa ? – Renato Caetano – 2009
- Nas Águas do Bem Querer - Pinho – 2010
Participação, como convidado, nos CDs
- Nas Águas do Bem Querer - Pinho – 2010
- Moda de Rock – Ricardo Vignini e Zé Helder – 2011
- O Mundo Não é Só Eu – Djambê – 2012
- Meu Interior - Sydney Dantas - 2017
Participação, como convidado, nos DVDs
- Viola Urbana Ao Vivo – 2008
Fonte: site oficial

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 http://www.renatocaetano.com
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DELICIAS DE MINAS


CUPIM AO LEITE

Homenagem ao zebu

Em Uberaba, a criação de gado zebu é mais do que uma das molas da economia da cidade: virou parte da cultura local. É quase impossível dobrar uma esquina e não ver churrasqueiras em portas de bares, isso sem falar, é claro, na Expozebu, evento mais importante do segmento, realizado anualmente no Triângulo. Por esses motivos, seria um pecado os vegetarianos que nos perdoem não explorar as receitas de dar água na boca, feitas a partir dos variados cortes bovinos.

Depois da picanha, é a vez do cupim, obtido apenas das raças de zebuínos. A carne se caracteriza por ser fibrosa e gordurosa, o que garante textura e maciez de derreter na boca. E, para homenagear o zebu e o tradicional corte, o curso de turismo de uma faculdade de Uberaba promoveu este ano um festival em que os alunos deveriam apresentar receitas feitas com a carne. Não faltou coisa boa. Uma delas é apresentada pela agora turismóloga Irene Barbosa de Souza, que usou dicas de uma tia do Mato Grosso para fazer o cupim ao leite.

Acho que ficou a cara de Uberaba, diz. Embora a receita tenha sido bem recebida pelo júri do festival, ela garante que a gastronomia não é seu forte. Gosto de cozinhar só às vezes. Entendo mais de comer, brinca. Para o especialista em saborear, o prato representa, com maestria, a cultura gastronômica uberabense.

Receita fornecida por Irene Barbosa de Souza, de Uberaba: (34) 98862-8090

Ingredientes:

- 1 peça inteira (aproximadamente 1 kg) de cupim
- 500 ml de leite
- 500 ml de água
- 150 g de lingüiça-calabresa
- 200 g de bacon cortado em cubos
- 5 azeitonas picadas
- 100 g de muçarela cortada em cubos
- Sal e pimenta-do-reino a gostoa

Como fazer Cupim ao leite:

Fazer furos profundos no cupim e pôr, dentro de cada um e de forma espalhada, os cubos de bacon, a azeitona e a muçarela. Em uma panela de pressão, cozinhar o cupim com a água e o leite, por 30 minutos depois que der pressão. Retirar o cupim da panela, fatiar e pôr em uma assadeira. Regar as fatias com o caldo do cozimento e levar ao forno por 10 minutos..
*texto: sabores de minas

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

MENINA DO CÉU - DISCOGRAFIA




Menina do Céu é um grupo de Belo Horizonte com sonoridade inspirada no forró de raiz nordestino. Liderada pela vocalista lírica Isabella Brant, a banda é conhecida por seus shows animados e por incorporar o som do violino ao de outros instrumentos típicos do forró, como o triângulo e a zabumba.
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Dona de voz doce, Bella, como é carinhosamente conhecida, é acompanhada por Theo Lustosa (acordeon), Tulio Lustosa (percussão), Ivan Bahia (percussão), Matheus Félix( violino e bandolim), Léo Pires (bateria), Juninho Santos (contrabaixo) e Jader Joanes (violão e guitarra).

A banda
Menina do Céu iniciou sua carreira em 2005 se apresentando em casas de forró de Belo Horizonte. “Porém, sempre coube mais do que o forró no balaio musical desta banda”, esclarece Izabella Brant, vocalista do grupo. Ela diz que Menina do Céu é uma banda de forró, mas também de música brasileira em geral. Para ela, o ponto interessante é a mistura de ritmos e gêneros e considera essencial manter a “identidade forte e marcante” que o grupo carrega desde o começo.

Um comentário casual de um vendedor de cachorro quente, o Baiano, “caiu do céu” para ajudar a nomear a banda. Quando Izabella pediu ao Baiano uma sugestão para o nome do grupo, a sua resposta espontânea inspirou os integrantes: "Menina do céu, eu não sei dar nome pra banda, não".
Trajetória
Em quatro anos, Menina do Céu conquistou o público mais diverso da Capital mineira, além de se apresentar em diversas cidades do Sudeste e Nordeste do Brasil. “Em junho de 2009, Menina do Céu teve a honra de tocar no dia de São João, no palco principal do maior São João do mundo, em Campina Grande, na Paraíba”, contou satisfeita Izabella.
O primeiro disco do grupo, “O dia em que o Sol se declarou para a Lua”, foi produzido por Henrique Portugal (Skank) e Ruben di Souza (Prêmio Tim de Música 2007).

Celebrando o sucesso contínuo da banda, logo veio o primeiro registro visual, gravado ao vivo, em setembro de 2007, no Freegells Music, em Belo Horizonte. O trabalho, que conquistou o prêmio de “Banda-Revelação 2007” concedido pela rádio Extra FM, contou com a participação especial do Grupo de Percussão do Projeto Querubins, formado por adolescentes carentes da Comunidade do Acaba Mundo.
Em dezembro de 2008, a banda gravou o primeiro CD ao vivo e outro DVD. A produção ficou por conta dos músicos Fabinho Gonçalves e Christiano Caldas, produtores e arranjadores de talento e competência reconhecidos no meio artístico. 
Em 2013 o grupo lança "festa no céu" Festa no Céu é a retomada de um forró pra arrastar o pé! O CD é, para quem já os assistiu ao vivo, como levar um pedacinho do show para casa. E para quem ainda não os conhecem, estes versos ficarão guardados: "desde a primeira vez que te vi/menina do céu, eu quis estar junto a ti". Na canção que leva o seu nome, a Menina do Céu, O forró, claro, é o alicerce da banda, mas novos rumos como música pop, reggae,  MPB  e até ópera, se misturam ao estilo da Menina do Céu.
Versões surpreendentes e gostosas de dançar para músicas de Milton Nascimento (Bola de Meia, Bola de Gude), Gilberto Gil (Andar com Fé) e Biquíni Cavadão (Vento Ventania). Esta última, com a participação de Bruno Gouveia (vocalista do grupo Biquíni cavadão e esposo de Izabella Brant), mostra a capacidade e os rumos que esta banda toma a cada faixa. E o que dizer de "Habanera" da ópera Carmem de Bizet? Izabella, que já foi mezzo-soprano do Palácio das Artes em BH, faz uma mistura e tanto com ritmos tão antagônicos, uma verdadeira forropera!
Arleno Farias, outro grande nome dessa nova geração, duela os vocais com Izabella em "Menino Angola", e Tato do Falamansa, e que dispensa apresentações,  empresta os vocais para "Floresta", outra de suas canções autorais. O disco, lançado em 2013 volta agora  em edição especial, com mais faixas e rico encarte, pela RYB8(Sony Music) Festa no Céu é a retomada de um forró pra arrastar o pé e não um forró rasteiro, simplesmente. Uma reverência a Dominguinhos, Gil, seu Lua, Elba, com sangue novo e muita energia! Música brasileira boa de se ouvir e cantar. A festa está só começando!

*Em 2017  a vocalista Izabella Brant deixa o grupo para dedicar a família e a projetos futuros sendo substituída por Lara Lacerda.

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