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quarta-feira, 24 de julho de 2019

EMMERSON NOGUEIRA - ESTÚDIO VERSÃO ACÚSTICA SESSIONS


Emmerson Oliveira Nogueira (Belo Horizonte, 23 de setembro de 1971) é um cantor, violonista, compositor e produtor musical brasileiro. Tornou-se conhecido internacionalmente pelo seu projeto Versão Acústica, que reúne releituras de clássicos do rock internacional.
Mineiro, residente em São João Nepomuceno, nasceu em Belo Horizonte quando seus pais estavam morando na capital. Voltou para São João Nepomuceno com poucos dias de vida, naturalizando-se são-joanense.
Começou a se envolver com a música aos 14 anos de idade. Na mesma época, chegou a tentar carreira de desenhista, mas desistiu quando percebeu que queria mesmo a música. Participou de vários festivais em parceria com compositores de sua cidade e região, vencendo muitos deles, com destaque para duas edições do Canta Minas, promovido pela Rede Globo Minas, em 1994 com a música "Mar de Mariana" de Pedro Paulo Mendes, e em 1995 com a música "Fim de Todas Canções" de própria autoria. Em 2000, mudou-se para o Rio de Janeiro e assinou contrato com a editora Sony Music Publishing para trabalhar, inicialmente, como compositor.
Em 2001, Emmerson Nogueira lançou seu primeiro CD pela gravadora Sony Music com o projeto Versão Acústica. O primeiro CD contou com releituras de artistas consagrados do Rock Internacional, como Supertramp, Pink Floyd, The Police, Eric Clapton e Joe Cocker, e atingiu a vendagem de mais de 100.000 cópias em alguns meses após o lançamento. Seguiu em frente com o projeto e lançou, até o ano de 2010, outros nove CDs e também dois DVD's pela Sony Music, todos contemplados com Disco de Ouro e alguns também com Disco de Platina. Em 2008, Emmerson construiu o Estúdio Versão Acústica com equipamentos de uma geração em tecnologia do que há  de melhor no mundo e em 2012, em parceria com a Sony Music Brasil, criou a Versão Acústica Records. Em 2014, lançou seu primeiro CD autoral, também pela gravadora Sony Music, com músicas de própria autoria e do compositor são-joanense Paulinho Cri (1954 - 2012, a quem Emmerson dedica o trabalho.
Em 2015, após seis anos do lançamento do último título do série, lançou o CD Versão Acústica 5, cujo repertório foi pensado a partir de sugestões do público em uma campanha no Facebook.
Agora em junho deste ano lançou Versão Acústica Session  com musicas com excelentes arranjos para The Police Pink Floyd U2 Phil Colins Beatles e com duas participações de Milton Nascimento.
Confesso que nunca fui simpatizante de seu trabalho de covers mas gostei desse novo projeto elaborado com muita criatividade e bom gosto.

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CANTO SAGRADO

terça-feira, 16 de julho de 2019

TONINHO HORTA - AO VIVO

Excelente disco gravado ao vivo no estúdio showlivre em março deste ano 2019, onde o gênio da harmonia toca seus grandes hits.

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CANTO SAGRADO

PENA BRANCA E XAVANTINHO - COLETÂNEA CANTO SAGRADO

imagem da web
José Ramiro Sobrinho, o Pena Branca, nasceu em Igarapava, no interior do estado de São Paulo, no dia 04 de setembro de 1939 e faleceu em São Paulo/SP, aos 70 anos, no dia 08 de fevereiro de 2010; e Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho, nasceu em Cruzeiro dos Peixotos, Distrito de Uberlândia, no estado de Minas Gerais, em 26 de dezembro de 1942 e faleceu em São Paulo aos 56 anos, em 08 de outubro de 1999. Criados na região de Uberlândia no Triângulo Mineiro, eram filhos de Dolores Maria de Jesus, (a "Coitinha" como era carinhosamente conhecida), que lavava roupa para fora, e de Francisco da Silva, que trabalhava numa pequena lavoura que possuía e também criava algumas cabeças de gado em terreno arrendado.
Dona "Coitinha" cantava com seu Francisco que também tocava cavaquinho. Além de cantar, ela também marcava o ritmo com instrumentos de percussão que improvisava com cabaças de porongo e colheres de pau. Assim foi o primeiro contato musical dos meninos que aprenderam os primeiros acordes musicais no cavaquinho do seu Francisco, que faleceu repentinamente em 1950 quando José Ramiro e Ranulfo tinham apenas 11 e 8 anos respectivamente.
Sendo o primogênito, Pena Branca teve que assumir a responsabilidade do sustento da família. Dona "Coitinha" continuava com as improvisações dos instrumentos musicais, tendo inclusive confeccionado uma viola feita de cabaça de porongo e sandálias velhas, cujas tiras de couro foram cortadas em fios finíssimos e fizeram a vez das cordas! E era ela quem mais queria que os meninos tentassem uma carreira artística, já que considerava a música como sendo a libertação daquele trabalho rude e que seguia um sistema praticamente escravocrata.
Em 1953, durante a entressafra, José Ramiro foi trabalhar em Ituiutaba/MG como carregador nos frigoríficos e armazéns. Foi nessa época que comprou sua primeira viola e formou com Zé Pretinho a dupla "Zé Miranda e João do Campo". E, quando voltava a época da safra, José Ramiro voltava pra casa e continuava o trabalho nas fazendas, onde nas horas de folga ensaiava com o irmão Ranulfo. Nesse trabalho, José Ramiro e Ranulfo não recebiam dinheiro, e sim "ordens de pagamento" ao armazém de secos e molhados da localidade.
Melhorando com o tempo o desempenho, começaram a participar de Folias de Reis, quermesses e bailes. Eram comuns também os mutirões em finais de semana, os quais sempre acabavam numa comemoração com comida, bebida, música e dança. E os dois irmãos animavam a festa.
Três anos depois desfez-se a parceria com Zé Pretinho. José Ramiro e Ranulfo continuavam os ensaios freqüentes, e começaram a desenvolver os estilos inspirados nas duplas caipiras da época. José Ramiro tocando uma viola de craveia e Ranulfo tocando um velho violão emprestado de um amigo. E já se apresentavam em clubes onde muitas vezes os palcos eram formados por mesas reunidas.
Em 1958, quando participaram do programa do Coronel Hipopota na Rádio Educadora de Uberlândia, o locutor cismou que "José e Ranulfo" (como eles se denominavam) não era nome de dupla. Contra a vontade dos dois irmãos, anunciou no microfone da emissora a dupla "Peroba e Jatobá". José e Ranulfo não gostaram do nome, apesar da insistência do Coronel Hipopota. Na apresentação seguinte adotaram os nomes de "Barcelo e Barcelinho". Não satisteitos, mudaram o nome para "Xavante e Xavantinho", lembrando das aulas de História na escola primária, e homenageando também o índio brasileiro. Na época, os irmãos continuavam trabalhando como carregadores, o que possibilitou a compra de novas violas. Eles se apresentavam em todos os lugares, e não recusavam nenhum convite. Ranulfo, o Xavantinho, também começou nessa época a escrever as suas primeiras letras.
Com o sanfoneiro Pinagi formaram o "Trio Pena Branca", que em 1964 se apresentava em pequenas cidades do interior goiano. Seu estilo era influenciado diretamente por Vieira e Vieirinha, e também por Pedro Bento e Zé da Estrada, e "Serrinha e Ramón Perez". No repertório, canções típicas da zona rural mineira, polcas paraguaias, folclore boliviano e toadas mexicanas. Desfez-se mais tarde o trio, porém os irmãos "Xavante e Xavantinho" continuaram a se apresentar, e concentraram seu trabalho entre o Triângulo Mineiro e a região Centro-Oeste do Brasil.
E, mais uma vez, tiveram que trocar de nome, pois havia aparecido um cantor de nome artístico Xavante, que formava um trio com Taquari e Otavinho e passara a exigir dinheiro para utilização do seu nome pela dupla "Xavante e Xavantinho". Desta vez então, os irmãos José e Ranulfo aproveitaram o nome do trio que haviam formado antes com Pinagi, o "Trio Pena Branca" e, a partir de então, José Ramiro passou a ser o Pena Branca, e Ranulfo, o Xavantinho, ficando dupla com o nome consagrado que chegou até nós, a despeito das descrenças do Coronel Hipopota que insistia em "Peroba e Jatobá" e afirmava também que com aquele "constante troca-troca" de nomes, a dupla não faria sucesso, embora soubessem cantar muito bem! Aliás, o nome definitivo da dupla nasceu já na capital paulista.
E na dupla, Xavantinho tocava o violão enquanto seu irmão Pena Branca sempre foi o responsável pelo som da viola caipira.
E o destino parecia estar traçado: em 1968, Ramiro e um motorista da transportadora na qual trabalhavam tiveram que ir recuperar a carga de um caminhão que estava a caminho de São Paulo/SP e que havia caído em uma ribanceira no canal de São Simão no estado de Goiás. Ao término do trabalho, Xavantinho decidiu pedir carona e seguir junto com o caminhão usado no socorro, rumo à São Paulo, apenas com a cara e a coragem, e a roupa suja de lama no corpo, sem sequer avisar previamente a família... E prometeu ao irmão Pena Branca: "Mano, um dia vou tirar você daí".
Na Capital Bandeirante continuou trabalhando na filial da mesma transportadora, onde foi promovido a entregador de encomendas. Prosseguia com os ensaios nas horas de folga. Algum tempo depois, Pena Branca também foi para junto do irmão, chamado por ele através de uma carta, e passou a trabalhar na mesma empresa de transporte como conferente de carga. Os dois moravam na pensão da Dona Judite no bairro do Canindé.
E começaram a se apresentar em São Paulo/SP. Em 1969, integraram o grupo de músicos do "Rei do Laço", que era um clube de divulgação da música caipira, freqüentado por figuras importantes do meio, como os famosos e respeitados Tonico e Tinoco, e também a dupla, na época iniciante, Milionário e José Rico.
Em 1970 conquistaram o quarto lugar num festival promovido pela Rádio Cometa e foram convidados a participar da gravação de um compacto, com a música vitoriosa, "Saudade". Foi inclusive na hora de receber esse prêmio que apareceu o cantor de nome artístico Xavante, que quis inclusive vender o nome para José e Ranulfo que não quiseram. Subiram então no palco e anunciaram que, a partir daquele instante, eles eram "Pena Branca e Xavantinho".
Em 1975, passaram a integrar a Orquestra "Coração de Viola", em Guarulhos/SP. Inezita Barroso, num belo dia, estava ensaiando com essa orquestra e percebeu o potencial de Pena Branca e Xavantinho: "Meninos, vocês têm um grande futuro, mas vocês só acontecerão se saírem daqui". Também a Dupla Coração do Brasil, Tonico e Tinoco, foi fazer um show em Barretos/SP e perceberam o valor de José e Ranulfo. No mesmo ano ainda, "Pena Branca e Xavantinho" foram contratados para se apresentar na Basílica de Aparecida do Norte, nos finais de semana, num coreto montado junto à ferrovia. Os shows eram produzidos por Roberto de Oliveira, irmão de Renato Teixeira.
Em 1979, o mesmo empresário Roberto de Oliveira, da gravadora WEA, procurava talentos para integrar o projeto do Selo Rodeio, um selo específico para músicas regionais. E veio o convite para um teste de estúdio após uma apresentação da dupla em Aparecida do Norte. Houve, porém um desencontro e quando chegaram ao estúdio, foram informados de que Roberto havia viajado a negócios. O funcionário que os atendeu recebeu muito negativamente a música "Que Terreiro é Esse?". de autoria de Xavantinho, e detestou mais ainda as outras músicas que eles apresentaram. Nada foi feito e o funcionário aconselhou aos dois irmãos que pegassem a viola e fossem pra casa ensaiar outras coisas, mudar o repertório.
No ano seguinte, em 1980, seguiram o conselho de Roberto de Oliveira e se inscreveram no Festival MPB Shell daquele ano, com a música "Que Terreiro é Esse?", a mesma que havia sido ridicularizada pelo funcionário da WEA. Na apresentação, no Maracanãzinho no Rio de Janeiro, interpretaram a música acompanhados de 16 Violeiros da Orquestra de Guarulhos mais um grupo de percussionistas. A platéia acompanhou com palmas, e a música foi classificada para as finais. Durante o Festival, conheceram Renato Teixeira, Almir Sater, Diana Pequeno, e muitas outras feras da MPB com as quais criariam laços permanentes e importantíssimos.
Roberto de Oliveira, por outro lado, ficou surpreso quando soube da recusa do funcionário da gravadora, que, de acordo com o empresário, teria sido um total descumprimento de suas orientações. E, para reparar o incidente o mais rápido possível, providenciou o lançamento do primeiro LP de Pena Branca e Xavantinho: "Velha Morada", incluindo a música que havia sido refugada: "Que Terreiro é Esse?". No entanto, foi outra música a que mais chamou a atenção da crítica e do meio musical: "Cio da Terra", de autoria de Chico Buarque e Milton Nascimento.
E começaram os convites para programas de TV. O primeiro veio de Rolando Boldrin, que chamou os irmãos para a estréia do Programa "Som Brasil" na Rede Globo em 1981. Em 1982, gravaram o segundo disco, "Uma Dupla Brasileira", o qual foi produzido por Rolando Boldrin, e começaram a viajar pelo Brasil, dentro do projeto "Som do Brasil". Durante este período, assimilaram também novos ritmos, incorporando-os ao seu estilo musical.
O terceiro disco, "Cio da Terra", só veio cinco anos depois, em 1987, na Continental, e desta vez derrubando todas as barreiras entre música caipira e urbana", consagrando o harmonioso casamento de estilo de nossa boa música brasileira. Gravaram Luiz Gonzaga, Lupicínio Rodrigues, Tavinho Moura e Wagner Tiso, sempre com versões inovadoras.
Em 1988, o LP e CD "Canto Violeiro", contou com a participação de Fagner, Tião Carreiro, Almir Sater e Oswaldinho do Acordeon.
O disco seguinte, "Cantadô de Mundo Afora", conquistou o prêmio Sharp de 1990 como sendo Melhor Disco, Melhor Dupla e Melhor Música ("Casa de Barro").
Em 1992, novo prêmio Sharp de melhor disco, conquistaram desta vez com o CD "Ao Vivo em Tatuí", junto com Renato Teixeira, e que foi produzido por Mário de Aratanha e Leo Stinghen; também conquistou o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria de melhor disco. E, com este trabalho, conquistariam em 1999, seu primeiro Disco de Ouro, recebido no programa Viola, Minha Viola, da TV Cultura de São Paulo.
O CD "Violas e Canções" foi lançado em 1993, com toadas, batuques e Folias de Reis.
Em 1995, Pena Branca e Xavantinho gravaram na Velas o CD "Ribeirão Encheu", produzido por Tavinho Moura e Geraldo Vianna, e em 1996, gravaram também na gravadora Velas, o CD "Pingo D’Água", produção e direção musical de Kapenga Ventura, com vários sucessos tradicionais do gênero caipira raiz e também da MPB.
Em maio de 1997 conquistaram novo Prêmio Sharp na categoria Melhor Dupla Sertaneja, tendo concorrido com Chitãozinho e Xororó e João Mulato e Pardinho. O último trabalho discográfico da dupla foi o CD "Coração Matuto", lançado em 1998 pela gravadora Paradoxx, novamente produção e arranjos por Kapenga Ventura.
No entanto, Xavantinho, que havia sido internado por problemas respiratórios no Hospital Nipo-Brasileiro em São Paulo, faleceu no início da tarde do dia 8 de Outubro de 1999, aos 56 anos, de insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos.
Pouco tempo depois do falecimento do Xavantinho, Pena Branca lançou pela gravadora Kuarup dois excelentes CD's: "Semente Caipira" e "Pena Branca Canta Xavantinho". "Semente Caipira" foi vencedor do "Grammy Latino 2001".
Pena Branca se apresentou durante alguns anos com o Grupo "Viola de Nóis", formado por Tarcísio (voz e violão), Rogério Motta (violão de cordas de aço), Christiano (acordeon), Márcio Bonesso (contra-baixo), Dedé Aires e Alex Mororó (Percussão) (o mesmo Grupo Musical que antes era denominado Grupo "Mano Véio") e, com esse conjunto, Pena Branca lançou o terceiro CD após o falecimento do irmão Xavantinho.
Pena Branca também gravou em 2006 o CD "Sertão Violeiro", junto com o Grupo "Viola de Nóis", produzido por Tarcísio Manuvéi, Rogério Mota e Alex Mororó, gravado pela Bequadro Áudio.
Em 2008, Pena Branca gravou o seu último CD intitulado "Cantar Caipira".
Pena Branca faleceu aos 70 anos de idade, no início da noite de 08 de fevereiro de 2010, após sofrer um infarto em sua residência no bairro paulistano do Jaçanã.
Tendo passado mal em sua casa, Pena Branca foi conduzido às pressas pela esposa Maria de Lourdes e por sua vizinha para o Pronto-Socorro do São Luiz Gonzaga (PS Jaçanã), onde faleceu às 18h10.
Para Pena Branca, que nunca havia apresentado nenhum sinal de problemas no coração, esse dia havia transcorrido dentro da normalidade em sua casa, onde ele tinha inclusive tocado algumas músicas em sua viola. Foi um enfarte fulminante que levou Pena Branca ao reencontro com seu irmão Xavantinho...
Seu corpo foi sepultado no Cemitério Parque dos Pinheiros, próximo à Rodovia Fernão Dias.

Texto: Sandra Cristina Peripato

Devido a vários pedidos o Canto Sagrado elaborou uma coletânea da discografia da dupla a gosto pessoal com 50 verdadeiras obras primas  na voz de uma das melhores duplas da musica caipira de raiz.
Espero agradar a todos.

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CANTO SAGRADO

ALEXANDRE ANDRÉS - OLHE BEM AS MONTANHAS


O álbum Olhe bem as montanhas apresenta temas autorais, compostos por Alexandre Andrés. Este se trata do terceiro álbum da carreira de Andrés, depois de Agualuz (2009) e Macaxeira Fields (2012). Em seu repertório o CD apresenta cinco faixas instrumentais e cinco canções. Todas as canções foram concebidas em parceria com o poeta Bernardo Maranhão, principal parceiro de Alexandre Andrés.
O álbum, além de trazer Alexandre Andrés no violão, na flauta e na voz, conta com a participação dos músicos mineiros Rafael Martini (piano e voz), Pedro Santana (baixo acústico, baixo elétrico e voz) e Adriano Goyatá (bateria, percussão e voz).
O título do show, Olhe bem as montanhas, retomando a frase do artista plástico Manfredo Souza Netto, comunicada há algumas décadas e cada vez mais atual, é um convite renovado ao cultivo da paisagem natural e musical de Minas.
Continuando a trilha aberta em Agualuz (2009) e Macaxeira Fields (2012), as composições de Alexandre Andrés incluídas em Olhe bem as montanhas promovem a fusão de gêneros musicais tão diversificados quanto a canção brasileira em suas matrizes rurais e urbanas, a música instrumental contemporânea, o minimalismo e o rock.
Olhe bem as montanhas foi gravado em dezembro de 2013, no estúdio Fazenda das Macieiras, em Entre Rios de Minas. O álbum recebeu a direção musical de Chico Neves e foi lançado, no Brasil e no Japão, no primeiro semestre de 2014.

Contato
31 99785-8852
contato@alexandreandres.com.br
 https://www.alexandreandres.com.br/

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CANTO SAGRADO

ALEXANDRE ANDRÉS E RAFAEL MARTINI - HARU


Foi do Japão que veio o combustível para que Alexandre Andrés e Rafael Martini gravassem um disco juntos. Parceiros de longa data, os músicos mineiros sempre colaboram um com o trabalho do outro, mas postergavam o plano de criar um disco em duo. No início de 2017, então, veio o convite do produtor Yoshihiro Narita para uma miniturnê pela terra do sol nascente, motivando Andrés (violão, flauta e vocais) e Martini (piano, teclado, eletrônicos e voz) a tirarem da gaveta o sonho de celebrar a parceria. O resultado é o disco “Haru”.
Com nove faixas, o álbum reúne composições de Andrés e Martini, além de duas músicas criadas em parceria. “São, em maioria, canções, com exceção de dois temas instrumentais. Muitas músicas já foram registradas em outros discos e ganharam novos arranjos”, explica Alexandre Andrés, citando parcerias com letristas como Bernardo Maranhão e Leonora Weissmann. “A escolha das músicas foi muito natural. Partiu do que um gostava mais no repertório do outro, porque essa admiração mútua existe há tempos. Então, no disco estão as minhas favoritas do Rafael e vice-versa. Há uma unidade legal, porque nossos trabalhos dialogam muito”, completa.
Andrés conta que, por ser uma formação enxuta, foram abertas possibilidades para experimentação. “É um disco que nos deu condições de explorar nuânces que são mais difíceis de perceber com uma banda”, afirma. “Usamos bastante os recursos vocais e efeitos eletrônicos”, completa o músico.
Nos palcos
Sobre os shows no Japão –realizados em setembro, em Kyoto, Okayama e Tóquio – Andrés ressalta a atenção do público nipônico, conhecido pela paixão pela música brasileira. “Fomos tratados com muito carinho, respeito e admiração. É um povo que valoriza muito a nossa musica, talvez mais que no Brasil”, pontua. “A faixa-título é uma homenagem ao Japão e às relações que venho construindo por lá nos últimos anos”, conta.
 “Apesar de ser um duo, no palco fazemos um malabarismo para preencher os arranjos”, afirma Andrés. “A música brasileira está inserida no nosso trabalho de forma muito potente, mas também é evidente uma influência do rock, na massa sonora dos arranjos e, muitas vezes, na forma de cantar. O jazz também aparece muito, por conta das improvisações. Mesmo sendo canções, os arranjos foram elaborados para deixar momentos de improvisação”, sublinha.
Lucas Buzatti  /hoje em dia.

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CANTO SAGRADO

quarta-feira, 3 de julho de 2019

GALBA - TRIBUZANA







Antônio João (Galba) nasceu em Guarda Mor, cidade situada no noroeste mineiro e desde a infância já manifestava o dom da música. Sempre quando ia campear o gado saía cantando pelas  invernadas entre as morros da fazenda, aprendendo com o canto dos pássaros e da natureza .
     Disposto a ganhar o mundo no braço do instrumento,  mudou-se pra Belo Horizonte, onde iniciou sua trajetória profissional. Lá, participou de programas de calouros e compôs sua primeira música. Quando viu o anuncio de um festival de música sobre a Mina de Morro Velho em Nova Lima, correu para seu quarto, compôs a canção , fez a inscrição e felizmente a musica teve uma boa acolhida por parte do público. Situação que o encorajou a seguir essa sina.

 Em seguida mudou-se pra São Paulo, onde  com os amigos de infância de Guarda Mor (Márcio Pereira, Pedro Antonio, Wellington de Faria e Walter Mateus), fundou o Mina das Minas, banda que gravou 2 CDs e excursionou pela  Europa nos anos 90.

    Galba é multi-instrumentista  autodidata, aprendeu a leitura musical, compõe, canta e toca por intuição vários instrumentos, tais como: Viola caipira, violão, violino, rabeca, bandolim, entre outros. Além disso, se dedica em seus próprios trabalhos e acompanha artistas que seguem os mais diferentes estilos musicais.
    Zé Geraldo, Silvio Brito, Jorge Mautner, Paulo Simões, Victor Batista, Jair Rodrigues e João Bá são alguns dos nomes que já foram acompanhados pelos instrumentos de Galba em suas respectivas apresentações.

 Em 2012, Galba gravou "Caçador de Lua" (postado já no blog), seu primeiro CD solo que conta com composições próprias e de seu amigo Luiz Salgado (violeiro do cerrado). Após longa divulgação, lançou em 2014 "Tribuzana", CD com temas instrumentais de sua autoria. Dois trabalhos bem diversificados e que foram bem recebidos em suas apresentações.
Discografia:
                                             Grupo 

"Mina das Minas" - lançado em 1989
Mina das Minas - "Bacupari" - lançado em 1996

                                               Solo

CD "Caçador de Lua" - lançado em 2012
CD "Tribuzana" - lançado em 2014
* para adquirir os CDs, entre em contato:
 ajgalba@hotmail.com
Cel (11)985033534

www.facebook.com/ajgalba
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