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quarta-feira, 29 de junho de 2016

SETEMBRO 2013

ACABEI DE REPOSTAR O  MÊS DE SETEMBRO 2013

*BABAYA - VIDA E CANÇÕES
*EMILIO VICTOR- COISAS DAQUI
*MARCO ANTONIO ARAÚJO - DISCOGRAFIA
*CHARLIS ABRAÃO
*GRUPO MINA DAS MINAS - BACUPARI

ABS
DANIEL

terça-feira, 28 de junho de 2016

AGOSTO 2013

JÁ REPOSTEI AGOSTO DE 2013.
FIZ ALGUMAS LIMPEZAS  E IREI FAZER MAIS DE POSTAGENS REPETIDAS COM ATUALIZAÇÃO RECENTES.
PARA SABER SE ESTAR ATUALIZADO O LINK É SO OBSERVAR SE TEM O ÍCONE DA BANDEIRA DE MINAS COM AS FRASES LIBERTA QAUE SERÁ "BÃO" TAMEM.

*TADEU FRANCO - EM NOME DO AMOR
*CELSO ADOLFO - DISCOGRAFIA
*ALVINHO ALVES - TRIBUTO AO CLUBE DA ESQUINA
*SAECULA  (MARCUS VIANA)

REPOSTAGENS

MEUS CAROS.
ATRAVÉS DE VÁRIOS PEDIDOS IREI REPOSTAR ARQUIVOS QUE FORAM POSTADOS NO ZIPPYSHARE NO COMEÇO DO BLOG ATÉ QUANDO COMECEI A POSTAR NO MEGA.
O ZIPPY TEM UM TEMPO CURTO QUANDO É FREE, POR ISSO IREI REPOSTAR, VAI LEVAR UM TEMPINHO PORQUE SÃO MUITAS POSTAGENS, AGRADEÇO A COMPREENSÃO  DE TODOS QUE ME ENVIARAM EMAILS E AGUARDE.
ENTÃO ESTA SEMANA FICAREI SEM NOVIDADES PARA COMEÇAR AS REPOSTAGENS, OK.
ABS
DANIEL

domingo, 26 de junho de 2016

PELAS TRILHAS E ISTRADINHAS DE MINAS





SANTANA DOS MONTES


Nossa história

O antigo arraial do Morro do Chapéu originou-se no auge do Ciclo do Ouro, no início do século XVIII. Ao contrário da maioria das cidades ligadas a esse ciclo econômico, não foi a atividade mineradora que impulsionou seu povoamento, mas sim a agricultura e a pecuária. As fartas águas do alto vale do Rio Piranga regavam terras férteis para a produção de alimentos que sustentavam a área de extração do ouro, com solos pobres.
Essa produção deu origem a intenso tráfego de tropas que tanto transportavam os gêneros alimentícios como traziam os bens necessários aos moradores da área.
A Estrada Real, em suas diversas ramificações, era o caminho usado pelos tropeiros para chegar às fazendas, que já na metade do século XVIII dominavam a paisagem. Com suas casas-grandes e senzalas, engenhos, moinhos e outras estruturas produtivas, elas recebiam viajantes e tropeiros que ali negociavam, se alimentavam e hospedavam.
Em conseqüência do sucesso da atividade rural é que se inicia a ocupação urbana no Morro do Chapéu. Até hoje a Igreja de Santana, de 1749, e os casarões conservados e restaurados do belo Largo da Matriz são testemunhas desse passado colonial.
A decadência da produção aurífera repercutiu em toda a região, tornando estagnada o que chegou a ser uma área florescente. Resultado da mesma estagnação foi a conservação do patrimônio edificado, tanto na vila quanto nas numerosas sedes de fazendas que até hoje sobrevivem.
Em 1840 o povoado foi promovido a distrito de Conselheiro Lafaiete, mas a emancipação política de Santana dos Montes só irá ocorrer em 1962. Com seus 1500 moradores urbanos, continua sendo uma pequena e hospitaleira vila de Minas, rodeada pelo mar de morros verdes que lhe dão o nome.


O lugar

Santana dos Montes está situada a 130 km de Belo Horizonte e tem em seus casarões, fazendas coloniais e belezas naturais os principais atrativos para os visitantes.
Inicialmente habitada por índios carijós e depois por portugueses,a área recebeu o aporte dos escravos africanos destinados às lavouras, cujos descendentes ainda mantêm viva a tradição da Festa do Rosário, a Folia de Reis e o Congado. Conforto e tranqüilidade são ingredientes de destaque nos hotéis-fazendas e pousadas do lugar, que integra a Estrada Real e o Circuito Turístico Villas e Fazendas de Minas.



DELICIA DE MINAS



Futrico Sabarense: língua ao molho de jabuticaba (Sabará)

 
 
Ingredientes:
Do molho de jabuticaba:
1 litro de jabuticaba
½ litro de água
½ xícara de chá de açúcar
Uma colher de sopa rasa de amido de milho
½ colher de café de orégano
½ colher de café de pimenta-do-reino
½ colher de café de pimenta-calabresa
Cominho
Alecrim
Sal

Da língua:
2 colheres de sopa de óleo
Uma colher de sopa rasa sal e alho
Uma língua de boi (limpa e aferventada)

Preparo:
Do molho de jabuticaba:
Ferva por 15 minutos a jabuticaba (estouradas com casca e caroço) e a água. Durante o cozimento não precisa mexer. Depois de cozido, coe passando por uma peneira. Coloque o caldo para ferver em uma panela com o açúcar e os temperos, por cinco minutos. Acrescente o amido diluído em pouquinho de água para não embolar o molho. Despeje, mexendo bem.
Da língua:
Numa panela junte o óleo com o alho e sal. Torrado o alho, coloque a língua fatiada. Mexa um pouco e acrescente água para terminar de cozinhar. Deixe cozinha por cerca de cinco minutos. Acrescente a gosto o molho de jabuticaba e deixe ferver por mais cinco minutos.
Sugestão: servir com purê de batata ou arroz

JUSSARA SILVEIRA - PEDRAS QUE ROLAM, OBJETOS LUMINOSOS (exclusividade canto sagrado)


Cantora revisita canções emblemáticas de Beto Guedes e Ronaldo Bastos


Após oito discos de carreira, entre álbuns dedicados à obra de Dorival Caymmi (Canções de Caymmi), à música de Angola (Flor Bailarina) e Portugal (Água Lusa), e trabalhos emblemáticos que reuniram pérolas de compositores brasileiros de todas as gerações, Jussara Silveira dá agora um mergulho radical ao recriar canções de uma das mais instigantes parcerias da moderna música brasileira: Beto Guedes e Ronaldo Bastos."Pedras Que Rolam, Objetos Luminosos" é um álbum que nos define de dentro para fora. Um recorte singular do cancioneiro brasileiro que, além de confirmar o adágio segundo o qual ‘certas canções são eternas’, revitaliza o sentimento comum de universalidade através de um novo olhar, um novo som, com a nobre pretensão de conquistar novas audiências. Pelo bem da música e do planeta. “Com alegria no coração, vivendo sem preconceito”.
(Dubas)

Beto Guedes e Ronaldo Bastos formaram uma das mais importantes parcerias da música brasileira das décadas de 1970 e 1980 - período em que a música de Minas Gerais, em especial a do Clube da Esquina, mostrou-se uma das mais instigantes e inspiradoras, e colecionou fãs apaixonados. Ronaldo Bastos, fluminense mas ativo integrante do “clube”, produziu os três primeiros álbuns de Beto Guedes, os mais importantes da carreira do mineiro: A Página do Relâmpago Elétrico, Amor de Índio e Sol de Primavera. Discos que trazem canções emblemáticas do período e da carreira de ambos.

Dez momentos dessa parceria, que juntava um multi-instrumentista e autor de ricas melodias a um grande letrista, estão em Pedras que rolam – objetos luminosos, recriadas por Jussara Silveira com enorme beleza. A cantora que se cresceu na Bahia, mas é mineira de Nanuque, faz pela primeira vez um mergulho na música de seu estado natal. Jussara fala sobre a ideia que originou o álbum.
A produção coube a dois companheiros de outros projetos de Jussara: Sacha Amback, pianista, arranjador e programador; e o baterista e percussionista Marcelo Costa, que optaram por imprimir contemporaneidade às belas canções, sem alterar na essência os arranjos originais das requintadas harmonias de Beto Guedes. Assim como Jussara, que também tomou como referência o canto especial de Beto e se veste das canções com extrema delicadeza.
 O repertório contempla grandes sucessos da dupla como “Amor de Índio”, “O Sal da Terra” e “Sol de Primavera”, e resgata alguns “lados b” como “Rio Doce”, “Choveu” e “O amor não precisa razão” (ouça ao final). Temas carregados de um amor pelas coisas naturais, sonhos de paz e ligação com a terra. Canções que voltam revitalizadas pelos arranjos e a interpretação precisa de Jussara, mas que conservam a leve brisa de encanto juvenil e emotividade, transportando a um tempo passado, que deixou saudade. As fotos de capa com os artistas quando jovens reforçam essa sensação. Nada que diminua o enorme prazer de ouvir os temas carregados dessa intensa luminosidade.
Teca Lima


1. Pedras Rolando - Jussara Silveira
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
2. O Amor Não Precisa Razão - Jussara Silveira
Beto Guedes, Ronaldo Bastos e Ricardo Milo
3. Rio Doce - Jussara Silveira
Beto Guedes, Ronaldo Bastos e Tavinho Moura
4. Amor de Índio - Jussara Silveira
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
5. Lumiar - Jussara Silveira
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
6. A Página do Relâmpago Elétrico - Jussara Silveira
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
7. Tanto - Jussara Silveira
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
8. Choveu - Jussara Silveira
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
9. Sol de Primavera - Jussara Silveira
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
10. O Sal da Terra - Jussara Silveira
Beto Guedes e Ronaldo Bastos

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TAVINHO MOURA - BEIRA DA LINHA


Estamos habituados a falar de discos como o resultado de um esforço criativo. Beira da Linha seria melhor descrito como processo. Nele, inspirado e motivado unicamente por sua memória musical, Tavinho Moura nos guia por universos do sentir. Em tempos de demarcações forçadas, Beira da Linha é orgulhosamente fronteira: lugar de trocas, portanto alheio a definições formais. Como tal, suas músicas – de origens imaginadas, mas nem sempre conhecidas – são mutáveis, abertas ao trânsito e ao transe. Pelas 14 faixas, Tavinho Moura e sua viola catalisam riquezas transcendentais para as quais pensamentos fortuitos e momentos fugazes equivalem a toda a filosofia e aos mais cerimoniosos ritos. "Me sinto obrigado a criar algo que acrescente alguma coisa a aquele mundo específico e para isso solicito sempre um motivo condutor, aquele que com o passar dos anos se sedimentou na memória. Músicas que ouvi desde quando menino, que envelheceram comigo e que hoje me iluminam aonde vou." Tavinho Moura.


1. Agosto -
2. Beatriz -
3. Beira da Linha -
4. Isabel -
5. Dança Maneiro Pau -
6. Espanta Coió -
7. Diadorado -
8. Pegada da Onça -
9. Caboclo D’Água -
10. Coração Disparado -
11. Rola Moça -
12. Manoelzinho da Crôa -
13. Brincar de Roda / Nigue Minhas -
14. Flor da Madrugada -

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

TÉO AZEVEDO E CONVIDADOS - GUIMARÃES ROSA - MINEIRADA ROSEANA - (excluisividade canto sagrado)


É muito comum as pessoas me chamarem de folclorista, pesquisador e outros adjetivos do gênero. Na verdade, não me considero nada disso. Para ser isso tudo, além do amor pela cultura, é preciso ter formação acadêmica. Sou um cantador violeiro, nascido em Alto Belo, distrito de Bocaiúva, entre os vales dos rios São Francisco e Jequitinhonha, filho de Tiófo, ‘o cantador de um braço só', possuindo apenas a escola da vida, sendo o meu aprendizado na cultura, o fruto de minha própria vivência e criação, além de minha curiosidade de conhecimento e o fato de não ter vergonha de perguntar e aprender com quem sabe mais do que eu. Portanto, não sigo nenhum critério acadêmico, mas, com o amor pela cultura e dentro de meu conhecimento, procuro trilhar o caminho da simplicidade e da honestidade, fazendo a cultura de resistência do Brasil, terra da gente.
Essas são palavras de Teófilo Azevedo Filho, ou Téo Azevedo, violeiro, pesquisador de cultura popular, autor de cordéis, produtor musical, compositor e cantor, nascido em Alto Belo, distrito de Bocaiúva, Norte de Minas, no ano de 1943.

Há 50 anos, Téo está na trincheira, em defesa da cultura popular. Trabalha desde muito cedo, sempre misturando arte e trabalho. Aos 9 anos, já engraxava sapatos e recitava versos de improviso para atrair clientes em Montes Claros, Minas Gerais. Fazendo isso com sucesso, atraiu a atenção de muitas pessoas, dentre elas um camelô pernambucano, chamado Antônio Salvino, seu "descobridor", que o levou a várias feiras pelo Nordeste, onde se apresentavam juntos. A função de Téo era se apresentar com uma jibóia enrolada no pescoço, cantando calango de improviso em quadras, também para atrair a clientela para o parceiro.

Aos 14 anos, já sozinho, chega a Belo Horizonte, onde canta repentes e vende cordéis de sua autoria nas feiras livres da cidade. "Confundido" com vadio, foi preso várias vezes. Dormiu na rua, foi pintor de pára-choques de caminhão, lutador de boxe e soldado do Exército, onde deu baixa como corneteiro, mas sempre cantando e recitando seus versos por onde quer que passasse. Fez sua primeira gravação, em acetato, no antigo Estúdio Discobel, ainda em BH. Foram tirados 30 exemplares do disco que continha a música Deus te salve casa santa (Cálix Bento). Cinco foram entregues às rádios AM da cidade e os restantes vendidos. Téo chegou a gravar 300 músicas nesse processo independente, muito difundido na época, e facilitava a aparição de novos artistas, que não tinham espaço nas gravadoras transnacionais.
Zé Côco do Riachão foi o maior
músico da história do Brasil,
ao lado de Luiz Gonzaga
Prosseguindo sua carreira, já sobrevivendo — de forma precária — exclusivamente do que produzia artisticamente, em 1968 foi escolhido o melhor compositor mineiro do ano pelo colunista Gérson Evangelista, do jornal O Debate. Em breve, passando por mil dificuldades, consegue lançar seu 1º LP, Brasil Terra da Gente, em1969. A partir daí, não parou de compor, de criar.

Produção abundante e diversificada

Segundo o jornalista e pesquisador de cultura popular Assis Ângelo, Téo Azevedo é o compositor vivo (ou em atividade) que tem mais músicas gravadas no Brasil: o número ultrapassa as 1.500 canções. Entre seus intérpretes figuram artistas de renome como Luiz Gonzaga, Sérgio Reis, Clemilda, Tião Carreiro, Zé Ramalho, Tonico e Tinoco, Cascatinha e Inhana, Zé Coco do Riachão, Caju e Castanha, Milionário e José Rico, Banda de Pífanos de Caruaru, Christian e Ralf e muitos outros. Algumas músicas suas foram gravadas também por intérpretes estrangeiros.

Téo tem também grande experiência como produtor musical, tendo produzido mais de 3 mil discos. Uma de suas maiores descobertas foi o solista de viola e rabeca, além de construtor de instrumentos de corda, Zé Côco do Riachão. Téo conta, em um cordel de sua autoria, que conheceu Zé Côco em 1979, quando precisou consertar duas violas. Desde então, se impressionou com o velho que, já em idade avançada, não tinha feito nenhuma gravação. A partir daí, passou a acompanhá-lo, tornando-o conhecido do público. Mais tarde, Zé Côco do Riachão foi considerado o melhor instrumentista de cordas do Brasil, por ocasião do lançamento de dois de seus LP's, em 1980 e 81. Segundo Téo, " Zé Côco do Riachão foi o maior músico da história do Brasil, ao lado de Luiz Gonzaga".
Procuro trilhar o caminho
da simplicidade e da honestidade,
fazendo a cultura de resistência
do Brasil, terra da gente
Téo também é autor de centenas de histórias de cordel, alguns deles estudados até no exterior, sendo, ainda, o responsável musical de um projeto da rádio Cultura FM de São Paulo, onde trechos da obra Grande sertão: veredas, do escritor Guimarães Rosa, são cantados e interpretados pelos atores Lima Duarte e Sadi Cabral, além do próprio Téo Azevedo.

Em 1978, foi a Portugal cantar e fazer palestras sobre a cultura popular brasileira.

O trabalho no Norte de Minas

Téo Azevedo é um dos idealizadores e fundadores da Associação dos Repentistas e Poetas Populares do Norte de Minas, entidade da qual foi presidente, e para a qual doou todos os direitos autorais das obras de domínio público, recolhidas e adaptadas por ele. Em seu incansável trabalho de pesquisa e elaboração artística, Téo gravou e divulgou vários ritmos da cultura do Norte de Minas, entre eles o calango, o côco de viola, o lundu, o guaiano, a chula campeira, repente, toada de Alto Belo, etc, além de idealizar várias produções televisivas locadas da região. Um dos veículos utilizados por Téo para divulgar seu trabalho foi o rádio. Ele apresentou programas durante 12 anos, sendo 3 pela Rádio Record e 9 pela Rádio Atual de São Paulo, onde, aos domingos fazia uma apresentação ao vivo, em auditório, com repentistas, violeiros, cantadores, emboladores e outros artistas populares, descobrindo novos músicos e incentivando as criações espontâneas das pessoas simples.

Em 1998, criou seu próprio selo fonográfico, o Pequizeiro, que, em dois anos de atividade, acumulou cerca de 160 títulos, de vários autores, fechando as portas por não conseguir furar o monopólio das gravadoras estrangeiras. Em 2002, lançou seu mais recente CD, Téo Azevedo, 50 anos de Cultura Popular, Cantos do Brasil Puro, pela gravadora Kuarup, que há 25 anos grava músicas de um elenco de artistas nacionais e populares de 1ª linha (vide Box). Há ainda outro a ser lançado em breve pela mesma gravadora.

Influenciando novas gerações

O sobrinho de Téo, Rodrigo Azevedo, também bebeu da mesma fonte e está despontando como grande solista de viola caipira. Fonte esta, aliás, que parece perene, pois, segundo o próprio Téo, Rodrigo faz parte da oitava geração da família que se dedica à música. O pai de Téo era conhecido como "Tiófo, o cantador de um braço só", e era famoso em todo o sertão mineiro.

Com inúmeras músicas utilizadas por outros artistas, muitos deles surgindo atualmente, Téo diz nunca ter processado alguém que tivesse se aproveitado de seus trabalhos, mesmo sem autorização. "Existe meia dúzia de (compositores) endeusados pela crítica que só cedem as músicas para os medalhões. Se um artista menos conhecido grava suas músicas, eles logo abrem processo e esfolam as pessoas". É contra a pirataria, mas acha o CD muito caro. "Um CD deveria custar, no máximo, cinco reais", diz, com a autoridade de quem produz e sabe quanto custa um Compact Disc.


Com toda sua história, Téo Azevedo é um defensor intransigente da cultura popular e do Brasil. Segundo ele, faltam iniciativas para defender o país: "Até na porrada, se for preciso!"

Músicas e lutas sociais

A situação dos trabalhadores do campo e da cidade também preocupa Téo Azevedo. No Norte de Minas tem combatido, com sua poesia, a exploração do cerrado pelos latifundiários e as carvoarias, que estão acabando com o pequi, um dos alimentos característicos da culinária e da medicina natural, além de outras mazelas sociais que assolam a região.

Neste trecho da música Justiça Social, de sua autoria em parceria com Valente, nota-se que Téo não é um artista ocupado simplesmente com música.
(José Ricardo Prieto e Luísa Nascimento)


Cultura caipira não dá voto e o sucesso repentino de artistas e movimentos ligados ao universo sertanejo, como ocorre agora com o chamado sertanejo universitário ( Breganejo) passa feito um carnaval, atesta Teófilo de Azevedo Filho, o Téo Azevedo, conhecido como Rei da Viola Caipira.
 Único artista a conseguir autorização junto à família para musicar textos do consagrado escritor Guimarães Rosa, Téo diz que modismos nunca prejudicaram o seu trabalho, “pois eles são como fogo de palha, passageiros”. “Mais complicado é conseguir apoio das autoridades para a cultura caipira, que não dá voto”, reforça, salientando que a permissão para musicar poemas do autor de Grande sertão: veredas provavelmente se deve ao fato de ele seguir o caminho da simplicidade.
Com sua famosa viola, que já passeou pelo extenso repertório de cerca de 2,5 mil composições feitas em 50 anos de carreira. Algumas foram gravadas por gente famosa como Tonico e Tinoco, Zé Ramalho, Sérgio Reis, Luiz Gonzaga, Genival Lacerda, Jair Rodrigues, Inezita Barroso e Zeca Pagodinho.
 Vencedor do Grammy Latino 2014 por Salve Gonzagão – 100 anos, na categoria disco de raiz, Téo reuniu um time de convidados para cantar clássicos do Rei do Baião – de Jackson Antunes ao sanfoneiro Dominguinhos, em uma de suas últimas gravações.
Agora Téo reúne outro time de  grandes nomes da musica das Gerais, "um tributo ao velho rosa", Saulo Laranjeiras, Chico Lobo, Pedro Boi, Rubinho do Vale, Paulinho Pedra Azul entre outros.

RECOMENDADISSIMO !!!
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quinta-feira, 23 de junho de 2016

ZECA COLLARES - FEITO EM RENDA (exclusividade canto sagrado)


Mais um excelente álbum do violeiro de Grão Mongol Vale do Jequitinhonha, onde ele destrincha  a sua virtuosa viola  e tece canções com voz doce, levando o ouvinte a lugares distantes das terras das Gerais.
Na canção "Natural" Zeca faz espelhar a riqueza  da música de raiz.

 "No sertão feito brincadeiras tudo acontece tão natural, como chuva lá na montanha como flores do  matagal.
Como cheiro de terra molhada anuncia a fertilidade, como voo de uma  borboleta de flor em flor sua liberdade."

Acho que não precisa comentar mais, ouça !!!!!

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quarta-feira, 22 de junho de 2016

ZECA COLLARES - ESTAÇÃO - (exclusividade canto sagrado)

José dos Santos Colares da Silva (Zeca Collares ).

Um dos mais respeitados violeiros instrumentistas do Brasil na atualidade.

Iniciou como violeiro em 1975, aos 9 anos de idade em Ternos de Folia de Reis no Norte de Minas Gerais. Em 1982, juntamente com o compositor e cantor Dino Lopes, fundou um trio de música Folclórica Norte Mineira e integrou um grupo de seresta como Bandolinista.
No mesmo ano viaja todo o vale do Jequitinhonha – Norte de Minas Gerais - pesquisando o “jeito” de tocar viola daquela gente, da qual ele faz parte. Em 1986 grava seu primeiro disco a convite de Dino Lopes, sob direção do pesquisador da música raiz brasileira , Téo Azevedo. Em 1988 mudou-se para a cidade de S. Paulo, para atualizar como músico, participando de diversos Workshops de grandes músicos como: Hermeto Pascoal, Mozart Mello, Toninho Horta, Nelson Ayres, Teco Cardoso, Itiberê, etc… . Em 1990 mudou-se para a cidade de Marília – S.P, para dar continuidade aos estudos musicais com o professor Paulo Estêvão (Tevão), ex-Língua de Trapo - iniciando no mesmo ano como professor de viola e violão da Escola Tema Centro Musical de Marília. Em 1994 viaja por várias regiões do Brasil pesquisando a Cultura Popular Brasileira através da música, iniciando a seguir o curso de Harmonia Funcional com o professor Fábio Leão - S.P. Em 1995, juntamente com o compositor Valter Silva, fundou o grupo Mucunã de música regional brasileira, sendo apontado pelo Jornal Estado de São Paulo, como um dos melhores grupos dos últimos tempos no gênero regional. Além de várias oficinas de Música e Teatro, Zeca Collares já participou como arranjador de diversos trabalhos gravados por artistas de diversos estilos. Trilhas de abertura de programas de TV, sendo o violeiro mais tocado no Programa Mais Você no ano de 2004- Ana Maria Braga (TV Globo).

Já se apresentou ao lado de grandes Músicos como: Hermeto Pascoal, MPB4, Duofel, Francis Hime, Borguetti, Dino Lopes, Ivan Vilela, Pena Branca (da dupla Pena Branca e Xavantinho), Inezita Barroso, Décio Marques, Pereira da Viola, Gutemberg Vieira, Levi Ramiro, Zé Mulato e Cassiano,Chico Lobo, Fernando Deghi, Júlio Santin, Renato Andrade, Carlinhos Ferreira, Cleber Almeida, Valter Silva, Zé Renato Gimenes, etc…


Já se apresentou também em diversas unidades do SESC-SP, entre elas: Sesc Bauru, Sesc Catanduva, SESC Campinas, SESC Taubaté, SESC Sorocaba, SESC Paulista, etc.. De programas de TV, entre eles: Célia e Celma - Canal Rural, Viola Minha Viola (04 vezes) - Tv. Cultura, Som do Mato - Tv Educativa, Interação - Tv Modelo, Arrumação - TV Alterosa – B.H. c/ Saulo Laranjeira, Nosso Campo-Tv Globo, Dia-adia - Tv. Band, STV- Instrumental Sesc Brasil. etc…

• Um dos finalistas do Prêmio Syngenta de Música Instrumental de Viola Caipira 2004. Vencedor do Concurso Nacional de Excelência da Viola Caipira, na categoria: Melhor CD Instrumental de 2004.
• Sendo convidado pelo pianista italiano de Jazz Mediterrâneo, Luca Bernar, pelo Centro de Estudo de Música do Mundo (Giovani Bosio) e pela FEDIM (Confederação Italiana de Musicoterapia) de Roma para várias apresentações na cidade de Roma, percorrendo também a convite do Quarteto Pererê/SP várias cidades da Holanda, no período de 17 de maio a 10 de junho de 2006.
• Com várias trilhas sonoras para documentários, sendo a última premiada no Festival Guarnicê de Cinema do Maranhão, como melhor trilha original do documentário João do Vale – Muita Gente Desconhece – do jornalista e cineasta Werinton Kermes.

DISCOGRAFIA
• 1986- Brejo nós Gostamos de Você.
• 1998- Contos Sertanejos - Grupo Mucunã. - postado no blog
• 2000- Aboio - Grupo Mucunã.
• 2001- Mucunã e Pena Branca ao Vivo.
• 2002- Primavera Mineira - Instrumental de Viola Caipira - postado no blog
(eleito melhor Cd instrumental de 2004).
• 2006- Pés Descalços - Instrumental (segundo cd solo). postado no blog
• 2009 - Feito em rendas
• 2010 - Vazante
•2015 - Estação - postado no blog

Retratar as diferentes nuances da alma humana é o foco do violeiro, cantor e compositor Zeca Collares em seu novo disco Estação.
Ao contrário dos álbuns anteriores, cujas faixas são predominantemente instrumentais, Estação é repleto de canções escritas em parceria com o compositor Valter Silva  parceiro na época do grupo Mucunã.
"A ideia do CD foi estabelecer uma analogia entre o ser humano e a natureza. As músicas falam tanto das alegrias de viver quanto das angústias da vida. São os estados, as estações do ser humano", comenta o artista mineiro radicado em Sorocaba.

Sétimo disco solo de Collares, o novo álbum contempla tanto o universo regional das rezas e folias populares quanto o contemporâneo, com inovações nas propostas melódicas e harmônicas. "Claro que tem as minhas raízes, tem xote, tem guarânia, mas a linguagem instrumental é bem contemporânea".

Justamente pelo fato de ignorar qualquer fronteira estética que possa aprisionar sua criatividade, Collares faz questão de inserir as artes plásticas no seu show e levar ao palco uma cantora lírica para interpretar músicas do universo regional. "Meu trabalho não separa gêneros e estilos. As artes se comunicam, mas essa compreensão depende universo cultural de cada um", acrescenta.
 Felipe Shikama

Site oficial: http://www.zecacollares.com

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domingo, 19 de junho de 2016

DELICIAS DE MINAS





Picanha com mel e gengibre

 
Ingredientes
2 colheres de sopa de alho
1 cebola bem picada
Sal a gosto
1 colher pequena de gengibre moído
½ xícara de conhaque
3 colheres de sopa de mel
1 colher de sobremesa de manteiga
250g de linguiça de porco sem pele
100g de azeitona sem caroço
1 tablete de caldo de picanha dissolvido em 2 xícaras de água
1 peça de picanha


Preparo
Recheie a picanha com a linguiça e as azeitonas, feche com palito de dentes ou amarre com barbante. Passe um pouco de sal na picanha, passe também a manteiga somente no lado sem a gordura da picanha. Passe por cima o alho, o mel (para colorir a carne) e jogue o gengibre em cima de tudo.

Leve a picanha para uma grelha em cima de uma assadeira e jogue o conhaque. Coloque a cebola por cima. Antes de levar ao forno, jogue o caldo de picanha no fundo da assadeira para não queimar. Deixe a picanha no forno em torno de 40 a 50 minutos.

Decore a gosto e sirva. 

EUDES MAGALHÃES - NAS TRILHAS GERAIS




 

Eudes Magalhães é um cantador da cidade de Lavras - MG 
O lavrense Eudes Magalhães é o que podemos chamar de artista completo, ele é compositor, músico, poeta e escritor. Em novembro de 2013 ele lançou o CD "Nas Trilhas Gerais", com músicas de sua autoria gravadas em uma produtora do Rio de Janeiro. Apesar de seu talento artístico, ele não vive da música e nem da literatura, ele é  servidor federal.
*Jornal de Lavras

Destaque para
Ave de Rapina (feat. Carla Andressa & Carlos Alcino Valadão Lopes)

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DIMAS SOARES - VIOLA DA TERRA (REPOST A PEDIDOS)




Um som da viola de dez cordas, que lembra o grande sertão ou o barroco, a renascença europeus e até algo alternativo entre contrapontos e algumas dissonâncias.
Mais um ótimo disco do grande violeiro Dimas Soares, de Potè vale do mucurí, atualmente morando em Betim. 
Não encontrei informações sobre o disco, na verdade esse disco foi enviado por seguidor do blog do vale do Jequitinhonha, não me recordo por quem e quando.
Tive uma dificuldade de encontrar nos arquivos para repost, para o nosso colaborador do blog Marcelino Lima e outros  que estão na espera, eis.

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sábado, 18 de junho de 2016

JOÃO BOAMORTE - PLANETA CORAÇÃO

Mineiro de trajetória brilhante, ele participou de inúmeros festivais de música nas décadas de 1980 e 1990, tendo se destacado no Festival da TV Tupi, em 1979, e no conceituado Festival da Globo, em 1981.
João atuou muito nos palcos de Belo Horizonte nos anos 80 (era dourada da capital) inclusive ao lado do saudoso Mestre Marco Antonio Araújo. 
João era admirado no meio artístico por sua habilidade de compor e de se relacionar com as pessoas. Dotado de visão e coragem, cedo foi morar no Rio de Janeiro, onde tocou ao lado de importantes músicos, como Luiz Melodia, Moraes Moreira, Tim Maia, Zezé Motta, Lenine e Elba Ramalho. Representou Minas Gerais em diversos festivais de música e sempre incentivou o reconhecimento dos músicos mineiros em âmbito nacional.
João partiu antes do combinado em 1993.
Os filhos do compositor, Airam e João Paulo, criaram o Instituto com o intuito de levar adiante o legado do pai, que deixou belas composições que estão sendo resgatadas e uma enorme força e garra na realização de projetos na área artística.
 http://www.institutojoaoayres.com/

Destaque para "Bota lenha".
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quinta-feira, 16 de junho de 2016

BILORA - BALANCIÔ


Já algum tempo postei o excelente álbum Balanciô do violeiro Bilora, quando fui fazer upload do disco notei que algumas faixas não fazia a ripagem devido um defeito no cd, tentei de varias formas sem exito, mas para preencher as faixas com defeito adicionei outras musicas de outros discos.
Adquiri outro disco e volto a postar com todas as faixas originais.

Balanciô é uma palavra tirada de um batuque, tradição africana forte em sua região, o Vale do Mucuri, MG, especificamente o Córrego do Norte (Santa Helena de Minas). “Balanciô, balanciô, eu pisei na pedra, a pedra balanciô, endireitou, endireitou, o mundo estava torto, Santo Antônio endireitou”. A música que leva o titulo do cd foi composta por Bilora e tem como abertura vinheta de um batuque gravado lá na Comunidade do Córrego do Norte.

Também de lá, tem a participação do índio Maxakali, Rogério Maxakali, na música Mai (Bom Sujeito). A música foi composta por Bilora e a versão na língua maxakali foi feita por Rogério Maxakali e Major Maxakali, índios da Aldeia Maxakali do município de Santa Helena de Minas, única tribo em Minas que ainda preserva sua cultura (língua, crença, etc).

O CD remete ao gingado, à dança, ao movimento, com elementos da cultura popular mineira e brasileira. Além do batuque, tem o moçambique (Véa Chica, do baiano Álisson Menezes) que também é um voltado inteiro, uma forma popular de cantar voltando sempre ao começo do verso; tem um xote misturado com coco (Teima do Capim Dourado, de Josino Medina); um boi meio xaxado ( Mundaréu, de Bilora e Paulim Amorim) música que abre o disco; tem uma mistura de viola com Rap (Rap’ente, música de Bilora em parceria com seu filho Djavan Carvalho); Rastapé (Viola Festeira, Bilora); Pagode de viola (Parece, mas não é, de Bilora); um samba (viola no samba, de Bilora); Calango (Beira mar, beira rio, de Bilora); tem um domínio Público recolhido na Comunidade do Córrego do Norte com Ana de Sinvaldo e conta com a participação das irmãs de Bilora Anedite e Laurita nos vocais (Boi Preto); além de outras três músicas mais canção, mais leve: Antes do Fim, parceria com Lula Barbosa e participação dele; Cantiga do Bem Querer, de Paulim Amorim e Suspiro e Saudade, de Bilora.

01 – Mundaréu – Bilora e Paulim Amorim
02 – Balanciô – Bilora
03 – Rap’ente – Bilora e Djavan Carvalho “Djah”
04 – Teima do Capim Dourado – Josino Medina
05 – May – Bom Sujeito – Bilora
06 – Beira Mar, Beira Rio – Bilora
07 – Suspiro e Saudade – Bilora
08 – Boi Preto – Dom. Público
09 – Cantigas do Bem Querer – Paulim Amorim
10 – Antes do Fim – Bilora e Lula Barbosa
11 – Viola No Samba – Bilora
12 – Véa Chica – Álisson Menezes
13 – Parece Mas Não é – Bilora
14 – Viola Festeira - Bilora    

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quarta-feira, 15 de junho de 2016

JANAINA MORENO - FESTEIRA



Ela é cantora, compositora, percussionista, ela é atriz. Puro dengo, pura doçura. Voz forte quando fala, voz intensa quando canta. Mulher guerreira, de uma linhagem de muitas mulheres de luta. Nascida em Belo Horizonte, Janaína Moreno é Brasil, festa, comoção. Não há quem a assista cantar que não se encante.
Nossa história começa no século XIX. Sua bisavó, uma pataxó nascida em Belmonte (foz do Rio Jequitinhonha na Bahia), se apaixona por um negro de Benguela de nome José e tem com ele vários filhos. Dentre esses, Sofia, que decide seguir com seu marido, também de nome José, o curso do Jequitinhonha até parar no interior de Minas Gerais. Vivem uma longa história até que José some no mundo. Sozinha, Sofia passa a se dedicar à igreja onde conhece um padre – José – por quem se apaixona e vive uma relação secreta e tórrida.
Já com alguns filhos trazidos do primeiro casamento, ela o acompanha como ajudante. Para manter o segredo da relação, mudam de cidade algumas vezes até que, não podendo mais ocultar a gravidez, dá à luz a um casal de gêmeos. O padre, apaixonado pela mulher, e temendo o preconceito dos fiéis, decide renunciar à batina. A renúncia não é suficiente, e as ofensas se tornam insuportáveis. É assim que ele, já não vendo outra saída, entrega uma maleta de dinheiro para Marinalva, uma das filhas de Sofia, para que ela fugisse para Belo Horizonte, onde ele acreditava que se encontrariam em breve e onde não seriam importunados. Marinalva parte na frente com uma fortuna nas mãos e seus irmãos gêmeos no colo.
Estabelecida na capital, começa a organizar a vida. Mais tarde encontra-se com a mãe que lhe traz a notícia de que José, o padre, havia morrido a caminho. Estamos no começo dos anos 1960 e Marinalva tem pouco mais de 14 anos. Pouco depois, ela também encontra um José com quem tem filhos. Mas é do relacionamento com o segundo José, mantendo a trágica tradição de Josés, que nasce Janaína Moreno. Como na longa tradição de sua família de mulheres fortes, Janaína é criada somente pelas mulheres: sua mãe, principalmente, e sua avó, que vez por outra cuida da saúde da neta com métodos indígenas.
Não bastasse a genealogia romanesca, Janaína chega ao mundo para arrepiar. Bem novinha, aprontava das suas. Conta-se que certa vez, proibida de jogar no bicho (como queria), fantasiou o coleguinha de mendigo, conseguiu algum dinheiro, apostou. E ganhou. Chegou em casa feliz e sua alegria a denunciou. “Eu sabia esconder o que ia fazer, mas não me importava de ocultar o que tinha feito. Por essas e outras, sua mãe costuma dizer que se ela não fosse artista, seria bandida tamanha era sua imaginação. Mas foi assim também que Janaína Moreno começou suas atividades como atriz. Primeiro, aos 7 anos num grupo chamado Arco Íris. Sua avó, muito animada, a levava para atividades culturais diversas. Certamente, foi com ela que se acostumou a gostar de tudo o que é brasileiro. Fazia capoeira, percussão, brincadeiras de roda.
Entra para o curso profissionalizante de teatro da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em 1993 estreia sua primeira peça: Antônio Conselheiro, dirigida por Ronan do Vale. Em seguida, Ingressa na Spasso escola de circo. Já desenvolvia suas atividades musicais, com grupos como o Com Tudo Junto e outros, onde cantava temas de teatro. Casa-se com um jovem palhaço, torna-se Hare Krishna. Desse casamento, nasce Cassiel.
A partir de 2003, intensificam-se as atividades teatrais. Participa dos elencos de A peste, adaptação do romance de Albert Camus (2003). Em seguida: Krapp, de Samuel Beckett, a peça de conclusão de curso do Teatro Universitário (TU). Participa como atriz substituta para o Grupo Galpão na peça Um homem é um homem, de Bertoldt Brecht com direção de Paulo José. Uma de suas últimas peças é O último voo do flamingo, encenada em 2008 e inspirada no romance homônimo de Mia Couto.
Mas foi Paulo José, durante as encenações de Um homem é um homem que certa vez lhe disse: “Você é muito cantora. Invista!” E Janaína investiu. Começou a cantar no Samba da Madrugada, um projeto de Mestre Jonas (in memoriam), Miguel dos Anjos e Dudu Nicácio, onde incendiou as noites belorizontinas. Se apresentou em diversos espaços tradicionais da capital mineira. Em seguida, participou do concurso “Novos bambas do velho samba”, no bar Carioca da Gema, tradicional casa de samba carioca. E ganhou. Seu prêmio lhe rendeu um público novo, o do Rio de Janeiro, cidade onde passou a morar e que a projetou para o mundo.
Ela conta de shows, em diversas cidades do Brasil, em navios e também em outros países como Angola, Noruega, Espanha. E em sua bela carreira, já esteve no palco ao lado de cantores como Monarco, Dudu Nobre, D. Ivone Lara, Alcione, Moacyr Luz, Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho e outros bambas. Não podia ser diferente: Janaína Moreno foi feita da cabeça aos pés de pura arte serelepe. Transita do samba ao skate, da bossa nova ao cinema, do bambolê ao teatro passando pelas castanholas e pandeiros sem nunca deixar de lado o inesquecível charme de sua voz Festeira.

01 – Festeira – Janaína Moreno
02 – Cantoras do Meu Brasil – Moraes Moreira
03 – Clarear – Dé Lucas
04 – Filha D’oxum – Thiago da Serrinha e Leo Antunes
05 – Quintal das Ilusões - Janaína Moreno
06 – Lampião de Maria - Janaína Moreno e Rafael Pondé
07 – Capoeira Coração – Paulo Cesar Pinheiro e Sombra
08 – Baião pra Ficar - Janaína Moreno e Thiago da Serrinha
09 – Semeou Cumpadi – Beto Soroli
10 – Assentamento – Chico Buarque
11 – Você só Vale o que Tem - Janaína Moreno e Glad Azevedo


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domingo, 12 de junho de 2016

PELAS TRILHAS E ISTRADINHAS DE MINAS






Itaverava é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localizada na área da Estrada Real.

Sua colonização teve início no sec. XVII, sendo um dos primeiros arraiais auríferos da região. No verão de 1694, Manoel de Camargos, seu filho Sebastião de Camargos e alguns negros chegaram a Itaverava, descobrindo ouro na região. Logo depois, Manoel de Camargos é morto pelos índios e os sobreviventes retrocedem.
Depois disso, diversas bandeiras chegaram a região com o objetivo de encontrar mais minas. Após a formação do arraial de Itaverava, foi edificada a sua primeira igreja, dedicada a Santo Antônio de Lisboa, em 1726, que se transformou em matriz da localidade.
No sec. XVIII, quando ainda pertencia ao Termo de Vila Rica, era comum a grafia Itaberaba. Não há discrepâncias em relação a significação do topônimo: "pedra brilhante" ou "pedra reluzente". O município foi criado em 1962, com território desmembrado de Conselheiro Lafaiete.

Sua população estimada em julho de 2015 era de 5 758 habitantes.
Itaverava é um município, onde sua área urbanizada é rodeada por cadeias de montanhas, a parte rural da cidade é voltada para a agricultura comercial e de subsistência, muitos pinheiros foram plantados pela grande rentabilidade proporcionada pelo mesmo ao ser revendido.




DELICIAS DE MINAS




 

 

Caldo de locomotiva

Receita mistura bacon, linguiça e carne de porco.


Ingredientes
100 g de bacon frito
100 g de linguiça
100 g de carne de porco frita e desfiada
100 g de mandioca cozida
100 g de feijão cozido
2 colheres de sopa de óleo
2 colheres de sopa de molho inglês
1 tablete de caldo de bacon
Alho, sal e cheiro verde
calabresa

Preparo
Coloque o óleo na panela e deixe esquentar, coloque o bacon e a lingüiça para fritar. Acrescente o alho e deixe dourar, em seguida coloque a carne de porco, as duas colheres de molho inglês, o tablete de caldo de bacon e deixe fritar.
Bata a mandioca e o feijão com um pouco de água e coloque na panela junto com as carnes. Se necessário coloque mais água.
O caldo não pode ficar muito grosso. Mexer até ferver e servir com cheiro verde.

MARCOS CATARINA - ENTRE CANÇÕES


Entre Canções Este é o título do primeiro Álbum de Marcos Catarina, compositor mineiro que ao longo de sua trajetória artística vem desenhando uma identidade musical permeada pelo apelo regional que carrega sua diversidade e especificidade urbano/rural. Nesta obra o cantor apresenta canções de sua autoria. Com uma sonoridade intimista busca mesclar entre diferentes gêneros da música popular brasileira, fusões sonoras que passeiam pelos regionalismos da canção mineira às influencias da música pop, destacando as referencias dos ritmos brasileiros de matrizes africanas e indígenas.
Ficou a desejar a musica "Quem é ela" saiu bastante do contexto do disco.

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VANESSA FALABELLA - OUTRAS ESQUINAS


Cantora, locutora, DJVocalista e compositora de Belo Horizonte, leva a música das montanhas de Minas para todos os cantos. No disco Outras Esquinas, Vanessa presta um tributo aos seus conterrâneos do Clube da Esquina.

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segunda-feira, 6 de junho de 2016

LAURA JANUZZI - ONDES


Nascida em Palma, no interior de Minas Gerais, Laura Jannuzzi apresenta um repertório que compila de suas primeiras às últimas composições, contemplando os principais momentos estéticos, em temáticas e parcerias ambientadas entre os anos de 2011 e 2014.

A consolidação de uma musicalidade que atualiza as raízes da música brasileira, antenando sua execução às contemporâneas tendências, situa a cantora e compositora em meio a nomes da geração da “Nova MPB”. Laura agrega influências em canções costuradas por confluências rítmicas e harmônicas que partem do estúdio para o palco, em seu estilo único e voz inconfundível. Suas referências, igualmente, se espalham por Chico Buarque, Novos Baianos, Doces Bárbaros, Mutantes, Secos e Molhados, Marcelo Jeneci, Los Hermanos e Tulipa Ruiz.

2016, assim, guarda a estreia do álbum “Ondes”, no qual se grava a ilustração dos diversos caminhos trilhados, que, tal qual a pergunta, mantêm-se abertos ao que há de ir, de vir e chegar.

01 – A Liga - Laura Jannuzzi e Pablo Quaresma
02 – Amor Não - Laura Jannuzzi e Layla Paganini
03 – Descompasso - Laura Jannuzzi e Layla Paganini
04 – Quando Sei - Laura Jannuzzi e Pablo Quaresma
05 – Barulhinho de Estrelas - Laura Jannuzzi e Bebeto Castro
06 – A Nova - Laura Jannuzzi e Pablo Quaresma
07 – Blues Mirim - Laura Jannuzzi e Pablo Quaresma
08 – Blim Blom - Laura Jannuzzi e Pablo Quaresma
09 – Diário - Laura Jannuzzi e Juliana Stanzani
10 – Ondes - Laura Jannuzzi e Fabricio Jose Alvim Maluf
11 – Viagem Astral - Laura Jannuzzi


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