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terça-feira, 30 de maio de 2017

O ENCONTRO MARCADO - FLAVIO SÁ E GUARABYRA E 14 BIS (EXCLUS. CANTO SAGRADO)

Para comemorar quatro décadas de carreira, sete amigos se reunirão no mesmo palco para um show histórico repleto de grandes sucessos. Essa é a força do projeto que costura a trajetória de grandes talentos que fazem parte da história da música brasileira: Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis.
Imagina você ter amigos há mais de 40 anos e, depois de tanto tempo, ter a oportunidade de se reunir para tocar e viajar. É isso que está acontecendo agora!”, comemora Luis Carlos Sá, que, junto com o diretor Gegê Lara, conduziu a concretização desse antigo sonho. “A ideia é irresistível porque, além de músicos competentes, são também responsáveis por um repertório que acompanha gerações”, explica Gegê.
Juntos, os artistas tocam todos os seus clássicos como “Nascente”, “Me Faça um Favor”, “Planeta Sonho”, “Mestre Jonas”, “Céu de Santo Amaro”, “Noites com Sol”, “Linda Juventude”, “Dona”, “Primeira Canção da Estrada”, “O Pó da Estrada”, “Criaturas da Noite”, “Caçador de Mim”, “Espanhola”, “Sobradinho”, “Todo Azul do Mar”, “Nave de Prata” e “Canção da América” - única música do repertório que não é autoral, mas representa bem o momento entre amigos. 
“Encontro Marcado” - Há quem acredite que esse encontro já estava marcado há muitos anos, no início da década de 70, quando a nova dupla Sá & Guarabyra convidou o jovem Flávio Venturini para participar da gravação do primeiro disco lançado desde a saída do parceiro Zé Rodrix. “Nunca” promoveu o encontro de Flávio com O Terço, que se tornaria o embrião do 14 Bis com a formalização da parceria entre Flávio e Vermelho, em composições como Espaço Branco, gravada pelo O Terço para um festival de música.
Quando eu estava começando a tocar fui para São Paulo ver meu irmão Flávio que já estava com o Sá e Guarabyra. Sá queria que eu fosse o guitarrista da banda, mas não me deixaram porque eu era muito novo, só tinha 14 anos. Só fiquei sabendo disso muitos anos depois!”, diverte-se Cláudio Venturini, ao perceber que Sá e Guarabyra foram, de fato, um elo de ligação entre os músicos que hoje fazem parte desse grande projeto de reencontro.
Repertório - O repertório é um clássico, mas também traz grandes novidades. Espanhola, composição de Flávio Venturini e Guarabyra, nunca foi executada ou gravada pelos dois juntos. “Essa música é emblemática na minha carreira, uma das mais antigas. Quando fundamos o 14 Bis ela fazia parte da fita demo que entregamos na EMI/Odeon. Foi imediatamente aceita pela gravadora, que contratou o grupo”, conta Flávio. “Espanhola foi a primeira música que fiz para o Flávio. Ele tinha acabado de se mudar para São Paulo quando me mostrou a composição. Escrevi a música de uma só vez, sem voltar uma palavra. Estava pensando nessa menina. A espanhola da música é real”, relembra Guarabyra. O mesmo acontece com “Caçador de Mim”, composição de Sá e Sérgio Magrão, que também nunca foi gravada pelos autores juntos, ou “Criaturas da Noite”, de Sá e Flávio Venturini, e que só tem uma gravação feita pelo O Terço. “Sobradinho”, reconhecida pelo seu regionalismo ganha uma pegada mais rock com a base do 14 Bis. São propostas inteiramente novas para canções eternas no imaginário dos amantes da música brasileira.
Passei o final de semana tentando ripar o dvd devido a problema com o meu programa para extrair as trilhas do dvd para mp3, mas com muita persistência  finalmente consegui, fiz o máximo para ficar 100% e estar em 320kbps.
A postagem do canto sagrado  é exclusiva na web até o momento e espero que todos possam desfrutar desse belíssimo e criativo projeto "um Clássico".

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domingo, 21 de maio de 2017

ZEBETO CORRÊA - HORIZONTE ABERTO - (exclus. CSDT)



“Horizonte Aberto” lançado em março deste ano nasceu do desejo de reunir em um só álbum, algumas parcerias surgidas nos últimos anos, com visões e vivências diferentes. São cinco canções com o “já encantado” poeta mineiro Paulinho Andrade, uma com Marília Abduani , uma com Thales Martinez e cinco canções com o poeta gaúcho Martim César, trazendo ao CD uma forte mistura entre a “mineiridade” e a “cultura gaúcha”.


Recomendo !!!
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CANTO SAGRADO 

ALEX DUARTE - CANTEIRO DE BÁLSAMO (exclus. CSDT)

Recebi no começo do mês esta belíssima contribuição do nosso colaborador jornalista Marcelino Lima (https://barulhodeagua.com) no qual aproveito meus sinceros agradecimento por tamanha preciosidade musical.
Confesso que não conhecia seu trabalho e me surpreendeu a semelhança com o folk progressivo do jethro tull e o mesmo estilo de cantar de Ian Anderson.
"Pas bandas dus pé de Minas" me fez lembrar as cantorias do mestre Elomar, é um disco para se ouvir em silencio, sentir a poesia soprar, um disco renascentista um "bálsamo para os ouvidos".

 Bio
“Alex Duarte, jovem músico utiliza em sua recente proposta o canto, violão, flauta, percussão e outros sons como intérprete e arranjador. Compositor de livre trânsito em múltiplas linguagens, vem nesse trabalho resgatar uma linguagem musical e coloquial bastante particular de uma região da qual é bom conhecedor por ser de suas próprias raízes. Sua intimidade e versatilidade com o idioma da melodia e do palavreado lhe permite reproduzir a riqueza que vive na memória daquele povo e alcança a sensibilidade de um público de amplas áreas.”

BIOGRAFIA
Licenciado em música em Ouro Preto/Brasil, Alex Duarte vem conciliando carreira artística e acadêmica de forma a apresentar um trabalho fruto de uma pesquisa que hoje está a ser desenvolvida cientificamente no âmbito de um Doutoramento na Universidade de Aveiro - Portugal. Em sua trajetória no Brasil o músico tem realizado concertos em teatros, cafés ou bares, em vários estados brasileiros. Igualmente tem se apresentado em programas de Rádio e TV, além de participar em festivais no Brasil e no exterior, conquistando importantes prêmios. Foi selecionado como finalista do 1o Festival Internacional da Canção Sul Americana 2007, sendo o representante do Brasil na grande final em Punta del Este/Uruguai, onde se encontraram artistas de 10 países da América do Sul. Em 2010 atuou como músico na peça teatral “O que faz falta” no Teatro Villaret em Lisboa numa temporada de 2 meses. Na Europa realizou apresentações em Portugal, Espanha, Alemanha, Inglaterra e Escócia.
Como pesquisador apresentou seu trabalho em Conferências no Brasil, Portugal, Espanha, Grécia e EUA.

 Conheço o trabalho de Alex Duarte desde 2004, quando principiei a colaborar com a produção de seu CD.
A cada nova canção que trabalhávamos pude perceber a qualidade da sua música, amalgamada sobre uma sólida base sonora onde encontramos música medieval, cantadores, música mineira rock progressivo em profunda interação. 

José Eduardo Paiva​
Professor da Pós-graduação de Música da Unicamp;​ produtor fonográfico da Polygram  anos 80/90.


Canteiro de Bálsamo.
Alex Duarte empunha seu violão como espada em riste, traçando no ar golpes sonoros de cavaleiro medieval! De suas trovas tropeiras e sua flauta afiada surgem clamores que nos remetem ao passado, ao futuro, aos resgato, aos pés dos montes de Minas, ao lado do fogo. Música de excelente qualidade, tecida em Jacutinga sul das Gerais.

Música de todas as línguas, que Alex fala muito bem, mas todos os idiomas são pequenos diante de sua generosidade musical.

01 - A Sabiá e o Cantado – Alex Duarte
02 - Nas Asa da Jacutinga – Alex Duarte
03 - Mor-Cavalêro – Alex Duarte
04 - Canteiro de Bálsamo – Alex Duarte
05 - Heroína – Alex Duarte
06 - Galope Istrupiado – Alex Duarte
07 - Romance do Trovado Errante – Alex Duarte
08 - Pás Banda dus Pés de Minas – Alex Duarte
09 - Castelo di Istórias – Alex Duarte

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CANTO SAGRADO

domingo, 14 de maio de 2017

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS


DELICIAS DE MINAS

ITAMARANDIBA
Para esquecer a dieta
Itamarandiba, cantada em verso e prosa por Milton Nascimento, Fernando Brant e outros poetas, é lugar perfeito para a hora do almoço ou do jantar. Na cidade, a 419 quilômetros de Belo Horizonte, tem comida típica do Vale do Jequitinhonha, mas também pratos conhecidos internacionalmente, que receberam um “jeitinho” mineiro. Na Praça do Mercado Velho, o restaurante Canto da Vovó tem como campeã de pedidos, principalmente às quintas-feiras, a “lasanha da vovó”. Na receita, abobrinha, berinjela e temperos especiais da terra, tudo no maior capricho. A cozinheira Geralda do Socorro Santa Rosa, há mais de 20 anos nesse ofício, conta que o principal para a comida dar certo é uma boa dose de amor. “Tem que gostar do que se faz, para não dar errado”, recomenda. No prato, os pedaços desaparecem com grande velocidade e o melhor é esquecer qualquer dieta. A dona do restaurante, a “vovó” Graziela Costa, ajuda em todas as etapas e diz que a lasanha caiu no gosto popular. Pura verdade. 


 12 fatias de massa para lasanha  500 g de mussarela  300 g de presunto  250 g de peito de frango cozido e temperado  1 litro de leite  4 colheres de farinha de trigo  1 colher de margarina  1 cebola batida


Molho vermelho: 1 tomate, 1 cebola, 1 xícara pequena de salsa, 1 xícara pequena de cebolinha, dez azeitonas, 250 g de massa de tomate, 1 abobrinha pequena, ralada, ou berinjela picadinha
Molho branco: 1 litro de leite, 4 colheres (de sopa) de farinha de trigo, 1 cebola pequena batidinha, meia colher (de chá) de noz-moscada, duas colheres (de sopa) bem cheias de margarina, sal e alho, 1 lata ou caixinha de creme de leite

Como fazer Lasanha mineira da vovó
Molho branco: em uma panela, refogue a margarina, a cebola, a noz-moscada e o sal. Em seguida, misture a farinha de trigo, o leite, aos poucos, até chegar à consistência de mingau. Depois de apagar o fogo, acrescente o creme de leite.

Molho vermelho: Refogue tomate, cebola, salsa, cebolinha, azeitona, massa de tomate, abobrinha ou berinjela picadinha.

Montagem: Em um pirex, coloque uma camada de molho branco e um pouco de mussarela ralada. As próximas camadas serão de fatias de macarrão tipo lasanha; molho branco, mussarela ralada e presunto; fatias de macarrão e molho branco; mussarela fatiada; fatias de macarrão e molho branco; peito de frango desfiado; molho vermelho; e finalmente, mussarela fatiada. Leve ao forno para gratinar, por 20 minutos, a uma temperatura de 180 graus.
Receita fornecida por Geralda do Socorro Santa Rosa, de Itamarandiba

CAXANGÁ - A PORTA DO MUNDO (EXCLUS. CSDT)



O GRUPO
A banda mineira Caxangá foi formada em meados de 2014, na cidade de Contagem. Inicialmente um quarteto formado por voz, guitarra baixo e bateria, a banda inicia seu trabalho com releituras de clássicos da MPB, diversamente forjadas em segmentos como a música regional e em movimentos como o “Clube da Esquina” e a “Tropicália”, num descompromissado objetivo de se apresentar na cena cultural local.
Ao longo de 2015, com um repertório já definido, a banda faz esparsas apresentações, mas suficientemente sólidas para acender a chama de um trabalho mais elaborado e particular. Iniciam-se os preparativos para um registro autoral.
É confeccionado então o projeto “Caxangá”, já em 2016, inscrito e aprovado no Fundo Municipal de Cultura de Contagem (FMIC 2016), que permite a gravação do CD “A Porta do Mundo”. A inclusão de um quinto elemento, a percussão, se fez imprescindível para a consolidação da personalidade musical da banda. Gravado no Audio Track Studio, o CD traz 10 composições próprias, que transmitem com fidelidade as idéias e as sensações musicais do Caxangá. O show de lançamento do CD, realizado no Teatro da Casa Azul em 15 de Outubro de 2016, torna-se simbolicamente o batismo dessas composições, potencialmente por ser um momento marcado por grande sinergia entre banda e público.
O Caxangá agora segue no sentido de levar esse trabalho a todos os canais que a ele estiverem abertos, através dos shows, das rádios, dos programas, enfim, de todos aqueles que acreditam que a música já é suficiente por si só.

A PORTA DO MUNDO

 O álbum “A Porta do Mundo” é o primeiro trabalho da banda Caxangá. Lançado em 15 de Outubro de 2016, no Teatro da Casa Azul, em Contagem, traz 10 músicas autorais, cujo traço mais forte inicialmente percebido é o ecletismo, em virtude das formações musicais bem diversas dos músicos, que paradoxalmente se desenvolve sobre a forte influência da música regional brasileira, lugar comum a todos da banda.

O trabalho, amparado pelo Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem, foi gravado entre Agosto e Setembro de 2016, no estúdio Audio Track, em Betim/MG, por Rodrigo Lourenço, que assina a produção juntamente com Marcelo Marzano. As composições são de Marcelo Marzano e Mariana Scapolatempore, arranjadas pela banda.
Tão diversa quanto a parte musical é a parte lírica. Ao mesmo tempo em que algumas letras tratam do dia-a-dia, outras tem temas políticos ou discorrem sobre a psicologia humana ou são baseadas em obras literárias ou cinematográficas, além de inspiradas por temas da cultura popular.
O álbum vem recebendo críticas bastante positivas e, consequentemente, abrindo as portas dos principais canais culturais da grande Belo Horizonte.
“A Porta do Mundo” reflete a liberdade musical que a banda acredita ser a grande vestimenta de seu trabalho. Sem padrões pré-estabelecidos ou público-alvo, num emaranhado de temas e climas, pretende, sem regras, despertar sensações. É essa a alma da arte.
O disco é recheado com jazz, progressivo, blues, regionalismo, pop uma mistureba de ritmos .
Me chamou muito atenção as boas colocações do baixo de Beto Neves e a batera de Glaydson Benevenuto.
Contato: (31) 99959-8761

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CANTO SAGRADO


terça-feira, 9 de maio de 2017

SERGIO PERERÊ - ALMA GRANDE / VIAMÃO


O músico, cantor, compositor e multi instrumentista Sérgio Pererê é um intérprete de timbre peculiar, melódico e potente. De djembé a guitarra, de charango a rabeca, o seu domínio de diversos instrumentos o faz figurar entre os grandes instrumentistas da cidade, com destaque para o trabalho como percussionista. Soma-se a isso o compositor profundo - mas que não se perde em hermetismos - cujas composições já foram gravadas por nomes como Ceumar, Titane, Eliana Printes, Fabiana Cozza e Maurício Tizumba, além de ser cantado por nomes como João Bosco, Milton Nascimento, Chico César e Vander Lee.
Com origem no Bairro Novo Glória, região Noroeste da cidade, Pererê foi iniciado na música ainda na infância. Influenciado pelo blues e rock progressivo, criou a banda AVONE, onde iniciou seu trabalho como compositor. Mais tarde, ao lado dos violonistas Meliandro Gallinari e Rafael Trapiello e da flautista argentina Andréia Cecília Romero, compôs o quarteto Pedra de Tucum. Em 1995, junto com Santonne Lobato e Giovanne Sassá, deu início ao Tambolelê, grupo com o qual lançou dois álbuns, excursionou pela Europa, EUA, Nova Zelândia e México, e criou o projeto sociocultural Associação Bloco Oficina Tambolelê, voltado ao ensino de percussão para jovens de seu bairro de origem. É o seu trabalho solo, no entanto, que pode ser considerado o mais expressivo de sua carreira e onde as referências afro-mineiras encontram-se de forma mais inovadora com vertentes da contemporaneidade. Faz parte desse trabalho cinco CDs autorais: Linha de Estrelas (2005), Labidumba (2008), Alma Grande, Ao Vivo (2010), Serafim (2011) e Viamão (2016), este criado em parceria com o grupo argentino No Chilla. O artista também já dividiu o palco com Milton Nascimento, Naná Vasconcelos, Wagner Tiso e João Bosco e, atualmente, integra o grupo Sagrado Coração da Terra, ao lado de Marcus Viana.
No teatro, Sérgio Pererê atuou nos espetáculos “Besouro, Cordão-de- Ouro” e “Bituca – O Vendedor de Sonhos”, ambos dirigidos por João das Neves, e interpretou Dom Quixote em “Oratório – A Saga de Dom Quixote e Sancho Pança”, espetáculo da Cia Burlantins dirigido por Paula Manata.


A decisão de lançar esse trabalho é, em primeiro lugar, emocional. O gênero ao vivo traz os erros e as emoções da apresentação: o aplauso, a participação do público, é tudo envolvente. O álbum mostra as experimentações musicais de Pererê. Mesmo deixando de lado o batuque e o tambor típicos de seu trabalho e optando pela voz e violão, as raízes afro-brasileiras permanecem. Participação especial de Marcus Viana.

01 - Iluminado
02 - Terra que Gira
03 - Velhos de Coroa
04 - Versão
05 - Vento e Chama
06 - Serafina
07 - Mar de Cata
08 - Costura da Vida  
09 - Mais uma dose de Poesia    
10 - Alma Grande
11 - Estrela Natal    
12 - N'gana Zambi

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Com tambores africanos tocados pelo o grupo de percussão portenho No Chilla e letras e composições de Sérgio Pererê, VIAMÃO propõe o encontro das heranças banto, iorubá e mandinga que se conformaram na América Latina, em uma mistura de sonoridades. O álbum traz em seu nome uma homenagem a um povoado de Rio Manso/MG, localizado a 63km da capital mineira, cujas montanhas serviram de “estúdio ao ar livre” das primeiras gravações, ainda em 2013. Em 2014, as gravações foram finalizadas em Buenos Aires e em Moreno, no interior da Argentina, ao longo de 15 dias de intenso trabalho em conjunto.

NO CHILLA
Criado em 2005, o No Chilla é formado por oito músicos-percussionistas argentinos apostam em uma mistura de tradições e sons contemporâneos. O grupo têm a pesquisa de diferentes caminhos na improvisação e composição sua principal marca.
 
Viamão é um pequeno povoado de Rio Manso, interior de Minas Gerais, distante 63km da capital mineira. Um lugar de cotidiano simples, em contato com a natureza, e local que nos abrigou para as gravações das primeiras faixas do álbum que estamos criando junto com o grupo argentino No Chilla.
Em suas montanhas, com vista para um verde imenso, do jardim de Clarissa, nossa anfitriã, montamos um “estúdio ao ar livre” e varamos a noite. O frio do alto da serra seria combatido com uma fogueira, mas a fumaça mostrou-se danosa demais para a garganta e o fogo teve que ser apagado. Esquentaríamos com a alegria e a empolgação das primeiras trocas. Quatro faixas surgiram ali: Peixe Pescador, Carolina de Oiá, Serpenteia e Filhos de Odé.
Amanhecendo o dia, uma vizinha chegou à porta: “escutei vocês a noite inteira…”. À frase seguiu-se um silêncio constrangedor quebrado pelo complemento: “que maravilha!”. Nas montanhas nascia o álbum Viamão, que no nome homenageia o lugar, o acolhimento, os encontros, a amizade e os vizinhos que abriram mão do sono para nos escutar.


Para finalizar o álbum que estamos fazendo em conjunto com o grupo argentino No Chilla, seguimos para Buenos Aires logo no comecinho do ano, para intensos dias de trabalho em conjunto. Na capital argentina, rolou oficina Batrata no Vicente El Absurdo e no El Aboroto. Os dois lugares também abrigaram os primeiros shows do projeto, um teste para as músicas apresentadas ineditamente. A leitura latino americana das heranças banto, iorubá e mandinga, marca de Viamão, arrebatou os hermanos.
Oito faixas, no entanto, ainda precisavam ser gravadas e fomos nos refugiar em uma chácara em Moreno, cidade próxima à capital. À tranquilidade e beleza do local somou-se a hospitalidade de seus donos, o casal Carlos e Lídia, pais de Marcelo, integrante do No Chilla (impossível não lembrar de casa, de Minas, da famosa hospitalidade mineira).
As gravações começaram no sábado à tarde. Quem estava de fora, notava um clima um pouco apreensivo, com as primeiras músicas sendo repetidas várias vezes. A principal preocupação era com o tempo disponível. Um final de semana seria suficiente para tanto trabalho? Era a pergunta que parecia ser feita apenas no pé de ouvido.
Uma vez acertado o tom, no entanto, a música fluiu, aconteceu.
Alguns choraram, se derramaram. Nos intervalos, mate, café, empanadas, vinho e a bateria era recarregada para mais música, música nova, generosa sintonia, sábias decisões. “Por duas vezes eu parei e pensei como estava feliz!”, disse Covre.
A amizade e a generosidade geraram, por fim, Viamão.

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CANTO SAGRADO 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

COLETANEA CANTO SAGRADO (EXCLUS.CSDT)


Depois de uma semana na elaboração dessa belíssima coletânea, presenteio a todos esse trabalho de excelentes artistas mineiros muitos já conhecidos nacionalmente outros muitas vezes sem o devido reconhecimento.
Mas todos com o mesmo sentimento de poder cantar, ecoar um canto novo.
Algumas canções não estão disponível em cd uma vez que foram capturados áudios de shows e material demo com a devida autorização do artista.


Marcelo Taynara - Conceição das Alagoas
Erick Castanho - Uberlandia (part. joão Bá e luis salgado)
Efrahim Maia - Nanuque
Sergio Pererê e Lais Lacôrte - Belo Horizonte
Zebeto Correia - Belo Horizonte
Leandro Prado - Uberaba
Vivi Barreto - Divinópolis
Marcus Viana - Belo Horizonte
João Gera - Itabira
Sandra Lopes - Para de Minas
Ixa veiga - Alfenas
Titane - Oliveira
Kiko Lara (ex grupo Adcanto) - Divinopolis
Ladston nascimento - Belo Horizonte
Ivan Vilela - Itajubá
Laiza Moraes - Belo Horizonte
Arthur Araujo - Sobral/Ouro Preto
Suelly Lousada - Belo Horizonte
Anderson Torga - Belo Horizonte
Rubinho do Vale - Rubim

Recomendadíssimo !!!!!
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CANTO SAGRADO

quarta-feira, 3 de maio de 2017

GLAUCIA NASSER - UM LUGAR - EP VOL.1

A música sempre esteve por perto da menina mineira de Patos de Minas que aprendeu desde cedo a ouvir grandes artistas regionais como Milton Nascimento, Flávio Venturini e Lô Borges. Quis o destino que Glaucia seguisse outras trilhas, mas sentindo que sempre faltava algo, a música voltou para sua vida. Impulsionada por diversas pessoas e fatos que aconteceram em sua jornada, ela largou tudo e seguiu determinada para realizar seu sonho de seguir a carreira musical.



"O disco “Um Lugar” acaba de ser lançado pela cantora Glaucia Nasser. Tem como personagem principal Juscelino Kubitschek. Foi baseado no show “Uma Noite com Juscelino: Um Reencontro com o Brasil", no qual, Glaucia canta músicas que contam a história de JK, intercalado com projeções da vida do Presidente. Entre as músicas que fazem parte do CD, estão “Vivalda”, de autoria de Tiago Vianna, Glaucia Nasser e Alexandre Lemos e “Vide, Vida Marvada”, de Rolando Boldrim, que narram a alma do Brasil e sua estruturação como Nação; “Lamento Sertanejo”, de Dominguinhos e Gilberto Gil, que evoca o nordestino e remete à narrativa de Juscelino quando foi conferir o problema da seca de perto, e “Bola de Meia, Bola de Gude”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, uma perfeita tradução para Glaucia dos valores que amparavam JK, caráter, bondade, alegria e amor.” A música de trabalho é exatamente aquela que dá o nome ao disco: “Um Lugar”.
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