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domingo, 28 de abril de 2019

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS

  Delfim Moreira


Fundada em 1938, Delfim Moreira (fotografia acima de autoria de Geraldo Gomes) é uma das mais belas cidades do Sul de Minas Gerais. O município se destaca no cenário turístico pelas suas belas cachoeiras, paisagens e seu clima, que no inferno chega a 0 ou abaixo de 0 grau. Está a 417 km de Belo Horizonte. A cidade oferece tranquilidade e sossego á seus moradores e visitantes. Fica a 1200 metros de altitude e tem hoje um pouco mais de 8 mil habitantes.Destaca-se pelas suas belíssimas cachoeiras que têm atraído diversos turistas de todos os estados brasileiros e possui uma boa rede hoteleira, com diversas pousadas, das mais simples às mais sofisticadas. 
Delfim Moreira (na foto acima de autoria de Geraldo Gomes) faz divisa com Maria da Fé está a norte, Virgínia a nordeste e Marmelópolis a leste. Os paulistas Cruzeiro e Piquete ficam a sudeste, Guaratinguetá a sul e Campos do Jordão a sudoeste. A oeste está Wenceslau Braz e a noroeste, Itajubá.
Economia
Atualmente, a região conta com diversos criatórios de trutas e, pela privilegiada condição climática, de topografia e de cobertura vegetal, vem desenvolvendo o turismo rural e ecológico. (na foto acima, de Geraldo Gomes Destaca-se a partir de 2011 o surgimento da cultura cervejeira artesanal no município, advinda pela chegada da Microcervejaria Kraemerfass. A Kraemerfass também atua no cultivo de olivas para a produção de azeites do estilo gourmet.
Pontos turísticos
Ninho da Águia: diversas quedas se formam ao longo do rio Santo Antônio, trilhas interligando os diversos pontos da cachoeira, pontes, mirantes, ilhas naturais, piscinas, bar, restaurante e áreas de lazer. (na foto ao lado, de Mateus Ribeiro) É o mais antigo atrativo turístico da cidade e um dos principais, recebendo anualmente em torno de 15 000 visitantes, sobretudo da Região Sudeste do Brasil. O local conta também com um Restaurante localizado no estacionamento que atende tanto o público interno quanto aqueles que passam pela MG-350.
Túnel do Barreirinho: na verdade não é um túnel. Fica no bairro do Barreirinho e é uma construção da década de 1920. Canaliza as águas de uma cachoeira. Para chegar, parta do centro de Delfim Moreira pela Rodovia MG-350 (11 km de asfalto) até o bairro da Água Limpa; vire à direita e pegue a estrada em direção ao Mosteiro de Santa Clara, até o bairro do Barreirinho (quatro quilômetros de terra); até o túnel são mais mil metros de terra pela antiga linha férrea.
Parque da Cachoeira do Itagybá: (foto acima de Mateus Ribeiro) fica a um quilômetro do Centro de Delfim Moreira. Possui duas grandes quedas, formada pelas águas do Ribeirão do Taboão. Recomenda-se que fotos da cachoeira sejam feitas do alto do Parque Cruz das Almas, de onde a sua visão é espetacular. Acesso feito pala Estrada do Peixe.
Parque Cruz das Almas: este parque está a um quilômetro do Centro de Delfim Moreira a uma altitude de 1 300 metros e é formada por um bosque de mata atlântica recortado por córregos; uma trilha leva até a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes e ao cruzeiro no alto da montanha, de onde se avista a cidade e a Cachoeira do Itagybá. Para chegar, vá pelas ruas Marechal Deodoro ou Benedito Valadares com entrada na Rua Professor Gustavo Moreira.
Cruzeiro do Salto Mirante da Pedra Malhada: fica no Bairro do Salto, no Morro do Caracol a 1 627 metros de altitude na Serra da Estância. Visão ampla da região de vales e montanhas, paisagem tipicamente rural. A Pedra Malhada serve de cenário para a prática de trekking, tirolesa e esportes radicais como o alpinismo. Saindo do Centro de Delfim Moreira pela Rodovia MG-350 até o bairro da Água Limpa; vire à direita e pegue a estrada do sub-distrito da Barra, até o bairro do Salto. Até o cruzeiro, são mais 2 km de trilha.
Mirante Cruzeiro do São Bernardo: está no bairro de São Bernardo, a uma altitude de 1 800 metros. Vista privilegiada desta região da Serra da Mantiqueira, com o Pico dos Marins e a cidade de Delfim Moreira num vale. O acesso é feito por uma estradinha partindo do Bairro ou pela trilha que se inicia no Bairro da Santa Cruz, cortando floresta de Mata Atlântica. A partir do centro de Delfim Moreira, pelas ruas Presidente Tancredo Neves e Avenida João Pinheiro, no bairro do Caquende, vire à direita e pegue a estrada até o bairro São Bernardo. Até o cruzeiro, são mais dois quilômetros de terra.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade: (na fotoacima, centro de Delfim Moreira MG, de autoria de Geraldo Gomes) A edificação moderna da matriz se destaca na paisagem urbana local, com pórticos nas entradas do templo. A torre da igreja é separada do corpo principal, se destacando pela sua dimensão. Em seu interior, no altar, um calvário com imagens esculpidas em madeira chama a atenção de todos. O mesmo foi trabalhado por um escultor de Treze Tílias, em Santa Catarina. Ainda conta com a imagem restaurada de Nossa Senhora da Soledade, padroeira da cidade. A imagem foi trazida pelo fundador da cidade, o sargento Miguel Garcia Velho, no século XVIII.
Microcervejaria Kraemerfass: São três construções em estilo tirolêz (germano-austríaco), constituídos de fábrica de cervejas, bar & restaurante e adega para armazenamento de cervejas de guarda. Inaugurada em 2011 por Newton Litwinsky, esse exímio empreendedor restaurou a arte do fabrico artesanal vindo de seus antigos familiares residentes nas cidades sulistas de Santa Maria e União da Vitória, desde 1900. As cervejas são supervisionadas pelo mestre cervejeiro de Treze Tílias, Sr. Evandro Zanini. A produção é realizada de acordo com a Lei de Pureza da Baviera, a Reinheitsgebot de 1516. 
(Fonte parcial:https://pt.wikipedia.org/wiki/Delfim_Moreira_(Minas_Gerais) - Ilustrações conheça minas)

GUSTAVO GUIMARÃES - CANÇÕES DE SÃO FRANCISCO

O violeiro e compositor Gustavo Guimarães sempre nutriu simpatia por São Francisco de Assis. E explica: “Aquela figura carismática, de roupas simples e rodeada por pássaros. E ouvia falar do Rio São Francisco, o que reforçou essa referência”.
A tal simpatia ganhou contornos mais amplos quando ele, ainda adolescente, assistiu ao filme “Irmão Sol, Irmã Lua” (1972), de Franco Zeffirelli. Não bastasse, ele e a esposa, Maria Célia, ainda mantêm uma coleção de imagens do santo em casa... “Então, resolvi estudar um pouco mais sobre a vida e os ensinamentos dele e tive a oportunidade de visitar Assis, na Itália, por duas vezes. Algumas passagens e ideias me tocaram muito forte e me inspiraram a compor”. O resultado está em “Canções de São Francisco”, CD lançado em 2015, com 14 músicas inspiradas na filosofia e nas ideias do italiano.

Os ensinamentos de Francisco são ecumênicos e muito atuais, lembra Gustavo. “Ele foi, muito provavelmente, um dos primeiros ambientalistas e, já nos séculos 12 e 13, pregava o amor e o respeito à natureza e a todas as criaturas. Sempre optou pela simplicidade e pelos mais pobres, e pregou também o perdão, o desapego das coisas materiais e a tolerância”.
Motivos pelos quais Gustavo acha que seus ensinamentos estão na ordem do dia. “Todas essas questões são urgentes, hoje. Sua transformação teve início após seu contato com o evangelho e acredito que através de suas reflexões sobre a natureza e as questões humanas e existenciais, ele ampliou a sua percepção de Deus, de si mesmo e do universo como um todo. Sua experiência foi muito íntima, profunda e mística. Sua maior descoberta é exatamente aquilo que a sua figura transmite: um amor simples, humilde, paciente e perfeito”.
‘Carisma de Francisco inspira a arte’, diz violeiro
Gustavo Guimarães calcula ter mais de cem imagens do santo. “Na verdade, Célia começou a coleção antes da minha chegada. Fomos ampliando, comprando umas e ganhando outras. Temos uma do mestre Cambota, que aproveita madeiras nativas, esculpidas naturalmente, e só faz os encaixes, revelando a figura de São Francisco (a imagem deste, aliás, está no encarte do CD). Temos outra feita a partir de um garfo e mais uma de um palito de fósforo. Eu mesmo fiz uma, a partir de uma cabaça”.
Não bastasse, há cerca de um ano, Gustavo encontrou uma imagem do santo meditando, o que fez todo sentido para ele, que admira a opção do santo pela busca interior e pelo autoconhecimento. “Enfim, o carisma de Francisco inspira a arte, e os artesãos têm formas lúdicas e diferentes de caracterizar o santo”.
Sobre o CD – que sucede “Vaqueiro” (2008) e “Viola de Todos” (2012) – vale destacar a faixa “Canto da Natureza”, com introdução em tupi guarani, cantada pela índia Adana Omágua. “Acredito que os povos indígenas, pela proximidade histórica com a natureza e pela relação respeitosa com o meio ambiente, estabelecem uma interface com os ideais de Francisco. Por isso a ideia de fazer essa conexão. Adana estuda Medicina na UFMG com o propósito de aliar o conhecimento acadêmico aos ensinamentos ancestrais de seu povo”.
Na faixa, ela repete o refrão que diz: é preciso ser terra, água, fogo e ar. “É a integralidade dos elementos, o meio ambiente em seu sentido amplo – uma coisa natural para os indígenas – e para São Francisco.
Gustavo Guimarães lembra, ainda, que São Francisco tem uma relação interessante com a cultura popular. "Porque foi o primeiro a encenar um presépio, na cidade italiana de Greccio, no Natal de 1223. Por isso, é considerado patrono das folias de reis, que saem na época do natal para fazer a louvação dos presépios". Ele aproveita para ressaltar que a viola caipira é um instrumento típico dessa manifestação cultural e religiosa. "No meu CD, tem uma folia mantra, onde São Francisco entra como um folião. O santo também adorava cantar. Nessa folia uso alguns instrumentos típicos da cultura popular, como viola, rabeca e caixa e misturo com instrumentos orientais como o citár indiano e a tabla, para fazer referência aos Três Reis Magos", anuncia.
Nascido em Diamantina, Gustavo passou boa parte da infância e juventude em João Pinheiro. "Meu trabalho tem traços dessas duas realidades: os rios, o Cerrado, as veredas; toda a riqueza cultural do Vale do Jequitinhonha e a vida sertaneja do Noroeste de Minas". Neste caldeirão entram, ainda, influências musicais recebidas desde a infância, quando ele escutava, atento, as folias de reis e as modas caipiras, "até a juventude, quando o rock nacional e a MPB eram os destaques nas rádios".
Curiosamente, seu contato com a viola se deu quase que por acaso. "Professor de violão, recebi uma viola para afinar e descobri ali meu instrumento. A versatilidade da viola foi fundamental para que eu pudesse trabalhar todas as suas influências, as memórias de um repertório muito diversificado e de paisagens inesquecíveis". Além da carreira como violeiro, compositor e cantor, Gustavo se dedico a registrar trabalhos de grupos de cultura popular e mantém um estúdio de gravação. "Produzi o CD 'Folia de Reis de Venda Nova' e o CD do violeiro Zé Padre, de Araçuaí. Participei, ainda, da produção do CD 'O Congado em Bom Jesus de Matozinhos'", enumera.
Ainda em 2008, iniciou um trabalho coletivo com os violeiros Chico Lobo, Pereira da Viola, Wilson Dias, Joaci Ornelas e Bilora, formando o VivaViola. O grupo lançou o CD "VivaViola - 60 cordas em movimento" e "VivaViola - Viva a Cantoria".
Patrícia Cassese - Hoje em Dia

Recomendadíssimo !
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CANTO SAGRADO

sábado, 27 de abril de 2019

MARCUS VIANA E ROBERTO CREMA - MENSAGENS DO DESERTO

O disco de Música e Poesia realizado com a excelência musica do maestro e mestre Marcus Viana e Roberto Crema acompanha o livro Mensagens do Deserto , que além de Kabir, também traz poemas de Tagore, Rumi, Fernando Pessoa e do próprio Crema.
Antropólogo, Psicólogo e Mestre em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade de Paris, Roberto Crema é Reitor da Universidade Internacional da Paz - UNIPAZ. Implementador da Formação Holística de Base no Brasil e coordenador, durante vinte anos, do Colégio Internacional dos Terapeutas, é orientador, com a Lydia Rebouças, de uma formação no cuidado integral, Quinta Força em Terapia, na UNIPAZ de Brasília. Pioneiro na abordagem transdisciplinar holística, Crema viaja pelo Brasil e pelo mundo proferindo palestras e orientando cursos e seminários. É autor e coautor de mais de trinta livros, tais como “Introdução à Visão Holística”, “Saúde e Plenitude”, “Antigos e Novos Terapeutas”, “Pedagogia Iniciática” e “Mensagens do Deserto”.

Mudar o mundo é abrir o olhar, é escutar o instante, é habitar a Presença,
é dizer sim ao desafio do despertar. (Roberto Crema)


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CANTO SAGRADO 

terça-feira, 23 de abril de 2019

CARLOS LUCENA - BRISA AOS HOMENS

Por: Pettersen Filho
Houvesse no mundo um dicionário onde pudéssemos encontrar a definição, o sinônimo, que adjetivasse as pessoas, estabelecendo significado conceitual para a existência humana, certamente encontraríamos, no caso de Carlos Lucena, musico mineiro contemporâneo ao Clube da Esquina, que formou talentos como Paulinho Pedra Azul, Lô Borges, Milton Nascimento e Beto Guedes, todos seus parceiros de trabalho, alguma coisa tal como: “Ser iluminado. Luz. Parecido com ou igual a: ...”

Das suas cifras musicais, nas canções que entoa, poderíamos também subtrair o seguinte conceito: “ Toda força viva que assim/ toma forma oculta no viver/ para reger a orquestra do saber/ e despertar no reino do Sem-fim./ Dono de poderes naturais:/ Salamandras, anjos e vegetais./ É o poder de Deus que vive mais/ na magia etérea dos astrais./... Vida! É um beija-flor pousar no meu jardim./ Uma fada azul que entrou dentro de mim./ Tomou conta do meu ser./ Fez amor comigo no Sem-fim.”
“Menestrel da Nova Era”, Carlos Lucena transita, sem se importar na sua musica com questões banais de mídia ou modismos, entre o que é provável e improvável no mundo metafísico.

Parece, empunhando o seu violão modelo AK-47 “Kalashnikov”, municiado por cordas vocais pacifistas, desfiar, com táticas ligadas diretamente a tudo aquilo que é carmico e cósmico, no declarado amor que externa, por tudo o que é rítmico ou acústico, o “status quo” de um homem densificado de futilidades, no tanger da vida moderna, desconcatenada de quês e porquês ?

Com seus acordes, encantadoramente, faz ecoar do seu instrumento mágico musicalidade somente admissível aos que tem acuidade ligada ao Olímpio.
Transitando por mundos onde vigoram sonoplastias oriundas, desde o samba canção de raiz, até o romantismo apaixonado de um homem que, a todo momento, declara indefectível amor pelo planeta e pela existência humana, metaforizada na forma de uma mulher inatingível, passa por regionalismos, que vão do Vale do Jequitinhonha e Heitor Vila Lobos, até os Alpes Suíços, circunvizinho de Bethowen e Mozart, em linguagem melódica universal.

Na sua simplicidade complexa, Carlos Lucena é o “Senhor dos Arranjos” que anunciam um mundo ainda porvir:
Realmente, imagem humana, e “Ser Maiúsculo”, que somente podem ser enxergados pelos que possuem sensibilidade auditiva em seus corações.
Este é, um pouco, no dicionário fugaz da vida, o conceito imediato de Carlos Calmete Lucena: Retidão de caráter, em um mundo curvilíneo. Significado de vida, “Sem medo de amar”.


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domingo, 21 de abril de 2019

PELAS TRIAS E ISTRADINHAS DE MINAS

Conheça São Miguel do Cajuru

São Miguel do Cajuru é um distrito do município mineiro de São João del-Rei MG, distante 185 km de Belo Horizonte.  
Já foi nomeado como Arcângelo. 

Cajuru, como popularmente é chamado está  inserido no contexto da antiga Comarca do Rio das Mortes. 

O arraial cresceu em torno da Igreja de São Miguel. 
A sede do distrito dista apenas 36 km da sede do Município de São João Del Rei MG– 27 km de asfalto, mais 9 km de estrada de terra -, e sua população é bastante rarefeita e em sua maioria vive da exploração da agropecuária, principal atividade da região.

A Igreja de São Miguel guarda belíssima pintura sacra de valor inestimável cultural e artístico, que se supõe ser de autoria de Joaquim José da Natividade. 
(fonte das informações: Wikipédia - Fotografias de César Reis)

DELICIAS DE MINAS

Receita do Pastel de abóbora com carne de porco


Receita tradicional da Família Morais Mattar em Passa Tempo-MG
 

O Pastel de abóbora é referência da Culinária Passatempense, nas festas públicas como carnaval e festa da cidade é o lanche mais procurado pelos munícipes e visitantes. Chegando  alta produção para atender a demanda.
Curiosidade: receita em segredo de família, adaptada para divulgação por Ralimar Morais Matar Rangel cedida a Rodrigo Bastos por ocasião da Gravação do Programa Terra de Minas na Fazenda Campo Grande em Passa Tempo-MG.
No ano de 2015 a receita original ( segredo de família) foi passada ao Lar dos Idosos de Ozanan ( Asilo de Passa Tempo) que nas festas públicas tem uma Barraca com intuito de arrecadação para a instituição filantrópica.
 
RECEITA
Recheio
• 800gr de abóbora ( mogango também chamada de moranga) picada;
• 1kg de carne moída de porco;
• 1/kg de tomate picado;
• 250gr de massa de tomate;
• 1/2xícara de chá de óleo;
• 2 tabletes de caldo de carne.
• tempero com alho ( a gosto)

Modo de fazer:
Em uma panela aquecida, coloque a abóbora, deixe cozinhar sem que os pedaços desmanchar, reserve.
Em outra panela aqueça o óleo, refogue a carne com tempero. Carne já em cozimento coloque a cebola, caldo de carne e tomate. Por fim acrescente o molho de tomate, após 5 minutos coloque a abóbora e deixa esfriar.
Massa:
• 1/2 kg de farinha de trigo;
• 250 água morna;
• 2 colheres de óleo;
• 1 colher de sal.
Misture os ingredientes vá acrescentando a água morna aos pouco até a massa desprender das mãos.
Montagem:
Abra a massa com rolo, corte os círculos e coloque o recheio, após fechar bem a massa polvilhar com fubá, fritar em óleo bem quente.

Fotos e receitas enviadas por Rodrigo Bastos de Passa Tempo MG
*Conheça Minas

LÔ BORGES - RIO DA LUA


Após oito anos, desde o lançamento de “Horizonte Vertical” em 2011, Lô Borges presenteia agora seus fãs com mais um novo álbum de músicas inéditas: “Rio da Lua”, o décimo-primeiro de sua longa e resistente carreira.
E pela primeira vez em sua carreira, Lô Borges se dedicou a compor sobre poemas previamente escritos, a partir de um reencontro com Nelson Angelo: compositor, letrista e companheiro fraterno de realizações ao longo da história do “Clube da Esquina”.
O processo foi ágil. Ao longo do ano de 2018, Lô recebia de Nelson os textos, via mensagens digitais, e prontamente, ao violão, concebia as canções numa progressão coerente na sua trajetória de compositor, cantor e instrumentista, dando origem a esse conjunto apresentado em “Rio da Lua”, que funciona como uma espécie de ‘suíte’ onde as peças, entre si, dialogam e se completam.

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terça-feira, 16 de abril de 2019

SERGIO PERERÊ - CADA UM

O som começa com um berimbau, mas ele logo se transforma nos pontos eletrônicos que vão compondo a imagem sonora. Os sons eletrônicos lembram outros instrumentos – estamos escutando uma sanfona? Ou um Moog? A sétima faixa de Cada Um indica: Tudo mudou, tudo mudou. E tudo muda: sonoramente e, ainda, propõe uma revolução que parta do coração. Isso talvez explique a intimidade e a transformação que o disco Cada Um indica na carreira de Sério Pererê. Transformação aqui não indica uma mudança de paradigma ou um reinício, mas como as coisas se transformam, transmutam. E, na carreira do cantor, a mudança é uma constante importantíssima. A marca percussiva da carreira de Pererê está presente, mas de uma forma diferente: a sonoridade sofre mutação e a força agora vem dos sons produzidos pelo Barulhista e por Richard Neves.
O disco começa com Silêncio Interior, mas que é um silêncio que se fala ou, melhor dizendo, se fala sobre o silêncio e, principalmente, sobre a necessidade de contar histórias, a sua história. No fim das contas, ainda poderei contar histórias, das coisas que vivi, por onde caminhei. Se a voz começa como um sussurro, ela logo se abre, e pede que a vida fale e ela fala: se a correnteza é forte, deixa a correnteza te levar. O existencialismo que marca boa parte das letras de Sérgio Pererê é demonstrado muito bem aqui: se desloca do ocidente para si mesmo e daí para o mundo. Existencialismo que não marca a tradição ocidental apenas, no máximo de esguelha, ganha contorno dos caminhos, do tempo, do espaço, da gravidade e se configura em uma Casa de Flores: a dor que eu carregava não sobreviveu.
Cada Um, a faixa que dá nome ao disco, é uma boa escolha para nomear porque ela apresenta a mistura que, de fato, se espalha pelo disco: os sons se misturam aos ritmos e vão lembrando uma gama de instrumentos que é acompanhado por vozes (em frente e ao fundo) e ainda é contemplado pela língua estrangeira – All I want is just what’s mine – que se conjuga com o português brasileiro. Algo que vai estar presente na faixa seguinte, Woman, que, na verdade é Iemanjá, mas que mistura a sonoridade da palavra mulher em inglês com o Ô Mãe a ponto de se misturarem. A oração é pedindo ajuda com o medo de navegar na e pela vida. Mais uma vez, são esses que vieram antes que podem ajudar no caminho adiante, pelo desconhecido, pelo turbulento; desconhecido que parecia a direção do disco, mas que o barco não naufraga, pelo contrário, chega triunfante em uma nova terra: É leve e daí se pode até voar: Voar é só uma questão de perceber a força que te deixa leve e ter um sentimento que te leve a encontrar algo que eleve.
Sertão, que fecha o disco, é a canção de sua memória já que o disco também provoca uma dobra e é, também, um guardião da memória. Da balada, do beatbox, do rock, do jazz, das jornadas, e tudo, tudo volta, ao lar, ao jardim, ao cuidado. O sertão, mas que é ser-tão, ser-tanto, ser-memória, ser-tudo e ser-único.
A composição rítmica de Cada Um é bastante diversa: unindo praticamente elementos do mundo todo, temos o quase reggae, quase ska de Inseguro e, além do sol, além do mar, e também temos os elementos orientais de Mestre Samurai. Neste, ainda apresentam a vasta gama de ancestrais e figurais míticas que servem de guia e orientação durante a existência: Meu mestre samurai, como eu cheguei aqui, venci os temporais e voltei a sorrir? Os mestres, os ancestrais estão neste panteão, no Caminho do Sol, que canta com Laura Catarina: Meu mestre mirou, o caminho do sol e lá foi morar. Meu mestre mandou mensagem na luz que é pra ninguém chorar. Mas ela se apresenta de forma inteira na belíssima Guardiões da Memória, já que é na memória, no passado, que se aponta o futuro: Guardiões da memória, cantem sua canção pra mim, parte dessa história, chegou ao fim. Guardiões da memória cantem uma canção que nos traga de volta a direção.
Pedro Kalil

Voce ouve tb esse disco nas plataformas digitais .

contatos
R. da Bahia, 1148/531, Centro, Belo Horizonte-MG, 30160-011
(31) 3227 1187
 
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segunda-feira, 15 de abril de 2019

DELICIAS DE MINAS

Pão de Queijo com Iogurte

Pão de Queijo com Iogurte

Pão de Queijo com Iogurte

Ingredientes:

1 copo de iogurte natural;
3 ovos inteiros; 1 colher (sopa) de sal;
2 colheres (sopa) bem cheias de margarina;
500g de queijo meia cura ralado;
500g de polvilho doce; requeijão.

Modo de Preparo:

Bata no liquidificador os 4 primeiros ingredientes, junte em uma vasilha a mistura com o queijo e vá colocando aos poucos o polvilho.
Amasse com as mãos e deixe-a que descanse por alguns minutos. Faça bolinhas, coloque em assadeira sem untar e leve ao forno bem quente. Depois de pronto recheie com o requeijão.
*visite minas.com.br

PAULA SANTORO E DUO TAUFIC - TUDO SERÁ COMO ANTES


Como uma espécie de profecia, o título da canção "Nada será como antes" cravava que o álbum "Clube da Esquina", de Milton Nascimento e Lô Borges, em 1972, seria um verdadeiro divisor de águas na história da música brasileira.

Seis anos depois, em 1978, a parceria de Milton, compositor já consagrado e cantor com voz inconfundível, com o jovem Lô, se repetiria com um novo álbum duplo -- o "Clube da Esquina 2", e foi responsável por consolidar o Clube da Esquina como movimento musical, uma vez que abarcou canções de compositores parceiros como Flávio Venturini, Beto Guedes, Toninho Horta e Tavinho Moura.
Para comemorar os 40 anos desse segundo álbum, a cantora mineira Paula Santoro e o Duo Taufic, formado pelos irmãos potiguares Roberto (violão) e Eduardo Taufic (piano) fazem um tributo ao mais importante movimento da musica popular brasileira.
Gravado no início de 2018 no Rio de Janeiro, o disco é uma homenagem afetiva ao legado da música mineira e mescla versões de sucessos como "Travessia" e "Sal da terra" e releituras de canções "lado B" dos membros do movimento como "Nuvem cigana" e "Reis e rainhas do maracatu".

O álbum traz, ainda, a faixa inédita que dá título ao disco, "Tudo será como antes", composta pelo Duo Taufic, com letra de Nelson Ângelo, que presta uma homenagem a esse movimento musical que, assim como os sonhos, jamais envelheceu. "É uma brincadeira com "Nada será como antes" e que celebra a obra desses compositores que é eterna", afirma Eduardo Taufic.

O disco traz, ainda, músicas de outros "sócios" do clube como Beto Guedes ("Tesouro da juventude"), Flávio Venturini ("Nascente") e Toninho Horta ("Durango kid"), além de canções que, segundo Paula Santoro, possuem letras com "cunho político" como "Canto latino" e "Notícias do Brasil". "O refrão diz: "Ficar de frente para o mar, de costas pro Brasil não vai fazer desse lugar um bom país". Parece que foi escrita hoje e precisa ser dita. Se os artistas não falarem, quem vai falar?", indaga a cantora. 

Eduardo Taufic afirma que o desafio de escolher que músicas que entrariam no disco só não foi menor do que o de conceber os arranjos, no formato inusitado e minimalista de piano e violão, acrescentando tempero de ritmos nordestinos, mas preservando os sabores harmônicas e melódicos típicos da música mineira. "A gente se aventurou em trazer uma linguagem moderna, livre e até arriscada -- com improvisos --, mas que não desconfigurasse a obra original, que é um capítulo da música brasileira carregado de muita emoção", defende.

Radicada no Rio de Janeiro há mais de uma década, Paula Santoro comenta que a ideia de lançar um disco em homenagem à música de sua terra natal, mais especificamente do bairro de Santa Tereza, começou a ganhar forma em 2012, quando ela idealizou o show "Novas esquinas", em homenagem aos 40 anos do "Clube da Esquina [1]", dividindo o palco com ídolos como Toninho Horta, Lô Borges, Tavinho Moura e Flávio Venturini e compositores mineiros da nova geração como Antonio Loureiro, Vitor Santana e Kadu Vianna. "Há muitos anos eu tinha vontade de fazer um disco em homenagem ao Clube da Esquina. Ouço desde que estava na barriga da minha mãe. É a minha maior influência", comenta.

A parceria com os irmãos instrumentistas, por sua vez, nasceu da afinidade musical imediata descoberta ao acaso, durante o Festival de Jazz de Jericoacoara, no Ceará. Desde então, o projeto foi amadurecendo em conversas pela internet até um novo encontro, também fruto do acaso. "Minha irmã é professora universitária e mora em Natal (RN). Fui visitá-la e aproveitei para me reencontrar com eles. Tocamos juntos e rolou uma interação musical incrível, uma empatia musical muito imediata".

Eduardo Taufic comenta que, apesar da formação pouco comum na música instrumental, o duo de piano e violão formado há dez anos ao lado do irmão é caracterizado pelas "perguntas e respostas" que criam um diálogo musical espontâneo. "São instrumentos completos e é muito fácil brigar. Mas tanto eu quanto o Roberto, quando tocamos, tentamos pensar como arranjadores de duas orquestras", afirma, admitindo a crença de que os laços sanguíneos potencializam ainda mais essa interação espontânea.

Dez anos mais jovem que Roberto, Eduardo revela que a música do Clube da Esquina habita sua casa desde a infância, trazendo à tona todas as memórias afetivas do irmão violonista, que há 30 anos saiu de casa para morar na Itália, onde vive até hoje. "Era um disco que ele ouvia e eu ouvia de reflexo. Meu crescimento sempre foi me espelhando nele, não só por ser meu irmão, mas por ser meu ídolo, como é até hoje", completa.      * Felipe Shikama  jornal cruzeiro

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CANTO SAGRADO

domingo, 14 de abril de 2019

RAFAEL SENRA - CANÇÕES DE SÃO PATRICIO



São Patrício é o santo padroeiro da Irlanda. Missionário, no século III, a crença popular atribui a ele o desaparecimento das cobras da ilha onde fica o país, sendo a razão de em algumas gravuras ele aparecer esmagando esses animais com seu cajado. Muito reverenciado nos Estados Unidos devido ao grande número de imigrantes irlandeses, no dia 17 de março, há diversas comemorações lá e na Irlanda, em sua memória.

Rafael Senra adora música celta e nasceu precisamente no dia 17 de março em Congonhas MG (meu conterrâneo). Esses fatores foram predominantes para que seu primeiro álbum consistisse em versões em português para onze músicas celtas irlandesas dos séculos XVIII e XIX. Além disso, Canções de São Patrício (2017) tem duas composições próprias, que dialogam com o projeto em certa medida.
Tocando apenas seu violão, a voz doce de Senra embala lindas melodias, como em A Sereia e o Mar e Me Conte a História. Difícil não ligar o mineiro à doçura folk do Anthony Philips, dos anos 70. Fãs da irlandesa Enya reconhecerão as melodias de Seus Poemas e Castelos de Mármore, presentes em seus álbuns dos anos 90, fase de seu auge comercial. O Jardim não deixa dúvida sobre a influência que a pagã música celta teve nos hinos da Igreja Anglicana, essa criação de Henrique VIII, que, mesmo bem anterior aos séculos de onde Senra pinçou seu repertório, aparece como fantasmagoria simbólica. Três Corvos ecoa Greensleeves, cuja autoria anônima a adoração popular pelo absolutismo monárquico sempre atribuiu ao pai de Elizabeth I. A música tem o poder de entrelaçar povos que se estranharam militarmente por séculos.
Doutor em literatura, as letras de Rafael transbordam em aliterações, assonâncias, sinestesias e alecrim, criando mundos paralelos de calma pastoral, onde a inclusão de poemas musicados de nosso árcade Glauceste Saturnio faz todo sentido. Mas, mesmo optando por se refugiar no século XVIII irlandês e brasileiro, Senra é menino pós-moderno: A Lira é um mesh up de duas cançonetas de Glauceste (Claudio Manoel da Costa).
Em um álbum outonal, cujas faixas melancolizam o ouvinte, a letra de Sinas Gerais, faixa de abertura, dolorosamente nos lembra que a idealização da tranquilidade árcade não tem total guarida nas Minas Gerais pós-Mariana e Brumadinho: “Homens vão e permanece o chão/das montanhas e serras de onde eu vim/saudades brotam feito alecrim/cascatas levam meu choro, enfim/homens vão e permanece o chão/sinas, sinas, essas gerais/cavando as minas, olhando nos vitrais/choram as mães e choram os pais”.
Belo e comovente, Canções de São Patrício não escapole de nosso momento, mas o faz gentilmente, convocando utopias, que enternecem e nos ajudam a viver.
*Por Roberto Rillo Bíscaro

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CANTO SAGRADO 

terça-feira, 9 de abril de 2019

AUGUSTO RENNÒ - WORKS


Primeiro CD solo do guitarrista do Sagrado Coração da Terra, apresentando as suas diversas fases: progressiva, rock, jazz e fusion. Participações especiais dos grupos Manga Rosa (hard-rock progressivo do final dos anos 70) e Lizards (hard-fusion).
Site Augusto Rennó: www.augustorenno.com.br

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domingo, 7 de abril de 2019

DELICIAS DE MINAS



8 bananas-caturras verdes
- 500 g de costelinha de porco em pedaços
- 200 g de linguiça defumada picada
- 200 g de bacon picado
- 1 cebola picada Sal a  gosto
- 1 colher (sobremesa)de colorau
- 8 dentes de alho amassados Pimenta-do-reino a gosto
- 1 limão Manjericão a gosto
- 2 colheres (sopa) de óleo Couve, torresmo e cheiro-verde para finalizar


Como fazer Caldo de banana:

Cortar as bananas em rodelas e aferventar. Escorrer e levar ao fogo novamente, com água suficiente para cobrir e sal a gosto, por 10 minutos ou até que fique bem macia. Bater a banana ainda quente, com a água do cozimento, liquidificador. Reservar. Temperar a costelinha com sal, limão e manjericão e fritar em óleo quente. Pingar água, até que a carne fique dourada. Refogar o bacon e a linguiça na panela de pressão.

Pôr a costelinha, o alho, o colorau, a cebola e a pimenta-do-reino. Cobrir com água e levar ao fogo por 15 minutos após levantar pressão. Despejar a mistura em uma panela convencional, pôr a banana batida e levar ao fogo até engrossar. Salpicar couve, torresmo e cheiro-verde para servir.

Receita fornecida por Balduína dos Santos Souza, de Ipatinga: (31) 3821-0840
Restaurante Trem di Minas

JUNINHO SERAFANNY - COLHENDO EMOÇÕES

Muito bom o disco "colhendo emoções" de Juninho Serafranny musico/cantor/compositor e produtor de Monte Verde -MG.

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CANTO SAGRADO


RODRIGO MOREIRA - EM UM SEGUNDO


Outro excelente disco do cantor /compositor e luthier Rodrigo Moreira que teve novamente a excelência participação de Toninho Horta, Beto Lopes entre outros.

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https://www.rodrigomoreira.xyz/pt-br/

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CANTO SAGRADO