A carreira musical de Aggeu Marques natural de Caratinga - MG começa em 1988, quando se mudou para Belo Horizonte para fazer o último ano da faculdade de Medicina. Como já dava pra imaginar, foi tocando músicas dos Beatles, sua grande paixão. Até então tocava ocasionalmente em sua cidade natal, Montes Claros, mas em 1988 entrou para a hoje lendária Hocus Pocus, uma das grandes bandas cover do Brasil, na qual ficou dois anos. Ficou a amizade, que dura até hoje. Em 1990, em busca de novidades (ele queria tocar músicas dos Beatles sem o compromisso dos arranjos originais, além das carreiras solo), montou a The Yesterdays, que incluía vários músicos que permanecem em atividade até hoje – inclusive Doca Rolim, um dos maiores guitarristas de Minas Gerais, colaborador também da carreira solo que viria a seguir. A formação original durou pouco tempo, cerca de um ano e meio, pois logo depois Aggeu decidiu se mudar para o interior, dando um tempo na sua carreira musical.

Em 1994, recebe um convite da Sgt Pepper’s Band, outra banda importante do cenário beatle nacional, que pretendia na ocasião tocar na Beatleweek de Liverpool. Era a oportunidade de realizar o sonho de conhecer a terra dos Beatles. A sua participação na SPB durou pouco mais de 4 anos, época em que a banda teve uma projeção muito grande, realizando grandes shows em vários lugares do Brasil e Liverpool. Nessa época a banda lançou dois álbuns que são considerados fundamentais, com repertório formado por músicas raras dos Beatles, principalmente aquelas que eles compunham e não gravaram, geralmente dando-as de presente para seus amigos. Muitos fãs passaram a conhecer essas músicas exatamente nesses discos.
Por volta dessa época, Aggeu grava nos Abbey Road Studios uma música de sua autoria. “Isso despertou em mim algo que eu ainda não tinha, que era um gosto pelo lado autoral. Comecei a perceber o que podia e o que não podia fazer em estúdio, como funcionava o mecanismo da composição e tive um bom reconhecimento do público”. Por desentendimentos pessoais, em 1999 sai da SPB e volta a tocar na Hocus Pocus, que viveu um período de muito sucesso, tendo ido a Liverpool duas vezes.
No início de 2001 lança o seu primeiro álbum autoral, independente, Quer Saber (que seria relançado em 2002, com algumas modificações e um novo título: Volume Dois). A partir daí, formou uma banda para acompanha-lo, que com algumas mudanças de formação, durou até 2008. Nessa fase autoral, além de muitas influências dos Beatles, Rock inglês e Progressivo, sua música passou a apresentar também outra grande influência: o Clube da Esquina. “Minha música é muito baseada principalmente nessas duas vertentes: os Beatles e o Clube da Esquina. Foi quando eu passei a conhecer pessoalmente grandes ídolos da música mineira e brasileira, que me deram muitas oportunidades e visibilidade”.
Em 2004 lança seu segundo álbum, Aggeu, e em 2007 sai o Ultra-Som, terceiro e último disco dessa fase.
Por volta de 2009, Aggeu teve que tomar uma importante decisão: se dedicar à sua carreira musical ou à de médico? Optou pela segunda.
Além do Beatles cover e de sua carreira autoral, Aggeu ainda teve tempo de se tornar integrante da banda de Flávio Venturini. “Ele foi uma pessoa muito importante na minha carreira. Acho até que, se o Aggeu chegou a algum  lugar como músico, boa parte disso deve-se ao Flávio, que me abriu várias portas”, conta ele. “Flávio Venturini me apresentou a muitas pessoas e me levou a vários lugares acompanhando-o em seus shows pelo Brasil inteiro. Através dele conheci várias pessoas magníficas, que fazem parte da minha vida até hoje”.
Entre 2002 e 2010, a carreira musical ficou praticamente parada, com a exceção de alguns poucos shows, sempre ligados aos Beatles. A partir daí, voltou com tudo, mas ainda assim ligado ao seu “porto seguro”, que é a paixão pelos Beatles. Recuperou a banda The Yesterdays, que passou a se chamar Aggeu Marques & The Yesterdays. Fe inúmeros shows em Belo Horizonte e outras cidades de Minas, com destaque para as apresentações do show The Beatles In Concert, que teve participação, entre vários convidados, da Orquestra Ouro Preto, com quem viajou até para Liverpool.

Em 2012 surgiu a ideia de realizar em Belo Horizonte um festival nos mesmos moldes da Beatleweek de Liverpool. Assim nasceu a BH Beatle Week, que anualmente transforma a cidade na capital mundial da Beatlemania, durante uma semana. Além de diversas bandas nacionais e internacionais, a BH Beatle Week tem presenciado shows inesquecíveis do próprio Aggeu Marques, sempre acompanhado da The Yesterdays, mas também contando com participações pra lá de especiais. Em 2018 foi realizada a sexta edição consecutiva, a segunda tendo como sede o mais luxuoso hotel da capital mineira, o Ouro Minas Hotel. Algumas dessas apresentações foram antológicas e merecem ser citadas, como “Rock Show”, “Band On The Run”, “Venus and Mars” (recriando ao vivo, na íntegra, esses lançamentos da carreira solo de Paul McCartney; o “Para Lennon & McCartney”, em parceria com Gary Gibson, entre outros.
O ano de 2015 marcou a sua volta à carreira autoral, com um EP chamado Compacto, “para saber se era isso que eu realmente queria”. Esse lançamento preparou o terreno para a realização do seu projeto mais completo, o CD/DVD Certas Coisas Ao Vivo no Estúdio. “O fato de eu continuar muito médico me impede de manter uma carreira mais sólida na música, mas mesmo assim tive o privilégio de me apresentar solo em Liverpool, no ano passado, no Phillarmonic Hall, para 1500 pessoas”, conta ele, que em março de 2017, se apresentou em Moscou (isso mesmo, a capital da Rússia!), em um festival dedicado aos Beatles. “Os Beatles me levaram a lugares em que eu nunca imaginei que um dia poderia estar. Por isso, continuo apaixonado por eles”.
Para 2018, os planos são voltar a Liverpool (mais uma vez), mas também se dedicar à carreira autoral, com a banda Trio e deve gravar alguma coisa pra esse ano.
(site oficial)

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