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domingo, 30 de abril de 2017

DELICIAS DE MINAS


LOMBINHO CAIPIRA


A máxima de que a cozinha é a sala de visitas do mineiro é levada a sério no Restaurante da Mercês. Quando se entra na casa, poucos passos são necessários para se estar à beira do fogão a lenha e, de lá, ver todo o movimento do preparo da comida. Por uma fração de tempo dá até para esquecer de que se está em um restaurante. Basta puxar um dos banquinhos de madeira que ficam no canto e trocar um dedo de prosa com Mercês Aparecida Barbosa, a anfitriã e mestre em fazer grandes estrelas da culinária mineira: frango ao molho pardo, tutu, couve, lombinho e outras delícias. Durante a conversa, descobre-se que o restaurante divide espaço com a própria casa da mineira, o que é revelado quando se olha por uma janelinha próxima ao banheiro e se depara com a cozinha da família. “Sempre morei aqui. A gente começou com um bar e transformamos em restaurante. Mudamos tudo, onde é o salão era a garagem. Só não tirei o fogão a lenha porque fiquei com dó”, conta. Na casa, assim como na maioria dos estabelecimentos de Tiradentes, prevalece o ditado de que o apressado come cru. A comida é sempre fresquinha, preparada na hora. Por isso, a dica para quem quer percorrer os restaurantes da cidade histórica é deixar a ansiedade em casa e aproveitar cada momento do saboroso circuito. Até mesmo a espera.

  1 peça de 1 kg de lombinho  200 ml de vinho branco seco  Tempero caseiro, manjericão, alecrim e pimenta-do-reino a gosto  3 colheres (sopa) de banha de porco.

Como fazer lombinho à moda caipira
Com a ponta de uma faca fina e afiada, fazer furos no lombinho. Passar o tempero na carne e regar com o vinho. Pôr as ervas e levar à geladeira, coberto, por dois dias. Levar ao fogo com o caldo do tempero e com a panela tapada. À medida que for secando, pingar água e virar a carne, até que fique dourada e cozida por igual. Servir acompanhado de couve, arroz, ovo frito e mandioca.
Receita fornecida por Mercês Aparecida Barbosa,
de Tiradentes: (32) 3355-1911

LUIZINHO LOPES - FALAS PERDIDAS (exclusiv. CSDT)

Autenticidade, poesia e música popular brasileira dão o tom do novo álbum Falas perdidas, do cantor, compositor e violonista  natural de Pirapora - MG a vários anos  morando em Juiz de Fora.
A apresentação integra o projeto Central de compositores, em edição especial dedicada ao músico.
Falas perdidas foi financiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura Murilo Mendes, mantida pela Prefeitura de Juiz de Fora e gerenciada pela Funalfa, e traz 14 faixas que destacam a forte identidade mineira do compositor. A quinta produção do artista carrega impressões colhidas em turnê realizada em Portugal e Espanha, em 2015, que também renderam frutos musicais, a exemplo da canção Céu de Lisboa.
Praticamente todo acústico, – com exceção da guitarra elétrica em duas canções - “Falas Perdidas” contou com a presença de 19 músicos, incluindo o consagrado quarteto de cordas carioca, o Quarteto Bessler.  Destaque para a participação de Ricardo Itaborahy (piano), que conduziu a produção, direção musical e os arranjos do disco (exceto “Profetaria”, arranjo do maestro paulistano Roberto Lazzarini), Toninho Ferragutti (acordeom) e Bré Rosário (percussão).


Luizinho explica que suas músicas, algumas compostas há um ano e outras mais recentemente, representam suas experiências e percepção de vida. Estou muito feliz porque esse disco reflete o melhor trabalho que eu já produzi. Criar é sempre um exercício, e eu compus essas canções num período muito difícil da minha vida. Elas vieram como purgação, como forma de soltar ou jogar para fora os meus sentimentos. Me dei essa chance e acredito que deu muito certo essa escolha.

Biografia
Luizinho Lopes é natural de Pirapora (MG). Aos treze anos de idade mudou-se para a cidade de Juiz de Fora (MG), onde mais tarde graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em 2007, concluiu pós-graduação na primeira turma de Cinema Documentário da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro.
Iniciou a carreira musical no final dos anos 70, integrando o grupo Vértice de Juiz de Fora. Gravou os discos “Nem tudo o que Nasce é Novo” (1990), “Sertão das Miragens” (2002), “Noiteceu” (2008),  “Luizinho Lopes – CD\DVD - Ao Vivo (2014), e “Falas Perdidas” (2016). Em 2015, realizou turnê em Portugal (Lisboa, Porto e Amarante) e Espanha (Santiago de Compostela). Em abril de 2016, apresentou-se no 2º FIP LIMA (Festival Internacional de Poesia de Lima)-  (Lima), no Peru.

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CANTO SAGRADO

ROBERTO CORRÊA - NO SERTAO

Roberto Corrêa nasceu em 1957, em Campina Verde – MG.  Mudou-se para Brasília para estudar física e descobriu seu destino: a música.
Fascinado pela viola caipira e pela viola de cocho, dedicou-se a explorar seus mistérios e a expandir seus limites.
Hoje é um dos mais importantes violeiros do Brasil. Sua atuação foi fundamental para o desenvolvimento do potencial de solista da viola. Instrumentista virtuose, compositor e pesquisador, Roberto Corrêa é reconhecido por seu talento e dedicação.
Sua discografia mostra a diversidade de sua expressão criativa, suas pesquisas são referenciais no universo da viola, e suas performances têm levado a viola caipira e a viola de cocho aos palcos de dezenas de países do mundo.


NO SERTÃO

(Kuarup, 1998)
Produzido por Nestor Sant’Anna.

Em parceria com Mauro Rodrigues, o violeiro Roberto Corrêa e um quinteto de cordas fazem leitura instrumental de músicas brasileiras com temática no sertão.
Em parceria com Mauro Rodrigues, o violeiro Roberto Corrêa e um quinteto de cordas – montado especialmente para a gravação – fazem leitura instrumental de músicas brasileiras com temática semelhante. Todas as letras musicadas falam sobre o sertão, de Luar do sertão (Catulo da Paixão Cearense) a Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), passando por Noites do sertão (Tavinho Moura e Milton Nascimento).

Destaque para "sobradinho" (Sá e Guarabyra)
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CANTO SAGRADO

domingo, 16 de abril de 2017

FELIZ PASCOA A TODOS


LIMA JR - COLETANEA - (exclus. CSDT)

Lima Júnior é natural de Estrela, no município de Jordânia, Vale do Jequitinhonha, mas foi em Almenara, onde morou muito tempo, que deu início a sua carreira de cantor e compositor. Atualmente mora em Vitória da Conquista – BA. Sempre foi considerado pelos admiradores e críticos musicais como um dos mais criativos cantores/compositores de Minas.

Entre 1984 e 1985 morou em Belo Horizonte, onde estudou harmonia e canto na Escola de Música de Minas, de Milton Nascimento. Em BH, Lima Jr. não teve a mesma experiência de se apresentar na noite, como a maioria de seus companheiros da música. Por outro lado, dedicou-se muito ao “santo oficio” da composição, sem dúvida a sua paixão maior.

Participou de gravações de amigos como Paulinho Pedra Azul, Gonzaga Medeiros e Lucinho Cruz. Músicas de sua autoria foram gravadas por Saulo Laranjeira, Rubinho do Vale, Jackson Antunes, Carlos Farias, Banda Falamansa, Eskazero, Flor Serena e Trio Jerimum, entre outros. Como festivaleiro, teve destacada participação com prêmios em alguns dos mais importantes festivais de música do Brasil, como Avaré/SP, Maceió/AL, Salvador/BA e cidades de Minas Gerais e Tocantins.
*É com muito carinho que apresento a vocês Graco Lima Jr. cantador e poeta do vale, nesta belíssima postagem recolhi 25 cantigas de três discos incluindo faixas bônus "curvas medievais" gravada ao vivo em homenagem ao menestrel Elomar e "prosa mineira" (ambas não originais dos discos abaixo)
- Um beija flor me avisou
- Xamã
- Bordado de amor 
Coletanea exclusiva Canto Sagrado da Terra.
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CANTO SAGRADO

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS


Em Capivari, localizado no Alto Jequitinhonha, nos surpreendemos com as belezas naturais que enchem os olhos. Lá, está localizado o Pico do Itambé, que oferece uma panorâmica de todo o Alto Jequitinhonha, e por ser um ponto culminante da região e de suma importância, foi um dos principais fatores da criação do Parque Estadual do Pico do Itambé, em 21 de janeiro de 1998.

O parque abriga riquezas naturais como cachoeiras, cursos d’água e diversificada vegetação. Abrange em seus domínios, várias nascentes e cabeceiras de rios das bacias do Jequitinhonha e Doce, além do Pico do Itambé com seus 2.002 metros. Possui também uma fauna bastante rica, que alia-se a diversidade florística e aos recursos hídricos, garantindo grande potencial turístico para a região.

Além do parque, há também em Capivari cachoeiras, como a do Amaral e a dos Coqueiros. Como atrativos culturais encontramos o Vilarejo, um “city-tour” que passa pelos principais pontos turísticos da localidade, incluindo as igrejas, o casario e os produtores de artesanato. Visitar Capivari é se encantar pelas belezas turísticas da região e contribuir solidariamente com os moradores e a comunidade.


População: 490 habitantes

Sede: Serro

Distância de Capivari a Serro: 27 km

Acesso a Serro: estrada de terra.

Infra Estrutura: telefonia fixa, água (nascente) e energia elétrica.

Atrativos Turísticos

Naturais: Parque Estadual do Pico do Itambé, Pico do Itambé, Cachoeira do Amaral, Cachoeira dos Coqueiros, Cachoeira do Tempo Perdido, Serra e Pico do Raio e Serra da Bicha.

Culturais: Vilarejo e Sempre-vivas.

Religiosos: Festa de Santo Antônio, Festa de São João, Festa de Nossa Senhora Aparecida e Festa de São Geraldo.






DELICIAS DE MINAS



FRANGO CAIPIRA COM MACARRÃO E TUTU
DA TRADIÇÃO À CRIATIVIDADE
Alimento da fé
Sob as bênçãos de Nossa Senhora de Abadia, a receita chega de   Romaria, a 483 quilômetros da capital. Na pequena cidade de aproximadamente 3,5 mil habitantes, a religiosidade não fica apenas no nome. É o cartão de visitas do lugar, que chega a receber milhares de visitantes ao longo do mês de agosto. Além de festejar a padroeira, no dia 15, a comunidade faz reverências a Padre Eustáquio, missionário holandês que, antes de chegar à capital, passou uma década na cidadezinha. E, se a fé alimenta a alma, durante as festividades não podem faltar divinas iguarias para cuidar do corpo. Entre os encarregados dessa missão estão Simone da Silva Ribeiro e Marina Alves da Silva, ambas moradoras da comunidade rural de Santa Fé. Entre os pratos típicos servidos nas barraquinhas, elas concordam que o frango caipira com macarrão e tutu é o campeão de audiência. “Também preparamos a receita na Festa de Reis. Não pode faltar, pois o povo adora”, fala Marina. E motivos para tamanho sucesso não faltam. Afinal de contas, não há como discutir que frango caipira tem lugar de honra na vasta culinária mineira. Ao serem acomodadas na mesa, as panelas exalam aroma sem igual. E, já na primeira garfada, o tempero se encarrega do resto: encantar plenamente.
Como fazer Frango caipira com macarrão e tutu
Em uma panela grande, aquecer o óleo e refogar a cebola, o alho, o açafrão, o frango e o sal. Quando dourar, cobrir com água e deixar cozinhar, com a panela tapada, por cerca de 40 minutos. Pôr o macarrão e cobrir novamente com água. Pôr o cheiro-verde e deixar cozinhar. Para o tutu, bater o feijão, com o caldo do cozimento, no liquidificador. Se necessário, pôr um pouco de água para bater. Em uma panela, aquecer o óleo e fritar o bacon, a linguiça, a cebola, o alho e o sal. Sem escorrer a gordura, pôr o feijão batido, misturar e pôr um pouco de água. Quando começar a ferver, pôr a farinha aos poucos e mexer. Decorar com as rodelas de ovo cozido e cheiro-verde. Servir acompanhado do frango com macarrão.
Receita fornecida por
Simone da Silva Ribeiro e
Marina Alves da Silva,
de Romaria: (34) 9985-1470/(34) 9942-6125

sexta-feira, 14 de abril de 2017

SAULO ALVES - DESABOIO - (exclus. CSDT)

Um Aboio Torto | Paulo Nunes |
Este trabalho poético-musical descreve a ocupação do Cerrado mineiro pelo avanço da pecuária e da agricultura, processo que forjou grande parte do atual território nacional. Chegaram naqueles sertões gado e homem, através do aboio, cantiga monótona entoada pelo vaqueiro para o controle e orientação da boiada e quiçá para a sua própria orientação. E homem e gado formaram quase que uma só civilização, uma só cultura, amarrada a palha de milho, couro de boi e corda de viola. Mas estes tempos heroicos e míticos são passados, pouco restando deles, e vive-se, de umas décadas para cá, o processo de acelerada urbanização deste vasto território e de violenta industrialização das cidades e do campo, feita de forma irracional e destrutiva. No entanto, não se trata, aqui, de dar ao Demo o nome Progresso, mas apontar o fato de que o Sertão/Cerrado mineiro foi quase que destruído na sua totalidade — e esta onda de destruição continua avançando para o oeste e o norte do país, e para dentro das pessoas; e o fato de que grande parte da população deste território foi alijada das novas riquezas e, o que é pior, espoliada de sua antiga e rica cultura. Desaboio, um neologismo, é justamente a tentativa de descrever criticamente o momento em que esta cultura se perde do gado, do contato da natureza, do seu tempo e de si própria e assim, num aboio torto, segue numa falsa direção.

O CD Desaboio, de Saulo Alves, é a concretização de um projeto que teve início em 2006 em parceria com o poeta e letrista Paulo Nunes. O longo e cuidadoso trajeto de confecção do disco — e do livro-encarte que o acompanha — reuniu um mutirão de colaboradores, como os músicos Victor Mendes, Dami Baz, Pedro Ribeiro, Chris Arundhati, Uxía, Jean Garfunkel, Ricardo Vignini, Gustavo Sarzi, Helton Pop, Marcelo Berzotti (Jesus), Rafael Ramalhoso, Maurício Teixeira, Ser Tão Trio. Também participaram artistas visuais como Laycer Tomaz, Mário de Almeida e Silvio Diogo; e pesquisadores/professores: Ricardo Ferreira Ribeiro, Luiz Humberto Arantes e Regma Maria Santos.
No disco Desaboio, matrizes musicais como a toada sertaneja, o ritmo da congada, a folia de reis marcam os enlaces da viola com diferentes manifestações da música popular brasileira, além de diálogos com o rock’n-roll, o fado, a canção latino-americana.
O trabalho musical, poético, conceitual relaciona-se ao contexto da destruição do Cerrado, em suas nuances políticas, sociais e culturais. As letras compostas por Paulo Nunes tematizam tanto acontecimentos que podem ser localizados no tempo e no espaço — como o represamento das águas para a construção da barragem de São Simão, em Goiás, no ano de 1975 (A queda); ou o assassinato de Chico Mendes, no Acre, em 1988 (Violeiro do Norte); contextos ecológicos e políticos gerais (migração, ressecamento dos rios, solidão urbana); bem como veredas afetivas e existenciais, próprias da arte do que não tem nome.
Desaboio, CD e livro-encarte, busca aguçar escutas e olhares na direção do artesanato da convivência e do trabalho conjunto, da poesia do repique da viola, da roda do mundo da comunidade, segredos contados que insistem em girar em abraços de encontro.
O disco, dedicado à avó de Saulo Alves, Alice Alves de Oliveira (1922-2014), também faz um tributo ao trabalho do poeta Juca da Angélica (José Joaquim de Souza), nascido em 1918 em Lagoa Formosa, Alto Paranaíba (MG), nas proximidades de Patos de Minas (cidade natal de Paulo Nunes) e Ituiutaba (cidade de Saulo Alves).

Recomendo.
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CANTO SAGRADO

quarta-feira, 12 de abril de 2017

RENATO CAETANO - QUE VIOLA É ESSA ? (exclus. CSDT)



Renato Caetano, violeiro, compositor, professor, mestre em música pela Escola de Música da UFMG vem, desde 2007, trabalhando sua carreira solo pautada na mistura entre a tradição com influências do mundo contemporâneo, no qual as fronteiras e as separações estão, cada vez, mais tênues. Essa mistura cultural é realizada através da viola de dez cordas, conhecida, também, como viola caipira.
Apesar de já trabalhar com a música desde muito antes, sua carreira de violeiro se iniciou em 1999, com uma participação no show de Pena Branca e Xavantinho, com o Trio Verso e Viola. Foi regente e diretor musical da Orquestra Mineira de Violas de 2002 a 2005 com várias apresentações, dentre elas, uma como convidado de Sérgio Reis quando do seu show de aniversário, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Em 2005 foi diretor musical e arranjador do CD Concerto Caipira,da Orquestra. Foi membro do grupo Novos Violeiros, apadrinhado por Chico Lobo, de 2003 até 2006 com apresentações em várias casas de shows de Belo Horizonte.
Em 2007, foi o violeiro do Grupo Viola Urbana que mescla o som da viola com as influências da MPB.
No seu trabalho e na sua carreira, Renato procura trabalhar com arranjos que buscam a fusão de estilos que vão desde a tradição violeira, que se mescla com o blues, o rock e o jazz, e, também, com outras influências contemporâneas que, por acaso, se fizerem presentes no caminho. Essa miscigenação vem tendo grande aceitação e vem rendendo convites para se apresentar em vários locais pelo país - como, por exemplo, em festivais de cultura popular, como o de São Jorge/GO (2006) - e até fora dele, podendo, aqui, citar as 3 apresentações, no ano de 2009, em Lisboa, uma delas, com a presença do embaixador do Brasil em Portugal.
Essa mistura entre os vários estilos que compõem a viola de Renato Caetano se materializou na produção, em 2009, do seu primeiro CD “QUE VIOLA É ESSA?”, cujo lançamento ocorreu no referido ano no Teatro do Colégio Imaculada com lotação esgotada.
Renato Caetano levou essa nova forma de tocar viola à Expocachaça nos anos de 2006, 2008 e 2014. Nesse último ano fez a abertura do show do 14 Bis.
Desde 2007, Renato Caetano faz parte do projeto Causos e Violas das Gerais (SESC MINAS) com o qual já visitou várias cidades do Estado de Minas Gerais. Também pelo SESC MINAS,participou do projeto Canto & Viola (2011), que culminou na produção do CD que leva o mesmo nome, no qual participa com duas faixas.
No ano de 2008 foi convidado a abrir os shows de Renato Teixeira e de Geraldo Azevedo, ambos no Music Hall em Belo Horizonte. Além disso, no mesmo ano, participou, dessa vez como convidado, da gravação do DVD Viola Urbana ao Vivo, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
No ano de 2010 participou do festival de rock e blues intitulado VITROLA FESTIVAL DE MÚSICA na cidade de Viçosa. No ano seguinte foi convidado para tocar no CULTURA NA CALÇADA, evento em Belo Horizonte realizado em uma banca de revista com presença de grandes bandas de rock da cidade.
Em 2011 e 2014 levou sua viola ao blues mineiro, participando do HORIZONTE BLUES FESTIVAL, sendo a segunda apresentação realizada no Cine Theatro Brasil Vallourec. Nesse último participou do documentário BLUES HORIZONTE, no qual falou sobre as várias facetas da viola.
Em 2013, foi agraciado com o prêmio Revelação Solo no Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira.
Em 2015, lançou seu novo projeto "As Dez Cordas de Liverpool" - Um Tributo violeiro aos Beatles com 2 apresentações de casa lotada no Teatro Júlio Mackenzie - SESC Palladium em março desse mesmo ano. Em 2016, fez o lançamento do CD desse projeto que possui o mesmo nome, no teatro Bradesco com grande presença de público.
Em 2016, além do CD AS DEZ CORDAS DE LIVERPOOL, lançou, também o projeto VIOL-A-ÇÃO, dentro do Canto e Viola, no Teatro de Câmara do CIne Theatro Brasil Vallourec. Esse projeto, realizado com banda, é composto por canções autorais do violeiro que, pretende-se, se tornará o novo CD.
Em 2013 concluiu seu mestrado na Escola de Música da UFMG, cujo tema é: “A Tradição e a contemporaneidade na Viola de dez cordas”. Renato Caetano ministrou, por 18 meses, disciplina de Viola de dez cordas na escola de música da UFMG.
Gravou os seguintes CDs;
- Concerto Caipira – Orquestra Mineira de Violas – 2005
- Violando Fronteiras – Vários - 2007
- Que Viola é Essa ? – Renato Caetano – 2009
- Canto e Viola – Vários (SESC-MG) – 2011
- As Dez Cordas de Liverpool - Renato Caetano - 2016
Gravou o seguinte DVD:
- Renato Caetano “Ensaios” – 2013
Foi diretor musical dos CDs citados abaixo:
- Concerto Caipira – Orquestra Mineira de Violas – 2005
- Que Viola é Essa ? – Renato Caetano – 2009
- Nas Águas do Bem Querer - Pinho – 2010
Participação, como convidado, nos CDs
- Nas Águas do Bem Querer - Pinho – 2010
- Moda de Rock – Ricardo Vignini e Zé Helder – 2011
- O Mundo Não é Só Eu – Djambê – 2012
Participação, como convidado, nos DVDs
- Viola Urbana Ao Vivo – 2008

*A faixa 5 (Menininha) do original foi trocada por Eleanor rigby dos Beatles tocada na viola pelo Renato Caetano, devido problemas de audio (pulando) na hora da ripagem do cd, com varias tentativas sem sucesso, espero a compreensão de todos que venha interessar pelo disco.

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domingo, 9 de abril de 2017

DELICIAS DE MINAS



Montes Claros é um verdadeiro maná para quem gosta da boa mesa. Como diz um velho morador da zona rural, só mesmo colocando “rédea na boca” para não cair em tentação o tempo todo. Em alguns casos, o melhor mesmo é deixar o apetite falar mais alto e provar de tudo. 

Arroz com Pequi e Carne de sol
Receita de Montes Claros / Leônidas Lafetá


Ingredientes:
1 kg Carne de sol
1 Pimentão vermelho e amarelo
2 cebolas
4 dentes de alho
Salsinha e cebolinha
Arroz parbolizado
Azeite
Sal e pimentão do reino a gosto
Bacon
Modo de preparo:
Cortar a carne de sol em tiras ou lascas.
Refogar a carne no óleo vegetal ou se preferir use azeite.
Reservar.
Refogar o bacon picado em cubos pequenos.
Cozinhar o pequi numa panela com sal (a gosto) até ficar macio.
Reservar a água do cozimento.
Picar o alho em cubos bem pequenos
Refogar na gordura em que a carne foi frita.
Picar o tomate em cubos pequenos
Picar a cebola, pimentão vermelho e amarelo em tiras finas
Refogar os legumes (na gordura da carne) 1o o alho, depois cebola e em seguida os pimentões.
Pegar uma panela grande.
Misturar todos os ingredientes.
Acrescentar o arroz e regar com a agua do cozimento do pequi aos poucos.
Fazer mais molhadinho porque o autentico arroz com pequi de Montes Claros deve ser comido com farinha de mandioca em cima.
Salpicar com salsinha e cebolinha e/ou coentro.

CÂNDIDO CANELA - 100 ANOS (exclus. CSDT)

Já que estamos na região aproveito para postar um belíssimo disco de tributo ao poeta escritor Cândido Canela da cidade de Montes Claros.
Teve a participações de vários artistas renomados da região.

Nasceu em Montes Claros(MG), aos 22 de agosto de 1910. Tabelião do 1º Ofício, Vereador à Câmara Municipal de Montes Claros por vários mandatos. Humorista satírico, inspirado trovador, publicou LÍRICA E HUMOR DO SERTÃO e REBENTA BOI. Membro da Academia Montesclarense de Letras. 
Certa vez, a jovem Maria do Rosário Maia, em conversa com Cândido, disse-lhe: “- O que mais me impressiona nos seus poemas, Cândido, é a naturalidade com que você os escreve. Da naturalidade do caipira que aparece no ranchinho de capim, comendo rapadura”. E o Cândido lhe respondeu: “- Ah, meus poemas são conversas de beira de fogão. Colhidos diretamente da fonte, como dizem. Meu primeiro livro, por exemplo, ‘Lírica e Humor do Sertão’, passei dez anos escrevendo; quando o comecei, tinha dezessete anos de idade.
Fiquei muitos anos conversando com os meus personagens. Considero este o meu melhor livro. Acho que é um erro, pois livro é como se fosse filho da gente e é até pecado achar um filho melhor do que o outro. Mas eu gosto muito mais dele!”. (Depoimento publicado no Diário de Montes Claros, de 26/27 de janeiro de 1980).
Cândido Simões Canela nasceu na cidade de Montes Claros, no dia 22 de agosto de 1910. Filho de Antônio Canela e de dona Luzia Simões Canela. Concluiu o curso primário na sua terra natal, na Escola Normal de Montes Claros, no ano de 1929. Contista e poeta filiado à escola de Catulo da Paixão Cearense. Cândido Canela morreu no dia sete de março de 1993.

 
Fonte(s): www.revista.agulha.nom.br/ccanela01.html

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CANTO SAGRADO 

PEDRO BOI - CORAÇÃO ESTRADEIRO (exclus. CSDT)

Como estamos postando o disco coletânea do Grupo Agreste lembrei de um disco muito raro (vinil) de um integrante musico e compositor do Agreste Pedro Boi.

Violonista, compositor, cantor e pesquisador de fatos verídicos de sua região, no norte das Minas Gerais, relacionado à luta pela terra, a guerra entre grileiros e posseiros, Pedro Boi transforma tudo isso em música, além das letras românticas, caipiras, o jeito simples de ser e dizer o que pensa. Esse mineiro é um dos artistas brasileiros que luta pela música da terra.

Pedro Boi nasceu num 29 de junho. Pedro Raimundo dos Reis, o Pedro Boi é da cidade de Ibiracatu e veio para Montes Claros com sete anos de idade. Ele conta que seu primeiro instrumento foi a sanfona que ganhou de presente do pai. O primeiro cachê já recebeu com 11 anos de idade, quando tocou em uma festa de quadrilha.

Na maior cidade da região teria mais oportunidade. Começou tocando sanfona nos grêmios infantis ou onde houvesse uma festinha: fossem os quintais ou as salas da Vila Brasília. Dali veio a inspiração e o contato com seu primeiro parceiro, Ildeu Braúna.

Começou fazendo músicas para "tentar conquistar as menininhas". E como as conquistas apareceram: foram muitas as namoradas. As canções, às vezes, eram as mesmas. Mudava-se apenas os nomes das garotas.

A partir deste início, a parceria foi crescendo e novos interesses pairavam sobre sua cabeça: os problemas sociais, os conflitos, a ditadura vivida na pele. Tudo se refletia nas músicas que já apareciam, aqui e acolá, em festivais. Alguns modestos, como os da Escola Normal. Outros, mais arrojados, como o Festival Universitário (Fucap) e Festival Rímula.


Figura mais carismática, atraiu outros parceiros e interesses, surgindo assim o Grupo Agreste, banda de música montes-clarense. E bastaram algumas apresentações nas cidades do Norte de Minas para se consolidar a parceria dos rapazes. O cantador Téo Azevedo, então um veterano produtor em São Paulo, ouviu o grupo, gostou e viabilizou uma gravação.

Era o começo da década e 80 quando saiu o primeiro disco, pelo selo Cristal, que estorou como uma bomba, não só na região, mas em todo o Brasil. Carente deste tipo de música - a regional inteligente - foram parar na novela da TV Bandeirantes, "Rosa Baiana". As músicas eram Zumbi e Jaíba, parceria de Pedro Boi com o poeta Ildeu Braúna.

O segundo disco do Grupo Agreste foi lançado em 1982 e seguia o lado de obra prima do primeiro. Os sucessos, como a "Lenda do Arco Íris" e "Quebra Milho" (gravada depois pela dupla Pena Branca & Xavantinho, com participação de Renato Teixeira) ainda hoje repercutem nas reuniões informais e também nas formais, quando alguém sempre apanha um violão e se põe a cantar. O Grupo Agreste passou, como passou a Banda de Chico Buarque.

Pedro Boi continuou músico, compositor dos bons e, como o violão em punho, seguiu seu caminho compondo, agora não só com Braúna, mas também com Manoelito (José Manoel), Guita, Charles Boavista (ex-Grupo Raízes) e Téo Azevedo entre outros, mostrando a arte norte-mineira, no que ela tem de maior valor.

As parcerias renderam três discos, sendo dois em vinil e um CD.O primeiro disco, "Coração Estradeiro", chegou no fim da década de 80. Nele, uma mostra do caminho andado, dos amores passados, da vida vivida. Um retorno ao seu estado mais puro. Muita pesquisa, muita saudade. E o futuro para ser construído a partir dali.

Os shows foram se sucedendo, outras melodias foram sendo criadas, o segundo disco solo, em 1993.

"Passarim", ainda em vinil, mostrava não uma retomada,
mas um alerta. Não sobre ecologia, já em suas veias desde o início da caminhada ainda na distante Ibiracatu, hoje transformada em cidade progressista. Um disco sério, com um conteúdo para intrigar e instigar quem ouve.

E deste trabalho sério surgiram os olhos dos cantores nacionais. Como Sérgio Reis, que gravou "Passarim Cantadô". O mesmo aconteceu com Saulo Laranjeira.

Mas o progresso vem e vai. O vinil passou. Agora, sozinho, mais seguro de si, mais vivido, mais compositor e músico, com todas as experiências passadas. E o novo disco, em CD, traz "Passarim" com acréscimos e ainda contou com participações especiais de Saulo Laranjeira, Grupo Vocal "Nós & Voz" e Mariana
Morena. E que bons acréscimos, tão esperados. São músicas novas e regravações dos discos anteriores.

Para marcar este início, pois Pedro Boi reinicia sempre, reinventa o inventado. E cria. Agora, é parar e ouvir "Passarim", seguindo o sábio conselho do velho mestre Zé Coco do Riachão: "Quem qué aprendê vai e vai, que a temusia e a ceguêra de hum home, quando qué uma coisa, as vêz, é bem maió que ele."

Após fazer show por praticamente todas as cidades norte-mineiras, Boi partiu para a capital mineira, onde o trabalho de divulgação foi seu principal objetivo. Ali cantou em diversos eventos e formou a Banda do Boi Bonito, que é especialista em apresentações de forró. "Mas o forró legítimo, aquele de pé de serra", diz ele, influenciado por Luiz Gonzaga e Dominguinhos.

Disco digitalizado de vinil em 320kbps
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CANTO SAGRADO

GRUPO AGRESTE - COLETANEA (exclus. CSDT)

Este ano esta fazendo 40 anos da formação do Grupo Agreste da cidade de Montes Claros, formado por jornalista, sociólogos, artista plásticos, o grupo teve projeção nacional com dois discos lançados na década de 80 (postados no blog).
Depois o grupo dissolveu e cada um seguiu seu caminho alguns membros como musico, compositor, escritor, lembrando que em 2015 faleceu Brauna o autor de "Tocador de boi" gravada por Sergio Reis.
Esta coletânea patrocinada pelo laboratório Vallée e revista Tuia ambos de Montes Claros é um exemplo de reconhecimento do Grupo para musica brasileira.
Acho que a remasterização de estúdio tirou um pouco da vida do original (sou fã de vinil) mas  estamos em 2017 e não em 1977.

Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO

quinta-feira, 6 de abril de 2017

TAU BRASIL - 1997 A 2011 (exclusividade CSDT)

Nascido na Fronteira dos Vales, o músico Tau Brasil é praticamente um patrimônio da rica cultura entre Mucuri e Jequitinhonha.
Neto de repentista, sua música nos oferece imagens e melodias da vida simples do interior, de um Brasil puro e verdadeiro. O artista tem influências de tradições e lendas do norte e nordeste mineiro, especialmente dos vales Mucuri e Jequitinhonha, regiões mineiras de reconhecida riqueza em cultura popular.
Em 1997 Tau Brasil lança seu primeiro disco "Raridades" onde  amplificou influências de xotes, frevos e guarânias.
Em 1999  lança o disco"Trem Bom Forró a Mineira" somente de pé de serra.
Novamente em 2002 é lançado o 2º disco somente de forró "Astronauta Apaixonado" abordou o forró em parcerias com Paulinho Pedra Azul e Luiz Figueiredo.
Tau Brasil passou uns anos em Portugal onde fez inúmeros shows e trouxe na bagagem "Pelas ruas de Lisboa" lançado em 2007. 
“Nas Trilhas do Mucuri”, lançado em 2011Tau toca em uma raiz até então não explorada pelo mineiro. “Nas Trilhas do Mucuri”, reúne canções baseadas nas tradições de história oral de sua infância, homenageando comunidades quilombolas, índios, rezadeiras, lavadeiras e trabalhadores do campo. Além disso, ele fez questão de deixar essa presença mais forte ainda, ao convidar cancioneiros da região para participações especiais, como Sérgio Moreira, de Teófilo Otoni, Carlos Farias, de Maxacalis, Efraim Maia, de Nanuque, Bilora, de Santa Helena de Minas, e Pereira da Viola, de São Julião.
Em 2013 Tau faz um tributo ao grande menestrel do rio gavião Mestre Elomar "Clariô Tau canta Elomar".

Atualmente, o compositor tem se dedicado ao show “Tau Pai, Tal Filho”, apresentado ao lado do filho Augusto Cordeiro, e que passeia por toda a produção de sua carreira.

*Se vc gostar de algum disco abaixo adquiri o original, vamos valorizar a obra do artista.


RARIDADE
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CANTO SAGRADO



TREM BOM FORRO A MINEIRA

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CANTO SAGRADO


ASTRONAUTA APAIXONADO

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PELAS RUAS DE LISBOA

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NAS TRILHAS DO MUCURI

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CANTO SAGRADO

domingo, 2 de abril de 2017

PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS


                                                A ROTA DO OURO E DIAMANTES



DELICIAS DE MINAS


3 kg de pé de porco cortados em pedaços grandes

3 colheres (sopa) de massa de tomate

4 dentes de alho socados com sal a gosto (se preferir, pôr mais alho)

Farinha de mandioca torrada

1 fio de óleo

Pimenta a gosto

Cebolinha a gosto

Como fazer Pé de porco
Lavar os pés de porco e ferventar. Escorrer e, com uma faca, limpar bem as peças e lavar novamente. Refogar no óleo, em uma frigideira o alho socado com sal. Em uma panela de pressão grande, pôr os pés de porco e cobrir com água. Pôr o alho refogado, pimenta e o extrato de tomate. Tampar e deixar cozinhar por 15 minutos após dar pressão. Retirar os pés de porco da panela e pôr em uma vasilha. Levar a panela com o caldo do cozimento ao fogo e engrossar com um pouco de farinha de mandioca, até dar um ponto mais ralo que o de pirão. Despejar o caldo sobre a carne, salpicar cebolinha e servir.

 Receita fornecida por Laura Gonçalves Domingos, de Itaúna: (37) 99122-4100

CANTUS QU4TRO (exclus.CSDT)



O Sul de Minas é berço de grandes talentos vocais, de intensa produção musical de gêneros diversos e de artistas cheios de criatividade e sensibilidade.Neste cenário nasce, em 2005, o grupo vocal Cantus Quatro. 

Histórias, causos e muita música. É assim o trabalho desse quarteto de Pouso Alegre que está despontando como uma grande revelação no cenário musical mineiro.
Com um repertório de composições próprias, feitas ao sabor das canções mineiras, e um elaborado garimpo de compositores regionais e releituras de clássicos da MPB, o Cantus Quatro tem se apresentado a plateias cada vez mais calorosas, arrebatando os saudosos da boa música e conquistando um público notadamente jovem.

O primeiro CD do grupo, gravado em 2011, foi produzido pelos

 músicos Cláudio Nucci (Boca Livre) e Giovanni Bizzotto e teve seu lançamento realizado no Teatro Municipal de Pouso Alegre, com casa lotada, e com a participação especial da cantora Dri Gonçalves e dos cantores e compositores Cláudio Nucci e Emilio Victtor.

 O grupo ainda desenvolve projetos, em Pouso Alegre e região, que visam revitalizar a cultura mineira. Entre esses projetos estão o “Bares de Minas” e o “Minas um canto e um conto”, que trazem na bagagem as histórias e as canções do Clube da Esquina. Em 2010, no projeto Bares de Minas, o grupo dividiu o palco Salão Nobre da Faculdade de Direito do Sul de Minas  com os irmãos Lô Borges e Márcio Borges. Em 2011, no Ginásio do Colégio São José, o grupo dividiu o palco com os músicos e compositores Fernando Brant, Tavinho Moura e Toninho Horta.

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CANTO SAGRADO

sábado, 1 de abril de 2017

3 BRASIS - CHICO LOBO -MÁRCIO MALARD - PAULO SÉRGIO SANTOS (exclusividade CSDT)

O Projeto 3 Brasis conta nossa história através do ponteado da viola, seja na lida do
campo, da contemplação da natureza, dos causos contados entre amigos, da cultura de
devoção ou das felicidades e tristezas que o amor traz.
Pode-se dizer que a viola caipira é hoje, a grande porta-voz de uma cultura de raiz e interiorana. 3 Brasis busca com intuito de “construir pontes” entre a tradição e o contemporaneo, apresentando uma nova proposta, expandir a expressão da viola para além do regional, iniciativa esta, inédita no mundo da música
de viola.
A viola traduz em seus acordes a simplicidade e virtuosidade do caipira, mas 3Brasis busca desempenhar o papel de ponte entre o som das raízes do interior de Minas e o som produzido no presente em diversas leituras e releituras, dialogando através de parcerias envolvendo encontros com três dos mais reconhecidos instrumentistas brasileiros, Chico Lobo, Márcio Malard e Paulo Sérgio Santos.
Seguindo as influencias e características de cada um desses músicos instrumentistas e o som enriquecido pelos seus talentos, vem ajudar o público a compreender, se encantar a apoiar a preservação do que há de mais autêntico na cultura regional brasileira.
*Miriam Gontijo
 
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Os Músicos :Chico Lobo


A viola é um instrumento mágico com milhares de possibilidades, da afinação ao toque. Reconhecido como o mais brasileiro dos instrumentos é capaz de encantar qualquer ouvinte, quando tocada com sensibilidade, carinho e experiência. Ela traduz em seus acordes a simplicidade e virtuosidade do caipira.

O ponteado da viola conta a nossa história - seja da dura lida no campo, da contemplação da natureza, dos causos contados entre amigos, da cultura de devoção ou das felicidades e tristezas que o amor traz. Dessa forma, pode-se dizer que a viola caipira é hoje, a grande porta-voz de uma cultura de raiz e interiorana.

Este instrumento encantador se faz presente na vida de Chico Lobo desde os seus 14 anos de idade. Ele é violeiro, folclorista atuante, cantador, compositor,arranjador, produtor e diretor musical, apresentador de TV e rádio, colunista e escritor.
Raro um artista agregar reconhecido talento em tantas atividades. E todas elas dedicadas a difusão da cultura da viola caipira.

Em sua carreira de mais de uma década, Chico já se apresentou em países como Itália,
Canadá, Chile, Portugal, China onde representou o país com 11 shows ano passado na
ExpoXangai;
- Lançou seu 1º DVD, o “Viola Popular Brasileira” - pioneiro em seu gênero artístico, no Brasil;
- É Diretor Musical dos espetáculos multiculturais, “O Homem que a Terra Canta” e “Festejos da Terra”, no IV e VI Encontro de Culturas de Serpa (Portugal) - respectivamente em 2007 / 2009 / 2010 -, os quais reuniu artistas de Portugal, Brasil, Espanha e Cabo Verde.
Apresenta repertório de folias, catiras, lundus, reisados, modas de viola e cateretês.

Além de percorrer com maestria por todos esses ritmos, o artista ainda é um exímio contador de causos.Apontado pela crítica como um dos mais ativos e efetivos violeiros no processo de valorização e divulgação da viola caipira no cenário brasileiro e mundial, Chico Lobo tem o orgulho de ser compositor e cantador caipira, demonstrando enorme respeito por este instrumento encantador.

Sem dúvida, hoje Chico Lobo é um dos expoentes do Brasil. Mas, sobretudo ele busca
desempenhar o papel de ponte entre o som das raízes do interior de Minas e o som
produzido no presente em diversas leituras e releituras, sempre a partir da viola caipira.

Isto a fim de ajudar o público a compreender, se encantar e apoiar na preservação do que há de mais autêntico na cultura regional brasileira.

Os Músicos : Márcio Malard


É um dos mais experientes músicos em atuação no Brasil. É seguramente um dos violoncelistas brasileiros que mais ocuparam a cadeira de primeiro violoncelista de uma orquestra sinfônica - ficou 37 anos à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira, com a qual excursionou à Europa, Estados Unidos e Canadá.

Tocou nas mais famosas salas de concerto do mundo,entre elas o Carnegie Hall de Nova Iorque, o Concertgebouw deAmsterdã,a Salle Pleyel de Paris e o Queen Elisabeth Hall de Londres.

Participou no Japão nas turnês da The World Phillarmonic Orchestra sob a regência do Maestro Giuseppe Sinopolli. Membro do Quarteto da Guanabara, foi fundador do "Rio Cello Ensemble", com o qual excursionou pela Europa com Wagner Tiso. A sua versatilidade
também na música popular proporcionou encontros com grandes expressões artísticas
como Tom Jobim, Maria Bethânia e Caetano Veloso.

Os Músicos : Paulo Sérgio Santos


é o mais antigo membro do Quinteto Villa-Lobos, primeiro-clarinetista do Teatro
Municipal e solista-convidado de diversas orquestras sinfônicas. Dividiu o palco com Ana Botafogo em turnê nacional e com Teca Calazans em Paris. O músico se apresentou ainda com Joel Nascimento, Sivuca, Guinga e Ney Matogrosso no Brasil, Japão, Europa e EUA. Como jazzista, já abriu o Free Jazz Festival.

Apesar de ser clarinetista, foi com o sax soprano que ele integrou a Filarmônica Mundial regida por Lorin Maazel em 1986. Hoje ele se exprime em ambos os instrumentos, mas em seu trabalho de estúdio usa diversos outros sopros O precioso CD 3 Brasis tem o objetivo de reunir três expressões marcantes e distintas da música brasileira de
qualidade numa linha focada nos toques regionais brasileiros da viola.