"SOU DA TERRA DO OURO, DAS SERRAS AZUIS,DOS CAMPOS GERAIS, SOU DO MUNDO, SOU MINAS GERAIS"
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quarta-feira, 27 de junho de 2018
CLAUDIA MANZO - AMERICA POR UNA MIRADA FEMININA (EXCL. CSDT)
Nesta postagem venho apresentar a todos o belo trabalho da chilena Claudia Manzo radicalizada em Belo Horizonte onde encontrou terra fértil para sua musica, com participações de vários artistas entre eles as mineiras Déa Trancoso e Irene Bertachini, um encontro de culturas e uma única linguagem
A Musica.
A artista Claudia Manzo experimentou diversas linguagens em sua trajetória. Dança, teatro, Música! Nascida na cidade de Santiago, capital do Chile, iniciou sua carreira como cantora em 2000 cantando em festivais e eventos particulares. Desde então, encantada com o repertório latino, a cantora decide extrapolar as fronteiras da América. Em 2006 viaja para Porto Rico, e em 2011 para o Peru, a fim de conhecer a cultura afroperuana. Nestes intercâmbios musicais, mergulha nos mais diversos ritmos como o Landó, Festejo e Vals Peruano. Formou-se como cantora popular na Universidade chilena ARCIS e em outubro de 2011, mudou-se para o Brasil onde foi aluna do curso de canto na “Bituca”, Universidade de música popular em Barbacena. Desenvolvendo seu trabalho autoral e de releituras do repertorio latino em diversos formatos, Claudia Manzo já se apresentou em palcos e centros culturais em Belo Horizonte, casa de shows Granfinos, Museu da Moda, Casa África Brasil, Sesc Palladium, Cine Theatro Brasil, Praça 7 (Palco Virada cultural 2015) e outros. Foi também convidada pela companhia Estandarte para duas edições do POCAR, Festival realizado em Conceição da Barra, ES. Realizou participações especiais com Coplas al Viento, Déa Trancoso, Iaiá Drummond, e Urucum na Cara, onde foi convidada para acompanhar a cantora colombiana Inês Granja, no festival “Vozes dos Mestres” na Funarte. Claudia participa do ENANGRA 2015 no Rio de Janeiro onde divide palco com o grupo Tarancón, João Arruda e Katya Teixieira. Por dois anos consecutivos trabalha no programa Valores de Minas onde é encargada da preparação vocal e musical dos alunos do projeto e também participa da Escola Livre de Artes ARENA da cultura como professora de canto. Participa do Verão de Arte Contemporânea 2016 apresentando o seu show com casa lotada na sala multiuso do CCBB durante dois dias. Participa do projeto ELAS no Cine Theatro Brasil Vallourec, com seu show autoral . Faz parte do grupo de compositoras A CORDA onde divide palco com compositoras do cénario musical de BH. A cantora é ainda preparadora vocal do coletivo teatral “Bacurinhas” do espetáculo “Calor na Bacurinha” , fundadora e ex-regente do bloco de carnaval feminista bRUTA Flor, composto exclusivamente por mulheres . Participa do lançamento do livro "Teatro Latinoamericano em diálogo" da chilena diretora e professora de teatro Sara Rojo. Faz parte, apresentando, da primeira mostra de mulheres compositoras em Belo Horizonte, Mulheres criando, também do projeto "(vi)vidas por Elas" no Espaço Suricato. Apresenta na "noite cantautores" da Mostra cantautores. Divide A noite com a banda Alpercata no projeto Encontros Acústicos. No mês de Maio abre o projeto "Musica na escadaraia" do Museo Memorial da Vale. Faz gravação com o músico chileno para o projeto APTO.session, participa do Festival internacional de compositoras SONORA BH .Faz participação especial no show da cantora mineira Mayra Baldaia. Apresenta na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa com o show "Latinoamericanas" no Seminario Minas Afrolatina no dia internacional da mulher negra latino-americana e caribenha. Realiza a Direcão musical do Espetáculo "Guerrilha", onde participa também performando. Faz a preparação vocal de artistas Belo Horizontinos, Rafael Ventura,Sidarta Raini, Augusto Brant,Marcelo Veronez, entre outros e participa na gravação do disco deste último como convidada especial. Faz participação especial também da gravação do primeiro disco de Guilherme Ventura. Participa no lançamento do CD Revoada, De Irene Bertachini e Leandro Cesar. Colabora na orientação vocal do espetáculo “O dezerto” que teve sua estreia em dezembro 2016, da diretora chilena Sara Rojo. Realiza a coordenação geral do Festival Internacional de Compositoras Sonora na sua primeira versão no Chile.Realiza participação especial no lançamento do disco “Nossa Casa” do músicista integrante da banda Graveola José Luis Braga. Atualmente está na circulação do seu CD intitulado “América por uma mirada femenina” lançado em Agosto de 2017 onde atúa como cantora, instrumentista,compositora, arranjadora, diretora e produtora musical, e como integrante da “Orquesta Atípica de Lhamas”.
Dotada de uma musicalidade marcante com uma voz expressiva, Claudia é uma artista que no palco, nos leva por diferentes viagens poéticas e imaginárias. (Juan Carlos Carvajal, barítono chileno)
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO
domingo, 24 de junho de 2018
PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS
Visite o site:http://www.aiuruocaminas.com.br/
História de Aiuruoca
Aiuruoca é um município pequeno com
pouco mais de seis mil habitantes, localizado na Serra da Mantiqueira no
Sul de Minas Gerais, foi desbravado pelo Padre João de Faria Fialho em
1692, todavia a cidade foi fundada no de 1706 pelo taubateano João de
Siqueira Afonso.
Abaixo consta um trecho da carta de
Bento Pereira de Sousa Coutinho endereçada ao governador geral do
Brasil, D. João de Lencastre em 29 de julho de 1694.
“De frente a Villa de Taubaté, dizia
elle, quatro ou cinco dias de viagem se acha estar o Rio Sapucahi e
descendo da direita da dicta villa para a de Guaratinguetá, tomando a
estrada real do sertão 10 dias de jornada para a parte norte sobre o
Monte de Amantiquira, quadrilheira do mesmo Sapucahi, achou o padre
Vigário João de Faria, seu cunhado Antonio Gonçalves Viana, o Capitão
Manoel de Borba e Pedro de Avos, vários ribeiros com pintas de ouro de
muita conta: e das campinas da Amantiquira, cinco dias de jornada,
correndo para o norte, estrada também geral do sertão, fica a serra da
Boa Vista, d’onde começam os campos geraes até confinar com os da Bahia:
e da Serra da Boa Vista até o Rio Grande são 15 dias de jornada cujas
cabeceiras nascem na Serra Da Juruoca, defrente dos quaes serros até o
Rio do Guanhanhães e em Monte de Ebitipoca tem 10 léguas pouco mais ou
menos de circuito, toda essa planície com cascalho formado de safiras e
de frente aos mesmos Serro da Juruoca para a parte da estrada caminho do
oeste pouco mais ou menos esta distancias são muitos montes escalvados
pelos campos e muitos rios…”
Origem do nome
Aiuruoca é uma palavra de origem Tupi
(Ajuruoka) que traduz Ajuru como ”papagaio” e Oka como “casa”, ou seja,
“Casa de Papagaio”.
A Vila de Aiuruoca conquistou o título
de cidade a partir de 1834, desligando-se totalmente do munícipio de
Baependi, desta maneira Aiuruoca começou a se desenvolver, pois com a
escassez do ouro alguns garimpeiros se instalaram pela cidade, com o
intuito de trabalhar com a criação de gado e a agricultura.
O ponto turístico com maior destaque na
cidade é o famoso Pico do Papagaio, que está localizado no Parque
Estadual da Serra do Papagaio a uma altitude de 2.105 metros, além das
mais de oitenta cachoeiras catalogadas que tornam a cidade de Aiuruoca,
um pedaço do paraíso na Terra.
sábado, 23 de junho de 2018
DELICIAS DE MINAS
Ingredientes:
Para a massa
- 1,5 kg de batata cozida e espremida- 30 g de fermento para pão
- 250 g de manteiga de garrafa ou manteiga comum
- 8 ovos (seis para a massa e dois para pincelar)
- 1,2 kg de farinha de trigo
- 1/4 de queijo-de-minas ralado
- 100 g de queijo parmesão ralado
- 1.250 ml (um litro e um quarto) de leite fervido
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 1 lata de ervilha
- Sal a gosto
Para o recheio
- 1 kg de filé de frango cozido e desfiadoPara o molho
- 3 pimentões picados- 2 cebolas picadas
- 4 tomates picados sem pele e sem semente
- 1 molho de cheiro verde
- 1 lata de molho de tomate
Como fazer Sanduíche mineiro:
A massa
Numa bacia, pôr um copo de leite morno, o fermento de pão, o açúcar e três colheres (sopa) de farinha de trigo. Esperar cerca de 15 minutos, para a massa subir. Em seguida, juntar a batata espremida, a manteiga, os ovos inteiros, o restante do leite (frio), a farinha de trigo, os dois tipos de queijo e sal a gosto. Misturar com as mãos e deixar descansar por mais 20 minutos ao ar livre.
O molho
Refogar o tomate, o pimentão, a cebola, o cheiro verde e a massa de tomate, fazendo um molho mais encorpado.
A montagem
Untar um tabuleiro (40 cm x 30 cm) com óleo e forrá-lo com metade da massa. Fazer uma camada com o frango desfiado e cozido em pouca água. Jogar por cima o molho, uma camada de ervilha e cobrir com o restante da massa. Pincelar com dois ovos inteiros batidos. Assar por 40 minutos, em forno aquecido a 180 graus.
Numa bacia, pôr um copo de leite morno, o fermento de pão, o açúcar e três colheres (sopa) de farinha de trigo. Esperar cerca de 15 minutos, para a massa subir. Em seguida, juntar a batata espremida, a manteiga, os ovos inteiros, o restante do leite (frio), a farinha de trigo, os dois tipos de queijo e sal a gosto. Misturar com as mãos e deixar descansar por mais 20 minutos ao ar livre.
O molho
Refogar o tomate, o pimentão, a cebola, o cheiro verde e a massa de tomate, fazendo um molho mais encorpado.
A montagem
Untar um tabuleiro (40 cm x 30 cm) com óleo e forrá-lo com metade da massa. Fazer uma camada com o frango desfiado e cozido em pouca água. Jogar por cima o molho, uma camada de ervilha e cobrir com o restante da massa. Pincelar com dois ovos inteiros batidos. Assar por 40 minutos, em forno aquecido a 180 graus.
Recheado de fartura
A tarde está quente e o céu, muito claro, quando surge a
placa indicando o município de Rio Pardo de Minas, a 681 quilômetros de
Belo Horizonte. O corpo pede descanso e o estômago, um agrado. Na
Cantina da Vânia, na Travessa Adelaide de Freitas, 348, atrás da Igreja
Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a proprietária Ivânia Martins
Costa Maciel serve o sanduíche mineiro, que mais parece uma torta, de
tão original e farto, capaz de saciar a fome por várias horas.Enquanto corta as fatias, recebe o olhar de aprovação do marido, Donizete Maciel Primo, fã número 1: “Ela dá show em salgados, doces e quitandas”. Tem razão, mas até receber elogios foi uma longa caminhada, diz Ivânia, ao lembrar que, há 26 anos, quando se casou, fugia do fogão. Como o tempo é senhor do destino, encarou as trempes e panelas e foi em frente. A receita carece de atenção, inclui várias etapas, entre o preparo da massa, cozimento do frango, o ponto do molho, bem encorpado, e a montagem.
Receita fornecida por Ivânia Martins Costa Maciel,
de Rio Pardo de Minas (38-3824-1671)
MARCOS ZAM - COLETANEA - ( EXCLUS. CSDT)
Nascido em Santo André – SP, o pai mineiro de Bom Sucesso - MG e a
mãe de Pinhal, interior de São Paulo, mas mineiro de coração se radicalizou em Betim - MG. Herdou forte influencia da
cultura, música raiz e da roça através do pai e do avô materno, com quem
aprendeu os primeiros acordes ao violão.
· Compositor, interprete e instrumentista de viola caipira e violão, com mais de 300 composições.
· Os temas das suas músicas são: O cerrado, os rios, a natureza, o matuto e a lida da terra, o folclore e a cultura popular, a fé, os mitos e o amor do caboclo.
· Gravou em 2008 o CD Paraopeba, com treze faixas autorais, através da lei municipal de incentivo à cultura - FUNARBE - Betim – MG.
· Participou em 2008 do Festival Viola de Todos os Cantos, promovido pela EPTV / GLOBO, com a música “Minha Viola”, esta ficou em 4º lugar geral na votação popular.
· A sua composição SEMEAR esta no CD das crianças da ONG Pró-Viver e a PEÃO BOIADEIRO está no CD da dupla LÚ & Tchelo, lançado recentemente na casa de Shows Alambique em BH – MG.
· Aprovou em 2009 o Projeto Paraopeba ao Vivo, com apresentações nas regiões de Betim e a gravação de um DVD ao vivo no último Show em março/2011, através da lei municipal de incentivo à cultura - FUNARBE - Betim – MG.
Garimpei varias musicas na web e elaborei essa coletânea com 20 canções.
Se vc gostar adquiri os discos originais, valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO
· Compositor, interprete e instrumentista de viola caipira e violão, com mais de 300 composições.
· Os temas das suas músicas são: O cerrado, os rios, a natureza, o matuto e a lida da terra, o folclore e a cultura popular, a fé, os mitos e o amor do caboclo.
· Gravou em 2008 o CD Paraopeba, com treze faixas autorais, através da lei municipal de incentivo à cultura - FUNARBE - Betim – MG.
· Participou em 2008 do Festival Viola de Todos os Cantos, promovido pela EPTV / GLOBO, com a música “Minha Viola”, esta ficou em 4º lugar geral na votação popular.
· A sua composição SEMEAR esta no CD das crianças da ONG Pró-Viver e a PEÃO BOIADEIRO está no CD da dupla LÚ & Tchelo, lançado recentemente na casa de Shows Alambique em BH – MG.
· Aprovou em 2009 o Projeto Paraopeba ao Vivo, com apresentações nas regiões de Betim e a gravação de um DVD ao vivo no último Show em março/2011, através da lei municipal de incentivo à cultura - FUNARBE - Betim – MG.
Garimpei varias musicas na web e elaborei essa coletânea com 20 canções.
Se vc gostar adquiri os discos originais, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO
terça-feira, 19 de junho de 2018
AGGEU MARQUES - CERTAS COISAS AO VIVO NO ESTUDIO
A carreira musical de Aggeu Marques natural de Caratinga - MG começa em 1988, quando se
mudou para Belo Horizonte para fazer o último ano da faculdade de
Medicina. Como já dava pra imaginar, foi tocando músicas dos Beatles,
sua grande paixão. Até então tocava ocasionalmente em sua cidade natal,
Montes Claros, mas em 1988 entrou para a hoje lendária Hocus Pocus,
uma das grandes bandas cover do Brasil, na qual ficou dois anos. Ficou a
amizade, que dura até hoje. Em 1990, em busca de novidades (ele queria
tocar músicas dos Beatles sem o compromisso dos arranjos originais, além
das carreiras solo), montou a The Yesterdays,
que incluía vários músicos que permanecem em atividade até hoje –
inclusive Doca Rolim, um dos maiores guitarristas de Minas Gerais,
colaborador também da carreira solo que viria a seguir. A formação
original durou pouco tempo, cerca de um ano e meio, pois logo depois
Aggeu decidiu se mudar para o interior, dando um tempo na sua carreira
musical.
Em 1994, recebe um convite da Sgt Pepper’s Band, outra banda importante do cenário beatle nacional, que pretendia na ocasião tocar na Beatleweek de Liverpool. Era a oportunidade de realizar o sonho de conhecer a terra dos Beatles. A sua participação na SPB durou pouco mais de 4 anos, época em que a banda teve uma projeção muito grande, realizando grandes shows em vários lugares do Brasil e Liverpool. Nessa época a banda lançou dois álbuns que são considerados fundamentais, com repertório formado por músicas raras dos Beatles, principalmente aquelas que eles compunham e não gravaram, geralmente dando-as de presente para seus amigos. Muitos fãs passaram a conhecer essas músicas exatamente nesses discos.
Por volta dessa época, Aggeu grava nos Abbey Road Studios uma música de sua autoria. “Isso despertou em mim algo que eu ainda não tinha, que era um gosto pelo lado autoral. Comecei a perceber o que podia e o que não podia fazer em estúdio, como funcionava o mecanismo da composição e tive um bom reconhecimento do público”. Por desentendimentos pessoais, em 1999 sai da SPB e volta a tocar na Hocus Pocus, que viveu um período de muito sucesso, tendo ido a Liverpool duas vezes.
No início de 2001 lança o seu primeiro álbum autoral, independente, Quer Saber (que seria relançado em 2002, com algumas modificações e um novo título: Volume Dois). A partir daí, formou uma banda para acompanha-lo, que com algumas mudanças de formação, durou até 2008. Nessa fase autoral, além de muitas influências dos Beatles, Rock inglês e Progressivo, sua música passou a apresentar também outra grande influência: o Clube da Esquina. “Minha música é muito baseada principalmente nessas duas vertentes: os Beatles e o Clube da Esquina. Foi quando eu passei a conhecer pessoalmente grandes ídolos da música mineira e brasileira, que me deram muitas oportunidades e visibilidade”.
Em 2004 lança seu segundo álbum, Aggeu, e em 2007 sai o Ultra-Som, terceiro e último disco dessa fase.
Por volta de 2009, Aggeu teve que tomar uma importante decisão: se dedicar à sua carreira musical ou à de médico? Optou pela segunda.
Além do Beatles cover e de sua carreira autoral, Aggeu ainda teve tempo de se tornar integrante da banda de Flávio Venturini. “Ele foi uma pessoa muito importante na minha carreira. Acho até que, se o Aggeu chegou a algum lugar como músico, boa parte disso deve-se ao Flávio, que me abriu várias portas”, conta ele. “Flávio Venturini me apresentou a muitas pessoas e me levou a vários lugares acompanhando-o em seus shows pelo Brasil inteiro. Através dele conheci várias pessoas magníficas, que fazem parte da minha vida até hoje”.
Entre 2002 e 2010, a carreira musical ficou praticamente parada, com a exceção de alguns poucos shows, sempre ligados aos Beatles. A partir daí, voltou com tudo, mas ainda assim ligado ao seu “porto seguro”, que é a paixão pelos Beatles. Recuperou a banda The Yesterdays, que passou a se chamar Aggeu Marques & The Yesterdays. Fe inúmeros shows em Belo Horizonte e outras cidades de Minas, com destaque para as apresentações do show The Beatles In Concert, que teve participação, entre vários convidados, da Orquestra Ouro Preto, com quem viajou até para Liverpool.
Em 2012 surgiu a ideia de realizar em Belo Horizonte um festival nos mesmos moldes da Beatleweek de Liverpool. Assim nasceu a BH Beatle Week, que anualmente transforma a cidade na capital mundial da Beatlemania, durante uma semana. Além de diversas bandas nacionais e internacionais, a BH Beatle Week tem presenciado shows inesquecíveis do próprio Aggeu Marques, sempre acompanhado da The Yesterdays, mas também contando com participações pra lá de especiais. Em 2018 foi realizada a sexta edição consecutiva, a segunda tendo como sede o mais luxuoso hotel da capital mineira, o Ouro Minas Hotel. Algumas dessas apresentações foram antológicas e merecem ser citadas, como “Rock Show”, “Band On The Run”, “Venus and Mars” (recriando ao vivo, na íntegra, esses lançamentos da carreira solo de Paul McCartney; o “Para Lennon & McCartney”, em parceria com Gary Gibson, entre outros.
O ano de 2015 marcou a sua volta à carreira autoral, com um EP chamado Compacto, “para saber se era isso que eu realmente queria”. Esse lançamento preparou o terreno para a realização do seu projeto mais completo, o CD/DVD Certas Coisas Ao Vivo no Estúdio. “O fato de eu continuar muito médico me impede de manter uma carreira mais sólida na música, mas mesmo assim tive o privilégio de me apresentar solo em Liverpool, no ano passado, no Phillarmonic Hall, para 1500 pessoas”, conta ele, que em março de 2017, se apresentou em Moscou (isso mesmo, a capital da Rússia!), em um festival dedicado aos Beatles. “Os Beatles me levaram a lugares em que eu nunca imaginei que um dia poderia estar. Por isso, continuo apaixonado por eles”.
Para 2018, os planos são voltar a Liverpool (mais uma vez), mas também se dedicar à carreira autoral, com a banda Trio e deve gravar alguma coisa pra esse ano.
(site oficial)
Se vc gostou adquiri o original valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO
Em 1994, recebe um convite da Sgt Pepper’s Band, outra banda importante do cenário beatle nacional, que pretendia na ocasião tocar na Beatleweek de Liverpool. Era a oportunidade de realizar o sonho de conhecer a terra dos Beatles. A sua participação na SPB durou pouco mais de 4 anos, época em que a banda teve uma projeção muito grande, realizando grandes shows em vários lugares do Brasil e Liverpool. Nessa época a banda lançou dois álbuns que são considerados fundamentais, com repertório formado por músicas raras dos Beatles, principalmente aquelas que eles compunham e não gravaram, geralmente dando-as de presente para seus amigos. Muitos fãs passaram a conhecer essas músicas exatamente nesses discos.
Por volta dessa época, Aggeu grava nos Abbey Road Studios uma música de sua autoria. “Isso despertou em mim algo que eu ainda não tinha, que era um gosto pelo lado autoral. Comecei a perceber o que podia e o que não podia fazer em estúdio, como funcionava o mecanismo da composição e tive um bom reconhecimento do público”. Por desentendimentos pessoais, em 1999 sai da SPB e volta a tocar na Hocus Pocus, que viveu um período de muito sucesso, tendo ido a Liverpool duas vezes.
No início de 2001 lança o seu primeiro álbum autoral, independente, Quer Saber (que seria relançado em 2002, com algumas modificações e um novo título: Volume Dois). A partir daí, formou uma banda para acompanha-lo, que com algumas mudanças de formação, durou até 2008. Nessa fase autoral, além de muitas influências dos Beatles, Rock inglês e Progressivo, sua música passou a apresentar também outra grande influência: o Clube da Esquina. “Minha música é muito baseada principalmente nessas duas vertentes: os Beatles e o Clube da Esquina. Foi quando eu passei a conhecer pessoalmente grandes ídolos da música mineira e brasileira, que me deram muitas oportunidades e visibilidade”.
Em 2004 lança seu segundo álbum, Aggeu, e em 2007 sai o Ultra-Som, terceiro e último disco dessa fase.
Por volta de 2009, Aggeu teve que tomar uma importante decisão: se dedicar à sua carreira musical ou à de médico? Optou pela segunda.
Além do Beatles cover e de sua carreira autoral, Aggeu ainda teve tempo de se tornar integrante da banda de Flávio Venturini. “Ele foi uma pessoa muito importante na minha carreira. Acho até que, se o Aggeu chegou a algum lugar como músico, boa parte disso deve-se ao Flávio, que me abriu várias portas”, conta ele. “Flávio Venturini me apresentou a muitas pessoas e me levou a vários lugares acompanhando-o em seus shows pelo Brasil inteiro. Através dele conheci várias pessoas magníficas, que fazem parte da minha vida até hoje”.
Entre 2002 e 2010, a carreira musical ficou praticamente parada, com a exceção de alguns poucos shows, sempre ligados aos Beatles. A partir daí, voltou com tudo, mas ainda assim ligado ao seu “porto seguro”, que é a paixão pelos Beatles. Recuperou a banda The Yesterdays, que passou a se chamar Aggeu Marques & The Yesterdays. Fe inúmeros shows em Belo Horizonte e outras cidades de Minas, com destaque para as apresentações do show The Beatles In Concert, que teve participação, entre vários convidados, da Orquestra Ouro Preto, com quem viajou até para Liverpool.
Em 2012 surgiu a ideia de realizar em Belo Horizonte um festival nos mesmos moldes da Beatleweek de Liverpool. Assim nasceu a BH Beatle Week, que anualmente transforma a cidade na capital mundial da Beatlemania, durante uma semana. Além de diversas bandas nacionais e internacionais, a BH Beatle Week tem presenciado shows inesquecíveis do próprio Aggeu Marques, sempre acompanhado da The Yesterdays, mas também contando com participações pra lá de especiais. Em 2018 foi realizada a sexta edição consecutiva, a segunda tendo como sede o mais luxuoso hotel da capital mineira, o Ouro Minas Hotel. Algumas dessas apresentações foram antológicas e merecem ser citadas, como “Rock Show”, “Band On The Run”, “Venus and Mars” (recriando ao vivo, na íntegra, esses lançamentos da carreira solo de Paul McCartney; o “Para Lennon & McCartney”, em parceria com Gary Gibson, entre outros.
O ano de 2015 marcou a sua volta à carreira autoral, com um EP chamado Compacto, “para saber se era isso que eu realmente queria”. Esse lançamento preparou o terreno para a realização do seu projeto mais completo, o CD/DVD Certas Coisas Ao Vivo no Estúdio. “O fato de eu continuar muito médico me impede de manter uma carreira mais sólida na música, mas mesmo assim tive o privilégio de me apresentar solo em Liverpool, no ano passado, no Phillarmonic Hall, para 1500 pessoas”, conta ele, que em março de 2017, se apresentou em Moscou (isso mesmo, a capital da Rússia!), em um festival dedicado aos Beatles. “Os Beatles me levaram a lugares em que eu nunca imaginei que um dia poderia estar. Por isso, continuo apaixonado por eles”.
Para 2018, os planos são voltar a Liverpool (mais uma vez), mas também se dedicar à carreira autoral, com a banda Trio e deve gravar alguma coisa pra esse ano.
(site oficial)
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CANTO SAGRADO
segunda-feira, 18 de junho de 2018
WILSON LOPES E BETO LOPES - NOSSAS MÃOS HOMENAGEM A TONINHO HORTA
Meus caros.
Recebi alguns emails a respeito de outros discos de Wilson e Beto Lopes como tributo ao Clube da Esquina e tributo a Milton Nascimento.
Esses dois discos já foram postados em 2015.
Segue os links para acessar:
Homenagem a Milton Nascimento
Recebi alguns emails a respeito de outros discos de Wilson e Beto Lopes como tributo ao Clube da Esquina e tributo a Milton Nascimento.
Esses dois discos já foram postados em 2015.
Segue os links para acessar:
Homenagem a Milton Nascimento
wilson lopes e beto lopes - nossas mãos - em canto sagrado da terra 2
Homenagem ao Clube Da Esquinawilson lopes e beto lopes - nossas mãos - em canto sagrado da terra 2
O álbum Nossas Mãos - Homenagem a Toninho Horta, da sequência ao projeto de duo de violões dos irmãos Wilson e Beto Lopes. Este terceiro volume apresenta uma seleção de repertório Toninho Horta. Músicos em todos os lugares admiram as canções de Toninho Horta. Toninho é considerado como um dos compositores brasileiros mais sofisticados harmonicamente. Como guitarrista, ele é um dos maiores no mundo. E o duo Lopes realmente entendeu suas harmonias em suas formas mais íntimas.
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO
quarta-feira, 13 de junho de 2018
WILSON LOPES - ESTORIAS DO DIA
beto lopes e wilson lopes |
Natural de Pitangui,, Wilson veio para Belo Horizonte no início
dos anos 70. Em 82, aos 15 anos, fez seu primeiro show instrumental na
sala Humberto Mauro no Palácio das Artes. Seguiu sua carreira tocando em
bares, shows e gravações, com nomes conhecidos da música mineira como:
Tadeu Franco, Paulinho Pedra Azul, Tavinho Moura, Saulo Laranjeira,
Túlio Mourão, Nivaldo Ornelas, Milton Nascimento e Lô Borges.
Na década de 90 ao lado de Mauro Rodrigues, Lincoln Cheib e Ivan Corrêa, formou o Grupo Instrumental Edição Brasileira e desde 1993 integra a banda de Milton Nascimento com quem gravou, também em 93, duas músicas em parceria no CD “Angelus”: “De um modo geral”e Coisas de Minas”.
Com Milton Nascimento, além de turnês nacionais, participou também de turnês internacionais em países como Estados Unidos (Los Angeles, San Diego, Las Vegas, Albuquerque, San Francisco, Saratoga, Boston, New York, Washington, Chicago, Interlochen e Pontiac), Canadá (Montreal e Toronto) e Europa (Paris-França, Bruxelas-Bélgica, Den Haag- Holanda, Copenhagen- Dinamarca, Istambul-Turquia, Nice- França, Florença- Itália, Bern- Suíça, Milano- Itália, Barcelona- Espanha, Madrid- Espanha, Alcaniz- Espanha, Londres- Inglaterra, Hamburg- Munic Alemanha.
Participou também da gravação das trilhas sonoras dos filmes “O Menino Maluquinho” (Helvécio Ratton) e “Terceira Margem do Rio” (Cacá Diégues). Possui graduação em Bacharelado em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006) e mestrado em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Atualmente, além de integrar a banda de Milton, como guitarrista e violonista e diretor musical de Milton é professor de musica na UFMG e desenvolve trabalho autoral e já gravou vários cds inclusive com seu irmão Beto Lopes também multi-instrumentista cantor e compositor que trabalhou com vários artistas entre eles Toninho Horta, Hermeto Pascoal, Beto Guedes, Lô Borges, Milton, Tavinho Moura entre outros.
Belíssimo disco instrumental gravado em 2001 muito bem elabora e sofisticado com clássicos da musica brasileira como Asa branca, Leão do Norte, Cruzada e Mercedita.
Se vc gostou adquiri o original, valorize a obra do artista.
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CANTO SAGRADO
Na década de 90 ao lado de Mauro Rodrigues, Lincoln Cheib e Ivan Corrêa, formou o Grupo Instrumental Edição Brasileira e desde 1993 integra a banda de Milton Nascimento com quem gravou, também em 93, duas músicas em parceria no CD “Angelus”: “De um modo geral”e Coisas de Minas”.
Com Milton Nascimento, além de turnês nacionais, participou também de turnês internacionais em países como Estados Unidos (Los Angeles, San Diego, Las Vegas, Albuquerque, San Francisco, Saratoga, Boston, New York, Washington, Chicago, Interlochen e Pontiac), Canadá (Montreal e Toronto) e Europa (Paris-França, Bruxelas-Bélgica, Den Haag- Holanda, Copenhagen- Dinamarca, Istambul-Turquia, Nice- França, Florença- Itália, Bern- Suíça, Milano- Itália, Barcelona- Espanha, Madrid- Espanha, Alcaniz- Espanha, Londres- Inglaterra, Hamburg- Munic Alemanha.
Participou também da gravação das trilhas sonoras dos filmes “O Menino Maluquinho” (Helvécio Ratton) e “Terceira Margem do Rio” (Cacá Diégues). Possui graduação em Bacharelado em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006) e mestrado em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Atualmente, além de integrar a banda de Milton, como guitarrista e violonista e diretor musical de Milton é professor de musica na UFMG e desenvolve trabalho autoral e já gravou vários cds inclusive com seu irmão Beto Lopes também multi-instrumentista cantor e compositor que trabalhou com vários artistas entre eles Toninho Horta, Hermeto Pascoal, Beto Guedes, Lô Borges, Milton, Tavinho Moura entre outros.
Belíssimo disco instrumental gravado em 2001 muito bem elabora e sofisticado com clássicos da musica brasileira como Asa branca, Leão do Norte, Cruzada e Mercedita.
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CANTO SAGRADO
terça-feira, 12 de junho de 2018
ORQUESTRA MINEIRA DE ROCK AO VIVO 2017 (EXCL. CSDT)
A Orquestra Mineira de Rock é a união das bandas de rock progressivo Cartoon, Cálix e Somba, em um espetáculo único e grandioso, onde os 13 músicos dos 3 grupos se revezam no palco e tocam todos juntos, como em uma grande orquestra de rock. No repertório, canções autorais se intercalam a temas consagrados da música erudita e, com a mesma naturalidade, dão lugar a clássicos imortais do rock, como Beatles, Queen e Yes. A ideia deu tão certo que transformou este em um dos mais importantes e bem sucedidos movimentos musicais do início dos anos 2000, em Minas. Música e emoção em seu estado mais puro.
Se vc gostar adquiri os discos originais das respectivas bandas Cálix - Cartoon - Somba
Áudio retirado da web
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CANTO SAGRADO
quinta-feira, 7 de junho de 2018
CONCERTO PLANETA TERRA - (REPOST A PEDIDO LUIS ALMEIDA)
CONCERTO PLANETA TERRA - 1989
O álbum duplo Concerto Planeta Terra traz músicas do show de mesmo nome realizado no Parque do Ibirapuera - SP, em março de 1989, reunindo Nivaldo Ornelas, Nelson Ayres, Márcio Montarroyos e Toninho Horta. As músicas fazem alusão aos quatro elementos - ar, terra, fogo e água, e a riqueza melódica dos arranjos leva à reflexão sobre nossa relação com o planeta.
Concerto Planeta Terra foi produzido pela gravadora Mobile e patrocinado pela IBM do Brasil, com participação da Orquestra Sinfônica de Campinas e do Coral IBM. É um disco que deve ser ouvido não somente com os ouvidos mas também com o coração.
DISCO1
01 – Ar
(Nivaldo Ornelas)
02 – Água
(Nelson Ayres – Nelson Ayres)
DISCO2
01 – Fogo
(Márcio Montarroyos)
02 – Terra
(Toninho Horta)
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CANTO SAGRADO
sábado, 2 de junho de 2018
PAULINHO DE CARVALHO - COLETÃNEA EXCL. CSDT
Paulinho de Carvalho é mineiro da cidade de Betim é Músico, Compositor, Escritor, Professor, Coordenador do Projeto Música nas Escolas.
— Betim é conhecida no Brasil e lá fora como cidade industrial, e desde que implantaram aqui a fábrica da Fiat, que é italiana, aumentou de menos de 50 mil para aproximadamente 400 mil habitantes. Sempre tive uma preocupação com esse crescimento tão rápido, sem uma referência artística musical, um músico conhecido, ou alguém da área de teatro, da literatura que pudesse trabalhar e defender a cultura local — diz Paulinho.
— Por isso tive a ideia de resgatar os cantadores, as folias de reis, os congados, e mostrar para o pessoal daqui mesmo e para o mundo que não corre só óleo diesel e gasolina nas veias da cidade, mas tem gente, tem poesia, tem cultura, que não podem desaparecer — defende.
— Sou de uma família tradicional daqui, bem antiga mesmo, e comecei com música muito cedo, porque meu avô, Zé Capitão, era músico amador que tocava entre amigos e nas serenatas que faziam para as moças da cidade, e me ensinou os primeiros acordes em seu violão — conta.
Paulinho toca vários instrumentos, tendo uma preferência pela viola, e sua música, segundo diz, é a regional cultural popular brasileira, dando especial atenção para a poesia e as histórias do povo.
— Nas minhas músicas se encontra baião, samba, folias de reis, catira, MPB, enfim, um passeio por vários estilos. Minhas inspirações vêm muitas vezes da época de criança, daquelas brincadeiras das bolinhas de gude, tenho música com trechos de trava-língua. Gosto muito de compor música infantil para lembrar das brincadeiras esquecidas. Mas também conto a história da cidade e falo dos personagens marcantes que conheci ou ouvir falar, dos personagens da rua e pessoas importantes na cidade — expõe.
— Tem, por exemplo, a Geralda Gracinha, que era uma pedinte do meu tempo de criança. Morria de medo quando a via, mesmo olhando pela janela já começava a tremer. Ela passava com aquelas sacolas sujas, o lenço na cabeça, umas meias vermelhas, a saia rodada cheia de renda rasgada, um rosto enrugado, e olhava no meu olhar, eu já saía correndo. E minha mãe dizia 'ó, ela vai te pegar' — lembra.
— No livro e nas músicas todos os personagens tem o mesmo valor, do simples ao intelectual, dos pedintes aos importantes. Consideram que foram pessoas que, de alguma forma, ajudaram a construir a cidade, tendo cada um o seu valor histórico. E é uma forma de registrar essas pessoas. Também tenho músicas falando de amor à natureza e do que surgir no momento — expõe.
— Vou dando uns toques nesse sentido em minhas músicas, usando algumas metáforas, porque parece que ainda estamos no tempo do regime militar, com a música até hoje exilada das escolas. E do meu jeito, através do Projeto Cururu, vou entrando nas escolas, combatendo um pouquinho essa música que está aí na mídia, massificando os ouvidos de todos, dentro ou fora das escolas — declara.
O Projeto Cururu, segundo Paulinho, objetiva o resgate da cultura musical, educação, formação e socialização de crianças e jovens por meio da música. Abrange desde a confecção de instrumentos de percussão, o aprendizado dos mesmos, a montagem de um coral e a participação em discos e livros.
— Em 2005, gravei meu quarto disco com a participação das crianças de escolas municipais daqui. Eles montaram os instrumentos de percussão, os ensinamos a tocar e os levamos para o estúdio. O disco foi distribuído nas escolas na época. Em 2008, quando lancei o livro Projeto Cururu. Indelével, a nossa história! Betim, veio encartado esse CD com as crianças cantando, junto com músicas inéditas compostas em parceria com os alunos — conta.
Paulinho de Carvalho gravou seu primeiro disco, Cantos e cantorias, em 1993. Depois lançou Portal do sertões. Em 2000 fez Capela, já envolvido com o Projeto Cururu, um disco bem artesanal, em que todos os instrumentos de percussão foram feitos nas escolas junto aos alunos e professores.
— O Projeto Cururu. Indelével, a nossa história! Betim, Vol. II. Continuando as histórias. É um projeto bem musical e educativo, com músicas inéditas e de domínio público.
— Paralelo ao DVD, fiz também um CD, homenageando o pessoal da rádio Inconfidência. Ele vem com muitos causos, prosas e cantigas.
Em 2012 Paulinho gravou seu primeiro DVD "Concerto sem preconceito" no teatro de Vila Isabel.
E continuo me apresentando em teatros, empresas, universidades e escolas, em Betim e várias outras partes, principalmente Belo Horizonte, que é colada aqui, cantando e contando causos — conclui Paulinho.
Para contatar discos e DVDs: (31) 3532-4855
Se vc gostou adquiri os discos originais, valorize a obra do artista.
Coletânea elaborada pelo CSDT de musicas garimpadas na web e remasterizadas em 320kbps
Recomendadíssimo.
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CANTO SAGRADO
Rosa Minine Rosa Minine Rosa Minime (http://anovademocracia.com.br)
Rosa Minine
Preocupado em preservar a cultura de sua cidade, Betim, MG, e mostrar que lá também tem gente, música e poesia, o compositor, instrumentista e cantor Paulinho de Carvalho resgata cantadores, causos, personagens, brincadeiras de criança, quase esquecidas, e lança em discos e livros. Fazendo um trabalho de valor cultural e educativo, Paulinho desenvolve projeto junto a escolas locais, na luta contra a ausência da música nas mesmas.
— Betim é conhecida no Brasil e lá fora como cidade industrial, e desde que implantaram aqui a fábrica da Fiat, que é italiana, aumentou de menos de 50 mil para aproximadamente 400 mil habitantes. Sempre tive uma preocupação com esse crescimento tão rápido, sem uma referência artística musical, um músico conhecido, ou alguém da área de teatro, da literatura que pudesse trabalhar e defender a cultura local — diz Paulinho.
— Por isso tive a ideia de resgatar os cantadores, as folias de reis, os congados, e mostrar para o pessoal daqui mesmo e para o mundo que não corre só óleo diesel e gasolina nas veias da cidade, mas tem gente, tem poesia, tem cultura, que não podem desaparecer — defende.
— Sou de uma família tradicional daqui, bem antiga mesmo, e comecei com música muito cedo, porque meu avô, Zé Capitão, era músico amador que tocava entre amigos e nas serenatas que faziam para as moças da cidade, e me ensinou os primeiros acordes em seu violão — conta.
Paulinho toca vários instrumentos, tendo uma preferência pela viola, e sua música, segundo diz, é a regional cultural popular brasileira, dando especial atenção para a poesia e as histórias do povo.
— Nas minhas músicas se encontra baião, samba, folias de reis, catira, MPB, enfim, um passeio por vários estilos. Minhas inspirações vêm muitas vezes da época de criança, daquelas brincadeiras das bolinhas de gude, tenho música com trechos de trava-língua. Gosto muito de compor música infantil para lembrar das brincadeiras esquecidas. Mas também conto a história da cidade e falo dos personagens marcantes que conheci ou ouvir falar, dos personagens da rua e pessoas importantes na cidade — expõe.
— Tem, por exemplo, a Geralda Gracinha, que era uma pedinte do meu tempo de criança. Morria de medo quando a via, mesmo olhando pela janela já começava a tremer. Ela passava com aquelas sacolas sujas, o lenço na cabeça, umas meias vermelhas, a saia rodada cheia de renda rasgada, um rosto enrugado, e olhava no meu olhar, eu já saía correndo. E minha mãe dizia 'ó, ela vai te pegar' — lembra.
— No livro e nas músicas todos os personagens tem o mesmo valor, do simples ao intelectual, dos pedintes aos importantes. Consideram que foram pessoas que, de alguma forma, ajudaram a construir a cidade, tendo cada um o seu valor histórico. E é uma forma de registrar essas pessoas. Também tenho músicas falando de amor à natureza e do que surgir no momento — expõe.
Entrando com música nas escolas
Paulinho defende a volta da música nas escolas como disciplina obrigatória, devido a sua importância.— Vou dando uns toques nesse sentido em minhas músicas, usando algumas metáforas, porque parece que ainda estamos no tempo do regime militar, com a música até hoje exilada das escolas. E do meu jeito, através do Projeto Cururu, vou entrando nas escolas, combatendo um pouquinho essa música que está aí na mídia, massificando os ouvidos de todos, dentro ou fora das escolas — declara.
O Projeto Cururu, segundo Paulinho, objetiva o resgate da cultura musical, educação, formação e socialização de crianças e jovens por meio da música. Abrange desde a confecção de instrumentos de percussão, o aprendizado dos mesmos, a montagem de um coral e a participação em discos e livros.
— Em 2005, gravei meu quarto disco com a participação das crianças de escolas municipais daqui. Eles montaram os instrumentos de percussão, os ensinamos a tocar e os levamos para o estúdio. O disco foi distribuído nas escolas na época. Em 2008, quando lancei o livro Projeto Cururu. Indelével, a nossa história! Betim, veio encartado esse CD com as crianças cantando, junto com músicas inéditas compostas em parceria com os alunos — conta.
Paulinho de Carvalho gravou seu primeiro disco, Cantos e cantorias, em 1993. Depois lançou Portal do sertões. Em 2000 fez Capela, já envolvido com o Projeto Cururu, um disco bem artesanal, em que todos os instrumentos de percussão foram feitos nas escolas junto aos alunos e professores.
— O Projeto Cururu. Indelével, a nossa história! Betim, Vol. II. Continuando as histórias. É um projeto bem musical e educativo, com músicas inéditas e de domínio público.
— Paralelo ao DVD, fiz também um CD, homenageando o pessoal da rádio Inconfidência. Ele vem com muitos causos, prosas e cantigas.
Em 2012 Paulinho gravou seu primeiro DVD "Concerto sem preconceito" no teatro de Vila Isabel.
E continuo me apresentando em teatros, empresas, universidades e escolas, em Betim e várias outras partes, principalmente Belo Horizonte, que é colada aqui, cantando e contando causos — conclui Paulinho.
Para contatar discos e DVDs: (31) 3532-4855
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CANTO SAGRADO
PELAS TRIA E ISTRADINHAS DE MINAS
Cocais – Distrito de Barão de Cocais – MG – Caminho dos Diamantes da Estrada Real
Rodeada de montanhas e belíssimas paisagens, Cocais é um destino que atrai diversos turistas que buscam tranquilidade, segurança, bem estar e aventuras junto à natureza, devido a sua diversidade de fauna e flora, belas cachoeiras, trilhas e sítios arqueológicos.
Em passagem pelas cidades de Barão de Cocais e Santa Bárbara, o Blog Pelas Estradas de Minas fez uma pausa na encantadora vila Cocais e lista para nossos leitores um pouco sobre a vila, suas atrações turísticas e belas fotos de nossa passagem pelo distrito.
Sobre a Vila Cocais
A vila de Cocais tem sua fundação datada em 26 de julho de 1703 pelos irmãos portugueses e bandeirantes Antônio e João Furtado Leite, que se instalaram e lá construíram uma capela.Pouco mais de 60 anos depois da fundação, foi então construída sua primeira igreja, a Igreja de Santana e em 1855 foi inaugurada a Matriz do Rosário, sendo estas igrejas barrocas tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IPHAN).
Atualmente a vila é um dos atrativos turísticos da região da Serra da Caraça, e tem como atrativos além de suas belas igrejas barrocas, belíssimas cachoeiras, pinturas rupestres, museu histórico, conjunto arquitetônico colonial e muitas belezas naturais, que atraem os amantes de trilhas, caminhadas e trekking.
Cocais e seus pontos turísticos integram o Caminho dos Diamantes da Estrada Real, caminho este que se destaca pelas belezas naturais, muita história e uma gastronomia singular da região.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário
Inaugurada em 1855, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário está localizada no Largo do Rosário e foi construída por negros e senhores mestiços na época da mineração, sendo erguida em madeira e taipa, e com altares em douramentos singelos.A igreja foi construída pelo alferes Antônio da Silva Sampaio, para que os pretos cativos da região pudesse assistir às cerimônias católicas, uma vez que eram proibidos de frequentar a Igreja de Sant’ Ana.
Praça do Rosário – Festa da Quitanda | Festival da Goiabada
A Praça do Rosário onde fica a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, é palco de um dos principais eventos da vila, a Festa da Quitanda | Festival da Goiaba.Nesta festa os moradores e visitantes podem participar de oficina, cursos e concurso, além de degustar as delícias preparadas no fogão de barro construído no meio da praça, ao som de muita música e um bom bate papo.
Na praça também há um simpático coreto, típico de cidadezinhas de Minas, um cruzeiro e muito espaço para as crianças se divertir.
Igreja Sant’Ana
Localizada no Largo de Sant’Ana, a Igreja de Sant’Ana construída em 1769 em pedra e cal, em um período em que a prosperidade das minas fez que fossem construídas as igrejas não mais em taipa.A igreja foi capela particular da família Furtado Leite (Fundadores do Distrito de Cocais) e da família Pinto Coelho, da qual descende o Barão de Cocais que se encontra sepultado no interior da igreja.
O seu interior destaca-se pela rica talha dourada dos três altares e pela influência oriental de artesãos da Colônia do Século XIX, além da bela imagem de Sant’Anna, que mede 1 metro e meio e foi trazida de Portugal.
Museu Fernando Toco
O Museu Histórico Fernando Toco nasceu de uma iniciativa de um morador, o Sr. Augusto Bento do Nascimento, falecido em outubro de 2006.O museu foi criado com o objetivo de recolher, guardar e difundir a história da Villa Colonial de Sant’Anna de Cocais. Seu idealizador visava compreender e estudar essa história tendo como parâmetro o modo de vida dos moradores da geração de seu bisavô, Fernando Toco, que deu nome ao museu.
O museu destaca-se pela sua simplicidade e pelos casos e causos relatados pelo “Seu Augusto”. Lá estão expostos para visitação pública centenas de peças referentes ao tropeirismo, utilitários de fazendas antigas, peças relativas aos escravos, reunidos ao longo dos anos.
Sítio Arqueológico Pedra Pintada em Cocais
Uma das principais atrações de Cocais, o Sítio Arqueológico Pedra Pintada guarda um tesouro natural com registros da presença humana na Região Central de Minas Gerais.Reconhecido pela UNESCO por sua importância ambiental e cultural, o Sítio integra o conjunto montanhoso da cadeia do Espinhaço, e é um importante centro de estudo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
O passeio pelo Sítio Pedra Pintada é realizado com acompanhamento de um guia, que leva os turistas através de uma trilha para conhecer os três paredões, com cerca de 122 pinturas com idades estimadas em cerca de 7000 anos.
No passeio os visitantes também podem apreciar a bela vista para as serras e cachoeiras que rodeiam o sítio.
Para visitação é cobrado uma taxa de R$ 10,00 por pessoa, e pode ser realizado sábado, domingo e feriado, ou durante a semana mediante agendamento. Para passeios em grupos também é recomendado agendamento.
Saiba mais sobre o Sítio Arqueológico Pedra Pintada em: Sítio Arqueológico Pedra Pintada – Cocais – Barão de Cocais-MG
Cachoeiras em Cocais
Uma atração à parte, as cachoeiras de Cocais são de belezas sem igual.Localizada à cerca de 5 km do centro de Cocais, elas ficam próximas do Sítio Pedra Pintada, e sua entrada é em uma propriedade particular, onde é cobrado uma taxa de visitação.
O acesso pode ser realizado de carro até a entrada da fazenda, de onde os visitantes têm acesso por uma trilha de cerca de 1,5 km até a primeira queda d’água de exuberante beleza. Seguindo pelas rochas, é possível chegar ao topo delas.
Durante esta caminhada você poderá encontrar a cachoeira do leão, onde o rei das selvas estará fazendo a vigília da natureza.
Pousada e Restaurante Vila Cocais
Para quem vai visitar a região e procurar um lugar tranquilo e aconchegante para passar o fim de semana, a Pousada Vila Cocais é um excelente opção.Oferecendo aos hóspedes muita hospitalidade e um local tranquilo para se divertir ou descansar, a pousada conta com suítes bem equipadas, estacionamento privativo e um café da manhã na varanda do restaurante ao som dos pássaros.
A pousada também conta com um restaurante aberto ao público, onde oferece um cardápio variado com carnes, massas, petiscos, pratos e caldos típicos mineiros, além um carta de vinhos, drinks, cervejas e sobremesas.
Para mais informações acesse >> www.pousadavilacocais.com.br
Localização – Como Chegar a Cocais
O Distrito de Cocais, está localizado à 90 km de Belo Horizonte, entre a sede de Barão de Cocais e a Rodovia BR-381.O acesso ao distrito pode ser realizado de carro pela BR-381, ou de ônibus que saem da rodoviária de Belo Horizonte diariamente.
Outra boa opção é é utilizar o transporte ferroviário, onde o turista pode pegar o trem Belo Horizonte, descendo na estação Dois Irmãos, em Barão de Cocais. Da estação para Cocais, terá que pegar um táxi ou verificar algum serviço de guia na cidade.
DELICIAS DE MINAS
Montanhas e iguarias
A natureza comanda o espetáculo em todas as direções da
Serra da Mantiqueira. Da Zona da Mata ao Sul de Minas, montanhas
cobertas de florestas, rios que cortam vales e cachoeiras no meio do
mato deslumbram os viajantes. E se conduz a tanta beleza, o maciço leva
também às boas cozinhas, das quais brotam tortas doces e salgadas,
empadões cremosos, sobremesas elaboradas, bolinhos crocantes e até
pirulitos com sabor de infância.A viagem começa em Belmiro Braga, a 295 quilômetros de Belo Horizonte, onde o bar e restaurante Casarão, na Rua Nicolau Cappelle, 47, Centro, serve suculento feijão branco com filezinho de porco, especialidade da proprietária, Silvana do Carmo Costa. Entusiasmada com o prato e atenciosa com os clientes, ela cuida de todas as etapas e mostra tempero de primeira. Adoro cozinhar e ter um restaurante sempre foi meu grande sonho.
Mas queria fazer a comida, e não apenas dirigir o estabelecimento, conta Silvana, enquanto traz à mesa o alimento que desperta elogios de imediato. Numa brincadeira, ela diz que trocou o lar pelo bar, e está muito feliz com as novas tarefas, que ganham permanente apoio do marido, César, e do filho, Sérgio.
Ingredientes:
- 4 filés de lombinho de porco (total de 1 kg ou mais), cortados em rodelas- 500 g de lingüiça de porco, cortada em rodelas
- 300 g de bacon, sem pele, picadinho
- 3 cebolas médias, raladas
- 1 kg de feijão branco
- Sal, alho, louro e pimenta-do-reino a gosto
- 1 kg de cenoura, em rodelas
- 4 litros de água (2,5 l para o feijão e 1,5 l para a cenoura)
Como fazer Feijão branco com filezinho de porco:
Fritar o bacon, a cebola e a lingüiça. Reservar. Em outra panela, refogar os filezinhos, com sal, alho e pimenta-do-reino, pingando água até ficar dourado e macio. Reservar. Na panela de pressão, cozinhar o feijão em 2,5 litros de água. Reservar. Cozinhar a cenoura, em 1,5 litro de água em ambos os casos, não é preciso escorrer a água depois do cozimento. Juntar o bacon, a cebola, a lingüiça, o filezinho, o feijão e o louro, deixando ferver até engrossar.Servir com arroz branco e laranja-pêra fatiada.
Receita fornecida por Silvana do Carmo Costa,
de Belmiro Braga: (32) 3284-1266
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