EM CANTO SAGRADO DA TERRA 2: DERCIO MARQUES - PARTE I

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

DERCIO MARQUES - PARTE I - (repost no mega)

Meus caros, devido a correria cada vez mais frequente tenho postado muito pouco, mas hoje a repostagem é mais que especial "Mestre Dercio Marques" .
Se o mestre não tivesse ido antes do combinado hoje completaria 69 anos.
Grande trovador, mineiro de Uberaba, filho de um Uruguaio com uma mineira, Dercio percorreu a América do Sul, os quatros cantos do Brasil e com um certo carinho o nosso preciosíssimo "Vale do Jequi", garimpando tradições e culturas de um povo.
Cantador errante, procurou mostrar em sua obra a simplicidade e o amor no que fazia.
Fez parcerias com inúmeros cantadores, produziu o mestre Elomar e Diana Pequena com quem foi casado por um tempo.
Foi um dos pioneiros em gravar com crianças mostrando um trabalho sócio educativo/ambiental.
Tenho muito orgulho de ser brasileiro quando ouço a voz de Dercio entoando canções que vão além da imensidão do cantar.
Tenho um tesouro guardado em casa a sete chaves "terra, vento e caminho" em vinil autografado por outro mestre, Elomar.
Salve Dercio Marques !!!!

Depoimentos:
O músico mineiro Luiz Dillah . “Era um homem precioso, com um coração gigante, meio louco, sem casa, mas que tinha um trabalho primoroso. Para mim, ele não morreu, encantou”.
Para Dillah, o legado de Marques fica para mais de uma geração. “Era um artista espontâneo, coisa difícil de se ver hoje. Nunca pensava em números, em dinheiro, o que importava era a arte. Durante anos trabalhou com crianças e ‘Monjolear’ está entre os discos mais bonitos que já ouvi”

Paulinho Pedra Azul.
Dércio Marques, uma pessoa linda, que a vida mandou e a morte levou. Amigo, talentoso, fiel, culto, musical, irmão, pai, filósofo, artista da vida, dos sonhos e das realizações.

Adolfo Figueiredo, integrante do Trem das Gerais.
“Ele era assim, ligava, avisava que estava chegando, dava cinco dias e nada. De repente davam notícias dele em Patos de Minas. Daí ele chegava e ficava uma duas semanas”.
Para Figueiredo, Dércio era um homem solto na vida, livre. Se embrenhava em várias comunidades para descobrir os sons que saíam dali. Viajou pelo Brasil, América Latina e chegou até Portugal.

Violeiro Luiz Salgado
Dércio Marques tem uma das produções mais ricas do país. “Foi um desbravador da cultura popular, dessas músicas que hoje em dia são pouco executadas, mas que tem um nicho de seguidores fortes.

Se vc gostar de algun dos discos abaixo adquira o original, valorize a obra do artista.

TERRA, VENTO,CAMINHO - 1977