Título : Iô Sô Sérgio Santos
Artista : Sérgio Santos
Data de Lançamento : 2008
Selo : Biscoito Fino
FAIXAS:
01- Abertura
02- Senhora do Rosario
03- Marimba
04- A Caixa Bateu
05- Iô Sô
06- Guia
07- Carreiro de São Thiago
08- Falange
09- Toada Cabocla
10- Congadeiro
11- Corpo
12- Gunga do Tizumba
13- Saluba
14- Visita
Artista : Sérgio Santos
Data de Lançamento : 2008
Selo : Biscoito Fino
FAIXAS:
01- Abertura
02- Senhora do Rosario
03- Marimba
04- A Caixa Bateu
05- Iô Sô
06- Guia
07- Carreiro de São Thiago
08- Falange
09- Toada Cabocla
10- Congadeiro
11- Corpo
12- Gunga do Tizumba
13- Saluba
14- Visita
O CD “IÔ SÔ” do compositor Sérgio Santos é uma leitura de 
uma das mais belas manifestações da cultura de origem africana no 
Brasil: o congado. Sérgio já visitou as influências da música negra 
brasileira em “Áfrico – quando o Brasil resolveu cantar”, prêmio 
Rival-BR como o melhor CD do ano de 2002, e tido pela crítica como um 
trabalho de referência. Agora o compositor revisita o tema, dessa vez 
focado em sua terra mineira. Tendo como principal eixo a fé dos escravos
 e dos negros libertos em Nossa Senhora do Rosário, o congado antes de 
ser uma manifestação folclórica ou musical, é uma manifestação religiosa
 existente em todo o Brasil e que tem em Minas Gerais uma força de 
expressão marcante. A necessidade de conviver com os seus mitos de forma
 dissimulada para não confrontar a opressão branca, e ao mesmo tempo 
buscando preservar os seus valores culturais, fez com que o negro 
mineiro, desde o século XVIII tivesse que formalizar as suas crenças 
através do modelo cristão. Daí a devoção à Nossa Senhora do Rosário, 
baseada no mito e no rito da retirada de sua imagem do mar pelo bater de
 seus 3 tambores sagrados.
É essa realidade que o compositor – há um ano pesquisando para escrever 
as letras, já que a música, apesar de contar com muitos elementos é 
simples - busca retratar nesse trabalho, reproduzindo a sonoridade 
típica dos tambores do congado, com suas caixas, seus patangomes e suas 
gungas, mas recriando em suas composições a riqueza que o material 
musical dessa manifestação cultural oferece. Mais que reproduzir o que o
 congado já tem, trata-se de uma tentativa de utilização de seus códigos
 enquanto fonte de criação. Isso gera uma música diferente e criativa, 
que ao mesmo tempo que procura respeitar as suas raízes originais, se 
compromete com as novidades que esse caminho pode oferecer. Isso 
justifica a presença do piano de André Mehmari, da percussão moderna de 
Marcos Suzano, da bateria de Tutty Moreno, do violão de Sílvio Damico, 
do contrabaixo acústico de Rodolfo Stroeter, das flautas de Andréa 
Ernest Dias, da sofisticação própria de uma orquestra de cordas, tudo 
somado à percussão típica do congado de Sérgio Silva. O violão 
originalíssimo do compositor, sua interpretação vocal, além da criação 
de todos os arranjos garantem a unidade e a marca registrada do 
trabalho. As letras, que percorrem o universo mágico do congado, são 
divididas entre Paulo César Pinheiro e Sérgio Santos, sendo 9 desse e 5 
de Paulo César, um dos ícones da poesia musical brasileira. Para coroar,
 há as participações especialíssimas de Joyce e Dori Caymmi, que 
emprestam suas belíssimas vozes às composições de Sérgio.
Fonte: Biscoito Fino
CANTO SAGRADO


 
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