Seu primeiro disco "Terra, vento, caminho." foi lançado pelo selo Discos Marcus Pereira, obra em que interpreta canções e poemas de Atahualpa Yupanqui, na ocasião praticamente inédito no Brasil, "As Curvas do rio", composição do hoje célebre violeiro da Bahia, Elomar, à época pouco conhecido.
Em 1979, lançou pelo selo Copacabana o disco "Canto forte-Coro da primavera", com produção de Doroty Marques e a participação de Irene Portela, Toninho Carrasqueira, Zé Gomes, Marco Pereira, Paulinho Pedra Azul, Orquestra de violas de Osasco (54 violas), Oswaldinho do Acordeon, Heraldo, ex-integrante do Quarteto Novo e regência do Maestro Briamonte.
Lançou "Fulejo" que é um disco inspirado na tradição das congadas de Minas Gerais e veio trazendo ao público músicas brasileiras tais como "Riacho de Areia" (Vale do Jequitinhonha), "Serra da Boa Esperança" (Lamartine Babo), "Disco Voador" (Palmeira Guimarães), "Casinha Branca" e "Ranchinho Brasileiro" (Elpídio dos Santos), "Mineirinha" (Raul Torres) e "Flores do Vale" parceria com o poeta João Bá.
Ainda dentre seus parceiros ou companheiros de shows destacam-se João do Vale, Paulinho Pedra Azul, Luis Di França, Pereira da Viola, Fernando Guimarães, Dani Lasalvia, Xangai, Guru Martins, Hilton Accioly, Carlos Pita, Milton Edilberto, Luiz Perequê e Diana Pequeno.
Depois da bem sucedida gravação de um disco infantil "Anjos da Terra", em homenagem a sua filha Mariana e a todas as crianças, foi indicado em 1996 para o prêmio Sharp de melhor disco infantil com "Monjolear", gravado em Uberlândia em longo processo de oficinas de música com sua irmã Dorothy e a participação de 240 crianças.
Em seu disco "Folias do Brasil" de 2000, ano de comemoração dos +500 anos, registra aspectos desta secular tradição da folia de Reis e folia do Divino que teve origem em Portugal no século XIII (segundo o prof. Agostinho da Silva), foi banida pela Igreja Católica no tempo da Inquisição, migrou para ilhas dos Açores, chegando ao Brasil com esse povo açoreano e espalhando-de por todas as regiões do país, principalmente Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro.
Esse
é o primeiro disco do violeiro, cantador, intérprete e compositor
Dércio Marques. Nascido em Uberaba, sempre gostou de viajar. Na
década de 70, viajou por toda América Latina, inclusive por regiões do
Brasil, onde pesquisou e assimilou diversos gêneros de música regional
brasileira e latino-americana.
Esse
disco, lançado pela Marcus Pereira, contém composições suas e de
compositores que, até então, eram desconhecidos do público brasileiro.
Um deles é Elomar, que, anos mais tarde, tornou-se nacionalmente
conhecido. Outro é o argentino Atahualpa Yupanqui (pseudônimo de Héctor
Roberto Chavero), escritor, compositor, violonista e cantor. Atahualpa
teve enorme importância na Argentina por ser divulgador da cultura
popular daquele país. Suas composições foram cantadas por reconhecidos
intérpretes, como Mercedes Sosa, Alfredo Zitarrosa, Víctor Jara, Ángel
Parra, Marie Laforêt e Elis Regina. Nesse disco, Dércio interpreta duas
de suas canções, sendo que uma (El Niño) é cantada em português, e, no
meio dela, ele declama um belíssimo poema sobre a infância.
1977 - Terra, vento, caminho
Lado A
1 – Tributo (volta em si)
(Claiton Negreiro)
2 – Sexta feira
(José Maria Giroldo)
3 – Le tengo Rabia al silencio
(Atahualpa Yupanqui)
4 – Gloria de Sá
(Dercio Marques)
5 - O menino – (El niño)
(Atahualpa Yupanqui, adaptação de Dercio Marques)
Lado B
1- As curvas do Rio
(Elomar Figueira )
2 – Malambo – Dança criolla – Criação (improviso)
(Ricardo Zenoin Morel e Dercio Marques)
3 – Folia do divino – folclore brasileiro
(Laruê –Saulo Pinto Muniz – Heitor Henrique)
4 – A quién nos justifica
(Antonio Machado – Décio Marques)
5 - Árvore
Obs.link off
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