Buscando reviver a histórica vocação musical da cidade de Ouro Preto
(Minas Gerais), Rufo Herrera e Ronaldo Toffolo, associados a um grupo de
instrumentistas que integravam o grupo Trilos e o Quarteto Ouro Preto,
criaram, no ano de 2000, a Orquestra Experimental da UFOP, hoje
Orquestra Ouro Preto. É formada por cerca de 20 músicos, aos quais se
associam músicos convidados, em função do repertório a ser executado.
Tem como Diretor Artístico e Regente Titular o Maestro Rodrigo Toffolo.
Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país, a Orquestra
Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o Maestro
Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo vem se apresentando nas
principais salas de concerto do Brasil e do mundo.
Criada em 2000, a Orquestra Ouro Preto tem atuação marcada pelo
experimentalismo e ineditismo, sob os signos da excelência e da
versatilidade. Em sua trajetória, destaca-se a presença em todo o
território nacional e nas principais capitais do país, como São Paulo,
Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Manaus, Curitiba,
Porto Alegre, João Pessoa, Salvador e Natal. No exterior, sua qualidade
foi comprovada em turnês de sucesso, com presença de grande público em
apresentações na Inglaterra, Portugal, Espanha, Argentina e Bolívia.
Possui oito trabalhos registrados em CD e DVD: Latinidade (2007),
Oito Estações – Vivaldi e Piazzolla (2013), Valencianas: Alceu Valença e
Orquestra Ouro Preto (2014), Antonio Vivaldi – Concerto para Cordas
(2015), Orquestra Ouro Preto – The Beatles (2015), Latinidade: Música
para as Américas (2016), Música para Cinema (2017) e O Pequeno Príncipe
(2018). Em sua discografia destaca-se o Prêmio da Música Brasileira
2015, na categoria Melhor Álbum de MPB, a indicação ao Grammy Latino
2007, como Melhor Disco Instrumental por Latinidade, e a distribuição
mundial dos discos Latinidade – Música para as Américas e Antônio
Vivaldi – Concerto para Cordas pela gravadora Naxos, a mais importante
do mundo dedicada à música de concerto.
Com regência e direção musical do maestro Rodrigo Toffolo, produção
executiva e direção de cena de Paulo Rogério Lage, da Palco Marketing
Cultural, o espetáculo une a musicalidade da Orquestra Ouro Preto à
palavra de um dos maiores poetas e compositores mineiros: Fernando
Brant.
Quem Perguntou Por Mim revive grandes clássicos da produção poética
de Brant, obras imortalizadas pelas vozes de Milton Nascimento, Elis
Regina e de seus parceiros do Clube da Esquina, promovendo um mergulho
na alma de Minas Gerais.
O nome do espetáculo “Quem perguntou por mim” é uma alusão à canção
homônima, escrita por Brant, que numa madrugada, por telefone, consolava
um amigo em Paris das tristezas de uma separação.
Com arranjos especialmente compostos para orquestra de cordas e
banda, por Mateus Freire, canções como Travessia, Milagre dos Peixes,
Encontros e Despedidas, Canção da América e Maria Maria, entre outras
integram o repertório do CD/DVD.
“Depois de Valencianas, The Beatles e a parceria com Edu Lobo,
pensávamos em realizar um novo projeto que homenageasse Minas Gerais,
que captasse o sentimento de mineiridade na figura de um grande artista.
Fernando Brant é esse grande artista, que poetizou Minas de forma
transcendental como um compositor de sinfonias. É a força da poesia
musicada de Brant que estamos levando no espetáculo”, reflete Rodrigo
Toffolo.
Histórico
Quem Perguntou Por Mim começou a ser concebido com Fernando Brant
ainda em vida, é o que explica Paulo Rogério Lage, da Palco, produtora
do espetáculo. “Em 2014, assentados lado a lado com Tavinho Moura na
cerimônia de outorga, pela UEMG, a Milton Nascimento, do título “Doutor
Honoris Causa”, ouvíamos vários discursos, enaltecendo, com justiça a
unanimidade nacional que é Milton, sua obra e sua voz. E, como doutores
não cantam, mas falam, eram os poemas de Brant que se ouviam sem parar.
Rindo, perguntei a Brant: a homenagem é ao Milton ou a você”?
A partir desse encontro, Paulo Rogério propôs ao maestro Rodrigo
Toffolo e a Fernando Brant um espetáculo nos moldes de Valencianas –
Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto – agora com músicas cujos poemas
fossem de Brant. Aceito o desafio, o espetáculo foi ganhando forma, mas
prematuramente interrompido pela morte do compositor. Agora, três anos
após sua partida “Quem Perguntou Por Mim” tem sua estreia, não como uma
homenagem ao poeta e amigo, Fernando Brant, mas como a materialização de
um de seus últimos desejos em vida.
ACESSE
*http://www.orquestraouropreto.com.br
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CANTO SAGRADO
"SOU DA TERRA DO OURO, DAS SERRAS AZUIS,DOS CAMPOS GERAIS, SOU DO MUNDO, SOU MINAS GERAIS"
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quarta-feira, 25 de setembro de 2019
terça-feira, 17 de setembro de 2019
EMILIO VICTTOR - ARANÃ
Mineiro de Perdões, sul do Estado, com
30 anos de carreira, morando há 25 anos em Belo Horizonte, o cantor e
compositor Emílio Victtor, viajou pelo interior do Brasil e pelo Chile
onde, em 2000 teve a experiência de realizar sua primeira turnê
internacional e cantar em 10 cidades.
Como letrista, Emílio tem parcerias com
Maurício Tizumba, Carlos Walter, Cleverson Natali, Heitor Branquinho,
Sérgio Moreira, Marcelo Taynara, Tino Gomes, Chico Lobo, Nelsinho
Bernardes e tantos outros da cena musical mineira. Com três CDs na
discografia, lançou no início de 2017 o clipe da música Nó da saudade
(Emílio Victtor/Raísa Campos/Gilmar Iria), em parceria com o grupo
Oxente Uai.
Disponível nas principais plataformas digitais.
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CANTO SAGRADO
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
CONSUELO DE PAULA - MARYÁKORÉ
Meus caros.
É com grande satisfação que venho apresentar o novo e belíssimo trabalho de Consuelo de Paula.
De opinião pessoal eu considero a "Diva" da musica brasileira, a mais completa cantora desse Brasil.
Amo tudo que Consuelo cria, recria, molda, com sua lindíssima voz o seu canto nos transporta a lugares longínquos .
Consuelo canta e encanta.
Acesse:
https://www.facebook.com/maryakoreconsuelodepaula/
http://www.consuelodepaula.com.br
Esta disponível em todas plataformas digitais.
Distribuição Tratore.com.br
O disco
*texto extraído :http://verbenacomunicacao.blogspot.com
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CANTO SAGRADO
É com grande satisfação que venho apresentar o novo e belíssimo trabalho de Consuelo de Paula.
De opinião pessoal eu considero a "Diva" da musica brasileira, a mais completa cantora desse Brasil.
Amo tudo que Consuelo cria, recria, molda, com sua lindíssima voz o seu canto nos transporta a lugares longínquos .
Consuelo canta e encanta.
Acesse:
https://www.facebook.com/maryakoreconsuelodepaula/
http://www.consuelodepaula.com.br
Esta disponível em todas plataformas digitais.
Distribuição Tratore.com.br
O disco
A cantora e
compositora Consuelo de Paula lança
o sétimo disco da carreira, Maryákoré: uma obra provocadora naquilo que tem de
mais feminina, mais negra, mais indígena e mais reveladora de nós mesmos. O título pode ser entendido como uma nova
assinatura de Consuelo de Paula: maryá (Maria é o primeiro nome de Consuelo),
koré (flecha na língua paresi-haliti, família Aruak), oré (nós em
tupi-guarani), yakoré (nome próprio africano).
Além de assinar letras e músicas - tendo
apenas duas parcerias, uma com Déa Trancoso e outra com Rafael Altério -,
Consuelo é responsável pela direção, pelos arranjos, por todos os violões e por
algumas percussões de Maryákoré (caixa
do divino, cincerro, unhas de lhama, entre outros). A harmonia entre Consuelo e
sua música, sua poesia, sua expressão e a estética apresentada é nítida nesse
CD. Ao interpretar letras carregadas de imagens e sensações, ao dedilhar os
ritmos que passam por Minas Gerais e pelos sons dos diversos “brasis”, notamos
a artista imersa em sua história: ela traz a vida e a arte integrada às
canções.
Segundo
Consuelo, desde o nome, o trabalho “traduz uma arte guerreira e amorosa, que se
alimenta da força dos ventos, das brisas e das tempestades; nasceu entre o dia
e a noite, entre a cidade e as matas, entre raios e trovões”. Essas energias,
movimentos e gestos de amor e de luta, estão condensados nas músicas, nos
arranjos e na voz da cantora e compositora, de modo a reafirmar a fisionomia
vigorosa de uma artista inquieta, de expressividade singular e força criativa
que se renova a cada trabalho.
O violão é seu instrumento de composição que,
nesse trabalho, revela-se também, de maneira ousada e criativa, como parte de
seu corpo; e como koré provoca
as composições ao mesmo tempo em que comanda e orienta os ritmos que dão
originalidade à obra. Consuelo gravou juntos o violão e a voz, ao vivo, no
estúdio Dançapé do músico Mário Gil, transpondo para o disco a naturalidade e a
energia original das canções. Um desafio que pode ser conferido em cada uma das
dez faixas: ora o violão silencia as cordas para servir de tambor, ora se
ausenta para deixar fluir a voz à capela; em outros momentos as cordas produzem
somente um pizzicato para acompanhar o movimento da melodia; e, às vezes,
soa como percussão e instrumento harmônico. Tudo ao mesmo tempo.
Além do violão, um piano e vários
instrumentos percussivos compõem a sonoridade de Maryákoré. Consuelo conta com o percussionista Carlinhos
Ferreira para produzir paisagens e novos sons com instrumentos criados por ele, como goopchandra com arco,
flautas de tubos, rabeca de lata, tambor de mar, gungas de sementes e outros. O
piano de Guilherme Ribeiro enriquece esse cenário ao fazer destacar na obra,
utilizando suavidade e desenhos sonoros, os contrastes imaginados por Consuelo.
O CD é apresentado em dois movimentos. Da
mesma maneira que assistimos a um bom filme, acompanhar o roteiro de Maryákoré
é uma experiência surpreendente. “São gestos, ventos que impulsionam ciclos,
são lutas internas e externas que foram trazendo o disco e apontando o rumo das
canções”, revela Consuelo. Maryákoré é uma guerreira em meio às batalhas
cotidianas pela vida e pela arte, é uma obra-síntese da dedicação da artista, de
sua fina sensibilidade musical, poética e social. É a voz de Consuelo de Paula
frente aos desafios dos nossos tempos.
O primeiro movimento começa com “Ventoyá” (poesia de Déa Trancoso, que
Consuelo musicou logo na primeira leitura). Consuelo abre o disco batucando no
violão, trazendo um clima de ventos e tempestades que anunciam uma nova
estação. Na sequência ouvimos o piano, o violão e a percussão que revelam a nova
textura sonora, feita para a canção “Andamento”. Consuelo a compôs quando viu um
instrumento feito por índios brasileiros (pau de chuva) e se lembrou de um
verso do terno dos marinheiros de sua cidade natal (Pratápolis, MG): “eu vou,
eu vou remando contra a maré”. Aqui ela cita também um verso do poeta Paulo
Nunes (“o uivo perdido no meio da floresta, passados mil anos, virou esse canto”)
e acrescenta: “um grito que a noite me empresta / um fado cigano / um índio, um
banto / na voz que me resta / que por uma fresta / vazou nesse canto”. É clara
a poesia contrastante da artista que traduz a comoção pelo belo. E o trio de aberturas se faz com a
próxima canção: “Chamamento”- em um
clima de capoeira que Consuelo realiza com o seu toque de violão-berimbau. A
cantora criou um arranjo crescente, um a um os instrumentos entram - flauta de
tubos, violão, piano, rabeca de lata (criada por Carlinhos Ferreira), caxixis,
unhas de lhama (instrumento indígena e andino), triângulo, pandeiro e caixa do
divino. É um grito de guerra, uma
convocação: “vai chamar meu povo / o pajé, o capoeira / as senhoras, as
meninas / ... / vai chamar o sol mais quente / a lua cheia, a ventania, o
trovão fora de hora / o raio e a nossa alegria / ... /”.
Com seu violão harmônico e percussivo,
Consuelo traz na quarta faixa a canção homônima ao CD, “Maryákoré”: “Sou
a fumaça que sobe na mata na hora mais quente / a fogueira no quintal da minha
gente / sou maryákoré, katxerê, marielle da maré / sou a lua, a luta e os
nossos olhos brilhando horizontes”. E no final Consuelo cria um outro ambiente
no qual cita Tom Jobim (“deixe o índio vivo”) e um ponto de candomblé. A canção
“Separação” encerra o primeiro
movimento. É a música da ausência, do silêncio. O violão em pizzicato é
perfeito para o sentimento que a canção nos causa. “Esse é um poema meu, que
redescobri durante o processo do disco, e musiquei”, conta Consuelo.
Abrindo o segundo movimento de Maryákoré, “Caminho de Volta” traz Consuelo cantando à capela, anunciando um recomeço
com um canto limpo e forte: “avistei grande búfalo do oriente / travessei o mar
/ ... / morte não vai me matar / longe do meu lugar”. É um moçambique, ritmo
afro-mineiro (compasso em seis por oito) de forte presença nas origens da
música de Consuelo de Paula. O álbum segue com “Arvoredo” que traz o clima das paisagens mineiras: “minha casa é
madeira, tronco, galho e raiz / minha casa é cordilheira / fiz pra gente ser
feliz / ... /”. E aqui ela constrói ‘nossa casa’ ao lado de várias tribos (kariris,
puris, guaranis, kiriris). Essa é mais uma composição na qual mostra sua forma
particular de respirar, cantar e tocar ritmos, que quando ouvimos já sabemos
que se trata de Consuelo de Paula. “Os
Movimentos do Amor” é um samba de Consuelo tocado
com caixa de congo e berimbau. Traz uma harmonia rica que passa pela sonoridade
mineira mais urbana. Na abertura, um poema dela entre notas suaves de piano e
berimbau: “o amor é o som do seu nome / o rastro que fica quando você some / a
alga verde que o mar come entre brancas ondas / pra depois matar a fome do
peixe e do homem”.
A nona faixa, “Remando Contra a Maré” (melodia de Rafael Altério, letrada por
Consuelo), conversa com a segunda abertura do CD - “Andamento” - por meio do canto dos congadeiros: “eu vou, eu vou
remando contra a maré” (aqui apresentado no final da canção). Impossível não se
emocionar com essa bela toada. “Saudação”
encerra o segundo movimento do CD
e traz, ao mesmo tempo, a despedida e a abertura para um recomeço: “Vou
saudar a gira do tempo / ogunhê meu pai / vou cantar despedida / ... / e com o olhar cruzado no teu / abrirei
caminho / noite afora, noite adentro / até que o sol retorne da casa de Lia /
com o cheiro da terra que nossos olhos não alcançam / com aromas de um novo
dia”. E, conversando com a terceira faixa de abertura do CD - “Chamamento” - Maryákoré
termina com o contagiante violão percussivo de Consuelo de Paula, como uma
energia que nos visita, como um ciclo que se fecha e se abre no tempo.*texto extraído :http://verbenacomunicacao.blogspot.com
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CANTO SAGRADO
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
MAKELY KA E MAISA MOURA - DANAIDE
Danaide é o casamento poético, musical e pessoal do poeta e compositor
Makely Ka e da cantora e antropóloga Maísa Moura. Os arranjos dispensam
qualquer elemento supérfluo e enfeites musicais. Apenas as cordas
costuram os retalhos poético-musicais que se combinam construindo um
mosaico de referências que apontam para várias direções.
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CANTO SAGRADO
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