Alberto
de Castro Guedes. Este é o nome do cantor, multinstrumentista e
compositor mineiro nascido em Montes Claros (MG) em 13 de agosto de
1951.
Por
Marcelo Janot
O
cantor e compositor Beto Guedes (filho de Godofredo Guedes, seresteiro e
compositor) teve a sua iniciação musical ainda na adolescência, quando
ao lado dos irmãos e do hoje também cantor e compositor Lô Borges tocava
no grupo "The Beavers", além de outros "conjuntos" musicais, dentre os
quais "Os Bructos".
Em 1970, aos 18 anos de idade,
participou do V Festival Internacional da Canção (FIC) com a música
"Feira Moderna", composta em parceria com Fernando Brant. Nesse mesmo
ano, essa composição foi gravada pelo Som Imaginário no primeiro LP do
grupo, lançado pela Odeon, sendo sua primeira composição a ser gravada
em disco.
A música e os aviões sempre tiveram
muito em comum na vida de Beto Guedes. Quando pegou num instrumento ela
primeira vez - aos oito anos, em Montes Claros (MG), sua cidade natal -
ele não seria capaz de adivinhar que um dia voaria tão alto na carreira
de músico. E nem que conseguiria pisar num avião de verdade - seu medo
de voar contrastava com a obsessão por aeromodelismo. O tempo livre de
Beto sempre foi dividido entre os aviõezinhos de brinquedo e a paixão
pelos instrumentos herdada do pai, Godofredo Guedes, músico e
compositor, responsável pela maioria dos bailes e serestas de Montes
Claros.
O
gosto pela música estava diretamente ligado aos Beatles. Em 1964, aos 12
anos, quando o quarteto de Liverpool já era febre no mundo inteiro,
Beto, morando em Belo Horizonte, juntou-se aos vizinhos para formar o
grupo, The Bevers (com repertório dedicado aos Beatles, obviamente). Os
vizinhos, no caso, eram os irmãos Márcio, Yé e Lô Borges. A Beatlemania
durou toda a adolescência e ainda incluiu um outro grupo, Brucutus, que
animava festinhas durante as férias em Montes Claros. No final da
década, mais amadurecidos, Beto e Lô começaram a compor e participar de
festivais. Em 1969, quando foram ao Rio participar do Festival
Internacional da Canção com a música "Feira Moderna", bateram na porta
do conterrâneo Milton Nascimento. A acolhida de Milton não poderia ter
sido mais proveitosa. A amizade e a admiração profissional mútua fizeram
com que ele convidasse Beto Guedes para participar do antológico LP
"Clube da Esquina", de 1972. Neste primeiro disco do grupo, Beto
participou tocando baixo, viola de 12 cordas, guitarra, percussão,
atuando no coro, e cantando ao lado de Milton Nascimento as faixas
"Saídas e Bandeiras nº 1" e "Saídas e Bandeiras nº 2", ambas de Milton e
Fernando Brant, e "Nada será como antes", de Milton e Ronaldo Bastos.
A partir daí o mineiro de Montes Claros começava a ganhar projeção
junto com uma turma talentosa, que incluía nomes como Wagner Tiso,
Ronaldo Bastos e Toninho Horta.
A
safra de novos músicos mineiros era completada por Flávio Venturini,
Sirlan, Vermelho, Tavinho Moura, entre outros, que Belo foi encontrar
quando decidiu voltar a BH. As gravadoras passaram a abrir os olhos e em
1973 a Odeon resolveu bancar o LP "Beto Guedes/Danilo
Caymmi/Novelli/Toninho Horta". A Beto, coube um quarto do disco. Não era
muito, mas para ele, era o suficiente. Perfeccionista e naquela altura
ainda muito inseguro, não conseguia acreditar no valor de suas músicas,
embora a gravadora já lhe acenasse com ofertas para gravar um disco
solo. O LP "Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli e Toninho Horta"
(EMI-Odeon), incluiu duas composições suas: "Caso você queira saber" e
"Belo horror".
Participou ainda do LP "Minas", de
Milton Nascimento (um marco na carreira do cantor), com uma importante
atuação na faixa "Fé cega, faca amolada", parceria de Milton com Ronaldo
Bastos, onde sua voz soa "como um eco ao canto de Milton" (Cf. Jairo
Severiano e Zuza Homem de Melo, "A canção no tempo" vol. 2, p. 210.),
tendo alcançado popularidade no ano de 1975.
Quatro anos foi o tempo
necessário para que criasse asas próprias. Em 1977, ele finalmente
levantou vôo, a bordo do LP "A Página do Relâmpago Elétrico" (EMI). O
título foi sugestão do parceiro Ronaldo Bastos, depois que este viu no
álbum de um colecionador de fotos de aviões da 2ª guerra, uma imagem do
avião "Relâmpago Elétrico". Tá na cara que Beto, fanático por
aviõezínhos de brinquedo, adorou a sugestão. O disco, que tinha a
colaboração de vários amigos mineiros, chamou a atenção por revelar seus
dotes como cantor, já que até então, ele era conhecido apenas pela
versatilidade de multiinstrumentista. O tímido sucesso das músicas
"Lumiar" e "Maria Solidária" foi suficiente para que o disco chegasse às
21 mil cópias vendidas, três vezes mais do que calculava a gravadora.
Mal sabiam eles, que "Lumiar"
viraria um dos hinos da juventude cabeluda paz-e-amor e pró-natureza. E
que Beto seria um dos ídolos dessa geração, principalmente após o
lançamento de seu segundo álbum, "Amor de Índio". A faixa-título, dele e
de Ronaldo Bastos, integrava o espírito de todo o disco. Versos como "A
abelha fazendo o mel/Vale o tempo em que não vôou" ou "Todo dia é de
viver/Para ser o que for/E ser tudo", segundo Beto, expressavam o lado
primitivo e puro que ainda havia em cada uma das pessoas, como um canto
de louvor à vida.
Quando
lançou seu terceiro disco, "Sol de Primavera", em 1979, alcançou também
grande repercussão, principalmente com a faixa que dá nome ao disco,
que recebeu letra de Ronaldo Bastos e arranjo de Wagner Tiso, além disso
já tinha uma legião de fãs no eixo Rio-São Paulo. Mas nunca abandonou a
mineirice que se tornara sua marca registrada. Botava o pé na estrada -
de carro, porque não perdia o medo de voar - , mas continuava morando
em Belo Horizonte, onde tinha a tranqüilidade para se dedicar aos
brinquedinhos voadores e às novas composições. Era na janela, esperando o
anoitecer que as idéias surgiam. E amadureciam tanto, que seus álbuns
demoravam no mínimo dois anos para sair. O quinto deles, "Viagem das
Mãos", de 1984, foi um marco em sua carreira. Àquela altura, Beto Guedes
já era um artista de primeira linha, com vendagens oscilando entre 50 e
60 mil cópias e uma marca sonora registrada. Mas este álbum trazia a
canção que, junto com "Amor de Índio", seria o maior sucesso de sua
carreira: "Paisagem da Janela", de Lô Borges e Fernando Brant. Ao mesmo
tempo, representava o estouro nacional do compositor, que naquele
momento superava o medo de voar e, pasmem, já cogitava pilotar um
ultraleve construído por ele mesmo!
A
viagem de Beto alcançara as alturas, e o ápice acabou sendo "Alma de
Borracha", que, lançado em 1986, finalmente lhe rendeu um Disco de Ouro
com a venda de 200 mil cópias e o reconhecimento no exterior. O título
do disco (tradução de "Rubber Soul") homenageava os Beatles, enquanto o
repertório trazia uma grata surpresa: a faixa "Objetos Luminosos",
primeira parceria com seu mentor e padrinho musical Milton Nascimento. O
Rio de Janeiro - cidade onde fez shows antológicos e sempre teve
recepção calorosa do público - foi o local escolhido para a gravação de
um disco ao vivo, no final de 1987. Resultado: 400 mil cópias vendidas
de um álbum que além dos grandes sucessos consta com a participação do
cantor e compositor Caetano Veloso.
Ao todo, foram cinco anos
longe dos estúdios. Em 1991, Beto Guedes voltou a gravar. Com a
meticulosidade de sempre, ele cuidou de cada detalhe de "Andaluz", seu
oitavo disco e último contrato com a EMI-Odeon. Um disco em que o uso de
sintetizadores dava um chega pra lá em alguns instrumentos barrocos tão
utilizados pelo compositor em trabalhos anteriores. No ano seguinte,
era de se esperar que Beto caísse na estrada mais uma vez. Mas ele
preferiu trocar o violão pelo macacão de mecânico e passou a dedicar
cada vez mais à sua paixão por aviões, só que construindo um monomotor
de verdade. Foram mais sete anos restritos a shows esporádicos e muita
reflexão.
Na década de 1990, lançou apenas dois discos, "Andaluz" (1991) e "Dias de Paz" (1998).
Em 2004, lançou o CD "Em algum lugar", com músicas inéditas.
Em
2010 foi gravado o segundo DVD do cantor e compositor mineiro Beto
Guedes, "Outros Clássicos" (Biscoito Fino) traz composições menos
conhecidas da obra do artista. Isso porque os maiores sucessos já haviam
sido lembrados no primeiro trabalho audiovisual de Guedes, "50 Anos ao
Vivo", lançado em 2001.
Desta vez, há espaço para sucessos como "Veveco, Panelas e
Canelas", "O Medo de Amar" e "A Página do Relâmpago Elétrico", além de
faixas que somente os fãs vão lembrar, tais como "Rio Doce", a
instrumental "Nena" e "Meu Ninho", com participação especial de Daniela
Mercury. Também lançado em CD, o projeto foi gravado no Palácio das
Artes, em Belo Horizonte, em julho do ano passado.
Suas composições foram gravadas por vários artistas, dentre eles
constam nomes como Elis Regina ("O medo de amar é o medo de ser livre",
com Fernando Brant); Simone ("O sal da terra", com Ronaldo Bastos), e
Milton Nascimento ("Canção do novo mundo", com Ronaldo Bastos), entre
outros.
Depoimentos sobre Beto Guedes
"Beto,
o homem dos mil instrumentos, da voz emocionada e de melodias ricas de
som e ritmo. Esse é um cara em quem aposto e acredito desde que conheci.
Faz parte de uma turma radicada em Minas, que canta como vive: trocando
idéias, participando uns dos trabalhos dos outros; mas individualmente,
cada um com seu próprio segredo. Cada novo trabalho traz surpresas e
sempre me deixa emocionado. Aliás, também a todas as pessoas que sabem
ouvir (o que também é um Dom). Tô com ele e não abro. Menos na arte de
pilotar um Ultra-leve juntos, porque eu posso ser doido, mas não tanto.
Força Beto. Sai da toca e mostra pro mundo. Todos nós precisamos. Beijos
- Compadre Nascima" (Milton Nascimento)
"Beto Guedes é um dinossauro da
Música Popular Brasileira. Apesar de ser poucos anos mais velho do que
eu, quando eu apenas começava, garoto ainda, navegando os mares de nossa
música a bordo d'A Barca do Sol, Beto Guedes e seus companheiros de
Clube da Esquina já eram referência, fonte de inspiração e estímulo à
nossa vontade de criar.
Suas
melodias repletas do romantismo mineiro, seu requinte harmônico e seu
descompromisso formal, sua voz única e misteriosa, unindo uma sensação
de fragilidade a uma profunda expressão, eram e continuaram a ser até
hoje, norte para nossas aspirações de fazer uma música que pudesse ser
universal e brasileira, e que fosse capaz de enriquecer o espírito das
pessoas, ampliar os horizontes de um povo tão belo como é o brasileiro.
Minhas identificações com Beto Guedes sempre foram enormes.Minha primeira aproximação
com a música popular foi através
da desenfreada paixão pelos Beatles, claramente compartilhada por Beto.
Assim foi repleto de alegria que recebi o convite de Ronaldo Vianna,
diretor artístico da Epic-Sony para produzir este novo disco de Beto
Guedes. Foi maravilhoso trabalhar a nova safra de Beto, e,
especialmente, poder recriar e regravar seus eternos sucessos, como por
exemplo "Sol de Primavera", "Amor de lndio", "Lumiar", "Belo Horror",
que com nova letra virou "Asas". Foi um baluarte em minha
adolescência musical e é um dos exemplos neste disco de se poder
resgatar uma obra-prima, registrada com uma série de limitações técnicas
em sua gravação original. É quase uma ópera-rock-progressivo, gravada
por Beto com o 14Bis em quatro pistas, e que agora toma roupagem
sinfônica, gravada em 48 pistas, com a participação de mais de 80
músicos, incluindo dois arranjadores, três bateristas, dois baixistas e
três guitarristas, utilizando-se toda a mais moderna tecnologia que se
possa contar atualmente.Foi altamente gratificante redescobrir
"Pedras rolando", minha canção favorita neste disco, com sua pujança e
sua letra que, embora tão representativa de uma época específica, os
anos 70, permanece atualíssima. Tomou parte deste disco um primeiro time do nosso
cenário atual, com participações de Milton Nascimento, Djavan e Toni
Garrido, entre outros. Arranjadores entre os que mais admiro, como
Cristóvão Bastos, Lincoln Oliveti, Eduardo Souto, Wagner Tiso e a
revelação do enorme talento de Marcelo Martins, músicos do mais alto
nível como o pianista Paulo Calasans, guitarristas Luiz Brasil e Celso
Fonseca, baixistas Artur Maia, Fernando Nunes e a revelação de Alberto
Continentino, bateristas Marcelo Costa, Robertinho Silva, Jorge Gomes e
Cesinha, entre tantos outros instrumentistas que abrilhantaram esta
produção.Tive a oportunidade de assinar, além da produção, alguns
dos arranjos orquestrais neste disco, e assim dar vasão mais
efetivamente à grande paixão que me desperta a música deste importante
criador que é Beto Guedes." (Jaques Morelenbaum)
"Que
camarada mais inspirado, meu Deus!" é uma exclamação que ouço sempre
quando alguém está do meu lado ouvindo as canções do Beto Guedes. O Beto
tem este dom magnífico que é o de inventar um som; o de inventar um
acorde, uma frase melódica, uma melodia.
Não posso imaginar como é que
uma coisa como esta pode acontecer a uma pessoa: pensar numa frase e ela
sair como o ruído de uma brisa, de um vento nas montanhas, de uma onda
do mar quebrando na areia, de um canto de pássaro; não posso imaginar
como alguém pode pensar uma canção... Beto Guedes é um grande pensador
de canções.E tem mais o rapaz: aquela qualidade que transforma um músico
inspirado num compositor: ele tem estilo!Reconhece-se uma canção de
Beto Guedes ao fim do seu primeiro verso melódico. Assim como quem
reconhece, por exemplo, o Cole Porter, o Dorival Caymmi, o Henry Mancine
ou - last but not least - o Martinho da Vila.
Quando imagino estilo, as coisas
que me vêm à cabeça são de uma concretude clara: penso no uso de
determinadas cores numa pintura; na leveza de um traço num desenho; na
força de uma linha saída do bico da velha pena de aço... Acho fantástico
isto de se ter estilo em música. O que me fez ouvir o Beto com o maior
encantamento.
Beto é meu conterrâneo -
Ahhhááá!!! explica-se! - e devo mencionar aqui outra suas qualidades
(uma que Mário de Andrade elogiava no geral): sua universalidade.
As canções do Beto, que comovem a
todos indistintamente, são universais justamente porque são
particulares. Ele canta e encanta os mineiros (que entendem cada uma de
suas notas e cada uma de suas palavras: "Isto é comigo!") como encanta
os cariocas e os paulistas, os brasileiros e os residentes, todos que
ouvem seus discos, seja aqui no Brasil ou em qualquer outro lugar para
onde levo alguns deles, quando viajo pelo mundo. Tudo o que estou
dizendo poderá ser confirmado quando você ouvir as canções do seu novo
CD, "Dias de Paz" (o que lhe acenta como título) e começar a sentir um
Beto mais maduro e mais inspirado ainda. E, o que é muito importante, em
belíssima companhia: os arranjos e a produção do Jaquinho Morelenbaum.
Mas esta é uma outra história..." (Ziraldo)
"O
Beto é desses caras que já nasceram prá música. Seu pai, o grande
Godofredo deixou pro filho toda uma influência de música mineira
(modinhas, valsas, etc.) Beto juntou toda essa riqueza com os
Beathes, Crosby e Still e o som Pop dos anos 60/70, e criou uma música
bela, que tem a sua cara, que mexe com o coração e a sensibilidade das
pessoas.Feliz de quem conhece o trabalho de Beto Guedes." (Toninho Horta)
"Sou
super tiete de Beto. Dele já gravei "Luz e Mistério." Acho um cara
fantástico e super autêntico. É um artista que consegue estar sempre
fazendo algo interessante e bonito. Tem uma integridade artística que me
emociona.
Foi
incrível quando ele me chamou pra gravar no seu disco. Abri um sorriso
de orelha a orelha. Não via a hora de gravar. Ficou chocante. O timbre
bateu bem demais.
Profissionalmente foi muito importante. Obrigado Beto." (Zizi Possi)
"Beto é o que há de bom gosto na música brasileira. Seu "rock" é de primeiríssima qualidade.
Sem contar ainda com o enorme carisma e a sinceridade com os amigos.
Beijos do Wagão." (Wagner Tiso)
"Beto
sempre foi pra mim, além de amigo e companheiro, um exemplo de
integridade musical no panorama da música brasileira. Um dos músicos
mais intuitivos que conheço, antes de tudo, um criador nato." (Flávio Venturini)
"Ai,
Viramundo de minha vida, que vira Minas pelo avesso, sem revelar aos
meus olhos o seu mais impenetrável mistério! Ai, Minas de minha alma,
alma do meu orgulho, orgulho de minha loucura, acendei uma luz no meu
espírito, iluminai os desvãos de meu entendimento e mostrai-me onde se
esconde esse mineiro maravilhoso, esse meu irmão desvairado que no fundo
vem a ser a melhor razão existir".
Assim
implorei a Geraldo Viramundo, personagem do romance "O Grande
Mentecapto", que me dissesse o que vem a ser mineiro. Pergunte a um
deles para ver só: - Se sou mineiro? Uai, é conforme...(Toda resposta é
conforme: sabe-se lá por que estão perguntando?)
Para ser
mineiro, basta ter nascido em Minas? O que é Minas, afinal? O próprio
poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade confessou num poema:
"Ninguém sabe Minas
Só os mineiros sabem. E não dizem
Nem a si mesmos o irrevelável segredo
Chamado Minas".
Sendo
assim, quem disse que sou mineiro, afinal? Só por ter nascido na capital
de Minas? Neste caso o sol também é, já que nasce todo dia em tão belo
horizonte.
Pois basta ouvir Beto Guedes, para ver como ele é mineiro, e quanto!
Dos
melhores que Minas já produziu. É ouvi-lo, e concluir que ele
transportou para as suas admiráveis criações musicais o que a nossa
eterna Minas Gerais tem de melhor". (Fernando Sabino)
Discografia completa - Beto Guedes
Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli e Toninho Horta (1973)
Faixas:
01 - Caso você queira saber (Márcio Borges - Beto Guedes)
02 - Meu canário vizinho azul (Toninho Horta)
03 - Viva eu (Novelli - Wagner Tiso)
04 - Belo Horror (Flávio Hugo - Márcio Borges - José Geraldo - Beto Guedes)
05 - Ponta Negra (José Carlos Pádua - Danilo Caymmi)
06 - Meio a meio (Novelli)
07 - Manuel, o audaz (Toninho Horta - Fernando Brant)
08 - Luiza (Novelli)
09 - Serra do mar (Danilo Caymmi - Ronaldo Bastos)
BAIXE ESSE CANTO SAGRADO:
CANTO SAGRADO
A página do relâmpago elétrico (1977)
Faixas:
01 – A Página do Relâmpago Elétrico (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
02 – Maria Solidária (Milton Nascimento e Fernando Brant)
03 – Choveu – Beto Guedes e Ronaldo Bastos
04 – Chapéu de Sol (Beto Guedes e Flávio Venturini)
05 – Tanto (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
06 – Lumiar (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
07 – Bandolim (Beto Guedes)
08 – Nascente (Flávio Venturini e Murilo Antunes)
09 – Salve Rainha (Zé Eduardo e Tavinho Moura)
10 – Belo Horizonte (Godofredo Guedes)
BAIXE ESSE CANTO SAGRADO:
CANTO SAGRADO
Amor de índio (1978)
Faixas:
01 – Amor de Índio (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
02 – Novena (Milton Nascimento e Marcio Borges)
03 – Só Primavera (Beto Guedes e Marcio Borges)
04 – Findo Amor (Tavinho Moura e Murilo Antunes)
a) Vinheta l (Beto Guedes)
05 – Gabriel (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
06 – Feira Moderna (Fernando Brant, Beto Guedes e Lô Borges)
07 – Luz e Mistério (Beto Guedes e Caetano Veloso)
08 – O Medo de Amar É O Medo de Ser Feliz (Beto Guedes e Fernando Brant)
09 – Era Menino (Beto Guedes, Tavinho Moura e Murilo Antunes)
10 – Cantar (Godofredo Guedes)
BAIXE ESSE CANTO SAGRADO:
Sol de Primavera (1979)
Faixas:
01 - Sol De Primavera (Beto Guedes & Ronaldo Bastos)
02 - Como Nunca (Luiz Guedes, Thomas Roth & Murilo Antunes)
03 - Cruzada (Tavinho Moura & Márcio Borges)
04 - Rio Doce (Beto Guedes, Tavinho Moura & Ronaldo Bastos)
05 - Pedras Rolando (Beto Guedes & Ronaldo Bastos)
06 - Roupa Nova (Milton Nascimento & Fernando Brant)
07 - Norwegian Wood (This Bird Has Flown) (John Lennon & Paul McCartney)
08 - Pela Claridade Da Nossa Casa (Beto Guedes, Murilo Antunes & Márcio Borges)
09 - Monte Azul (Beto Guedes)
10 - Casinha De Palha (Godofredo Guedes)
BAIXE ESSE CANTO SAGRADO:
CANTO SAGRADO
Contos da lua vaga (1981)
Faixas:
01 - O Sal da Terra (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
02 - Tesouro da Juventude (Tavinho Moura e Murilo Antunes)
03 - Boa Sorte (Luiz Guedes, Thomas Roth e Márcio Borges)
04 - Contos da Lua Vaga (Beto Guedes e Márcio Borges)
05 - Rio Doce (Beto Guedes, Tavinho Moura e Ronaldo Bastos)
06 - Vevecos, Panelas e Canelas (Milton Nascimento e Fernando Brant)
07 - Quatro (Beto Guedes e Márcio Borges)
08 - Sete Flautas (instrumental) (Beto Guedes)
09 - Dona Julia (instrumental) (Luiz Guedes e Beto Guedes)
10 - Canção do Novo Mundo (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
11 - Noite sem Luar (Godofredo Guedes)
BAIXE ESSE CANTO SAGRADO:
CANTO SAGRADO