Translate

terça-feira, 16 de julho de 2019

ALEXANDRE ANDRÉS E RAFAEL MARTINI - HARU


Foi do Japão que veio o combustível para que Alexandre Andrés e Rafael Martini gravassem um disco juntos. Parceiros de longa data, os músicos mineiros sempre colaboram um com o trabalho do outro, mas postergavam o plano de criar um disco em duo. No início de 2017, então, veio o convite do produtor Yoshihiro Narita para uma miniturnê pela terra do sol nascente, motivando Andrés (violão, flauta e vocais) e Martini (piano, teclado, eletrônicos e voz) a tirarem da gaveta o sonho de celebrar a parceria. O resultado é o disco “Haru”.
Com nove faixas, o álbum reúne composições de Andrés e Martini, além de duas músicas criadas em parceria. “São, em maioria, canções, com exceção de dois temas instrumentais. Muitas músicas já foram registradas em outros discos e ganharam novos arranjos”, explica Alexandre Andrés, citando parcerias com letristas como Bernardo Maranhão e Leonora Weissmann. “A escolha das músicas foi muito natural. Partiu do que um gostava mais no repertório do outro, porque essa admiração mútua existe há tempos. Então, no disco estão as minhas favoritas do Rafael e vice-versa. Há uma unidade legal, porque nossos trabalhos dialogam muito”, completa.
Andrés conta que, por ser uma formação enxuta, foram abertas possibilidades para experimentação. “É um disco que nos deu condições de explorar nuânces que são mais difíceis de perceber com uma banda”, afirma. “Usamos bastante os recursos vocais e efeitos eletrônicos”, completa o músico.
Nos palcos
Sobre os shows no Japão –realizados em setembro, em Kyoto, Okayama e Tóquio – Andrés ressalta a atenção do público nipônico, conhecido pela paixão pela música brasileira. “Fomos tratados com muito carinho, respeito e admiração. É um povo que valoriza muito a nossa musica, talvez mais que no Brasil”, pontua. “A faixa-título é uma homenagem ao Japão e às relações que venho construindo por lá nos últimos anos”, conta.
 “Apesar de ser um duo, no palco fazemos um malabarismo para preencher os arranjos”, afirma Andrés. “A música brasileira está inserida no nosso trabalho de forma muito potente, mas também é evidente uma influência do rock, na massa sonora dos arranjos e, muitas vezes, na forma de cantar. O jazz também aparece muito, por conta das improvisações. Mesmo sendo canções, os arranjos foram elaborados para deixar momentos de improvisação”, sublinha.
Lucas Buzatti  /hoje em dia.

Se vc gostou adquira o original valorize a obra do artista.
Download
CANTO SAGRADO

Nenhum comentário:

Postar um comentário