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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

LUIZ SALGADO - QUANTO MAIS MEUS ÓIO CHORA, MAIS O MAR QUEBRA NA PRAIA (EXCLUS. CSDT)

 Sou cantador e violeiro, mineiro da região do Alto Paranaíba, Patos de Minas. Atualmente, moro em Araguari, no Triângulo Mineiro. Busco através da música, demonstrar a alma simples do povo do interior. Minha música trata de coisas simples e ao mesmo tempo relevantes. A preservação do Cerrado e de toda fauna e flora, assim como a cultura mineira e brasileira. Acredito que a cultura é um canal transformador e criador.
Luiz Salgado é um cantador do cerrado mineiro. Desenvolve um trabalho fincado na expressão musical arraigada no Brasil profundo, na música que emana do que há de mais autêntico e genuíno da tradição das festas populares, da folia de reis, do congado e da viola caipira. No seu ofício de cantador faz de sua viola não só um instrumento musical de trabalho, mas também uma ferramenta de combate. Com seus acordes, ponteados e versos, canta o cerrado, o mato, a prosa, o causo, tornando sua música uma atitude diante da cultura e da vida, imprimindo uma maneira de ver o mundo e celebrar a beleza da tradição, da natureza, dos costumes e do folclore dessa região de Minas Gerais.
Uma obra prima do cerrado mineiro, "violeiro do cerrado" como é conhecido seu trabalho, Luiz Salgado neste album  mostra que a viola mineira tem varias estradas, Luiz percorreu um caminho  diferenciado e inovador "viola temperada com cordas e metais".
Um trabalho simplesmente maravilhoso, com destaque para "candeia".

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MEUS CAROS.
TENHO RECEBIDO MUITOS EMAILS E COMENTÁRIOS ONDE ENCONTRAR OS DISCOS ORIGINAIS.
AGRADEÇO A TODOS QUE ABRAÇA ESTA CAUSA DE VALORIZAR O TRABALHO DOS ARTISTAS INDEPENDENTES OU NÃO.
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CLAUDIO FARIA - O QUE NINGUÉM ENSINA



Por Rodrigo James

A palavra “artista” tem mil e um significados no mundo moderno. Desde ex-participantes de reality shows até pessoas que realizam tarefas consideradas fora do comum, todos somos artistas em algum momento de nossas vidas. E de certa forma é louvável que sejamos. Afinal, como dizia um slogan antigo de uma grife de roupas, “viver é uma art, man!”. Mas se voltarmos à definição de artista mais comumente aceita - aquela que diz que ele “é uma pessoa envolvida na produção da arte, no fazer artístico criativo” - muito poucos o são. Cláudio Faria é um deles. Artista na acepção da palavra, constrói sua vida em torno de sua arte e faz com que ela seja realmente uma tradução de sua própria vida.

O envolvimento de Cláudio com sua arte, a música, começou ainda na adolescência, quando fez parte do grupo “Antes Arte do que Tarde”, da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte, e lá conheceu sua mentora na música, a professora e compositora Cláudia Cimbleris. No grupo, Cláudio começou a dar vazão à sua criatividade, se especializando em escrever arranjos. Da sala de aula para os palcos, o “Antes Arte do que Tarde” não se limitava à teoria. Exercitava a prática através da série de apresentações “Segunda Maior”, onde os músicos tinham o privilégio de dividir o palco do Palácio das Artes com alguns grandes nomes da música. Assim, Cláudio teve a oportunidade, ainda bem novo, de se apresentar ao lado de gente como Toninho Horta, Sá e Guarabyra e Flávio Venturini.

Da teoria para a prática. Dos palcos para a profissionalização. O talento de Cláudio rapidamente o levou para o universo da música de uma forma ainda mais incisiva. Foi contratado para trabalhar como músico da banda de Paulinho Pedra Azul, com quem permaneceu por quatro anos até passar para a banda de um gênio da música de Minas Gerais: Lô Borges. Mais quatro anos se passaram até Cláudio pudesse então dar início à sua mais duradoura parceria, que perdura até hoje: a de músico, arranjador e produtor de Beto Guedes. Nas horas vagas, Cláudio nunca deixou de compor, arranjar e até mesmo se apresentar com inúmeros artistas espalhados pelo país, que tinham a ver com sua visão do que era a boa música. Dentre eles, estão Paulo Santos (Uakti), Marcus Vianna, Juarez Moreira e Leila Pinheiro, com quem Cláudio imediatamente estabeleceu uma inspirada parceria. Isso tudo sem falar na banda “Noivo da Lu”, que Cláudio integrou durante os anos 1990 e 2000 e com quem gravou dois discos e no disco em parceria com a própria Cláudia Cimbleris, “Os Sete Raios”, lançado em 2005.

Mas faltava algo. Faltava a Cláudio uma união ainda mais simbiótica entre sua vida e sua arte. O pontapé inicial veio quando Flávio Venturini o convidou para integrar o cast de seu selo “Trilhos.Arte” e gravar seu primeiro disco solo. Flávio já havia gravado uma música sua (“Sob o Sol do Rio”) e o convite acabou surgindo naturalmente. Assim, Cláudio iniciou sua carreira-solo em 2009 com o CD “O Som do Sol”. Uma produção caseira, gravado literalmente em sua casa, com a contribuição valiosa de alguns amigos que Cláudio foi fazendo ao longo dos anos de militância no meio musical. Dentre eles, o baterista Neném e o baixista Adriano Campagnani, além do próprio Flávio Venturini, que canta na faixa título, composta em parceria com o poeta Murilo Antunes e de Beto Guedes, que empresta sua voz para abrilhantar “Ana”.

Vida e arte. Sempre se confundindo e se influenciando, mudando os rumos da vida do artista. Pouco depois do lançamento de “O Som do Sol”, Cláudio perderia seu pai e seus planos sofreriam uma mudança de rumos, desistindo de promover o disco. Ironicamente seria uma outra doença na família que o levaria a fazer o contrário: conceber mais um trabalho e registrá-lo para a posteridade.

 
Alguns anos se passaram desde “O Som do Sol” e Cláudio foi mais uma vez obrigado a diminuir seu ritmo: sua mãe, Maria Simim Faria, mais conhecida como “Mariinha” adoeceu e Cláudio passou a permanecer mais tempo em casa, perto dela, que inspirava muitos cuidados. Com o tempo, foi aprendendo a conviver com a doença e até mesmo arrumar tempo para se dedicar à música, compondo e arranjando as canções que fariam parte deste segundo disco. Com sua fã número 1 ao seu lado, Cláudio se motivava ainda mais na medida em que as canções iam tomando forma e prenunciando um álbum mais orgânico, de canções, que pudessem causar algum tipo de reação nas pessoas, nem que fosse um simples elogio por sua beleza.

Infelizmente, Mariinha faleceu três anos depois, sucumbindo à doença degenerativa. E Cláudio, ao contrário do primeiro disco, quando não teve forças para divulgá-lo, desta vez encontrou a energia necessária para registrá-lo, até mesmo para homenagear sua mãe, que participou de todo o processo, opinando e dando seu aval às canções. “O Que Ninguém Ensina” começou então a ganhar forma no Estúdio Ultra, o escolhido por Cláudio para o registro. A seu lado, alguns colaboradores bem especiais, músicos que não apenas serviram como força braçal, mas também contribuíram para o clima geral do trabalho, como o baterista Robinson Matos, o baixista Adriano Campagnani e um quarteto de cordas formado por Mateus Freire, Rodolfo Toffolo, João Carlos Ferreira e Sérgio Rabello, executando os arranjos de Cláudio.

Das 11 canções de “O Que Ninguém Ensina”, oito são de autoria de Cláudio. Uma delas, a faixa-título, é uma parceria com Rodolfo Mendes e traz o verso que deu o tom geral do trabalho e praticamente se colocou como o título do álbum: “Até quando a gente vai viver / Pra aprender o que ninguém ensina”. Já “Meu Porto” é uma parceria bem especial de Cláudio com Leila Pinheiro e surgiu após uma sessão na casa de Leila, com Cláudio tocando piano. Leila também participa do disco emprestando sua voz inconfundível para a regravação de “Sob o Sol do Rio”. Completando a lista, “Tudo em Você”, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, que Cláudio executou inúmeras vezes ao longo dos anos, pelos palcos do Brasil.

Ainda no quesito participações especiais, duas chamam a atenção, logo na primeira música do disco, “Simples Canção”: a cantora Vanessa Falabella, que se apaixonou pelo trabalho de Cláudio e fez questão de estar no disco; e o veterano músico Célio Balona, que toca acordeon. A produção musical de “O Que Ninguém Ensina” ficou a cargo do próprio Cláudio, com o auxílio precioso do engenheiro de gravação e mixagem Henrique Soares. As fotos que compõem o projeto gráfico são do arquivo de Cláudio e da fotógrafa e designer Shirley Fráguas. Tudo feito com um amor supremo pela arte, pela música e de uma maneira despretensiosa, como tinha que ser.

O disco:
Na busca do intangível (que não está relacionado com a realidade percebida pelos sentidos e cuja a existência se efetiva tendo em conta a abstração) nada como recorrer ao chamado "mar de sonhos" (a face oculta da lua) para tentar explicar a realidade que só existe no contexto da imaginação e que não pode ser representadas por fatos.
O amor é assim, a amizade é assim e assim também é a música. Nessa "paisagem lunar" não se pode dispensar o  é primordial e essencial.
Na busca das coisas que o olho não vê, o coração (o nosso "sexto sentido") talvez seja o único caminho para se desvendar o abstrato da vida, aquilo que não se pega e que para entender tem que necessariamente sentir.

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sábado, 24 de setembro de 2016

TELO BORGES

Marcelo Wilson Fragoso Borges, o Telo, nasceu em 22 de janeiro de 1958, na capital mineira, filho de Salomão Magalhães Borges, jornalista autodidata, e Maria Fragoso Borges, professora primária. Seu primeiro contato com a música aconteceu por meio dos seus irmãos, Marilton e Lô Borges, que já eram músicos profissionais. Com 13 anos, começou a estudar piano, mas logo desinteressou-se. Com 14 anos, compôs a música “Voa Bicho” em parceria com o irmão Márcio Borges. Na adolescência, passava férias na casa de Milton Nascimento no Rio de Janeiro, onde aconteceu sua primeira experiência em estúdio ao participar da gravação do disco “Milagre dos Peixes”. Com 17 anos, se apaixonou e compôs “Vento de Maio”, que é gravada por Lô Borges e Elis Regina. Em seguida, saiu em turnê com o irmão Lô, participando do Projeto Pixinguinha. Participou da gravação do disco “Os Borges”. A partir do álbum “Sol de Primavera”, passou a integrar a banda de Beto Guedes. Em 2003, recebeu o Grammy Awards pela música intitulada “Tristesse” em parceria com Milton Nascimento.

Harmonias ricas, criatividade e inovação marcam o CD Coletânea Telo Borges.
Um disco muito bom de ser ouvido e degustado, a canção que eu mais gosto " voa bicho" ficou linda com novos arranjos.
Enfim o disco tem pedigree.

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domingo, 18 de setembro de 2016

CHICO LOBO- VIOLA DE MUTIRÃO - DO SERTÃO AO MUNDO (EXCLUSIVIDADE CANTO SAGRADO)


"Novo e aguardado projeto do cantor, compositor e violeiro Chico Lobo, o álbum Viola de Mutirão - Do Sertão Ao Mundo, é o 16º trabalho da carreira de mais de 30 anos do músico mineiro. O álbum que apresenta vários convidados, grande produção e arranjos, é inspirado nas festas de mutirão e mergulha nas manifestações coletivas das festividades, nas expressões de religiosidade, de amizade, de fé e alegria. A viola caipira, instrumento que melhor reflete a alma do Brasil raiz comanda 13 canções e repertório que mistura regravações com músicas inéditas do artista além de participações especiais. A cantora Maria Bethânia é a convidada mais esperada do disco e interpreta Maria, melodia criada por Chico Lobo em sua homenagem. O músico Renato Teixeira faz dueto com o violeiro em Meu Chão e o Quinteto Violado participa na melodia Acorde Brasileiro com seus vocais e arranjos elegantes. O compositor Paulinho Pedra Azul empresta a voz na faixa Tempo de Colher e o violeiro João Araújo divide a releitura de Asa Branca, hino de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira com Chico Lobo. No repertório do CD que sai pela gravadora Kuarup destaque para a regravação de Disparada, um clássico da música popular brasileira criado por Geraldo Vandré e Théo de Barros. O disco que tem elogiado projeto gráfico e ilustrações da designer Fernanda Ribeiro Ferreira foi mixado e masterizado por Ricardo Carvalheira com produção do músico Ricardo Gomes."
Chico Lobo apresenta na rádio Inconfidência FM 100,9 (on line) de Belo Horizonte  as 7hs da manhã um ótimo programa de viola raiz, ouço todos os domingos.

Discaço, uma verdadeira obra de arte !!!!!!!
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sábado, 17 de setembro de 2016

PELAS TRILHAS E ISTRADINHAS DE MINAS




Distrito de Senhora do Carmo

Situado na zona rural de Itabira, o distrito de Senhora do Carmo é cortado pelo rio Tanque, onde explorava-se ouro.
Senhora do Carmo já teve várias denominações: Fazenda das Cobras, Andaime, Onça, Carmo de Itabira, Nossa Senhora do Carmo e Senhora do Carmo. No início do século XVIII, foi concedida Carta Sesmaria ao português Chrispim Chrispiniano de Souza Coutinho, dando a ele a Fazenda das Cobras, que se transformou na vila, através das doações de lotes feitas pelo capitão José Luis Machado, muitos anos depois. O nome Fazenda das Cobras provém da enorme quantidade de cobras grandes encontradas na região, por Chrispin Chrispiniano, quando o mesmo procurava um local para erguer uma capela.
Segundo o livro do Tombo da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, de 1937 a 1939 o distrito de Senhora do Carmo teve, primeiramente, o nome de Onça. O Onça era uma vasta região de terras que também servia à localidade para pouso das bandeiras que vinham de Caeté e de Vila Rica para minerarem ouro no rio Itambé. Mais tarde essa estrada tornou-se a real de Vila Rica (Ouro Preto), dirigida para o Serro e para Diamantina. Toda região pertencia a Caeté e a Mariana. Em 1833, com a criação da Câmara da Vila de Itabira, Onça passou a pertencer a Itabira. No ano de 1891, com a Lei Estadual nº 2, o Onça passou a ser designado distrito do Carmo de Itabira. Em 7 de setembro de 1923, com a Lei Estadual nº 843, passou a se chamar Nossa Senhora do Carmo. Atualmente, denomina-se distrito de Senhora do Carmo por designação da Lei Estadual assinada no dia 17 de dezembro de 1948.
No início do século XVIII, a mineração na região, e isso inclui a exploração de cristais na Serra dos Alves, povoado do distrito de Senhora do Carmo, era o principal objetivo das bandeiras. Porém, os resultados das explorações não foram significativos como as ocorridas em Ouro Preto e Mariana; daí a origem rural do distrito. Nessa época, a população do istrito, incluindo a dos povoados, excedia 3800 habitantes, enquanto a cidade de Itabira não chegava a 1000 habitantes. Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Minas Gerais (IPAC)

Até o ano de 1846, área territorial que hoje compõe o distrito de Senhora do Carmo, pertenceu a cidade de Caeté, a partir de então, estas terras foram incorporadas ao município de Itabira do Mato Dentro. O distrito já teve outros nomes, tais como, Fazenda das Cobras, Onça, Andaime, Carmo de Itabira e Nossa Senhora do Carmo. O primeiro conhecido oficialmente foi Freguesia do Onça, nome dado em 1831, devido a existência de uma onça que todos os dias era vista pelos moradores nos arredores do povoado, tomando água no Córrego que hoje e conhecido como Córrego da Onça. Nos anos de 1818 e 1831, o onça recebeu a ilustre visita do naturalista Saint Hilire, fazendo importantes anotações sobre tudo que via, mas antes dele, em 1817, o distrito já havia recebido a visita da expedição Spix e Martius, dois alemães que percorreram a Estrada Real catalogando e detalhando a geografia, flora, fauna e a população da região. No início do século XVIII, houve mineração na região, com destaque para a exploração de cristais na Serra dos Alves, povoado do distrito de meuip.co Senhora do Carmo. Os resultados das explorações não foram satisfatórias como em Ouro Preto e Mariana; por isso o distrito manteve suas características rurais. Nessa época, a população do distrito, girava em 3800 habitantes, enquanto na cidade de Itabira não havia 1000 habitantes, pelo distrito também já passou muita riqueza, diamantes da região de Diamantina passavam em tropas pelo distrito em direção ao Rio de Janeiro, por isso hoje Senhora do Carmo esta no percurso original da Estrada Real, um dos maiores roteiros turísticos do mundo. Percebemos que o distrito tem uma antiga vocação para o turismo, pois o distrito é cada vez mais, visitado por pessoas que buscam descanso e lazer em suas cachoeiras, rios e lindas paisagens. O “Carmo”, como é conhecido destaca se pela culinária, que preserva pratos típicos, quitandas, rapadura de taxa, queijos e doces, é comum também no distrito encontrar a boa e tradicional cachaça mineira, fabricada de maneira artesanal em vários alambiques existente na região. O distrito de Senhora possui várias comunidades e em cada uma delas encontra se atrações, sejam naturais, culturais ou religiosas.



Senhora do Carmo - Itabira MG Até o ano de 1846, área territorial que hoje compõe o distrito de Senhora do Carmo, pertenceu a cidade de Caeté, a partir de então, estas terras foram incorporadas ao município de Itabira do Mato Dentro. O distrito já teve outros nomes, tais como, Fazenda das Cobras, Onça, Andaime, Carmo de Itabira e Nossa Senhora do Carmo. O primeiro conhecido oficialmente foi Freguesia do Onça, nome dado em 1831, devido a existência de uma onça que todos os dias era vista pelos moradores nos arredores do povoado, tomando água no Córrego que hoje e conhecido como Córrego da Onça. Nos anos de 1818 e 1831, o onça recebeu a ilustre visita do naturalista Saint Hilire, fazendo importantes anotações sobre tudo que via, mas antes dele, em 1817, o distrito já havia recebido a visita da expedição Spix e Martius, dois alemães que percorreram a Estrada Real catalogando e detalhando a geografia, flora, fauna e a população da região. No início do século XVIII, houve mineração na região, com destaque para a exploração de cristais na Serra dos Alves, povoado meuip.co do distrito de Senhora do Carmo. Os resultados das explorações não foram satisfatórias como em Ouro Preto e Mariana; por isso o distrito manteve suas características rurais. Nessa época, a população do distrito, girava em 3800 habitantes, enquanto na cidade de Itabira não havia 1000 habitantes, pelo distrito também já passou muita riqueza, diamantes da região de Diamantina passavam em tropas pelo distrito em direção ao Rio de Janeiro, por isso hoje Senhora do Carmo esta no percurso original da Estrada Real, um dos maiores roteiros turísticos do mundo. Percebemos que o distrito tem uma antiga vocação para o turismo, pois o distrito é cada vez mais, visitado por pessoas que buscam descanso e lazer em suas cachoeiras, rios e lindas paisagens. O “Carmo”, como é conhecido destaca se pela culinária, que preserva pratos típicos, quitandas, rapadura de taxa, queijos e doces, é comum também no distrito encontrar a boa e tradicional cachaça mineira, fabricada de maneira artesanal em vários alambiques existente na região. O distrito de Senhora possui várias comunidades e em cada uma delas encontra se atrações, sejam naturais, culturais ou religiosas.



DELICIAS DE MINAS



Matula do tropeiro com filezinho suíno
 
Ingredientes

250g de bacon picado bem pequeno
250g de linguiça semidefumada picada bem pequena
2 cebolas picadas
1 colher de sopa de alho picado
5 ovos
250g de farinha de mandioca crua
2 colheres de sopa de manteiga
250g de torresmo socado
Tempero em pó para carne a gosto
2 colheres de sopa de alho frito
2 colheres de sopa de óleo
1 colhe de sobremesa de sal
Pimenta-do-reino a gosto
Couve
Cebolinha
½ kg de feijão cozido
1 kg de filé mignon suíno
Pimenta-biquinho



Preparo
Coloque o óleo na panela, junte o bacon, a linguiça e mexa bastante. Deixe fritar um pouco. Coloque a cebola e o alho cru. Deixe fritar bastante.

Junte os ovos e mexa devagar, para ficar os pedacinhos. Acrescente o feijão e mexa. Despeje o sal, a pimenta-do-reino, e a farinha de mandioca. O tropeiro está pronto. Deixe esfriar.

Enquanto isso, prepare o filé suíno e a couve. Tempere o filé suíno com sal, pimenta, alho e laranja. Em uma panela, coloque um pouco de óleo. Coloque o filé na panela e deixe cozinhar. Vá virando até ficar no pronto, bem cozido. Vá despejando o molho do tempero da carne e um pouco de água para ajudar no cozimento. Depois de uma hora, ele já está pronto. Retire da panela para esfriar. O molho que ficou na panela, coe e engrosse.

Aproveite para preparar a couve. Em água fervendo, coloque um pouco de sal. Coloque as folhas da couve na água para amolecer. Retire e abra a folha em uma superfície lisa. Faça o mesmo com a cebolinha.

Pegue uma folha de couve, retire a ponta e o talo. Ela vai ficar partida em três pedaços. Coloque um pouco do feijão tropeiro na couve, no meio. Despeje por cima de cada trouxinha, ainda aberta, um pouco do torresmo socado.

Feche as trouxinhas e amarre com a cebolinha amaciada. Fatie o filé suíno.

Em um prato, coloque as trouxinhas, as fatias do filé suíno e despeje o molho engrossado em cima da carne. Decore com cebolinha picadinha e pimenta-biquinho.

Bom apetite e não esqueça de uma boa cachaça mineira e dou uma dica "Taverna de minas ouro" (amburana)

BELO HORIZONTE QUE EU GOSTO - MUSICAS DE PACIFICO MASCARENHAS

Celebrando o centenário de Belo Horizonte, Pacifico Mascarenhas lançou "Belo Horizonte que eu gosto" homenageando a capital de todos mineiros com muita poesia, o disco é interpretado por varios artistas mineiros como Affonsinho, Renato Motha, Sambacana e outros.

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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

MARIMBONDO CHAPÉU


Ivanildo Silva
Instrumentista. Compositor. Folião de Reis. Filho do renomado folião de Reis Antônio Preto. Nasceu na região do Rio das Pedras de Alto Belo participando das folias de Reis, desde os cinco anos de idade, dançando lundu. Trabalhou na roça. Foi copeiro. Aprendeu a tocar viola e rabeca sozinho. O apelido Marimbondo Chapéu surgiu em 1998, por parecer com o marimbondo-chapéu. É o rabequeiro oficial das folias de Reis de Alto Belo e de São José de Alto Belo, desde os 13 anos de idade.
Aos 18 anos já se tornara conhecido na região do norte de Minas e Vale do Jequitinhonha como rabequista, violeiro, consertador e fabricante de instrumentos. Descoberto por Téo Azevedo, que também lançou Zé Coco do Riachão. Em seu primeiro CD interpretou à viola e à rebeca, obras como "Asa branca", de Luiz Gonzaga e "Deus salve esta casa santa", recolhido e adaptado por Téo Azevedo, e "Tributo a Zé Coco do Riachão", com a participação de Tião do Carro, Téo Azevedo e Jackson Antunes.

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sábado, 10 de setembro de 2016

DUDU LIMA





O Dudu Lima Trio, formado por Dudu Lima (contrabaixo, arranjos e direção musical), Ricardo Itaborahy (piano, teclados, vocais) e Leandro Scio (bateria e percussão), com sua sonoridade inovadora, fez os shows de lançamento em 2015, seu ultimo trabalho, o álbum “Dudu Lima – Ouro de Minas 2 – Gran Circo”, em CD e DVD, onde contou com as participações especiais de Milton Nascimento e João Bosco.
No repertório, releituras com nova roupagem em arranjos instrumentais para grandes clássicos da música brasileira como:
Gran Circo (Milton Nascimento/Marcio Borges), Incompatibilidade de gênios (João Bosco / Aldir Blanc), Travessia (Milton Nascimento/Fernando Brant), Trem Azul (Lô Borges / Ronaldo Bastos), além de composições próprias como Regina (Dudu Lima), gravada ao vivo, com a participação especial do guitarrista norte americano Stanley Jordan.
O contrabaixista de Juiz De Fora - MG Dudu Lima (compositor, instrumentista e arranjador), destaque da música instrumental contemporânea, por onde passa, tem recebido críticas arrebatadoras e elogios em declarações a imprensa de grandes nomes da música brasileira e internacional como:
Milton Nascimento:
“Quase caí duro quando o vi tocando contrabaixo”.
João Bosco:
“O Dudu é um excelente artista, um músico de altíssimo nível. Sempre que o Dudu Lima Trio me convida é um show bem interessante, exploramos caminhos musicais especiais”.
Stanley Jordan (guitarrista norte-americano):
“Dudu está entre os melhores contrabaixistas do mundo; tenho certeza que vai ter admiradores por toda a vida. E não apenas no Brasil, mas pessoas do mundo inteiro vão querer sua música sem sombra de dúvidas”
Leonardo Alcântara – Crítico musical / JazzMan
“Dudu Lima é um dos nomes mais importantes da atual cena instrumental brasileira. Minas Gerais, que sempre revelou personalidades ilustres, como Santos Dumont, Carlos Drummond de Andrade e Pelé, que encantaram o mundo exibindo criatividade e genialidade, hoje pode se orgulhar de Dudu Lima, um mineiro de “mão cheia”, que faz da sua arte, sua história. Ou seria o contrário?”
Erasmo de Roterdam – Crítico da MPBJazz
“Dudu Lima, baixista de primeira, quando abraça o baixo acústico percebe-se à distância que se trata de uma relação amorosa. Em todas as vezes que o vi, percebi um instrumentista possuído pela música; melhor dizendo, um músico que mostra, em cena, todo o romance que existe entre ele e a música. Amor sem pudores e correspondido. O baixista mostrou sua técnica ao usar o instrumento de modo mais percussivo, passeando pela digitação ao executar temas melódicos e chorinhos (mandou ver um Brasileirinho em alta voltagem irrepreensível”
Engajado na causa da preservação ambiental, Dudu Lima desenvolve parceria com o “Projeto Tamar” de proteção as tartarugas marinhas, apresentando o espetáculo “Dudu Lima Trio e Milton Nascimento”,  com shows no Circuito nacional: Praia do Forte/BA, Ubatuba-SP, Fernando de Noronha-PE , Florianópolis-SC e Aracaju-SE, que gerou um CD “Dudu Lima Trio e Milton Nascimento – Tamarear ”, (já postado no blog).
Em sua trajetória, Dudu Lima tem se apresentado em alguns dos mais nobres palcos do país como: Theatro Municipal de São Paulo, Teatro do Sesi- Fiesp, Teatro Anchieta, Circo Voador, Teatro Carlos Gomes, Teatro Rival e Viradão Carioca no Rio de Janeiro, Museu de Arte da Pampulha e Festa da Música em Belo Horizonte, além de participar de alguns dos maiores Festivais de Jazz no país como entre vários outros, podemos citar o “Rio das Ostras Jazz & Blues” e o “Tudo é Jazz” em Ouro Preto-MG, sempre com sucesso de crítica e platéias extasiadas, como no Teatro do Centro Cultural Belém em Lisboa ou na Virada Cultural de São Paulo em 2014 para um público de vinte mil pessoas.
Dudu Lima destaca-se assim, como um dos expoentes da nova música instrumental brasileira, com reconhecimento de crítica e cada vez mais alcance de público.
Sua carreira é uma das mais prolíficas e bem-sucedidas entre nossos instrumentistas, já tendo produzido e lançado no país 8 CDs, 5 DVDs, além de uma edição em Vinil LP exclusiva para colecionadores.
Contou em seus trabalhos, com participações especiais de grandes nomes da música brasileira e internacional, como:
Milton Nascimento, João Bosco, Hermeto Pascoal, Toninho Horta, Jean Pierre Zanella (Canadá) e Stanley Jordan (USA).

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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

GERALDO VIANNA E GRAZIELA CRUZ - AD AETERNUM



Excelente disco do violonista, produtor e compositor Geraldo Vianna com participação da mineira Graziela Cruz nos vocais.
Baseado em poemas de misticos de todas as epocas e de diferentes inspirações religiosas, “Ad Aeternum” traz musicas de Geraldo Vianna para os escritos de São João da Cruz, Charles de Foucauld, do poeta oriental muculmano Rumi(Seculo XVI), do poeta místico cristão Angelus Silesius (SeculoXVII) entre outros. O pastor sueco luterano Nathan Soderblom, ganhador do Premio Nobel da Paz de 1930 aparece com uma oração musicada. A Ave Maria e o Pai Nosso também ganharam um novo conceito musical, bem como a tradicional Benção Irlandesa.
Um bom disco para reflexão.

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domingo, 4 de setembro de 2016

DELICIAS DE MINAS







Codorna com ingredientes do cerrado

Receita leva tamarindo, polpa de pequi, castanha-baru, jambo e manteiga de garrafa. Ave é temperada com cebola, alho, cheiro-verde e limão.



1 codorna
100 gramas de tamarindo sem a casca
100 gramas de polpa de pequi picada
200 gramas de castanha-baru picada
200 gramas de jambo picado
200 gramas de farofa de pequi
100 ml de manteiga de garrafa
sal, pimenta-do-reino e salsinha
Modo de preparo:
Deixe a codorna marinando com uma cebola, alho, cebola, cheiro-verde, azeite e limão. O chef diz que você pode temperar como desejar. O importante é deixar o marinado por 24 horas na geladeira.
No dia seguinte comece pela farofa. Numa panela em fogo médio coloque a manteiga de garrafa e as frutas (jambo, tamarindo e a polpa de pequi). Ponha uma de cada vez, mexa e vá acrescentando a manteiga de garrafa até fritar um pouco. Por último, acrescente a farinha de pequi.
Misture bem e coloque os temperos (sal e pimenta) e a castanha-baru. Para finalizar, salsinha picadinha.
Depois o próximo passo é rechear a codorna. Deixe a farofa esfriar e coloque dentro da codorna. Amarre as coxas da codorna com um barbante e leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por cerca de 20 minutos. É importante ficar de olho porque, como é uma ave delicada e pequena, pode ser que ela fique ressecada.
Depois de ficar dourada é só tirar do forno e servir.

PELAS TRILHAS E ISTRADINHAS DE MINAS






Sabe aqueles lugares tranquilos onde você pode ficar bem relaxado em contato com a natureza, andando de chinelo, tomando banho de cachoeira, comendo comida gostosa e, o que é melhor, gastando pouco? Conceição de Ibitipoca é bem assim, e por causa disso é um dos nossos lugares favoritos para passear no Brasil.

Como é Conceição de Ibitipoca

Com menos de dois mil habitantes, a vila de Conceição de Ibitipoca nem chega a ser uma cidade de verdade, mas sim um distrito do munícipio de Lima Duarte-MG, na zona da mata mineira. No entanto, por causa da sua proximidade do Parque Estadual do Ibitipoca, acabou ficando mais conhecida e atraindo centenas de turistas de todos os estados, interessados nas várias cachoeiras da região e no clima gostoso do interior, onde as pessoas são amigáveis e o tempo parece passar mais devagar.
A vila – que fica no meio das montanhas e por isso é cheia de subidas e descidas – tem apenas algumas ruazinhas com chão de paralelepípedo e poucos carros circulando. Cercada de árvores e com jardins bem cuidados, não tem prédios e o que se vê – além das fofíssimas igrejinhas tipicamente mineiras – são casas baixinhas e coloridas, muitas delas disponíveis para alugar por temporada ou transformadas em lojas de artesanato e restaurantes para os visitantes. A grande graça é o fato de que tudo ainda é bem simples, o que também influi bastante – e muito positivamente – no preço e na atmosfera descontraída dos lugares. Você se sente muito bem vindo e a vontade que dá é a de nunca sair daquela calma para voltar para a confusão da cidade grande.



sábado, 3 de setembro de 2016

DÉRCIO MARQUES - PARTE IV (REPOST MEGA)


PORQUE NÃO ESPEROU MAIS UM POUQUINHO....
PORQUE TANTA PRESSA.... IR ANTES DO COMBINADO.
....SEGUE A TUA ESTRADA MESTRE CANTANDO E ENCANTANDO POR ESSE MUNDÃO DE DEUS !


FOLIAS DO BRASIL - 2000

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CRIUNANÁ - 2009

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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

DERCIO MARQUES PARTE III (REPOST MEGA)


Se vc gostar de algum dos discos abaixo adquiri o original, valorize a obra do artista

MONJOLEAR - 1996
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CANTIGAS DE ABRAÇAR - 1998
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CANTOS,,, DA MATA ATLANTICA 1999

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