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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

VIVA VIOLA - Bilora, Chico Lobo, Gustavo Guimarães, Joaci Ornelas, Pereira da Viola & Wilson Dias

O projeto VivaViola valoriza e divulga a viola caipira, de dez cordas, enquanto manifestação tradicional e fator de formação da identidade cultural brasileira. A proposta é realizar durante este ano uma série de espetáculos com os compositores, violeiros e cantadores mineiros, Bilora, Chico Lobo, Gustavo Guimarães, Joaci Ornelas, Pereira da Viola e Wilson Dias, em diversas regiões de Minas e do Brasil.

Este projeto teve início no teatro alterosa, em Belo Horizonte, capital mineira, durante três dias, com excelente aceitação da crítica e pelo público. Retornou  no Grande Teatro do Palácio das Artes, com lançamento do CD VivaViola.

O VivaViola aborda o universo da viola caipira, considerando-se toda a sua riqueza cultural e significado social, a partir de uma perspectiva sustentável, dialógica e plural. Este projeto permite desenvolver uma visão mais completa do universo da viola caipira e refletir sobre os valores tradicionais, bem como compreender a situação atual deste segmento cultural.

O repertório é fundamentalmente autoral e inclui modas de viola, toadas, folias de reis, catiras, toadas e calangos com estética contemporânea que valoriza a viola enquanto instrumento de composição, acompanhamento e solo.
Ja neste ano tem o lançamento do segundo cd do grupo.
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domingo, 24 de novembro de 2013

LUIZ SALGADO - SINA DE CANTADÔ

Luiz Salgado



Luiz Salgado é natural de Patos de Minas/MG e atualmente mora em Araguari, no Triângulo Mineiro.
Participou do Grupo Viola de Nóis acompanhando o cantor Pena Branca e da Orquestra de Viola Caipira de Uberlância "Viola do Cerrado".
"Luiz salgado hoje é um dos mais expressivo violeiro cantador do triangulo, ele é o verdadeiro violeiro do cerrado, um ativista do velho cerrado, um grande menestrel." (Daniel Lamounier)

Por onde canta Luiz Salgado? FESTIVAIS DE MÚSICA – várias vezes vencedor, TRILHAS SONORAS de teatro,  OFICINAS sobre cultura popular, confecção de instrumentos de percussão e ritmos, PROGRAMAS DE TV  e diversos SHOWS nesses anos de cantoria.
Pode curtir um pouquinho aqui:
.CDs
Trem Bão (2003)
Sina de Cantadô (2008)
Navegantes - infantil (previsto para 2012)
Origens - parceria com Lilian Fulô e Marcelo Taynara 
.DVD
Noite e Viola (2010)
.Produção e composição da trilha do CD "História contada, porta aberta, semente plantada", de Maria Inês Mendonça (2009)

Pode curtir aqui também: 

Uma música caipira ecológica
(Ismael de Freitas - jornalista)


Luiz Salgado é pássaro do cerrado
seu canto é vôo rasante
luz e sal
sina de cantador é música brasileira
de branca pureza, de negra força
iluminada de luiz
essencial
tem cheiro de barro e de pó
pé fincado no chão
bico apontado pro céu
música cabocla e universal
tem gosto de fruta
balanço mineiro
folia e gozo de alma
        (Consuelo de Paula - cantora e compositora)
 
Se voce tem interesse em comprar cds e dvds do Luiz:
 Então envie um e-mail informando o nome do produto, a quantidade e o CEP de entrega para
balaiodecantador@gmail.com


Você receberá um e-mail informando sobre a disponibilidade do produto, previsão de entrega e o valor a ser depositado (produto + frete)

Após a postagem, você receberá outro e-mail informando o código de rastreamento dos Correios.

Boa cantoria procê! 
 
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

BANDA TRIBO

Continuando pelas trilhas de Divinópolis , apresento a vocês a excelente banda estilo pop/rock, lembra muito Renato Russo da legião urbana e Toni platão do Hojerizah[no vocal] Letras bem elaboradas bem ao saudoso pop rock dos anos 80 (saudades!!!!!!!!!!!!!!!) musicas bem diversificadas dentro estilo. com uma pegada bem caracteristicas de uma banda de sucesso.

integrantes

  • geraldo zack Guitarra
  • adalmar assis[japão] Voz
  • Isaack assis Baixo
  • Haroldo assis Bateria

release

há mais de 7 anos na estrada a banda tribo,tocou em varias cidades do interior de minas[centro oeste] por onde passava fazia sucesso;pelo carisma que tem o vocalista da banda [japão] com um repertório bem diversificado dentro do estilo pop/rock hoje,com uma nova formação,vai voltar a tocar e conquistar um lugar no mercado musical tão concorrido.
Excelentes músicos destaque para o guitarrista Geraldo zack com belos solos .[cd banda] 37 99542104-cleubereustaquio@bol.com.br

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

GÊ LARA E LEMÃO - HERANÇA

Cantor e compositor, nascido em Divinópolis-MG, em ambiente intensamente musical, teve suas primeiras experiências musicais participando dos corais “Pequenos Cantores da Cruz de São Damião” e “Pequenos Rouxinóis de Divinópolis”, quando também ensaiou os primeiros acordes no violão, como autodidata, aos sete anos de idade.

Depois de atuar em Belo Horizonte e outras cidades do interior mineiro, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se aprofundou em canto coral e nos estudos teóricos da música, além  de apresentar shows autorais. De volta à Minas, com mais intensidade, dedicou-se às próprias composições e atualmente vem pesquisando a música brasileira, especialmente as influências dos ritmos e festas do interior.


Atualmente além de desenvolver um trabalho autoral, coordena os grupos Uirapuru Canto Livre, há 12 anos e Coro Corinho, há 11 anos, este em estilo itinerante. O Coro Corinho já esteve presente nas cidades: Pedro Leopoldo (4 anos), Contagem (2 anos), Passa Tempo (2 anos) e Divinópolis (4 anos).
Está em circuito de shows por várias de cidades de Minas, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, divulgando o cd “Voar sem fim...” (canções de Gê Lara por Luiza Lara) e com o grupo Uirapuru em circuito de lançamento do cd “Lua de Brincar”

Estou postando essa  maravilha de album, este gravado com "lemão" que tambem fez parte do Adcanto.
Destaque para a obra prima "TERRA".

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domingo, 17 de novembro de 2013

ANTHONIO





anthonio


Continuando pelos caminhos de Divinopolis apresento anthonio, cantor e compositor  é reconhecido como um dos mais significativos representantes da arte  musical  contemporânea.

E em mais de 16 anos de carreira, já esteve ao lado de importantes nomes da música brasileira como Milton Nascimento no espetaculo tambores de minas foi solista com o mestre, Elza Soares, Telo Borges, Baby do Brasil, Luiz Melodia, Maria Gadú, Sideral, Tavito, Túlio Mourão, Titane, Tizumba, Sérgio Pererê, Tambolelê, Detonautas, Marcelo Camelo, O Rappa, Os Paralamas do Sucesso, entre outros.
 Dono de uma voz privilegiada, anthonio tem encantado plateias de todo Brasil pela beleza de seu timbre e pelo carisma que irradia nos palcos. Com uma discografia de cinco álbuns, se prepara para a gravação de seu 6º CD, retomando a linguagem usada em Candombe System, álbum gravado em 2003, onde os tambores mineiros flertam com a música eletrônica e o rock, revelando uma Minas contemporânea, sem perder suas raízes ancestrais. As canções desse novo trabalho terão como base a sua vivência nas festas do rosário, no congado e na experiência de ter sido coroado Rei Perpétuo de São Benedito, em Divinópolis, sua cidade natal e berço da sua cultura. Em contraponto a essa tradição, busca na música eletrônica, a contemporaneidade para criar um estilo original e muito particular de fazer música. A palavra que melhor descreve essa mistura é miscigenação: principal característica do povo brasileiro e que é tão bem representada pela fidelidade da música feita por anthonio.

Sua discografia inclui os Cds Anthonio, Velho Chico com Marcus Viana e Babaya, Candombe System,  Bricabraque e Amor, de toda forma.

Atua como vocal coach na Anthonio Escola de Canto, atendendo cantores, atores, e artistas em geral que desejam um aprimoramento vocal para gravação de cds e espetáculos.

Atualmente, anthonio prepara para o ano de 2013, uma turnê com o show “Água, Pai e Céu”, com o pianista Bernardo Rodrigues, e em fase de pré-produção, trabalha em seu novo álbum desenvolvendo sua linguagem de misturas e experimentações a partir dos tambores das Festas do Rosário, do rock e da música eletrônica, apresentada em seus shows com a banda.

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BRICABRAQUE 2008
 








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TODA FORMA DE AMOR 2009











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ANTHONIO - MARCUS VIANA E BABAYA
VELHO CHICO










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sábado, 16 de novembro de 2013

GRUPO PHARMACIA

PHARMÁCIA
1984 Independente

Lado A :    
CIRANDA (Sérgio Rabelo/Sílvio Rabelo)
CORAÇÃO MENINO (Sílvio Rabelo)
ESTRADA (Aguinaldo Espíndola/Júlio Régis)
FORROBODÓ (Sérgio Rabelo/Sílvio Rabelo)
ÁGUA DO CANTIL (Sílvio Rabelo/Júlio Régis/Sérgio Rabelo)

Lado B:     
FUNDO DE QUINTAL (Sílvio Rabelo/Márcio José)
FILHO PRÓDIGO (Sérgio de Castro/Marcus Mourão)
NOITE DO POETA (Sérgio Rabelo)
VEIO DE OURO (Sílvio Rabelo/Júlio Régis)
AMANHECEU (Sérgio Rabelo/Sílvio Rabelo)
ACORDES DE CANÇÃO (Sílvio Rabelo/Júlio Régis)

Gravado mixado em BH no Estúdio HP de setembro a Dezembro de 1984

Pharmácia: 
Sílvio Rabelo (violão/guitarra/vocais)
Aguinaldo Espíndola (baixo/vocais/harmonização)
Sérgio de Castro (violão/vocais)
Aulus Mourão (piano/teclados/vocais)

Contato:     
Rua Ipanema, 491/202 - Ipiranga – Divinópolis/MG
(37) 3222.1681   (37) 9102.7221

Participações especiais de:
Sérgio Rabelo (violão/viola/vocais)
Lou Petrus (violino) adcanto
Dickens Santos (gaita/percussão)
Bispo (bateria/percussão)
Carlão (flauta)
Eduardo Laudares (flauta)
Rubinho (teclados/acordeon)

Nascer é – depois de elaborada toda a tecitura do ovo com a paciência doce das abelhas,
Na colméia – quebrar o ovo, respirar o azul profundo e voar. Pássaro arredio de impossível captura. Nas galhas altas, o som de liberdade de quem jamais retornará ao ovo.     (Júlio Régis)
 Grupo formado em Divinopolis, Pharmácia foi um nome sugerido/lembrado por Túlio Mourão, irmão do Aulus, ao ver essa turma tocando e fazendo um vocal que lembrava há muito tempo atrás um grupo que levou este nome (mas que jamais se apresentou e durou muito pouco tempo) formado por Túlio, Flávio Venturini, Toninho Horta, entre outros...que foi prontamente aceito na década de 1974.
Inspirados em Boca Livre, MPB-4, Terço, Clube da Esquina, rock progressivo, 14 bis dentre outros; o Grupo Pharmácia participou de vários festivais da canção em Minas Gerais com grandes premiações em Diamantina, Carmo da Mata, Formiga, Belo Horizonte, Oliveira, Barroso, Itapecerica, etc. Lançou seu disco em 84 na sala Ceschiatti do Palácio das Artes/BH e posteriormente Divinópolis e região. Atualmente o grupo se encontra para realizações de shows eventualmente mas, seus componentes são músicos independentes que se apresentam em bares, restaurantes, festas, por todo Estado.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

SERGIO DE CASTRO - OS ELEMENTOS

Esta postagem é muito especial, uma vez que o link deste album foi enviado pelo proprio  Silvio rabelo, guitarrista do grupo Pharmacia,  já algum tempo (canto sagrado 1)
Sergio foi vocalista do  lendario grupo "PHARMACIA" nos anos 80, grupo tambem de Divinopolis, da mesma linhagem do Adcanto.
A harmonia vocal de sergio é celeste e com grandes arranjos o album é simplesmente magnifico.
Recomendadíssimo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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ADCANTO

Grupo formado por Lemão (bateria, percussão e voz), Jairo Lara (guitarra, voz, violão e flauta), Kiko (baixo, violoncelo e cavaquinho), Lou Petrus (violão, violino e voz) na cidade de Divinópolis (MG), no início da década de 1970. Conterrâneos e amigos de Túlio Mourão, integrante da terceira formação dos Mutantes, eram constantemente convidados para acompanhar o grupo em festivais de música alternativa ao longo da década de 1970, obtendo assim certo prestígio junto ao público de rock. No ano de 1982 o grupo lançou o LP "Ad Canto" pela gravadora RCA, logo depos encerrou as atividades.
"Alma de musico" é um hino, quem nunca cantou "canção morena", (só resta muita saudade)
Um disco único, primordial que fez parte de uma geração (anos 80) "recomendadíssimo!!!!"

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

SOM IMAGINARIO - 1970

Som Imaginário - Som Imaginário [1970]


Das mais radicais das bandas do Clube da Esquina ( movimento musical mineiro do começo dos anos 70 fortemente influenciado por Beatles), o Som Imaginário com seu disco de estréia demonstra uma riqueza musical poucas vezes vista no cenário brasileiro, com uma mistura de Rock Progressivo, Psicodelismo e MPB que até hoje causa fascínio nos olhos dos colecionadores de raridades de todo o mundo, sendo que o LP original vale algumas centenas de dólares o que o torna praticamente impossível de se encontrar.
Uma banda que já contou com a participação de nomes mais do que consagrados como Marco Antônio Araújo, Naná Vasconcellos ,Toninho Horta, Wagner Tiso, Tavito e José Rodrix não podia fazer um disco que ficasse abaixo desse nível.
A audição começa surpreendendo com riffs bem interessantes na música “Morse”. O vocal é de Rodrix, que predomina na maior parte das músicas. “Super-God” com seu vocal distorcido e guitarras ácidas chega a assustar ouvidos despreparados , o que lhe valeu o posto de representar o Brasil juntamente com "Lem-ed-Êcalg" do Módulo 1000 na coletânea “Love, Peace & Poetry - Latin American Psychedelic Music”, lançada pelo selo alemão Q.D.K Media. “Tema dos Deuses” , música de Milton Nascimento (que na época era apoiado pela banda) tem um clima sombrio, sendo a única música instrumental do disco. “Make Believe Waltz” talvez seja a mais dissonante das músicas, não tendo muito a ver com o material em questão. “Pantera” e “Sábado” são boas músicas com seu lado mais popular, sem deixar de exercer sua atração. “Nepal” tem uma introdução bem psicodélica , mas posteriormente revela ser mais um ponto fraco no disco, logo compensado pela primeira versão de “Feira Moderna” com a letra original “Meu coração é velho/Meu coração é morto” que depois foi modificada na versão do Beto Guedes. “Hey, Man” é mais um ponto alto da audição e fechamos com “Poison” composta por José Rodrix e ninguém menos do que Marco Antônio Araújo [que 10 anos mais tarde lançaria seu primeiro álbum “Influências”, e outros clássicos do Progressivo que o fariam ser conhecido como “Gismonti dos 80” , alusão a Egberto Gismonti, outro nome que não obteve o reconhecimento merecido no Brasil], mas nada tendo a ver com seu trabalho solo.
Esse álbum representa mais uma pérola obscura na discografia do rock nacional dos anos 70. Após a saída de José Rodrix para a formação do trio Sá, Rodrix & Guarabyra a banda perdeu força mas ainda resistiu e fizeram mais 2 discos, que foram relançados conjuntamente em CD em 1997 ,mas infelizmente hoje a caixa está fora de catálogo, já que boa parte das 5000 cópias foi vendida para colecionadores estrangeiros. Um disco ao nível dos melhores discos tropicalistas . 
 
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SOM IMAGINARIO - MATANÇA DO PORCO

SOM IMAGINÁRIO - MATANÇA DO PORCO (1973)


1. Armina (Wagner Tiso) 5:43
2. A 3 (Tiso) 3:11
3. Armina [vinheta 1] (Tiso) 0:47
4. A n°2 (Tiso) 6:37
5. A Matança do Porco (Tiso, Nivaldo Ornelas) 11:03
6. Armina [vinheta 2] (Tiso) 0:36
7. Bolero (Tiso, Tavito, Luiz Alves, Robertinho Silva) 3:10
8. Mar Azul (Tiso, Alves) 3:45
9. Armina [vinheta 3] (Tiso) 0:46

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SOM IMAGINARIO - 1971








01. Cenouras
02. Você Tem Que Saber
03. Gogó (O Alívio Rococó)
04. Ascenso
05. Salvação Pela Macrobiótica
06. Ue
07. Xmas Blues
08. A Nova Estrela


O que você apostaria numa banda psicodélica formada por membros do grupo que acompanhava Milton Nascimento no fim dos anos 60? Pode apostar alto: os três únicos discos lançados pelo Som Imaginário (cujos músicos também acompanharam Lô Borges, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Gonzaguinha e outros) são good trips garantidas. O primeiro, em especial, trazia um som mais pop, que misturava Beatles, psicodelia, rock progressivo, hippismo explícito e praticamente nada de MPB - destacando a criatividade de Frederyko, um dos melhores e menos reconhecidos guitarristas do Brasil, hoje sumido da mídia.

A formação que gravou Som Imaginário foi surgindo aos poucos, no fim dos anos 60. Wagner Tiso, que acompanhava Milton Nascimento desde o início de carreira (chegaram a montar, na adolescência, um conjunto de jazz chamado W Boys, graças à predominância na banda de rapazes com a inicial W no nome - Milton, que era o baixista, chegou a trocar seu nome para Wilton) se juntou a alguns músicos que tocavam com ele na noite carioca, como o baterista Robertinho Silva e o baixista Luiz Alves, e acabaram formando uma banda para tocar com o cantor mineiro. Antes disso, boa parte da formação do Som Imaginário podia ser encontrada no grupo de bailes Impacto 8, que tinha, entre outros, Robertinho e Frederyko. A banda não deu muito certo - Raul de Souza, trombonista e, em tese, líder do Impacto 8, desistiu do grupo após um show num Clube Militar em que todos os músicos simplesmente "esqueceram" de animar o baile para improvisar, solar e soltar os bichos no palco.

Já contando com Wagner Tiso, Luiz Alves e Robertinho Silva, o Som Imaginário logo admitiria Frederyko, o percussionista Laudir de Oliveira (que não ficaria na banda) e mais uma dupla de compositores que também se destacaria no álbum de estréia: Zé Rodrix (órgão) e Tavito (guitarra-base e violão de 12 cordas). O grupo gravaria o LP de 1970 de Milton Nascimento e logo entraria em estúdio para registrar Som Imaginário, um dos mais interessantes lançamentos da música psicodélica brasileira. O disco tinha muito menos influências de MPB do que o pedigree dos músicos poderia fazer supor - mas havia a presença de Milton, fazendo alguns vocais (não creditados) e cedendo o instrumental prog mineiro "Tema dos deuses", sem contar a latinidade que aparecia em algumas canções assinadas por Zé Rodrix, como a ruidosa "Morse" e a doidaralhaça "Super-God", com sua letra psicodélica e contra-cultural. Todas as faixas eram preenchidas pela fuzz-guitar de Frederyko, que ainda contribuiu com dois dos momentos mais hippies do disco, a bela "Sábado" (gravada nos anos 80 pelo - veja só - Roupa Nova) e a balada anarquista "Nepal", gravada em clima de zoação no estúdio.

O maior sucesso do disco acabou sendo "Feira moderna", parceria de Beto Guedes, Lô Borges e Fernando Brant, gravada pela banda numa versão crua, cheia de riffs de órgão - é aquela mesma música que você conhece da versão de Beto Guedes no disco Amor de índio, de 1978 (e regravada também pelos Paralamas do Sucesso nos anos 90). Zé Rodrix, que praticamente liderava o grupo no disco e fazia quase todos os vocais, prosseguia sua viagem pop e lisérgica em faixas como "Make believe waltz" (mesclando valsa, rock e country), a agressiva "Hey man" (espalhando brasa para a Copa de 70 e a ditadura nos versos: "você precisava da taça de ouro/você precisava beber nessa taça/que você pagou com o sangue que nela derreteu.../só que nesse instante você foi feliz/você é feliz quando deixam") e o hino psicodélico "Poison", com letra lembrando Timothy Leary e os Beatles de "Tomorrow never knows" ("I always get the poison that I need to be alive, to see and sing/so poison me to get my mind way out/my mind way in").

Formado por músicos bastante requisitados - até hoje, aliás - o Som Imaginário se dividia entre a banda e vários trabalhos para outros artistas. Com o tempo o grupo foi perdendo integrantes. Zé Rodrix logo sairia da banda para se juntar a Sá & Guarabyra e gravar dois discos não menos clássicos, além do solo 1º acto, de 1973 (também pela Odeon). O segundo disco do Som Imaginário (1971), também homônimo, trazia Frederyko na liderança, compondo uma série de faixas anárquicas (como "Cenouras" e a engraçada "Salvação pela macrobiótica"), além do tema "A nova estrela", dele e de Wagner Tiso. E é a sonoridade de Wagner que domina Matança do porco, disco de 1972 da banda, mais chegado ao estilo que marcaria os trabalhos solo do tecladista. Com três discos bastante diferentes uns dos outros - Milagre dos peixes ao vivo, disco de Milton Nascimento lançado em 1975, pode ser considerado o quarto LP do grupo, por ter sido creditado a eles e ao cantor - o Som Imaginário chegou a um resultado que não permitia comparações com praticamente nenhuma banda nacional ou internacional. Pena que tenha durado tão pouco.

Texto de Ricardo Schott, publicado no site discotecabasica.com.

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IVAN E PRISCILA - HORTELÃ








01. Pérola
02. Bem
03. Mana
04. Colar de Carolina
05. Em Trilhos
06. Lua Quebrada
07. Minas
08. Vida Maneira
09. Sul das Gerais
10. Mandu


Ainda garoto Ivan Vilela ganhou de seu pai um violão e aos 11 anos começou a compor. Sua identificação com o universo popular o manteve, desde cedo, em contato com festas tradicionais do sul de Minas Gerais, sua região natal. O envolvimento com a cultura popular revelou-se em todos os seus trabalhos, desde o grupo Pedra (1979), e do grupo Água Doce (1982/83), cujas composições primavam pela pesquisa das raízes da música sul mineira.

Em 1984, iniciou um duo de voz e violão com a cantora Pricila Stephan, Ivan e Pricila, buscando resgatar o lirismo das canções mineiras. Foi quando aconteceu seu primeiro registro musical com o LP Hortelã (1985). Neste LP são de Ivan todas as concepções de arranjos instrumentais e vocais. O trabalho conta com composições de vários poetas sul mineiros, entre eles Gildes Bezerra e Fernando D’Andrea. Durante este período Ivan Vilela viajou pelo Brasil participando de inúmeros festivais, tão em voga na época; em todos atuando como compositor, arranjador, instrumentista e cantor.

Em 1989 ingressou no curso de Composição da Unicamp, quando freqüentou diversos seminários de Musicologia, Música Contemporânea e Música Brasileira. Estudou violão com Éverton Gloeden, Paulo Bellinati e Ulisses Rocha e na Unicamp, foi aluno de Almeida Prado.

Com bacharelado e mestrado em Composição, vem trabalhando com a fusão de linguagens musicais, aparentemente distintas, compondo uma Ópera Caipira, Cheiro de Mato e de Chão, baseada no libreto do poeta Jehovah Amaral.

Durante a graduação, em 1991, montou o trio de câmara Trem de Corda (violino, violoncelo e violão) que unia a música de concerto à música popular. Com um repertório calcado na música popular brasileira, em especial o choro. Com intervenções de música barroca, o Trem de Corda conseguiu fazer uma ponte entre os conceitos musicais erudito e popular. O trabalho do Trem de Corda foi registrado no CD Trilhas (1994), com duas indicações ao Prêmio Sharp (94/95). Atualmente o trio prepara a confecção de seu primeiro CD individual, intitulado A Cor das Cordas.

Em 1992 foi convidado a ingressar no grupo Anima, que interpretava música medieval e renascentista, e junto com sua viola começou a levar um pouco do universo de suas pesquisas para o grupo. Com a fusão da música folclórica com a música medieval, desde então vem realizando o trabalho de unir os universos erudito e popular, medieval e folclórico. Trabalho este registrado no CD Espiral do Tempo (1998), agraciado com os prêmios Movimento (1997/1998) e APCA (1998). Ivan atuou como compositor, arranjador e instrumentista do Anima de 1992 a 1999.

Em 1995, Ivan assumiu a viola caipira como instrumento solista. Iniciou então uma série de apresentações e foi se consagrando como um dos maiores expoentes da viola moderna. Desde então tem sido um dos responsáveis pelo trânsito da viola caipira a outros segmentos musicais.

Em 1998, registrou suas composições para viola no CD Paisagens, um trabalho instrumental que tem a viola caipira como base. Com este trabalho recebeu uma indicação para o Prêmio Sharp (98/99) na categoria Revelação Instrumental.

Profissionalmente, além da composição e execução, Ivan Vilela atua como diretor e arranjador da Oficina de Viola Caipira de Campinas e, como professor, ministra cursos de viola caipira pelo Brasil afora.

É diretor e arranjador da Orquestra Filarmônica de Violas de Campinas-SP e idealizador da ONG Núcleo da Cultura Caipira.

Ivan Vilela é professor da USP (Universidade de São Paulo), em Ribeirão Preto, onde é responsável pelo Bacharelado de Viola Caipira, curso inédito no país e no mundo. O curso, além de criar uma literatura para a viola caipira, incentiva a criação e lançamento de novos trabalhos dos alunos.

Recentemente lançou seu novo CD Dez Cordas, que traz arranjos diversos para viola caipira, de Tião Carreiro a Almir Sater, Chico Buarque e Beatles.

Texto publicado originalmente na Revista Viola Caipira

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domingo, 3 de novembro de 2013

MARCUS VIANA III

poemas-misticos

Poemas Místicos do Oriente” é uma seleção de poemas de três grandes filósofos orientais: o libanês Khalil Gibran e os persas e sufis Omar Khayyam e Rumi. “Poemas Místicos do Oriente” é um tratado sobre Transcendência. Tanto música quanto poesia, insistem e apontam para a fugacidade dos sonhos humanos e os valores permanentes do Espírito. O resultado final para o ouvinte atento é uma grande transformação de consciência. Os poemas são recitados por Letícia Sabatella e a música é de Marcus Viana.

01 - Rubaiyat I
02 - Rubaiyat II
03 - A Lua de Tabriz
04 - Na Floresta
05 - Artista
06 - O Destino do Coração
07 - Rubaiyat III
08 - O que Não Somos
09 - O Mundo Além das Palavras
10 - Estou Partindo / Fica
11 - Talaa Al Badru Aalaina
12 - Sama III / IV
13 - A Hora da União
14 - Mundos Infinitos
15 - Do Amor
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CANTO SAGRADO

  
maktub


Trilha sonora da internacionalmente conhecida novela "O Clone". Maktub mescla as intensas composições sinfônicas de Marcus Viana à sonoridade do Egito, Marrocos, Turquia e Síria, em uma mágica tapeçaria musical. Traz também as mais importantes canções criadas pelo compositor para a novela. Inclui o sucesso "A Miragem".

01 - Maktub I
02 - A Miragem
03 - Oração da Manhã
04 - Kyrie
05 - Areias
06 - O Espelho
07 - Sete Véus
08 - Entre 2 Mundos
09 - Maktub II
10 - Jornada da Alma
11 - Espiritual
12 - Ísis
13 - A Viagem Pelo Rio Sagrado
14 - Kheops
15 - Hino ao Sol
16 - Kana Maktuben
17 - Danças Sagradas de Ísis
18 - O Espírito do Deserto
19 - A Barca de Rá
20 - Maktub III
21 - Sob o Sol
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comprarses